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2. Parte 2


Fic: Detenção EPÍLOGO POSTADO...


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Parte 2

No café da manhã percebo que Harry ainda está com certo receio de mim, mas resolvo que um dia inteiro sem falar com ele é muito duro, sento a seu lado e fico conversando com ele. Claro, a parte sobre beijar Malfoy e ser flagrada por Snape não vem a tona, mas ele comenta como Malfoy estava estranho essa manhã.
"Como assim?"
"Não sei te dizer. Ele passou por nós e nem nos olhou."
"E isso não é bom?" pergunto achando estranho Malfoy não ter feito nenhum comentário sobre Harry, afinal sempre que nos via fazia algum comentário idiota e sem razão.
"É. Mas você sabe que se o inimigo está muito quieto, é porque apronta algo." Harry disse olhando para a mesa da Slytherin, onde Malfoy conversava animado com os amigos.
Nem me dei ao trabalho de responder e me levantei, ia pegar meus livros no dormitório para poder ter a primeira aula do dia; Ron e Harry vinham comigo, porém quando estávamos passando pelas portas do Grande Salão, Malfoy e sua gangue passaram por nós, o loiro sorrindo pelo canto da boca diz:
"Queria que a Estrela me encontrasse em Estrelas no terceiro período." e se afasta rindo com os amigos sobre algo que um deles disse.
"O Malfoy definitivamente bateu a cabeça." Ron diz continuando o caminho e eu só consigo olhar o chão; aquela frase foi pra mim? Definitivamente Malfoy não estava achando que eu vou?

Terceiro período, cá estou eu parada perto da árvore do nome estranho, quem será que deu o nome da árvore de Estrelas e porque?
"Achei que pudesse não entender o recado, Granger." ele disse atrás de mim, me viro para encontrar um Slytherin muito convencido.
"O que quer?" pergunto cruzando os braços e o encarando. O dia está nublado, muitas nuvens cinzas e carregadas no céu, o sol nem apareceu, para minha tristeza.
"Falar com você, Granger." vejo ele começar a andar em direção a árvore, somente o observo. Por um segundo achei que ele havia aparatado, mas me lembrei que nos terrenos de Hogwarts isso é impossível, então como ele sumiu? Ele estava perto da árvore e deu um passo perto do tronco, sumindo.
"Malfoy?" chamo por ele com medo de alguma coisa tenha acontecido com ele, e todos iriam me culpar com toda a certeza. "Malfoy?" chamo outra vez, agora parada exatamente onde ele estava quando sumiu. Vejo um braço aparecer do nada e me puxar, me fazendo entrar por um véu.
"Para uma Sabe-Tudo Granger, você anda muito lerda." disse sentando-se na grama e encostando no tronco da árvore.
Olho em todas as direções, agora comecei a entender, a árvore é mágica. Existe sobre a copa dela um véu que impede quem está de fora ver o que se passa ao pé da árvore tendo uma breve ilusão de que realmente vê a árvore normal, mas quem está dentro do véu vê as pessoas de fora e o cenário lá dentro é outro; o tronco é grosso e velho, não a muita claridade no local, e a única luz que se tem são das estrelas que estão pendendo dos galhos das árvores. Me sento ao lado dele, preciso saber o porque disso tudo.
"Pois bem, o que quer falar?" pergunto ajeitando a capa em meu corpo, o frio lá dentro não é tanto, mas ainda assim estou sentindo frio.
"Nada, só queria lhe mostrar Estrelas." ele responde olhando para as estrelas presas nos galhos. "Trazer mais uma estrela para esse céu."
"Belas palavras. Agora a verdade." estou um pouco curiosa demais para ficar escutando galanteios do maior galinha de Hogwarts.
"Pois bem." ele fala se virando e olhando em meus olhos. "Te chamei para falar sobre isso."
A próxima coisa que vejo são cabelos loiros se espalhando em minha frente e os lábios de Malfoy pressionando os meus; ao mesmo tempo que quero resistir, quero continuar. Uma das mãos do garoto está exatamente sobre minha tatuagem e a outra me puxa pela nuca, tentando aprofundar o beijo.
"Malfoy." consigo falar e me levanto, me afastando um pouco dele. "O que pensa que está fazendo? Fica me beijando a torto e a direito, está achando que sou uma das oferecidas que você vive beijando?" pergunto um pouco mais nervosa do que quero.
"Ah Granger, para de graça. Vai falar que não quer?" esse ar de superioridade dele me deixa louca de raiva, ele se levanta encostando no tronco da árvore com as mãos dentro dos bolsos da calça, duas coisas a menos para me preocupar.
"Quero o que?" pergunto tentando fazer ele me explicar exatamente o que está acontecendo por ali, porque sinceramente não tenho idéia.
"Me beijar." ele responde como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. "Vamos ver se consigo te explicar melhor. Você quer me beijar. Eu quero beijar você. Simples, não?"
"Como você é convencido." respondo bufando, quem ele acha que é para dizer que quero beijar ele?
"Pode ser, mas mesmo assim você ainda quer me beijar." ele responde rindo pelo canto da boca, algo que me faz virar o rosto em outra direção.
"Não é certo. Somos dois opostos. Será uma catástrofe." respondo cruzando os braços e fitando algumas estrelas mais baixas.
"Granger, não estou te pedindo em casamento." a cara de nojo dele quase me fez esquecer como ele beija bem e tem um sorriso adorável, porém ele continua. "Só estou propondo algumas sessões de beijos."
"Malfoy, nossa diferença é exatamente essa. Você é garoto para sessão de beijos. Eu sou garota de relacionamentos." pronto, coloquei um ponto final nisso.
"Pare ser tão santa em relação a isso." ele pede quase no mesmo tom que me pedira para ver a tatuagem pela segunda vez. "Não vou te atacar se esse é seu medo."
"Mesmo se tentasse, ficaria sem partes importantes antes mesmo de começar." rio da cara de surpreso que ele me faz. "Malfoy, qual parte de 'será uma catástrofe' você não entendeu?"
"Catástrofe? Duvido. Podemos nos odiar ainda mais no fim. O que acha?" ele propõe tentando negociar, como se o que estivesse em jogo fosse alguma empresa.
"E se não houver fim? E se no meio desse caminho alguém acabar não querendo o fim? E se um começar a gostar do outro?" falo sem pensar e assim que as palavras saem de minha boca, percebo a cara de espanto dele, provavelmente não pensou nessa possibilidade.
"Eu gostando de você, ou você gostando de mim?" ele força um riso, pouco convincente a mim. "Imagine a cena, Granger. Draco Malfoy pede Hermione Granger em casamento." e desata a rir, uma risada nervosa.
"Até logo, Malfoy." me preparo para sair, mas antes mesmo de chegar perto do véu, ele me segura pelo braço, olhando fundo nos meus olhos.
"Calma, Granger." ele me puxa para perto, e quase não consigo lutar, aqueles olhos parecem me hipnotizar. "Quer dizer que se eu quiser beijar você terei que assumir algo?"
"Ah, deixe de brincadeiras, Draco." seu nome escapa de minha boca e sinto que me fez bem em chamá-lo assim, ele tem um sorriso de triunfo no canto da boca que está começando a me dar medo. "Eu, você e toda a Hogwarts sabemos que você não assumiria um relacionamento com uma Sangue-Ruim."
"Não pague para ver, Granger." ele me olha de jeito estranho, como se estivesse falando sério.
"Pois se me diz isso, farei exatamente o contrário. Pago pra ver, Draco." saboreio dizer o nome dele outra vez.
"Que assim seja." a única coisa que diz antes de se virar e sair. Fico olhando ele sair sem entender o que ele quer dizer com aquelas palavras. Porque tenho a impressão de que vou acabar me dando muito mal nessa situação?

Nove da noite. Estou parada ao lado da porta da sala de aulas de poções e nem sinal de Malfoy, será que ele esqueceu que teremos que continuar a arrumar os frascos?
"Granger." ele diz virando o corredor comum sorriso estranho estampado no rosto.
"Malfoy." respondo por educação. Desde quando tenho educação com Malfoy? ”Agora é Malfoy? Horas atrás era Draco...” minha mente me confunde.
"Snape ainda não nos chamou?" pergunta mesmo já sabendo a resposta.
"Podem entrar." diz Snape com aquela voz fria e seca de sempre, mas por algum motivo percebo que não me olha com o mesmo nojo de sempre. O que está acontecendo com esse castelo? "Espero não encontrar vocês se agarrando como ontem, ouviram? Assim que terminarem, podem partir." e sai da sala, fechando a porta devagar.
"Será que comentou com alguém sobre nós?” pergunto realmente duvidando que Snape seja um fofoqueiro, mas nunca se sabe.
“Duvido muito.” ele responde indo em direção ao seu balcão, enquanto vou para o meu.

Quase uma hora de arrumação de frascos e de um silêncio irritante, termino meu balcão; olho para trás e vejo ele terminar de arrumar o último frasco.
“Bem terminei, boa noite.” digo me virando e indo em direção a porta, porém antes mesmo de chegar perto da porta ele se posta em minha frente. “Em que posso te ajudar, Malfoy?”
“Bem, não sei se você percebeu, mas hoje Snape não vai voltar tão cedo.” ele diz insinuando algo, o olho como se estivesse esperando o resto da frase. “Sei que você é muito santa, mas será que poderia dar uma volta comigo?”
“Fazer o que?” pergunto já sabendo a resposta, e só confirmo com o sorriso que ele me dá, fazendo um tremor leve passar por minha espinha. Desde quando ele causa essas sensações em mim?
“Vamos ou não?” ele cruza os braços ficando bravo, receio que meu cérebro parou de funcionar agora.
“Vamos.” concordo e saio com ele pelos corredores das masmorras. Esse lugar não é o meu preferido, mas ao menos posso andar pelo colégio sem ter que dar de cara com alguém da minha casa e ser questionada por estar andando lado a lado com Malfoy.
“O que tem?” ele pergunta parando de andar e me olhando.
“Nada.” tento parecer o mais normal possível; mas alguém poderia me explicar porque estou andando por corredores escuros com Malfoy ao meu lado?
“Você realmente não leva minha palavra a serio, não?” ele diz retornando a andar. Não sei o que ele tem que consegue me tirar do sério sem precisar fazer muito esforço.
“Levar a sério sobre o que, Malfoy?” eu pergunto já começando a cansar de andar por corredores mal iluminados e frios, a roupa que estou não ajuda em nada; por ser uma sexta-feira a noite resolvi usar algo mais casual que o uniforme, calça jeans clara, tênis, uma camisa de botões extremamente parecida com a da escola, porém preta e um moletom também preto.
“Voltou a ser Malfoy?” ele pergunta como se eu tivesse que chamá-lo de Draco toda vez que eu o visse.
“Não tenho porque lhe chamar de Draco se você me chama de Granger.” digo sentindo que foi mais uma batalha vencida em cima dele.
“Se o problema é esse.” ele simplesmente responde isso e para em frente a uma porta, com a madeira escurecida pelo tempo e umidade. “Vamos, entre, Hermione.”
“O que é aqui, Draco?” digo o nome dele devagar apreciando a cara de aprovação que ele faz.
“Entre e verá.” ele continua a me olhar esperando que eu entre naquele cômodo sem luz alguma e aparentando ser extremamente perigoso.
“Não vou entrar aí. Me responda o que tem e posso pensar no seu caso.” digo cruzando os braços na frente do peito e fazendo cara de brava. Sinceramente, ele acha que vou entrar em uma sala escura qualquer com ele?
“Você disse que pagaria por ver hoje a tarde, não foi? Pois bem, entre e verá, Hermione.” ele está começando a gostar de dizer meu nome.
Não respondo nada e entro na sala somente iluminada pelos fracos archotes do corredor, me viro para ver onde ele está e vejo que ele entra e fecha a porta. Certo, agora nem um pouco de luz existe naquele local e estou começando a achar que estou correndo sérios riscos.
“Draco.” chamo por ele começando a ficar com medo daquele escuro.
“O que foi?” ele responde falando baixo em meu ouvido, aquele tremor sobe por minha espinha outra vez.
“Ilumine o local, por favor.” mal termino minha frase e vejo velas se acenderem em todos os cantos da sala, iluminando o cômodo e me permitindo ver tudo. A sala estava repleta de velas, um grande tapete se estendia no centro do recinto, uma mesa ao canto, duas poltronas, uma cadeira e uma lareira; parecia que o loiro tivera certo trabalho para fazer tudo aquilo, mas porque? Porque fazer tudo aquilo se o que ele quer são só algumas sessões de beijos?
“Está melhor assim, Hermione?” ele realmente está saboreando poder dizer meu nome. O olho por alguns segundos, tentando formular algumas perguntas em minha cabeça.
“Porque fez isso?” eu o encaro, porém ele me dá um daqueles famosos sorriso de arrasar quarteirão e se senta em uma das poltronas.
“Você disse que deveria assumir algo com você para que pudesse lhe beijar, não?” ele passa a mão pelos cabelos os jogando para trás, mas eles voltam a caírem sobre seus olhos.
“Então você fez tudo isso somente por beijos meus?” pergunto olhando em volta, meu ego levemente massageado. “Deve realmente beijar muito bem, para Draco Malfoy se esforçar tanto assim.” debocho dele como sempre quis fazer.
“E funcionou?” ele pergunta se levantando e vem em minha direção.
“Pode se dizer que sim.” eu realmente estou adorando ver Malfoy se arrastando por mim, não é algo que se vê todo dia. “Mas somente isso não faz com que eu esteja compromissada com você.”
Ele nada fala, somente sorri em resposta e abaixa a cabeça, talvez já sabia do que estou falando. Oras, tenho todo direito de exigir certa exclusividade, já que ele está fazendo tudo isso para me beijar mais algumas vezes, vou fazer com que seja somente meus lábios que ele beije enquanto essa onda de insanidade que nos atinge não passa.
“Posso até imaginar o que quer.” ele diz passando as mãos de leve por minha cintura, eu não vou me mover. “Mas teremos que ter então um acordo.”
“Que tipo de acordou?” pergunto e reparo que meus braços já enlaçaram o pescoço dele. Quem moveu meus braços?
“Assumo perante todos que temos um relacionamento.” ele diz com um sorriso maroto nos lábios e eu já espero pelo pior. “E você não nega aos meus chamados.”
Estreito os olhos para que ele possa perceber que estou pensando seriamente no assunto, porém minha mente já se decidiu antes mesmo de ele terminar o acordo. Por alguns segundos ele somente me olha, como se estivesse esperando a resposta de um teste, entre tanto sua paciência parece se esgotar, pois firma mais suas mãos em minha cintura e sussurra em meu ouvido.
“Vou aceitar esse silêncio como um sim.” sem poder responder ele me beija, selando nosso acordo, minha e sua decadência.

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