Algumas semanas passaram e Hermione não soube de Snape. Nas aulas de poções, ele evitava seus olhos, como se ela tivesse alguma doença transmissível pelo olhar. Se bem que, quando ela estava inclinada sobre seu caldeirão, Snape foi possuído por visões de si segurando-a contra o caldeirão, seus tendões distendidos e suor pingando de sua testa, investindo na bruxa…então algum aluno chamava seu nome, tirando-o de seu devaneio.
Quando se encontravam nos corredores, Snape encarava a parede como se fosse um espécie fascinante que estava estudando. Hermione ficou cada vez mais tensa, mais que de costume, e passava cada vez mais tempo na biblioteca. Estava pesquisando grindylows para um trabalho – novos métodos de defesa para bruxos que estudam oceanografia e biologia marinha.
“Hermione.” Avisou Rony em um jantar. “Madame Pince vai começar a cobrar aluguel se você passar mais tempo na biblioteca. De verdade.”
Hermione encarou-o vagamente até registrar seu comentário. Colocou uma mecha do cabelo encaracolado atrás da orelha. “Rony, eu apreciaria um pouco de simpatia na minha situação. Ou, você sabe, talvez empatia seja o caso. Alguma vez você ouviu essas palavras?”
“Calma lá, Hermione. Ele só estava tentando aliviar a situação.” Harry deu tapinhas desajeitados no braço dela. “Só estamos tentando ajudar. Ei! Eu sei. Você quer andar em volta do lago antes de dormir? Eu li um livro que quero comentar com você.”
Hermione encarou-o. “Harry, eu adoraria, mas esse trabalho sobre os grindylows realmente está me esgotando…”
“Essa é a primeira vez que ouço isso.” Rony disse.
Hermione ignorou-o. “E acho que estou perto de uma solução, algum tipo de pele protetora, acho que vai dar resultado.”
“Bem, porque não falamos sobre sua pesquisa enquanto passeamos?”
“Mesmo?” O rosto de Hermione iluminou-se notavelmente. “Você se interessa?”
“Claro. Se você está interessada, ficarei feliz em ouvir sobre ela.”
Rony continuou sentado. “Você vem?” Harry perguntou-o.
“Não.” Suspirou. “Tentarei minhas chances com Lilá hoje.”
Harry levantou-se e ofereceu seu braço a Hermione. Ela sorriu e foram até o lago.
“É realmente fascinante.” Hermione disse. “Quero dizer, os grindylows tem um mecanismo que os protege de predadores, é como uma garra retráctil, então pensei, não podemos colocar algo do gênero em nossas roupas de mergulho? Como um mecanismo automático que é ativado quando existe perigo em volta?”
Harry assentiu.
“Mas tenho certeza que o feitiço deve ser incrivelmente complicado, digo, a logística me deixaria doida.”
Hermione sorriu. “Acho que eles…”
“Como? Você acha que eles o quê?” Hermione havia esmorecido, incapaz de terminar a frase. Harry seguiu o curso de seus olhos, encontrando Snape, que corria em volta do lago, fazendo seu exercício diário. Ele vestia um short e uma camiseta, bem diferente do que Hermione estava acostumada a ver o professor vestido. Ela podia ver seu tórax bem definido, e suas mãos enormes, então teve um flashback - aquelas mãos passeando pelo seu corpo, investigando seus desejos mais secretos, acalmando o ardor que a consumia há tanto tempo. Ela sentiu seu estômago despencar. Deixou seus olhos encontrarem a malha do short dele, e descobriu que estava levemente forçada. Então seus olhos se encontraram. Snape diminuiu o passo e aproximou-se dos dois.
“Boa noite, professor.” Harry falou. “Aproveitando para correr?”
“Bom, não estou exatamente tomando chá com a rainha da Inglaterra. Então sim. Estou dando uma volta. Tentando aproveitar a tranquilidade. E o silêncio.” Ele encarou Harry.
“Ninguém está te impedindo.” Harry disse venenosamente.
“Dez pontos.” Disse Snape bruscamente, e começou a caminhar novamente. “Ah, srta Granger? Posso lhe falar?”
Hermione olhou desculpando-se para Harry. “Me desculpe. É só um momento.” A noite estava caindo sobre Hogwarts, de modo que Harry teve que cerrar os olhos para ver o rosto dela. “Tudo bem. Espero aqui. Embora possa ser difícil me achar depois.”
A bruxa teve que correr um pouco para alcançar Snape, que havia parado. Gotas de suor pingavam em seu peito, mas ele parecia absolutamente, bem, deslumbrante.
“Hermione.” Ele disse afetuosamente.
Ela estremeceu ao ouvir sua voz, como se fosse uma carícia vocal. Então, sem aviso, Snape puxou Hermione mais perto. Ele tinha uma semi-ereção, e se esfregou contra Hermione. “Não consigo parar de pensar em você.” Ele sussurrou. Hermione ofegou. Ele estava acertando a parte exata que estava ardendo por ele. “Posso dar um jeito em você.” Snape sibilou. “Posso fazê-la me desejar tanto a ponto de não se aguentar. Então agarraria você.” Snape alcançou o peito de Hermione e agarrou seu seio, movendo seus dedos experientes sobre ele por cima da camisa dela. Ela embasbacou-se.
“Mas Harry! Harry vai…”
Então Snape beijou-a, trazendo de volta todas as lembranças, o suor, os movimentos, o sangue, o esforço, cada realização que ela havia sonhado, e o homem cruel, o homem que a deu tanto prazer e depois tirou-o. Ele violou sua boca, então, rapidamente, se afastou.
“Seu idiota!”
Snape virou-se, um meio sorriso em sua face, e afastou-se.
“Ah não, nem pense nisso.” Hermione agarrou a frente do short dele, a parte elástica, e puxou-o em sua direção. Mergulhou seus dedos dentro do short e agarrou seu mastro, que rapidamente saltou em posição de sentido.
“Você acha que pode me fazer desejar.”
Snape ofegou enquanto Hermione começava a esfregar seu pau duro, afagando-o com seus dedos. Ela punhetou seu mastro. Sentiu a carne dele escorregando em suas mãos, pedindo atenção. Então, simples assim, quando Snape estava no auge, ela retirou a mão de dentro do short dele.
“Porra Hermione. Se Harry não estivesse aqui, eu te pegava agora mesmo.” Snape rosnou para ela.
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