As 6:30, o estômago de Hermione começou a ferver. Ela andava em círculos no seu quarto, revendo várias vezes o cenário ocorrido com Snape. Ele havia a encarado, e ela sentiu uma estranha sensação, como se ele tivesse olhando para ela, nua. Não. Ele não estava. Ele não podia. Ele é um professor, mas, por outro lado, e aquele sorriso secreto que ele tinha no rosto, na estufa, como se ele soubesse de algo... Hermione corou ao pensar em seus dedos longos, pálidos e delicados, calejados, mas experientes, tocando sua bochecha, descendo, quase chegando…pare! Ela sentiu vontade de se esbofetear. Ela era uma estudante forte, inteligente, esperta, e muuuuiiito realizada para estar pensando em homens. Ela não precisava dele. Ela tinha seus livros, e, além do mais, era totalmente inapropriado. Mas, novamente, não existiam regras…
Hermione olhou para o relógio novamente. Eram sete horas e ela havia se convencido que iria comer antes de descer para as masmorras. Ela foi até o salão principal e viu Rony sentado sozinho, engolindo desanimadamente seu purê de batatas.
“Ah, olá Mione.” Rony olhou para ela, seu rosto começando a se iluminar. “Estava esperando você descer, preciso falar com você…”
“Rony…” Hermione reclamou, antes que pudesse perceber. “…olha, estou com muita pressa, tenho outra detenção com Snape às 7:30 e sempre levo um tempo para chegar até as masmorras…”
A cara de Rony murchou. “Mas só preciso de 5 minutos.”
Hermione pegou uma banana e um copo de suco de abóbora. “Rony, você sabe que sempre estou disponível para conversar com você, mas não agora.”
Rony abriu uma carranca para ela. “Ótimo.” E cruzou os braços ao observá-la ir embora.
Hermione bateu na porta da masmorra. “Bem a tempo.” Pensou Snape, e demorou um pouco para atender.
“Que bom que se juntou a mim, srta Granger.” Ele falou. Ela apenas olhou para ele, seu rosto na expectativa. Mas havia algo mais. A menos que fosse a imaginação dele. “Achei que hoje, já que suas poções até agora estão…deselegantes, digamos assim, poderíamos trabalhar na sua técnica.” Hermione teve um vislumbre de seu corpo, apoiado em uma mesa, e Snape investindo contra ela, ensinando-a o modo correto de ascender um caldeirão. Ela corou notavelmente.
“Existe algo deixando-a, desconfortável, srta Granger?”
“Não.” Hermione disse.
“Você tem certeza? Talvez seja nossa proximidade.” Ele sussurrou, aproximando-se. Ela estava encarando a parede e podia sentir a respiração dele na ponta da orelha. Deu um passo para frente, e agora se encontrava cara-a-cara com a parede de pedra. Sentiu-se quente, então virou-se.
“O que você está fazendo?” Hermione se encolheu enquanto o professor se aproximava o bastante para…
“Srta Granger, eu pergunto o mesmo!” Como se tivesse tomado um banho de água fria, Hermione voltou a realidade e se deu conta que estava inclinada para a frente, seus lábios prontos para lascar um beijo. Snape havia se afastado consideravelmente. “Você deve aprender a controlar sua emoções! Caso contrário, Hermione, você nunca conseguirá nada com o mestre de poções! Você tem que entender isso!”
Hermione teve outra visão com Snape, dessa vez ele estava tomando-a no chão, investindo contra ela sem piedade. Ela sentiu o calor encorregar até seu estômago, e continuar para baixo.
Ignorando o olhar caloroso de Hermione, Snape levou-a até um caldeirão com todos os ingredientes alinhados.
“As instruções estão no quadro negro.” Ele disse, sua voz perdendo todos os tons de intimidade. “Você tem duas horas. Pode começar.”
Hermione olhou-o vagamente. Ela deveria - o que? Ah, certo. Fazer uma poção. Suas mãos pegaram a faca automaticamente, e ela encarou o quadro negro. As instruções não pareciam muito familiar, no entanto. Com a escrita de Snape, havia uma série de direções que a fizeram arrepiar-se.
Solte os cabelos.
Desabotoe os dois primeiros botões de suas vestes, até o começo do seu decote.
Tire sua calcinha (tenho certeza que ela deve estar encharcada).
Vire-se.
Hermione arrepiou-se e sentiu-se aliviada. Ele estava falando sério? Ela virou sua cabeça levemente para ver o que Snape estava fazendo. Ele estava de pé em sua sala, observando-a pelo vidro. Ele perecia ansioso, quase que faminto. Seus olhos focados em cada movimento dela.
Dando-se conta que essa podia ser sua última oportunidade, e entendendo que o que sentia agora era pura luxúria e somente ele podia satisfaze-la, alcançou o rabo de cavalo e soltou-o. Seu cabelo longo e castanho caiu pelos ombros. Então, vagarosamente, alcançou a gola de suas vestes e desabotoou o primeiro botão, depois o segundo, dolorosamente devagar. Sentiu-se excitada. Então inclinou-se e abaixou sua calcinha. Tentou um olhar para Snape, mas sua expressão era indecifrável. Ele encarou-a densamente. Sua calcinha estava na altura dos joelhos, então na batata da perna e enfim nos calcanhares. Ela pisou para fora da peça de roupa e virou-se. Snape estava parado logo atrás.
“Até aqui…” Ele disse, seu nariz dilatando. “…você está fazendo um trabalho aceitável com as direções. Agora veremos quanto à execução.”
Antes que ela pudesse perceber o que aconteceu, Snape prendeu-a contra a mesa. “Você quer isso, não quer?” Zombou, sua voz num tom baixo e sedoso. Ela sentiu como se cada palavra fosse um tecido sendo arrastado pelo seu corpo, e desejou-o. “Você quer tanto que provavelmente me agarraria se tivesse a oportunidade. Bem, é seu dia de sorte, srta Granger. Quero que tire minha roupa.”
“Como?” Ela perguntou indignada.
A voz dele baixou, e ele disse mais claramente. “Quero que você tire minha roupa.” Hermione encarou-o. “Se você não seguir minhas direções, Hermione, seus sonhos continuarão invadidos por minhas visões, assombrando-a, tocando-a de modos que você só pode imaginar, já que ainda não os sentiu.” Ele aproximou-se. “Mas eu posso fazê-la sentir coisas que irão abalar seu mundo. Tudo o que precisa fazer é seguir minhas direções.”
Hermione consentiu, sua garganta seca por antecipação. “OK.” Concordou.
“Venha para frente.” Snape sussurrou. “Mais perto de mim.” Hermione estava apenas a alguns centímetros de diferença. “Pegue minhas vestes e desabotoe-as.” Com as mãos tremendo, Hermione alcançou o primeiro botão, depois o próximo e assim por diante. As vestes cairam e revelaram um tórax musculoso e cicatrizado. Ele estava usando apenas um boxer, repuxado, de seda. “Quero que puxe minha boxer, bruxa.” Hermione obedeceu. Ela levou seus pequenos dedos até a borda da peça de roupa e puxou-a para baixo. Seu mastro ereto saltou para fora, balançando.
Hermione encarou-o. Era enorme e intimidante.
“Segure-o srta Granger…” Disse o mestre de poções. “…a prática leva à perfeição.”
Snape rasgou as vestes de Hermione com um movimento e levou suas mãos até a cintura dela, depois até seus ombros. Então beijou o lado do pescoço dela e levou suas mãos até seus seios, ainda presos pelo sutiã. Ela gemeu e aproximou-se dele.
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