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4. Parte 4


Fic: Detenção EPÍLOGO POSTADO...


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Parte 4

“Não.” diz Ron olhando nos olhos de Harry, eu me afundo na poltrona onde estou. Mais cedo pedi para Harry falar com Ron e ver se o pedido ainda estava de pé e se Malfoy poderia ir comigo, agora estou ouvindo a conversa deles e aparentemente não está sendo um mar de rosas.
“Mas ele é namorado dela.” percebo que Harry fala isso sem gostar muito das palavras, mas como é meu amigo está fazendo esforço para entender.
“Porque ela não veio falar comigo?” ele pergunta sabendo que estou na poltrona atrás deles, cansei da rebeldia dele e me levantou, o encarando muito séria.
“Porque você não fala comigo. Harry já voltou a falar comigo.” digo indo em direção a ele e o encaro ainda mais brava. “Harry percebeu que o que importa é minha felicidade.”
“Como se você estivesse feliz.” ele gospe as palavras com desdém e fico ainda mais brava, quem ele pensa que é para saber o que sinto ou deixo de sentir?
“Eu estou. Draco é bem diferente do que eu achava, fiz um julgamento errado sobre ele e vocês também.” eu ainda não creio que estou defendendo Draco Malfoy no meio do Salão Comunal com todas as pessoas da minha casa me olhando. “Se o conhecessem direito, veriam que ele é uma pessoa legal.” forcei a barra.
“Você esqueceu as coisas que ele fez para nós?” ele grita me deixando ainda mais nervosa, esse ruivo perdeu a noção do perigo?
“Não, mas eu aprendi que as pessoas mudam.” grito e o vejo se afastar um passo. “Mas se fosse meu amigo, como achei que era nesses 7 anos, veria que minha felicidade é o que importa, porque ele mudou e me faz feliz.”
O Salão entrou em silêncio, posso ouvir apenas minha respiração e vejo os olhos azuis de Ron me analisando, não vejo mais motivos para ficar aqui, ele nunca vai entender. Me viro para sair, mas ele me segura pelo pulso.
“Ele te faz tão bem assim a ponto de você gritar com seu amigo?” somente balanço a cabeça concordando, acho absurdo ele ainda perguntar. “Tudo bem, ele pode vir sim.” vejo ele se enrolar em dizer isso, mas não consigo conter minha alegria e o abraço com força.
“Vai ver que não estou errada quando digo que ele mudou.” falo no ouvido do ruivo, mas ele somente resmunga algo. “Obrigada, Ron.” agradeço já saindo, tenho que avisar ao loiro para arrumar as malas.

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“Crianças.” grita Sra. Weasley para nós quando descemos do trem, e vem em nossa direção. Impressão minha ou essa mulher está radiante hoje? Até parece alguns anos mais nova. “Como estão?” pergunta olhando em todos os rosto e para ao encontrar o de Malfoy. “Oh, meu Ron avisou que iria passar o Natal com nossa família. Seja bem vindo.”
Muito bem, ela é o exemplo vivo do ditado ‘Igual coração de mãe, sempre cabe mais um.’, não importa o quanto Malfoy tenha azucrinado na vida da família dela, ela o recebeu com um sorriso no rosto e braços abertos para o Natal.
“Ela é sempre assim?” ele se inclinou para falar baixo em meu ouvido, dei risada. Sem perceber ele entrelaça os dedos nos meus, o olho esperando uma resposta plausível para tal ato. “Namorados andam de mãos dadas, Estrela.”
“E quando passamos a ser namorados?” pergunto baixo para só ele ouvir, mas não solto a mão dele.
“Estava ridículo dizer que tínhamos um relacionamento sem falar qual é.” a simplicidade da resposta me faz sorrir pra ele, tem algo faltando aqui? Oh, sim, um selinho para confirmar que somos namorados; me inclino e toco seus lábios devagar, ele se assusta.
“Isso são coisas que namorados fazem.” respondo rindo da cara que ele faz. Alguém responde desde quando eu fico de risos com Draco Malfoy? E desde quando eu me sinto feliz e boba a ponto de rir sozinha por causa dele? Esse loiro está me estragando, viu?
“Acho que terei que aprender certas coisas que namorados fazem.” ele diz rindo. Não sei, mas pode ser que eu esteja enganada sobre o propósito de Draco estar namorando comigo, acho que ele está comigo porque quer ficar do meu lado e não para perturbar os meninos.

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“Hermione você dorme no quarto com Ginny, certo? Rapazes você dormem no antigo quarto dos gêmeos.” Sra. Weasley diz para nós assim que pisamos no quintal, depois da viagem de carro.
“O que pretendem fazer nesse feriado?” pergunta Sr. Weasley abrindo a porta, Ron e Harry se olham, enquanto eu olho para Draco, mas esse parece estar em outro planeta.
“Vamos só ficar em casa mesmo.” Ron diz olhando de canto de olho pra mim, porque sinto que uma pergunta idiota vai vir? “E vocês?”
“A mesma coisa.” respondo antes que Draco decida que é uma boa hora de falar. Afinal, cadê a boca desse moleque, que perto de mim, não para de falar?
“Vou desfazer as malas. Mione, quer aproveitar e desfazer as suas?” diz Ginny piscando e me olha como se me ordenasse a subir junto dela, mas estou com certo receio de deixar o loiro sozinho. “Você vai ficar bem?” perguntou só para ele ouvir.
“Sim, pode ir.” ele diz como se Harry e Ron lhe olhando estranho não fosse algo para se preocupar.
Subo as escadas com Ginny e entramos no quarto dela, que logo fecha a porta e me puxa para a cama, sentamos.
“Me conta tudo.” ela diz com um sorriso travesso nos lábios.
“Contar o que?” me faço de boba.
“Conta sobre você e Malfoy. E não ouse esconder nenhum detalhe sórdido.” ela diz sorrindo e me olhando com ansiedade, como se eu fosse contar pra ela onde enterrei uma fortuna.
“O que quer saber?” pergunto, mas sinceramente acho que não se tem nada para contar.
“Como isso começou? Como são os encontros? Conta tudo.” ela diz tão empolgada que estranho. Isso vai levar horas.

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“Para de perturbar.” brigo com Ron que continua a jogar uma bolinha de pano em mim enquanto leio um livro que ganhei de presente do Sr. Weasley, Draco está sentado ao meu lado só rindo.
“Vamos fazer o que hoje?” pergunta Ginny largada no chão em frente a lareira.
“Eu pretendo ler.” todos ao mesmo tempo soltam a mesma exclamação, o que será que ele querem dizer com isso?
“Estrela.” Draco me chama, porque quando estou lendo as pessoas decidem me azucrinar? “Larga esse livro.” desde quando esse tom autoritário funciona comigo? Coitado dele, não?
“Vou terminar esse capítulo primeiro.” falo sem me importar com a cara de duvida que eles fazem.
“Vai terminar agora.” ele diz e puxa o livro da minha mão, o colocando atrás de si no sofá, eu vou pegar, seu loiro idiota. Me inclino e tento pegar o livro, porém ele fica desviando o livro de mim e acabamos por ficar próximos demais, porque tenho a leve impressão que os outros três estão nos olhando?
“Me devolve.” ameaço estreitando os olhos.
“Ou o que?” ele me desafia, que vontade que estou de socar a orelha desse projeto de gente.
“Ou não te beijo mais.” respondo e ele analisa a proposta alguns segundos, porém se levanta e ergue o livro acima da cabeça.
“Tudo bem eu devolvo, mas vem pegar então.” esse olhar de superioridade dele me deixa fervendo de raiva, é como se ele tivesse o dom de me perturbar.
Me levanto e estico o braço, mas sei que não vou alcançar, ele é bem mais alto, melhor jogar sujo; seguro seu rosto em minhas mãos e o beijo apaixonadamente, escutando exclamações de nojo do Ron atrás de mim. O loiro bobo desce as mãos para minha cintura, eu mais que rápido pego o livro de sua mão e me sento no sofá outra vez.
“Isso é pra você aprender a não se sentir superior.” respondo ao olhar de surpresa dele.
“Cara, se acostuma, ela sempre vai ganhar, não importa a situação.” Ron diz para Draco quando esse lhe olha, tentando achar uma resposta para minha atitude.
“Estrela folgada.” ele reclama sentado ao meu lado.
“Porque chama ela de Estrela?” pergunta Harry, porque Malfoy não me escutou quando eu disse que era para parar de me chamar assim? Porque as pessoas não me escutam? Vamos, anta, dê uma resposta decente agora.
“Um apelido de casal.” ele responde e percebo em sua voz um certo desprezo por dizer isso, ao menos escapou dessa.
“Estranho, achei que era por causa da...” Ginny boca grande.
“Por causa de que?” Harry pergunta e eu me sacudo inteira atrás dele pedindo que ela não conte, porém ela não vê. Ruiva, você me paga.
“Por causa da estrela que ela tem na cintura.” só agora ela resolve olhar pra mim? Ruiva lerda.
“Que estrela?” vamos analisar como as coisas estão aqui na sala, Malfoy rindo ao meu lado, Harry e Ron me olhando como se eu tivesse que explicar algo, e Ginny percebendo a besteira que fez. Eu? Bom, estou com raiva pela anta do meu namorado não me ajudar em nada, envergonhada por ter escondido algo de meus melhores amigos e querendo cometer um pequeno homicídio em uma ruiva magrela.
“Uma estrela que tenho na cintura, pronto.” respostas simples não colam mais?
“Mostra?” pede Ron e vejo Malfoy ficar sério. Ah, agora você está sério?
Eu me levanto derrotada e levanto a camiseta que estou usando somente um pouco, para que os curiosos vejam a estrela; Harry levanta as sobrancelhas e Ron fica surpreso. Ora, deixem de exageros, é só uma tatuagem.
“Como sabe dessa tatuagem?” pergunta Harry olhando para Malfoy, pronto armado o barraco. Vamos lá, quem aposta comigo que isso vai dar meleca?
“Durante a detenção eu vi sem querer.” o loiro responde com orgulho, e quando acho que ele já falou além da conta, ele continua. “Digamos que ela á culpada de estarmos juntos.”
Draco, cala a boca. Ron me olha como se eu devesse explicações, já Harry olha com certa raiva para Malfoy. Pronto, Malfoy e sua boca grande me colocaram em uma situação complicada outra vez. Obrigado, amor. ”Obrigada, o que? Amor? Desde quando?” minha mente me deixa louca.
“Como assim?” cala a boca, Ron, para de perguntar.
“Um frasco caiu, ela se abaixou para pegar os cacos, a blusa saiu do lugar, eu vi a estrela, pedi pra ver melhor, ela deixou, nos beijamos e estamos aqui.” loiro sem noção, cala a boca. Explicar em tópicos o que aconteceu não é uma boa idéia, apesar que calou tanto Ron quanto Harry.

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“Vai ficar mais quantos dias aí dentro, Mione?” Ginny pergunta da porta do banheiro, mas ainda nem terminei de me vestir, então ela vai ter que esperar.
“Só mais uns minutinhos.”
“Mi, vou descer, ta?” ela diz e sem nem esperar minha resposta, ouço a porta do quarto abrir e fechar, indicando que ela já está descendo. Me olho no espelho, e dou risada. "Estou bonita.” penso ao me ver refletida no espelho. Certo, não está nem frio e nem muito calor, mas não preciso ficar andando de calça e moletom, não?
Decidi por uma camisa de botões vermelha, com mangas longas, os dois primeiros botões abertos, afinal mostrar um pouco de pele não mata; calça jeans preta e uma sandália vermelha. Cabelo? Bom, decidi que meu cabelo está melhor preso do que solto, afinal meu cabelo decidiu sozinho que hoje não iria colaborar comigo de jeito algum. Passo um brilho nos lábios e uma leve sombra avermelhada nos olhos, espero que um certo alguém repare.
Saio do quarto já ouvindo as pessoas conversando no andar de baixo, a casa parece estar cheia, acho que Draco deve estar se sentindo deslocado ali. E desde quando ligo se ele passar alguns momentos de aperto?
Chego ao fim da escada e olho para a sala, pessoas conversam e bebem vinho, rindo despreocupadas, como a muito não podiam fazer. Desde que Voldemort morreu festas por todo o mundo acontecem mesmo sem ter grande necessidade, apenas para lembrar épocas em que as pessoas eram felizes sem ter que olhar para trás para ter certeza que não havia nenhum Deatheater querendo te matar.
Vejo várias Aurores da Ordem conversando com Sr. Weasley, Sra. Weasley conversa com os filhos mais velhos e Ron, Harry e Draco conversam perto da lareira. O que? Ron, Harry e Draco estão conversando e rindo? Tem alguma coisa nesse vinho?
Vou me aproximando do trio e percebo que eles param de conversar e ficam me olhando, me rosto está esquentando; olho para Ron, que sorri abobado pra mim, Malfoy me olha de cima a baixo, percebo que seus olhos azul-grafite já se tornaram mais escuros, Harry me olha quase perdendo o foco e passa a língua nos lábios, os umedecendo. Não posso estar tão bonita assim, posso? ”Espero que sim”
“Feliz Natal.” digo para todos eles, primeira abraçando Harry, depois Ron e por último Malfoy; esse por sua vez me segura pela cintura e me olha nos olhos, aqueles olhos ainda estão mais escuros que o normal, e busca devagar meus lábios, me dando um beijo carinhoso e calmo.
“Feliz Natal, Estrela.” ele diz me olhando, sinto meu rosto queimar, desde quando essas coisas acontecem? Desde quando esse loiro faz essas coisas comigo? Preciso me controlar, isso é só um contrato, só uma diversão, não é?
“Uau, que linda.” diz Ginny se aproximando, e a olho, para ter a surpresa da noite; com quem ela está de braços dados? Oliver Wood.
“Oliver. Quanto tempo.” digo abraçando ele, Merlin meu, esse garoto se tornou um homem lindo.
“Digo o mesmo, Mione. Diria que tempo demais.” Merlin, me ajuda, isso foi uma indireta? Ei, que braço é esse possessivo na minha cintura? Oh, claro, agora ele resolve bancar o namorado ciumento?
“Lembra do Malfoy?” pergunto para Oliver quando ele me olha surpreso, afinal Draco praticamente me tirou dos braços do Oliver, me fazendo sentir aquela ponta besta de felicidade de ele estar sentindo ciúmes.
“Claro, como vai Malfoy?” ele é educado e gentil, lindo e fogo, enquanto o troglodita do meu lado se limita a acenar com a cabeça. Deus, quando ele vai aprender que traição não é minha cara?
“Por onde andou esse tempo todo?” pergunta Ron para Wood e pretendo prestar atenção na conversa, porém sinto o corpo do loiro se postar atrás do meu, suas mãos deslizam devagar por minha cintura, seus braços me agarram e sinto seus lábios tocando de leve minha orelha. Conversa? Wood? Casa dos Weasley?
“Será que teremos que ter uma conversa como aquela na sala escura outra vez?” ele pergunta me fazendo sentir um arrepio subir por minha espinha, mas não é a única coisa que sinto em minhas costas. Merlin, esse garoto não tem botão de desliga? ”Espero que não.”
“Não sei do que você está falando.” respondo já sabendo que ele não vai deixar barato, afinal sei muito bem que ele odeia quando me faço de boba.
“Não se faça de boba, Estrela.” ele diz baixo sem querer chamar a atenção dos outros ao nosso redor; estou arfando? “Já te disse que é minha, toda minha.” não consigo controlar esse sentimento bom que esquenta meu peito ao ouvir ele dizer essas palavras, e nem consigo controlar minhas pernas, que se deixam levar por ele. Malfoy me arrasta pela sala e cozinha, me levando até o quintal, onde só percebo que estou, quando um vento frio atinge minha pele descoberta; o olho, a falta de luz não me impede de ver seus olhos escurecendo.
“Não comece.” digo avisando-o que não deveria nem chegar perto, mas não importa o que eu fale, aquelas mãos não obedecem e me seguram pela cintura.
“Estrela, vamos deixar de jogos e ser sinceros, sim?” que pergunta é essa loiro? Ele me prensa devagar na parede perto da porta, roça os lábios no meu pescoço, as mãos apertam minha cintura. “Não consigo esconder o quanto quero você, e você está falhando visivelmente também. Para de jogo.”
Jogo? Loiro burro, não é questão de jogo, é questão de medo; medo de mim e de você. Fala, sério, loiro tapado. Tenho medo de me deixar dormir com você.
“Não é jogo, Draco.” minha voz está tremula, ótimo. Mais que Inferno.
“Não? Então se não é jogo, você está aceitando?” ele pergunta, mas a única coisa que respondo é um gemido. Porque? Bom, lembra das mãos dele que estavam na minha cintura? Pois é, uma delas desceu por minha coxa e abriu caminho até o interior dessa, se postando perto demais de uma área perigosa. “Garota, o que fez comigo?”
“O que quer dizer?” pergunto; agora minha voz resolveu sair?
“Não me seguro perto de você. Você aparece e não vejo a hora de prensar você em uma parede.” ele se afasta, ouço meu gemido de desaprovação. Olho pra ele, vejo que ele anda alguns passos e passa as mãos pelos cabelos, os jogando pra trás; tem como ficar mais sexy? “Fico imaginando você sem roupa.” ele se vira me olhando, os olhos estão negros outra vez, Merlin, estou perdida. “Fico imaginando você gemer.” Certo, em outra situações eu teria saído andando ou dado na cara dele, mas ouvir ele dizer essas coisas e me prensar na parede outra vez, só me faz enlouquecer. Merlin, me ajuda.
“Draco.” porque em situações como essas meu vocabulário se perde completamente? Preciso aprender a ter auto-controle.
“Fico pensando em você, seja a hora que for, e já não posso mais ficar segurando isso.” ele pressiona o quadril contra o meu, percebo o que ele quer dizer com ‘isso’. “Não quero forçar você a nada, mas você não está facilitando. Fica gemendo meu nome, usando essas roupas que deixam seu corpo a mostra, esses seus olhos brilhando quando se vê encurralada.” fecho os olhos, o desejo é grande; sinto sua boca beijar a pele descoberta no meu colo e não sei se sou capaz de afastar ele. “Isso tudo não ajuda na minha situação. E não vou me segurar por muito mais tempo. Preciso de algo.”
Ok, ele pareceu um viciado em cocaína agora, sabe? Daqueles que fica pedindo para o vendedor só uma amostra do produto? Não sei se devo, mas eu também não estou resistindo, acho que quero sentir o toque dele na minha pele. Vou me arrepender, eu sei, mas não posso impedir; prendo minha respiração e com minha mão abro o terceiro botão da minha camisa, Draco se afasta somente o suficiente para me olhar nos olhos. Não loiro, não vou te dar uma resposta, meus atos vão falar por si.
Desço minha mão para o quarto botão, o abrindo, e vejo os olhos negros do loiro atentos aos meus movimentos, esperando a deixa para poder agir; abro o quinto botão e paro, agora é com ele. Vejo que ele ainda fica a me olhar por alguns segundos, somente apreciando a vista, nem sei se quero saber o que se passa nessa mente pervertida; sua mão devagar toca a pele descoberta e não consigo evitar gemer. Oras, não é todo dia que deixo alguém me tocar.
Seus dedos frios descem por meu colo até chegarem ao meu seio, me faz arquear ao toque, Merlin minha pernas estão perdendo a força. Ele me olha nos olhos, não consigo entender o desejo que ele sente, sua mão não para de descobrir terreno novo; não consigo desviar o olhar do dele, me fazendo ficar ainda mais mole, ainda bem que ele está me prensando contra a parede, ou eu já estaria no chão. Sua mão envolve meu seio direito, ainda coberto por meu sutiã, e mesmo assim meu gemido sai mais alto, ainda não consigo desviar o olhar.
Sua pele contra a minha queima, parece que estou pegando fogo, sua mão escorrega para dentro da taça do meu sutiã, pegando meu seio com delicadeza; ele gemeu? Merlin, ele gemeu. Um barulho baixo saiu pela garganta dele e o vi fechar os olhos, passando a língua nos lábios; esses mesmos lábios se encaminham para o lugar da mão e o sinto beijar de leve meu seio.
”Chega.!” minha mente grita, mas infelizmente a ligação entre ela e meu corpo, no momento, se encontra desativada; ou seja, não consigo fazer ele parar. Sinto sua boca deslizar por minha pele e gemer é inevitável. Outro gemido dele, isso é tortura.
“Mione.” uma voz me chama ao longe, mas não é a voz dele; quem é a besta que me chama? Abro os olhos, sentindo Draco se separar de meu corpo, que Inferno. Hades me odeia mesmo. Olho para o lado da porta e vejo Harry nos olhando, será que ele viu alguma coisa?
“Se cobre.” diz Draco quando fico ao seu lado olhando Harry. Me cobrir? Oh, Merlin, minha camisa. Me viro e tenho certeza que estou azul de vergonha, afinal estou com a camisa aberta e meu sutiã aparecendo.
Me viro outra vez já recomposta, Harry ainda está parado na porta, nos olhando como se estivesse vendo Voldemort outra vez; talvez ele não estivesse pronto pra saber que sua melhor amiga deixa o namorado a tocar. Epa, nem eu estou pronta pra isso.
“Pois não, Harry.” falo como se nada tivesse acontecido. Tenho certeza que ele vai entrar e correr contar pro Ron.
“A ceia.” ele responde já se virando e entrando outra vez. O loiro desata a rir ao meu lado. O que foi dessa vez?
“Você viu a cara dele?” o loiro pergunta, me olhando, seus olhos ainda estão escuros, porém bem menos do que minutos antes.
“Sim.” não posso rir, mas a situação é engraçada, pelo menos pra nós dois. “Vamos entrar?”
“Vamos.”, ele diz ainda rindo, e me olha, um pouco mais sério. “Queria saber o que aconteceria se ele não tivesse aparecido.” e segura minha mão, me puxando pra dentro. Loiro, você não presta.

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