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3. Capítulo 2 - Diversão


Fic: The Bitter End


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Desclaimer: Nada disso me pertence. Mas amo muito brincar com eles.

Capítulo 2 – Diversão


Nunca me peguei pensando em como meu pecado poderia afetar outras pessoas, além de Regulus. Não que afete de maneira que ele não consiga seguir a vida, apenas afeta de um jeito que nenhum de nós pode realmente se comprometer com outras pessoas – homens ou mulheres. Nem me lembro bem como começou, acho que foi algo mais inesperado pra mim do que pra ele. Ele simplesmente aceitou bem o fato de estar prensado na parede por mim, os lábios colados aos meus, as respirações fortes, os olhos escuros. Me mexo na cadeira de madeira, desconfortável, e olho para o copo que está vazio na mesa, sentindo a bebida âmbar descendo quente por minha garganta.

Tudo parece querer me jogar de volta naquele dia a tantos anos atrás, no começo. Quando eu considerava tudo diversão. Quando considerava tê-lo apenas mais uma diversão.

Abriu a porta do quarto com força, fazendo-a bater com força na parede, o barulho ecoando no silêncio. Foi em direção ao seu guarda-roupa e abriu as portas com força, ouvindo passos apressados subirem as escadas e pararem na porta, nem precisava olhar para saber quem era.

“O que houve?” Regulus perguntou, vendo o irmão jogar várias roupas no chão e puxar uma mala da parte de cima do guarda-roupa.

“Ela conseguiu.” Sirius falou alto, como se fosse possível deixar a raiva sair na voz e não em suas ações. “Vou embora.” Sorriu de um jeito sádico ao dizer essas palavras, era como se estivesse comunicando algo trivial.

“Não.” Disse Regulus, entrando no quarto. Pegou algumas roupas do irmão do chão e as jogou de qualquer jeito de volta para dentro do guarda-roupa. “Você sabe que ela fala só para lhe irritar.”

“Pois conseguiu.” Respondeu Sirius, cruzando os braços e bufando várias vezes. Esperou o irmão terminar de jogar suas roupas no guarda-roupas e apontou a varinha, colocando-as de qualquer jeito na mala.

“E vai deixá-la ganhar?” perguntou o mais novo, tentando abrir a mala do irmão, sem conseguir nem ao menos mexer no fecho.

“Regulus, se você a suporta, que seja feliz.” Sirius colocou o casaco de frio e puxou a mala das mãos do irmão mais novo, vendo lhe olhar com raiva. Não seria fácil deixá-lo para trás, mas ainda poderiam se ver. Ele só precisava sair daquela casa, ir para longe de sua mãe, que o reprovava por cada atitude, cada palavra que dizia, cada movimento que fazia. Não queria viver com milhões de barreiras, queria ser livre, poder fazer o que bem entendesse, quando bem entendesse.

Regulus ficou parado, olhando Sirius com a mala na mão, uma cena que não queria ver, mas não conseguia desviar os olhos, não conseguia não se sentir triste. Era seu irmão, era uma parte de si que estava indo embora.

“Não me olhe assim.” Disse Sirius, percebendo o olhar distante que o irmão tinha. Não queria deixá-lo, mas se não sabia nem aonde iria ficar, não tinha como levá-lo junto. “Sabe bem que isso aconteceria uma hora.”

“Vá.” A voz de Regulus estava alta, era possível sentir a tristeza, mas também havia raiva. “Fuja, é como você resolve seus problemas.”

Sirius nada disse, sabia bem que o irmão estava com raiva e falava aquelas coisas sem pensar, virou-se para ir embora, era melhor assim. Não iria responder, não queria sair dali brigado com o irmão que tanto gostava. Estava quase alcançando a porta quando ouvia a risada de Regulus começando bem baixa, depois se tornando descontrolada. Sirius virou-se sem entender porque ele ria, o que poderia ser tão engraçado para fazer o garoto de dezesseis anos desatar a rir com tanta vontade?

“Do que ri, Regulus?” Impacientou-se Sirius depois de alguns segundos.

“De você. Dessa sua fuga ridícula.” Respondeu entre risos, segurando-se na beirada da cama. “Você acha que assim vai escapar dela, apenas vai deixa mais problemas pra trás.” Regulus sentou-se na cama e apoiou as mãos nos joelhos, rindo mais devagar até o riso se tornar apenas um sorriso maldoso.

Sirius olhou o irmão por alguns momentos, estava realmente ficando parecido consigo. Os olhos mais escuros quase não mudavam em nada o jeito de ser, ele era a réplica perfeita de si. Até o maldito jeito de sorrir pelo canto da boca quando queria irritar alguém, até isso aquele maldito garoto tinha que ter igual.

“Fraco. Você é fraco, Sirius. Ela tem razão.” O rapaz disse, olhando o irmão e vendo que estava conseguindo o que queria. Deixá-lo com raiva, segurá-lo mais um pouco e talvez convencê-lo a ficar, deixar as brigas com a mãe de lado. “Sempre foi fraco, sempre fugiu dos problemas como uma criança com medo de trovões.”

As palavras do irmão pareciam saídas da boca de sua mãe e aquilo lhe ferveu o sangue, não deixaria ninguém falar aquilo. Soltou a mala no chão, ambas as mãos fechadas, os olhos cinza, praticamente negros. Regulus sorriu ainda mais diante essa reação e levantou-se, parando na frente do irmão e olhando em seus olhos.

“O que foi, vai me atacar?” Não foi preciso dizer duas vezes aquela frase, Sirius empurrou o irmão contra a parede com força, ouvindo o barulho do corpo de Regulus bater contra a madeira antiga. Ficou encarando-o, suas mãos empurrando-o pelos ombros, e o rapaz ainda estava a sorrir.

“Tire esse sorri dos lábios, Regulus. Ele nunca dura muito tempo.”

“O seu dura.” Ele respondeu, deixando o sorrir morrer aos poucos, os cantos de sua boca abaixando-se devagar. “O seu sempre dura mais.”

Sirius sentiu-se mal ao ouvir a voz triste do irmão, seus olhos deixando de serem agressivos e tornarem-se carinhosos. Deixou as mãos caírem ao lado de seu corpo e apoiou a testa no ombro do irmão, que o abraçou. Fazia tempos que não abraçava Regulus, aquilo era considerado sinal de fraqueza para sua família. Mas naquele momento não se importava, estavam sozinhos e sentia-se mal por em poucos minutos estar deixando o irmão ainda mais sozinho naquela casa.

Regulus apertou o irmão contra si, a raiva deixada de lado, o problema maior era controlar-se para não cometer um erro, não se deixar levar demais pelos sentimentos. Era difícil controlar a respiração com seu irmão tão perto, com o corpo de Sirius tão colado ao seu, tão quente. Sentiu que Sirius levantava o rosto e quando percebeu já segurava o rosto do irmão perto do seu, os lábios se roçando. Sirius estava com os olhos abertos, não havia se movido nem um milímetro, apenas esperando para ver o que Regulus estava fazendo.

“Perdoe-me.” O Black mais novo disse antes de trazer o rosto do irmão para mais perto, selando o pecado. Colando seus lábios ao do irmão, deixando claro o porquê de pedir desculpas. Regulus não podia deixar o irmão ir embora, não podia perder algo que tanto estimava, algo que tanto queria. Não entendia esse sentimento, mas sabia que tinha que tê-lo, tinha que beijá-lo, sentir o corpo dele contra o seu.

Não demorou para Sirius reagir, prensando o irmão ainda mais na parede, suas mãos puxando-o pelo rosto.


Ri dessa lembrança, era algo tão distante que parecia esquecido, mesmo sabendo perfeitamente de que nunca seria esquecido. Nunca esqueceria que ele me fez ficar naquela casa, que ele conseguiu me fazer permanecer mais algum tempo agüentando minha mãe somente para poder tê-lo. Levantei os olhos e procurei por alguém interessante naquele bar tão estranho, dois homens conversavam baixo na mesa mais afastada da minha e outro estava no balcão, cabeça baixa. Olhei para a moça atrás do balcão e levantei meu copo, indicando que queria mais uma dose.

Olhei para os dois homens na mesa afastada, ambos conversando de cabeça baixa, as mãos segurando os copos. O moreno levantou-se e andou devagar até o balcão, olhando pra mim pelo canto do olho.

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