As meninas me deram uns mil votos de boa sorte quando saí pelo buraco do retrato pra encontrar o Amos. Eu usava um vestido roxo com detalhes em preto(descobri que a blusa da Marlene estava mais pra lilás do que pra roxo mesmo) e uma sandália preta, com o cabelo todo liso e uma maquiagem leve.
Caminhei rapidamente provida de uma capa até a estátua da bruxa de um olho só. Virando o corredor eu pude observar uma silhueta masculina na frente da estátua e então, eu p a r e i.
Amos vestia uma camisa vermelha de um tecido levinho L I N D A :O~~ e um jeans escuro. Os cabelos ainda estavam meio molhados, sabe, jogados para trás com aquele ar de “menino rebelde” e o perfume dele se espalhava pelo ar.
Sabe, ele não está tão irresistível quanto o Pot...
Ah, esquece.
Tudo bem.
-Você está... – Ele pegou minha mão e me fez girar no lugar bem lentamente – Simplesmente d i v i n a - Ele me disse e eu corei timidamente (Haisuhaiushaiush²³¹²³, como toda boa moça (6) deve fazer ;D).
-Obrigada, você também está muito bonito – E gostoso, sexy, quente, maravilhoso, delicioso...
-Então, vamos? – Ele estendeu o braço para mim, num ato de fofisse em terceiro grau e romantismo que eu achei uma g r a c i n h a *.*
-Vamos sim – Diretinho pra boca do leão.
Ou melhor, pra boca do texugo :XX
Caminhamos conversando sobre assuntos banais até chegar na frente de uma tapeçaria amarelada e meio desbotada. Amos estendeu a mão e a tapeçaria sumiu, deixando ver uma porta de madeira de aspecto antigo, com uma placa em ouro logo acima do umbrado, onde lia-se em relevo: “Só poderá esse recinto conhecer quem lealdade no coração tiver”.
Amos bateu uma vez na porta e sua mão brilhou por alguns segundos, apagando-se logo depois. Ele sorriu para mim e a porta se abriu sozinha, revelando um salão lotado e iluminado por luzes azuis, roxas, verdes e vermelhas.
Som forte retumbava na sala, uma música agitada que imediatamente me fez querer dançar. Primeiro nós dois, sempre juntos, cumprimentamos uma parcela de amigos de cada um, e então eu o puxei para a pista de dança.
A música embalando todo mundo e todo mundo dançando. Logo senti um olhar esquentando a minha nuca e olhei brevemente para trás, somente para deparar-me com Potter sentado com uma garrafa de cerveja amanteigada nas mãos me olhando.
Quem mandou mexer com Lily Evans? Morra de ciúmes, desgraçado u.u
Continuei dançando com Amos até que ele me indicou com a cabeça uma mesa cheia de Lufas. Fui até lá com ele e conversamos, todos muito simpáticos e amigáveis.
Logo os olhinhos de Amos brilharam.
Não, ele não estava olhando pra mim
¬¬°
El estava olhando pra umazinha qualquer da sala dele.
Tá, ela não é realmente umazinha qualquer, ela é bem legal :D E eles fazem um casal bem fofo :DD
Só tem um probleminha
Onde é que eu fico nessa história?
-Er... Lily... Eu me sinto realmente mal de dizer isso, sabe, mas é que... – Ele começou a falar coçando a nuca e eu sorri.
-Tudo bem Amos. Vai lá. E boa sorte! – Eu disse e ele olhou-me meio surpreso, meio aliviado. Piscou pra mim e levantou-se, indo todo galanteador pra loirinha que acabara de entrar no salão com um vestido lindo rosa-bebê.
E eu fique sozinha :X
E sem minha vingança :XX
Cara, eu não acredito. Eu me maquiei toda, me produzi toda, modéstia a parte eu fiquei linda e minha vingança não vai funcionar! Não posso acreditar que tive todo esse trabalho pra nada!
Andei por entre as pessoas na pista de dança e fui até o lado “grifinório” do salão, onde me sentei em um pufe vermelho e tomei um gole da cerveja amanteigada da garrafa em minhas mãos.
-Má noite? – Uma voz me perguntou após alguns minutos e o dono dela sentou-se num pufe do meu lado. Olhei para a figura e deparei-me com o Potter, lógico.
-Péssima. E é tudo culpa sua – Eu disse e bebi mais um gole de cerveja enquanto ele arregalava os olhos.
-Merlim, se eu espirro eu te prejudico. O que foi que eu fiz agora? - Ele perguntou me olhando e eu bebi mais cerveja, sentindo a garganta seca.
-Você simplesmente arruinou com a minha idéia de vingança no momento em que colocou os pés aqui – Eu disse olhando pra camisa dele, verde e entreaberta.
Ele olhou para onde eu estava olhando e riu.
-Ia se vingar de mim por que, ruiva? – Ele me perguntou e eu bufei, bebendo mais.
-Porque você me faz te querer. E eu não quero e querer – Eu sentenciei terminando aquela garrafa e deixando ela de lado.
-Bom... Estamos no mesmo barco então, ruiva. Não quer saciar essa sede? – Ele perguntou pra mim parecendo meio cansado de lutar contra isso.
Confesso, também to bem cansada .__.
-Certo – Eu disse e ele tomou um susto quando eu me sentei no colo dele e de frente pra ele, beijando-o fervorosamente.
Ele colocou as mãos na minha cintura e correspondeu ao beijo com tanta vontade quanto eu. Logo estávamos na pista de dança l o t a d a de gente de todas as casas, já um tanto suados, dançando e se beijando o tempo todo.
Merlim, acho que nunca vou conseguir me curar desse garoto :X
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