MM da minha fic "Amores Perfeitos". Espero que gostem, votem e comentem.
Harry levou Gina até a casa que havia comprado em Godric's Hallow na manhã de natal, para que ela pudesse buscar seu presente: um anel de noivado. Essa short começa assim que Gina responde ao pedido dele.
****************************************************
– Você prefere pensar primeiro?
-Não – a voz dela saiu rouca – Eu já tenho uma resposta. Aliás, eu sei qual é desde a primeira vez que vi você.
-E então? – ele a encarou ansioso.
Harry tremeu porque Gina não respondeu na hora, ela só olhou para o anel por alguns instantes, antes de encará-lo de novo, aproximando seu rosto do dele.
-Eu amo você – ela assistiu Harry abrir seu melhor sorriso e o beijou.
-Isso é um sim? – ele perguntou quando ela se separou dos lábios dele e o abraçou muito forte, enterrando seu rosto no pescoço dele.
-Sim! – ela disse simplesmente antes de puxá-lo de novo para outro beijo que Harry correspondeu de imediato. Em pouco tempo estavam se agarrando na poltrona apertada, era a primeira vez que ficavam sozinhos, completamente sozinhos. Sentiu Harry descer beijos molhados por seu pescoço e soltou a caixinha do anel na poltrona, ao lado deles – Harry ... – ela o chamou – o anel ... caiu ...
-Não importa – ele balbuciou voltando à beijá-la na boca.
Desceu a mão pelas pernas dela e não constatou resistência, muito pelo contrário, agora Gina beijava todos os pontos de sua pele que podia alcançar, deslizando seu casaco e atirando-o para longe.
-Não Harry ... espera – ela se afastou mas só pra voltar a se sentar de uma maneira mais confortável: um joelho de cada lado das pernas dele, sentada em suas coxas. Gina tirou sua varinha de dentro do casaco e com um feitiço mudo acendeu a lareira antes de retirar seu casaco também. Os dois riram ao constatar que usavam os suéteres Weasley – Isso não me parece nada sexy.
-Talvez ... se ele não me lembrasse tanto sua mãe.
-Não é uma boa hora para se pensar em mães – ela tirou o suéter e revelou uma roupa íntima que Harry não conhecia: o tecido, as alças e as rendinhas em volta do decote lembravam uma camisola, mas o comprimento chegava ao umbigo, branco, levemente transparente, insinuando o que talvez Harry visse completamente dentro de pouco tempo – Você ainda está usando o seu – Gina o ajudou a tirar o suéter com um pomo de ouro estampado, deixando-o só com uma camiseta comum branca. Ela deixou com que Harry a olhasse antes de voltar a beijá-lo mais uma vez, agarrando-o pelo pescoço, deslizando as mãos pelas costas, até achar a barra da camiseta e puxá-la, ajudada por Harry. Assim como ele havia feito com ela há pouco, Gina se permitiu parar para olhá-lo.
-Não são bonitas – Harry se referiu às cicatrizes que carregava no peito, no braço e ombro, e algumas nas costas, que Gina ainda não tinha visto.
-Eu não acho que não sejam bonitas – ela começou à tocá-las, causando arrepios em Harry – Elas contam sua história – beijou a cicatriz da testa – elas mostram que seu caráter e sua coragem são inabaláveis ... E eu te amo ainda mais por causa disso – ele o enlaçou pelo pescoço buscando pelos olhos verdes – E por causa de muitas outras coisas.
-Espero que uma delas seja porque você me acha bonito – ele riu.
-Ah, mas que engraçadi ... – Harry a beijou sem deixar que ela terminasse de falar e Gina não reclamou, dois segundos depois nem se lembrava mais do que estava falando mesmo, mas estava bem atenta às mãos dele deslizando de sua nuca até a cintura, por baixo do tecido. “Calma Gina ... pare de tremer”. Sentiu uma das mãos de Harry escorregar até sua barriga e parar hesitante, como se precisasse de permissão para continuar. Separou-se dos lábios dele e levantou os braços, em um pedido mudo de ajuda e acompanhou as mãos trêmulas dele se fecharem em volta do tecido, levantando-o devagar, tentando gravar na memória cada sarda estrategicamente posicionada ao longo do abdômen e das curvas da cintura. Parou por alguns instantes quando viu o início do contorno do seio, mas continuou subindo até que ela mesma termionou de tirar e jogar no chão. Se olharam encabulados por alguns instantes, mas Harry não resistiu baixar os olhos e admirá-la mais uma vez, agora com todo o tórax exposto. Já havia tocado antes algumas vezes, quando havia menos perigo de serem flagrados, mas nunca por baixo da roupa, e agora, Gina estava seminua em sua frente e ele não conseguia esboçar uma reação. O corpo sim reagia, e muito bem, mas ele não conseguia fazer nada além de admirá-la. “Pare de a olhar desse jeito!”, o subconsciente mandou uma pequena mensagem e Harry levantou o olhar para encontrar os olhos dela. Corada, mas sorrindo decidida, voltou à beijá-lo, tomando a iniciativa de encostar os seios nus no corpo de Harry, arrancando dele um gemido lamurioso. Afastou seus lábios dos dele e desceu beijos molhados pelo pescoço, sentindo as mãos de Harry passearem livremente por suas costas, depois pela cintura e enfim, no cós da calça. Os dedos trêmulos de Harry abriram o botão e depois o zíper.
“Mas o que é que você está fazendo?” – eles pareceram pensar ao mesmo tempo e se afastaram por um momento como se tivessem levado um choque.
-Desculpe – o pedido de Harry saiu num sussurro e Gina deitou sua cabeça no ombro dele, abraçando-o por alguns instantes – Quer voltar?
Gina se afastou um pouco e o olhou nos olhos antes de colocar uma das mãos dele sobre um seio.
-Você quer? – ela perguntou um pouco encabulada.
-Hã? – ele desviou o olhar da própria mão e voltou à encará-la.
-Quer voltar agora? – cobriu o outro seio com a outra mão dele.
-Não – ele deslizou as mãos até suas costas e as colocou dentro da calça jeans de Gina, acariciando seus quadris tanto quanto a roupa permitia, puxando-a em seguida, esfregando-a em seu próprio corpo – Eu não quero sair daqui nunca mais.
Gina riu antes de voltar a beijá-lo, tomando a iniciativa de forçar seu corpo contra o dele, roçando, se esfregando, provocando. Harry escorregou seu corpo na poltrona, aumentando o espaço de contato entre os quadris, descendo beijos por seu pescoço, deslizando uma das mãos de volta ao seio, acariciando levemente o mamilo com o polegar, arrancando gemidos baixos de Gina. Entendeu que podia prosseguir, desceu seus beijos pelo colo e instintivamente tomou um dos seios entre os lábios, as mãos amparando as costas arqueadas dela, ainda gemendo, movendo-se devagar sobre seu colo. Queria descer ainda mais, passar seu rosto pela barriga dela, beijar suas costas e cintura, mas na posição que estavam seria impossível. Olhou em volta e viu o colchão encostado à parede. Gina percebeu seu olhar e tomou a iniciativa de se levantar, trazendo-o junto pela nuca, andando agarrados até que um dos pés de Harry pudesse, num só movimento, derrubar o colchão no chão. Ainda de pé, Gina abriu o botão da calça dele, se livrou dos sapatos sem a ajuda das mãos e Harry a imitou. Conforme foi abaixando seu corpo para se sentar no colchão, Gina ia descendo seus beijos pelo corpo de Harry. Primeiro o pescoço, o peito e a barriga. Com as duas mãos, abaixou as calças dele até os pés, deitando-se no colchão depois, os braços esticados, o chamando. Harry colou seu corpo sobre o dela, beijando-a com avidez, deslizando os lábios e a língua por seu colo, brincando por longos e torturantes minutos com cada um de seus mamilos, para depois morder levemente sua barriga enquanto deslizava a calça de Gina pelas pernas dela. De novo ficou sem ação, admirando, a nudez de Gina escondida por uma calcinha branca, simples, mas que fez a respiração de Harry falhar mais de uma vez.
-Eu poderia ficar te admirando o resto da minha vida – mais uma vez ele passou os olhos por todo corpo dela.
-Só me olhando? – ela dobrou uma das pernas e começou a balançá-la vagarosamente de um lado para o outro. Harry parou o movimento segurando-a pelo joelho e depois acompanhou com os olhos o movimento de sua mão, descendo devagar pela coxa, buscando a parte interna delas, chegando até a virilha – Harry ... – ela gemeu o nome dele quando isso aconteceu, mas ele recuou. Tudo bem que os amassos entre os dois sempre envolvia um carinho mais ousado, mas nem de roupas, ele a tinha tocado de maneira tão íntima. Voltou à colar seu corpo ao dela, Gina deu espaço para que ele se encaixasse entre suas pernas , envolvendo-o pela cintura, deslizando suas mãos pelo corpo dele, trazendo-o ainda mais para perto, puxando-o pelos quadris, buscando por mais e mais contato. As mãos e pernas desesperadas, o beijo difícil de acompanhar, o ar faltando por breves segundos, para depois encher seus pulmões novamente. Harry soltou um gemido alto quando Gina conseguiu acariciá-lo por cima da cueca.
-Tira – ela sussurrou pedindo – Me deixa ver você.
-Gina, é melhor ... eu não sei ...
Ela aproveitou o descuido e jogou o corpo contra o dele, deixando Harry embaixo dela, sentada em suas pernas. Começou a deslizar a cueca lentamente, levando-a até os pés e jogando ao lado do colchão depois. Ajoelhou-se na beirada do colchão e, assim como Harry havia feito com ela, olhou-o de cima a baixo. Começou a inclinar-se sobre ele de novo, mas dessa vez deslizando as mãos pelas pernas, até encontrar a virilha e estar com o rosto perto do dele o suficiente para beijá-lo de novo. Sem se desgrudar da boca dele, deslizou seus dedos por toda a pélvis, antes de envolvê-lo entre seus dedos, arrancando mais um gemido de Harry. Gina conhecia a teoria, então começou à acariciá-lo, devagar, explorando, sentindo, depois deslizando seus dedos, pra cima e pra baixo, sentindo a respiração pesada de Harry no próprio peito, que subia e descia no ritmo do dele, e as mãos dele se fechando de maneira gentil, mas firme na pele dos quadris.
-Gina – ele murmurou – Gina?
-Que? – ela respondeu baixinho, sem parar de beijar seu peito, e sem parar as carícias.
-Você ... Gi ... – mais um gemido rouco – Mérlin!
-Quer que eu pare? – ela sussurou e mordeu seu pescoço devagar.
-N ..nã ... não... é que ... nada – embrenhou seus dedos nos cabelos vermelhos dela e a puxou para mais um beijo. Gina sabia que ele estava se controlando, apertava sua pele, invadia sua boca coma língua, apertava sua bunda e as coxas, gemendo. Ela parou, deslizou sua mão de volta para o peito dele, mas Harry a jogou no colchão de novo, colando-se à ela, beijando todo pedaço de pele que pudesse alcançar. Instintivamente, se levantou e puxou a calcinha de Gina pelas pernas dela, revelando sua nudez. Sentiu seu coração acelerar ainda mais quando a admirou de novo. As sardas na pele branca em harmonia com o os poucos pelos ruivos, cuidadosamente depilados e aparados – Você é tão bonita ... – ela sorriu e suspirou com o carinho da mão de Harry que começava em seu pescoço, mas descia cada vez mais, passando entre os seios, seguindo caminho pela barriga, passou os dedos pela virilha, sentindo o contato macio e a pele de Gina arrepiada. Voltou a observá-la, e olhando-a nos olhos ousou aprofundar a carícia, afastando um pouco suas pernas. Gina corou, mas não protestou de forma alguma, apenas fechou os olhos,deixando que ele a explorasse, assim como ela havia feito há pouco. Harry a estudava, assistiu à cada expressão do rosto dela enquanto suas mãos a tocavam. Gina gemeu mais alto quando ele descobriu o movimento certo, que a deixava cada vez mais molhada, e sem hesitar a beijou, mas ela continuava entregue aos carinhos dele, separando os lábios do dele simplesmente por não conseguir ... arqueou as costas oferecendo o colo, e Harry o aceitou como uma oferta dos deuses, sentindo o corpo pequeno de Gina se mexer sinuosamente, e os pequenos dedos bagunçando ainda mais seus cabelos.
-Harry ... – ela ofegou – eu ... – ele diminuiu aos poucos o movimento das carícias e tomou um dos seios de Gina entre os lábios – Eu ... – a respiração falhou uma vez – Nossa!
-Quer que eu pare? – ele sussurou repetindo a pergunta que ela tinha feito há pouco tempo e Gina só arqueou as costas negando com a cabeça. Harry aproveitou para beijar e mordiscar suavemente o colo oferecido, sentindo que Gina estremecia. Ela prendeu a mão dele entre suas pernas, fazendo com que Harry parasse, mas o beijou na mesma hora, devagar, ainda buscando um pouco de ar.
-Eu te amo - ele sussurou enquanto beijava de maneira carinhosa o pescoço dela.
-Harry – ele levantou a cabeça para olhá-la – A minha varinha... – ele puxou o casaco dela que estva no chão trazendo a varinha junto. Gina a apontou para o próprio ventre e murmurou um feitiço, colocando-a no chão de volta.
-Gina...
-É – ela sorriu deitando de volta no colchão puxando-o junto – É esse meu nome ...
Gina voltou à beijá-lo mais uma vez, de novo os corpos muito juntos, mãos deslizando por todo espaço que pudesse encontrar, até que ela dobrou um dos joelhos para o lado, fazendo com que o corpo de Harry escorregasse e se aninhasse entre suas pernas, sentindo-o roçar, arrancando-lhe arrepios de desejo e ... medo ... deu-se conta nesse momento o que estava prestes à acontecer e Harry pareceu compactuar com seu pensamento. Ele já estava pensando na melhor maneira de se afastar sem parecer decepcionado demais, deixar com que ela pensasse melhor.
-Harry – ele ia se levantar mas ela não deixou. Ele ainda estava deitado entre as pernas dela, agora apoiado em um dos braços para encará-la – Você sabe que ... que eu nunca...
-Eu sei Gina – ele afastou alguns fios de cabelo que estavam no rosto dela – Nem eu. Nós podemos esperar, tá bom? – ele beijou a testa dela e ia se levantar, mas de novo ela o manteve preso com as pernas.
-Eu não quero esperar – a frase saiu resoluta da boca dela e Harry engoliu em seco – Você não quer? – agora a pergunta saiu mais decepcionada do que ela gostaria de demonstrar.
-Céus Gina! – ele soltou o ar e a olhou de novo – Se eu não quero? Eu amo você, não tem nada que eu queira mais que isso, mas ...
-Hum... – ela o olhou com os olhos brilhando e Harry sentiu seu coração batendo na garganta. “Mérlin! Eu conheço esse olhar... eu não vou resisitir...” – É ... eu consigo perceber que você também me quer– ela enlaçou as pernas em volta do corpo dele e se mexeu sinuosamente – posso te pedir uma coisa? – ela pediu escorregando as mãos pelas costas dele antes de chegar muito perto pra sussurar – Me beija de novo?
Harry a beijou mais uma vez, mandando para o incosciente a imagem de seis homens ruivos o azarando ao mesmo tempo, e dedicando toda sua atenção à um corpo pequeno e quente que estava sob o seu. Apoiou-se nos cotovelos, sem sair de cima dela e a encarou por alguns instantes, como se pedisse permissão. Em resposta, ela sorriu e com uma das mãos o ajudou a encontrar o caminho, deixando com que ele escorregasse um pouco para dentro dela, para depois voltar as duas mãos à nuca dele. Harry sentiu que o corpo de Gina se acomodando ao dele, não teve pressa, por isso, antes de continuar voltou à beijá-la de maneira carinhosa, tentando conter a vontade de empurrar-se mais e mais para dentro dela. Soltou um pouco o peso dos quadris e encontrou resistência, ouviu um breve gemido de Gina, abafado porque ela mordia o lábio inferior para não protestar, sabia que sentiria alguma dor, estava preparada pra ela, mas tinha certeza que Harry não estava.
-Eu não quero machucar você – tentou recuar mas Gina mais uma vez não deixou, incentivando-o com as próprias pernas, entrelaçadas em sua cintura. Empurrou-se outra vez, e outra vez resistência. Voltou à beijá-la, se odiando por estar gostando tanto, enquanto ela, pelo menos dessa vez, sentiria dor. Gina passou à beijar seu pescoço, até estar muito próxima se seu ouvido.
-Eu sou louca por você – ela gemeu quando Harry tentou mais uma vez – E eu quero ... – empurrou-se contra ela sem recuar – eu quero você ... – o corpo de Gina não resistiu mais e Harry se viu inteiro envolvido pelo corpo dela. Ouviu um pequeno grito abafado em seu prórpio peito, e uma dor quase desapercebida em seus ombros, denunciou que as unhas dela estavam cravadas ali. Durante um tempo em que os dois não saberiam precisar, só ficaram assim, os corpos encaixados, as mãos percorrendo a pele suada e as bocas grudadas, até que sentiu Gina se ajeitar debaixo dele. Experimentou se mover um pouco, deslizando devagar para fora do corpo dela para depois se sentir envolvido de novo. Arfaram juntos. Sabiam que devia haver movimento, então, aos poucos, devagar, Harry começou a se mover de novo, vendo de perto os cílios vermelhos se encontarem mais uma vez, e os lábios se distendendo em um pequeno sorriso, enquanto levantou seus quadris de encontro ao dele, sufocando outro pequeno grito, já que a posição permitiu que ele se aprofundasse ainda mais. Ele parou mais uma vez, beijando-a devagar, acariciando com delicadeza sua cintura, tentando regularizar sua respiração, que não estava tão diferente da dela. Apoiou-se de novo no colchão, com os cotovelos ao lado do corpo dela, mas não deixou de beijá-la, devagar, querendo que ela sentisse o quanto ele a amava e que estava sendo importante pra ele também. Talvez por instinto, começaram à mover seus corpos de novo, devagar, enquanto Harry aspirava o perfume da pele do colo de Gina, beijando, passando os dentes, apertando cada vez mais o tecido do colchão, em busca de auto controle, tentando não obedecer seus hormônios.
Gina parecia ter saído do estado inicial de torpor, talvez porque tenha percebido a luta que Harry travava consigo mesmo para não continuar de uma vez por todas, ou porque, na verdade, o fato de Harry ter esperado fez com que a dor inicial a abandonasse, ou pelo menos, se tornado insignificante. Queria olhar nos olhos dele, mas no momento, eles estavam fechados e enterrados em seu pescoço.
-Olha pra mim – o pedido de Gina saiu sussurrado – São os meus sapinhos – ela riu quando encontrou os olhos, arrancando uma risada rouca dele também. Passeou as mãos pelo peito dele, sentindo-a úmida, inclinando o tórax logo depois para alcançá-lo com os lábios, esfregando seus quadris de encontro ao dele. Voltou o corpo para a cama e o enlaçou pelo pescoço, procurando a boca para um beijo meio descontrolado, correspondido na hora. Dessa vez, foi Gina quem tomou a iniciativa de começar a se mover de novo e Harry entendeu como um sinal positivo de que podia continuar. Procurou pelo ritmo dela e se permitiu sentí-la por inteiro, aumentando o ritmo, tentando manter os lábios colados e a sanidade, mas se entregou às suas vontades quando um múrmurio ininteligível de Gina o incentivou à continuar. Apoiou-se em uma só das mãos e a outra levantou o quadril de Gina do colchão, entrando e saindo de seu corpo sem a delicadeza de pouco tempo atrás, mas sem protestos por parte dela. Assistiu-a fechar os olhos devagar, sentiu a tensão perspassar pelo corpo dela, como se estivesse prendendo a respiração, os nós dos dedos brancos por causa da força com que apertava o tecido do colchão, e o corpo dela reagia se umedecendo mais e mais, e Harry não acreditando que ainda poderia ser melhor do que já estava sendo, mas sequer terminou de completar o raciocínio e percebeu que poderia ser infinitamente melhor: sentiu-se envolvido de novo por ela, como se não só os dedos do pé que ela passava em sua panturrilha agora estavivessem contraídos. Deliciou-se com a sensação e com o gemido abafado de Gina em seu peito. Sentiu o corpo dela relaxar e seus quadris amolecerem languidamente. Não esperou que ela recuperasse a respiração descompassada. Dessa vez, segurou-a pelos quadris com as duas mãos, trazendo-a cada vez mais rápido e com mais força contra seu prórpio corpo por mais algumas vezes, vendo seus seios dançarem no ritmo em que se moviam.
-Harry – ela gemeu – eu amo você – ela arqueou ainda mais as costas sentindo Harry praticamente rasgá-la ao meio quando pela última vez se enterrou em seu corpo, sentindo a tensão de Gina passar para seu próprio corpo para se desfazer em uma descarga elétrica no baixo ventre e uma sensação de abandono dos próprios sentidos. Deixou-se descansar entre os seios dela por alguns instantes, tentando fazer o coração voltar para o peito porque ele já estava passando da traquéia. O de Gina continuava no lugar, mas batia velozmente contra o rosto dele. Harry queria quebrar o silêncio, mas o que dizer? “Quem precisa de palavras?” – pensou, então saiu de cima dela com medo de machucá-la e se esparramou ao seu lado, puxando-a em seguida para deitar em seu peito, o alto da cabeça dela em suas narinas, o cheiro de Gina agora impregnado nele mesmo. Mantiveram os olhos fechados, Harry acariciando devagar seus cabelos, os ombros e as costas e Gina brincando com seus dedos da mão entrelaçaods na dele. O silêncio ainda pairava, nenhum dos dois certos do que fazer.
-Gina – ele chamou baixinho
-Hum – ela respondeu meio preguiçosa.
-Eu ... eu ... – “eu o que?” – pensava, mas Gina levantou o rosto, pousando o queixo em seu peito para olhá-lo – Eu ...
-Me ama? – ela sorriu marota rindo da expressão dele – Você me ama? Era isso que voê ia dizer não é?
-Claro que era – ele sorriu e ela o olhou desconfiada – Mais ou menos ... eu estava tentando encontrar alguma coisa pra dizer ... não precisava procurar ... era só dizer que eu te amo, mas ... você já sabe, não é? Não encontrei nada de novo que pudesse ser mais forte que isso.
Gina sorriu de novo e voltou à se aninhar ao peito dele, agradecendo por ele ter retomado o cafuné e os carinhos inocentes em suas costas.
-Harry? – ela o chamou sem mudar de posição e ele a incentivou a falar com um carinho nos cabelos – Posso tirar o azul horroroso dessa parede?
-Pode – ele riu da naturalidade com que ela começou à falar sobre a cor das paredes – Vermelho com bolinhas verdes se você quiser – girou o corpo, deixando-a sob ele de novo – Desde que você fique feliz em dormir aqui comigo todas as noites.
-Podemos mudar hoje? – ela perguntou erguendo uma sombrancelha – Com azul e tudo?
-Acho que não Gina. Bem que eu gostaria, mas imagina o escândalo que sua mãe faria se ... se ... – ele parou por uns instantes engolindo sem seco ao lembrar-se dos Weasleys – Bom, se você se mudasse pra cá sem a gente se casar antes.
-Ei – ela o encarou séria – Não se preocupe com isso! Não quero que você pense que o que nós fizemos é errado. Nós dois quisemos, tinha que ser agora, aqui e com você. Nós tomamos cuidado, usamos o feitiço direitinho, e eu tenho ceretza que você não vai desistir de se casar comigo só porque a gente antecipou a noite de núpcias.
-Ê, mas que idéia! Eu só acho que seu pai me mata, seus irmãos me esfolam e depois disso, o Rony sozinho me esquarteja e pendura meus pedaços em praça pública.
-Minha mãe não deixaria uma tragédia desse tamanho abalar nossa família!
-Não? – ele arregalou os olhos – Se ela sequer imaginar o que aconteceu aqui, ela pede pro Rony separar ... é ... essa parte aí mesmo que você está pensando, pra dar pra algum bicho horrendo comer.
-Deus Harry! Que criatividade. Ninguém vai saber de nada. Quer dizer ...
-Hermione – ele arriscou e ela assentiu – Eu sei que ela não vai contar pro Rony, nem vai me deixar perceber que sabe de alguma coisa, mas por favor Gina – ele pediu quase implorando – pega leve ... veja bem o que você vai contar.
-‘Xá comigo. Agora é melhor a gente se apressar antes que mandem todos os aurores de plantão atrás de nós.
-Ah, não ... ele a segurou – não quero sair daqui, não quero ter que entrar na Toca com o que aconteceu aqui escrita na minha testa.
-Não tem nada na sua testa além da cicatriz de sempre – ela desenhou-a com os dedos – Não tem como ninguém saber sem a gente contar, e eu prometo que além da Hermione, ninguém mais vai ficar sabendo.
-Pois é – ele soltou um longo suspiro – E eu ... bom, eu contaria ao Rony, mas ... acho que não vai ser possível.
-Por mim você pode contar se quiser.
-E você acha que eu sobrevivivi à Voldemort todo esse tempo pra morrer nas mãos do meu melhor amigo? – ela riu – Sério Gina, ele vai surtar se ficar sabendo.
-Tudo a seu tempo, tá bom? – ela o abraçou de novo por mais alguns instantes – E mamãe deve estar ficando louca com o almoço. Talvez ela precise da minha ajuda.
-Ah ... não .... – ele suspirou decepcionado – Vamos, né? O que fazer? – ele ia se levantar, mas Gina apertou o abraço e não deixou – Que foi?
-Nada – ela só sorriu e acariciou o rosto dele devagar, arrancando um sorriso dele também.
-Mesmo? – ele perguntou inseguro.
-Mesmo – tirou os braços dele e os esticou para o alto, se espreguiçando – Á não ser essa preguiça e a vontade que eu tenho de ficar aqui com você.
-Eu também Gina, mas nós prometemos voltar para o almoço – lembrou-se da expressão do Sr. Weasley e tremeu. Levantou-se e se vestiu, depois juntou as roupas dela e levou até o colchão, onde ela continuava largada.
-Foi você quem tirou minha roupa – ela o olhou maliciosa – agora vai ter que colocar de volta.
Harry riu e começou à vestí-la de novo, mas Gina percebeu a apreensão dele assim que ela levantou os quadris para que ele terminasse de vestir sua calcinha.
-Gina ... eu ... porque você não avisou Gi? – ele perguntou num sussurro – Eu ... eu acho que machuquei você ... desculpa, eu ...
-É sangue? – ela perguntou passando a mão entre as pernas, encontrando sangue e sêmen misturados – Harry – ela o chamou olhando a expressão preocupada dele – É normal... eu era virgem, você sabia.
-É – ele pareceu voltar à respirar – É mesmo ... eu me assustei ... Mas de qualquer maneira, eu ...
-Me machucou? Não, você não me machucou, você nunca me machucaria – colou seus lábios no dele em um beijo inocente – Mas eu acho que preciso ir até o banheiro.
-Eu vou arrumar tudo e te espero aqui.
Gina voltou logo depois vestida e arrumada, como se tivesse acabado de sair de casa e encontrou Harry sentado na poltrona com a caixinha do anel em uma das mãos e o olhar fixo nela.
-Arrependido Potter? – ela zombou se aproximando dele.
-Não – ele levantou os olhos – Eu só estava pensando na melhor maneira de dizer à sua família.
-Você vai dizer que me pediu em casamento, ué! Não é assim?
-Parece fácil, né? – ele se levantou e colocou a caixinha nas mãos dela.
-Fica com você – ela o entregou de volta – Você vai precisar dele daqui a pouco.
-No anúncio oficial – sentiu o estômago revirar – É, não faz sentido te dar um anel de noivado antes do noivado. Ok ... que Mérlin me ajude.
-Até parece que meus pais vão ser contra, que Rony e Hermione não vão ficar felizes e que meus outros irmãos vão te colocar pra correr à vassouradas. Relaxa.
-Pode ser. Mas que eu estou tremendo, ah isso eu estou – deram uma última olhada em volta, desceram as escadas, fecharam tudo e seguiram em busca de um lugar seguro para aparatarem.
*****************************************************
Eita!
Tenho medo de escrever NCs porque elas ficam piores que as outras quando não saem boas.
Espero que vocês tenham gostado e digam o que acharam, ok?
Bjins...
|