À certo ponto, ele resolveu investir mais sobre a mulher. Ela parecia encantada por ele. Então ele aproximou-se e pegou uma mecha do cabelo liso e loiro dela de modo à demonstrar seu interesse.
Em resposta a mulher lhe sorriu com malicia e perguntou – O bonitão está afim de um pouco de diversão? Bem, saiba que eu não sou fácil.- Ela avisou com os olhos brilhantes de malicia.
Severo retraiu-se um pouco e tencionou pedir desculpas, e (por sorte) abaixou o rosto, de forma à impedir a visão da bruxa para seus lábios estáticos, quando num rompante, uma voz sedutora vinda de suas partes baixas, se fez ouvida com uma gargalhada, e em seguida devolvendo inesperadamente e com astúcia a fala da bruxa:
– HaHaHa! Eu também nunca sou fácil, mas para você eu vou abrir uma exceção, hoje eu vou ser facinho, facinho. Hoje, e só hoje, eu estou em liquidação, mas só para você doçura.
O rosto de Snape ficou mais vermelho que um estandarte da Grifinoria, ele não sabia o que falar e achou que ia tomar um tapa na cara, mas qual não foi seu espanto quando a mulher soltou uma risada sedutora e falou: – Ah!! Eu não resisto a uma liquidação, e você me parece mercadoria de primeira! Bom, meu nome é Ingrid e eu tenho um quarto aqui em cima... Se você quiser subir para me deixar avaliar a mercadoria em questão...
Snape não podia acreditar. Ela realmente gostou daquela grosseria que o príncipe havia dito? Balançou a cabeça em descrença e deixou para pensar depois. Aceitou o convite, e subiu as escadas para o interior do Cabeça de Javali, indo para um quarto indicado pela moça.
Horas mais tarde Severo voltava para Hogwarts com um sorriso nos lábios, ele andava confiante e leve, ele tinha certeza que se livrara da insuportável voz vinda de seu pênis para sempre! Durante o seu encontro no quarto com a bruxa, o príncipe permaneceu calado e tudo dera certo, ele conseguiu o que queria com a mulher e sairá dizendo à ela que teria que retornar ao castelo pois deveria acordar cedo no outro dia.
Severo caminhou até o portão do castelo e entrou indo direto para a cozinha, ele estava faminto, queria comer qualquer coisa, ele sempre ficava faminto depois desse tipo de... “Ação”.
Depois de fazer com que os elfos domésticos do castelo cozinhassem um novo jantar só para ele, Snape foi para seu quarto, e tomou um banho. Durante o banho, por um momento fugaz, ele pensou ter visto o ‘príncipe’ mexendo-se, então só para testar, ele jogou um monte de espuma no ‘dito-cujo’, ele sabia que seu ‘peru falante’ não gostava, então ficou olhando para ver se haveria alguma reação... Mas nada. Silencio total. Então ele relaxou e pensou: “vitória! Graças à Mérlin estou livre!” e foi dormir.
A manha começou tranqüila e sonolenta em Hogwarts, Severo estava e sua cama dormindo e roncando sonoramente, quando, de repente, começou a ouvir uma cantoria. Ele não identificou imediatamente de onde vinha e nem qual era a musica, e achou que estava sonhado, virou de lado e ressonou, continuou a escutar a canção, ele aos poucos começou a reconhecer a letra, mas a voz, ela era familiar, ele a conhecia, era... Ele! Pensou – não... NÃO, era a sua voz cantando um sucesso trouxa! Não podia SERRRR! Ele abriu os olhos e olhou para baixo, e constatou que para fora do elástico do pijama o príncipe estava ereto e cantava contente:
- I can't get no satisfaction
(Não consigo me satisfazer)
I can't get no satisfaction
(Não consigo me satisfazer)
I try and I try and I try and I try
(Porque eu tento e eu tento e eu tento e eu tento)
I can't get no, I can't get no
(Eu não consigo, eu não consigo)...
Severo ficou sem palavras, ele não podia acreditar que seu maldito pinto ainda estava falando! Dumbledore tinha garantido à ele que se ele desse umazinha ele ficaria curado! E ele deu! Na verdade duazinhas... – Ele considerou com um sorriso enviesado. - Mas o príncipe ainda estava lá! E ainda por cima cantando aquela musica horrível!
Severus não podia acreditar no que seus olhos estavam vedo. O príncipe parou de cantar repentinamente e o encarou. – O que foi tio? Mesmo depois de uma noite como a de ontem você acorda mau humorado? Nossa até é legal essa sua marra, tipo dá um tchans no mulheriu, mas por Mérlin, desfaz essa tromba!
- Eu só ficarei satisfeito quando você sumir! Maldito! – Snape vociferou levantando o tronco apoiado nos cotovelos.
O Peru olhou-o desafiador. – Não tio. Acho que você não gostaria que eu sumisse.
Severus considerou. Realmente. Apenas o pensamento de não ter mais seu brinquedinho o afligia. Ele não queria se ver longe do seu órgão. Queria era que a maldita voz dele se calasse para sempre!
- Ahmm. Pensou né tio? Sem mim, nunca mais noites como a de ontem. – disse o ‘príncipe’ enrijecendo-se mais com a lembrança. – Ehhh Foi legal. Mas posso fazer um comentário – Severo disse veementemente que não, mas o pequerrucho falou assim mesmo:
– Você estava meio fora de forma ‘cara’, bom, não foi de todo ruim, mas, você precisa se exercitar mais, perdeu o fôlego rápido, eu aquentava mais umas duas vezes, temos que praticar! Na sua próxima folga, você volta aquele lugar e com minha ajuda nos vamos pegar todas! – Disse o peruzão empolgado.
- Por que você ficou calado o tempo todo e não falou nem depois que voltamos? – Perguntou Severus inquisitivo, cortando a ladainha do ‘príncipe’.
- Nhá... Qual é? Depois do bem bom sempre dá um soninho né? – O peru respondeu negligente.
Severo teve vontade de esganar-lo, mas sabia que não podia, sentiria dor de mais. Mas nada o impedia de causar dor à outra pessoa. Tinha que esganar alguém e esse alguém seria aquele velho maluco adorador de caramelos de limão de uma figa! Ah, ele iria pagar por ter lhe dado uma dica tão errada! Isso ele ia!
Snape levantou da cama e foi ao banheiro, se arrumou e saiu de seu quarto ventando sua capa pelo corredor e indo muito agitado em direção aos aposentos do velho diretor.
Porém, no caminho, quando estava quase chegando aos aposentos de Dumbledore, deparou-se com a velha Minerva. A velha, enxerida como era, logo colocou-se no caminho dele e questionou: - O que faz acordado tão cedo professor? E por que ronda esta parte do castelo? – ela perguntou secamente.
Snape não respondeu, pois tomou um susto com o movimento em suas calças. No momento seguinte, ele estava de cabeça baixa para esconder a boca com a cortina de cabelos negros, e desesperadamente dublando a própria voz que vinha de suas calças:
- A pergunta não é o que eu faço acordado tão cedo nesta tão peculiar parte do castelo, e sim, o que a senhora faz acordada tão cedo nesta parte peculiarmente próxima dos aposentos de Dumbledore?
Snape perdeu o fôlego. Apertou o colo. O maldito pinto! Por que tinha que ter falado aquilo para velha? Agora ela o mataria! MATARIA! O que o pinto sujo estava insinuando para a velha era aterrorizante! Nunca! Não tinha a menor possibilidade de Minerva e Dumbledore... Mas seus pensamentos foram interrompidos com uma Minerva totalmente vermelha e encabulada, que virara-se de costas para ele apertando uma mão no coração muito assustada.
Não, não, não! Severus não sabia se ria ou se chorava. A velha Minerva e Dumbledore? Não que ele não desconfiasse, mas até hoje? Mesmo com a idade dos dois? SAFADOSSSS! – Ele pensou arregalando os olhos. Mas no momento seguinte comprimiu novamente a virilha, tentando fracassadamente calar o ‘príncipe’, que ao ver a senhora encabulada disse:
- Que isso. Num tem que ter vergonha não... É gostoso e todo mundo fazzz! Acha que eu não faço também? – Snape deu graças à deus de A mulher estar de costas, e dessa forma não poder ver como ele estava vermelho, com a face em chamas. E o pinto maldito ainda continuou: - E tem mais! Eu gostaria de ter o mesmo fôlego do Dumby... Na idade dele isso é uma proeza! E também de ter alguém como a senhora como companheira! O velho tem sorte! E a senhora ta interaça! – Severus queria morrer ali. Ser enterrado, e nunca mais encontrado!
Minerva ignorou que aquilo soara alienígena ao mestre de poções. Achou mesmo que depois de uma insinuação certeira de que ela havia acabado de sair dos aposentos de Dumbledore, ele estava apenas falidamente tentando se desculpar e sem saber como. Então não achou estranho. A final, a situação era mesmo esquisita. Além disso, ela sentiu-se lisonjeada com a gíria adolescente “interaça” que o professor havia dito à ela... Sonserinos... Ela pensou por fim. Sempre cheios de adulações, sempre com a saída pela tangente!
- Agradeço o lisonjeio professor. E espero descrição. – Ela disse simplesmente. Afinal alguém, e estranhamente Severo Snape, havia entendido-a e confortado-a um pouco. Ela foi embora caminhando à passos felinos, feliz para seu café da manhã. Lembrando-se das estranhas palavras do mestre: “-Num tem que ter vergonha não... É gostoso e todo mundo fazzz!”.
Severus engoliu em seco e finalmente soltou o membro. Ao ver que Minerva afastava-se. O que havia sido aquilo? Por Mérlin! Ele queria poder usar obliviat em si mesmo.
Um Severus muito perplexo dirigiu-se para os aposentos de Dumbledore, ignorando a nova musica assoviada por seu peru. Não queria falar com o maldito órgão. Estava bestificado de mais. E não queria correr o risco de ser insultado e não conseguir responder à ‘altura’.
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Ao chegar aos aposentos do velho diretor safardana, ele pensou em bater na porta antes de entrar, mas, resolveu deixar a cortesia de lado e torceu a maçaneta entrando com tudo no quarto. O velho ainda estava deitado e levou um susto com a entrada de seu professor, ele olhou para Severo e se preocupou com o bruxo que o olhava como se quisesse arrancar suas tripas pela boca.
- Dumbledore seu velho caduco e sem juízo, você me enganou, você me disse que se eu desse uma voltinha e achasse uma mulher eu estaria curado do meu problema, e olhe só! – Ele vociferou apontando para a sua parte pudenta - Ele continua falando!
Dumbledore se sentou na cama empurrando as cobertas para o lado, e dando graças à Merlin que Severo não tivesse chego mais cedo. O velho olhou para o bruxo a sua frente, Severo ainda espumava de ódio, então Dumbledore rompeu o silêncio e lhe disse: - Olhe, Severo, você tem certeza que ela foi a primeira mulher que você desejou depois que você foi atingido pela poção? Por que se não foi, não ia dar certo, eu falei isso para você se não me engano.
Severo olhou para o bruxo ancião puxando a conversa que ambos tiveram no dia anterior para a memória recente enquanto observava o pijama bizarro do Diretor. Por um momento ele distraiu-se com os desenhos esdrúxulos do camisolão do diretor, que pareciam... Patos? Vestidos com uma camisetinha de marinheiro azul...
- Gostou das minhas novas vestes de dormir? – Perguntou o velho divertido com a cara de repulsa que Snape lançava aos desenhos de seu pijama.
Snape despertou da visão aborrecido. Então, pensando calmamente concluiu que lembrava-se de algo assim ter sido mencionado pelo velho, mas ele tinha certeza que a mulher que ele havia dado uns ‘catos’ no ‘Cabeça de Javali’ fora a primeira que ele desejou. Ou não foi? Ele desesperou-se. Agora não sabia ao certo. Olhou para o diretor, sentindo um desamparo e foi procurar acento na beirada da cama. Se ele não se lembra-se quem foi a felizarda, ele estaria condenado a viver para sempre com seu pinto falante!
Dumbledore sentiu a angustia do mestre, e pensou em uma maneira de ajudar. Subitamente uma idéia invadiu sua mente fazendo com que seus olhos cintilassem caracteristicamente. Então, não querendo prolongar o desespero do mestre, ele falou: – Severo se você me permitir, eu posso entrar na sua mente e tentar ver se acho em suas lembranças a tal mulher que você desejou primeiro!
Severo sentiu a esperança voltar a seus olhos e aceitou a oferta, eles se sentaram em frente um do outro e Dumbledore começou a vasculhar a mente de Severo.
Ele começou pela aula onde o acidente ocorreu, viu o caldeirão do Longbotton borbulhando, o momento que o líquido quente atingiu Severo, o momento que Hermione o ajudou e depois, os pensamentos de Snape no momento que jovem saia da sala... Dumbledore interrompeu o feitiço abruptamente, olhou para Severo.
Num rompante de fúria estranho à sua personalidade bondosa e compreensiva, ele atirou contra Severo: – Como você ousou! Seu, seu... TARADO! PERVERTIDO! Você nem pense nisso! Seu....Seuuu, nem sei do que chamar-lo!!!
Severo não estava entendendo nada. Não sabia por que Dumbledore o estava xingando, mas admitiu que o velho estava assustador. O Severo sentia toda a aura de poder que o bruxo ancião exalava para intimida-lo. Então resolveu perguntar com cautela: – Dumbledore o que foi? O que você descobriu?
Os olhos do velho estavam com um tom azul escuro que Severo só se lembrava de ter visto durante a ultima batalha contra o Lorde das Trevas. Dumbledore então falou em tom grave de repreenda – Severo Snape, você não se lembra mesmo da primeira mulher que você desejou depois de receber a poção? Diga a verdade!
Severo balançou a cabeça negativamente, dizendo enfaticamente que não. Dessa forma o velho falou ameaçador: – Você seu tarado desclassificado, teve pensamentos libidinosos em relação a uma aluna, logo depois que Longbotton derramou a poção sobre você! E essa aluna foi uma Grifinória! A senhorita Granger! Como você pode, seu bastardo? Ela tem idade para ser sua filha!
Severo estava sem palavras, ele agora se lembrava do momento, mas ele não tinha feito por mal, foi apenas um deslize, coisa de homem, ele só reparou, não tinha a menor intenção de nada com a menina...
Ele tentou explicar isso a Dumbledore, mas este continuou possesso, e respondeu: – Severo eu sei que sua situação agora ficou muito delicada, mas nem pense em tentar nada com a senhoria Granger!
Severo era um sonserino e agiria como tal! Então, primeiro ele olhou com cara de piedade para o velho. Ele tentaria convence-lo da necessidade de sua situação, depois se não desse certo, ele ignoraria e passaria por cima como um trasgo. Dessa forma ele tentou:
- Dumbledore ela é a única que pode me salvar dessa situação constrangedora, só se eu for ter com ela é que eu ficarei livre dessa maldição de peru falante. – Mas para seu desgosto o safardana não foi compreensivo, e disse esboçando uma face firme:
- Quem mandou você ser um tarado e ficar se engraçando para uma aluna? Este é seu castigo. Você vai ter que aprender a viver com isso. Por que nem por cima do meu cadáver você vai tocar um só dedo na menina, estamos conversados?
Severo olhou-o com uma cara mortífera, então levantou-se da cama, foi andando até a porta e falou com ar cínico: – Não, não estamos! E quero ver você me impedir! – disparou desafiador.
Dumbledore levantou da cama e tentou pegar a varinha para dar uma lição em Severo mas, esse já tinha fechado a porta e saído do quarto. Mais um pouco ele teria acabado com os problemas do mestre de poções para sempre no que dizia respeito ao seu peru. Afinal, sem bilau, sem ameaça à suas alunas. E o professor não seria menos inteligente ou bom em suas aulas sem seu órgão sexual, na verdade, talvez se tornasse um professor melhor ainda – O Dumbledore considerou voltando para sua cama.
Snape saiu do quarto do velhote ventando. Ele sentia a raiva ferver-lhe o sangue. Se o velho achava que ele iria passar o resto de sua vida com um peru falante insuportável, ele estava muito enganado! Ele iria agir. E nem seria um sacrifício tão grande ter que seduzir e levar para cama a Grifinoria. – Ele pensou com um sorriso em esgar ao lembrar-se das belas formas da bruxinha.
Sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
(Sabrina ): Maninha....coitadinho do Severo....to ate com pena. *carinha triste*
(Samanta): Nhá... Eu também... Mas ele tem que pagar o safado! *brava que nem o Dumby* Como ele se atreve a cobiçar a Mione? Tinha que cobiçar à mim! *viajando* auhauhauh.
(sabrina): Ela é que é sortuda, ser cobiçada por ele é uma honra.....*olhinhus brilhando* Severo gostosão!
(Sophia): *revirando os olhos e bufando pra Sam* Ninguém merece... essas irmãs malucas! Vcs não vão apresentar eu e o Sparrow pra galera não? *zangada*.
(Sabrina): Ahhh, tah! Essa aqui é a Sophia, a irmã mais nova. Vulgo ‘menina má.com’. E esse é nosso capitão: Sparrow.
(Sparrow): ¬¬ Essas ai esquecem até quem são quando se trata do seboso *olhar de desdém*
(sabrina): Ah Sparrow, ta com ciúme? não fica não.......vc tb é seboso hahahaha
(Samanta): Shiiii *se afastando dos dois* Bom galera. A Sophy é a maninha responsável pela capa maravilhosa da fic, que até inspirou a cena da minerva nesse cap. E este é o Sparrow, o responsável pelas maiores maluquices que ainda estão por vir.
(Sophia): *apenas arqueando uma sobrancelha para os leitores*
(Sparrow): *tirando o chapéu e fazendo uma reverencia irônica apenas para as leitoras bonitonas*
(Sabrina) olha, Samanta, muitas coisas ainda iram tornar a vida do Seve pior, ou que sabe melhor, bom se depender de mim...
(Sparrow): Não se depender de mim. *olhar diabólico*
(Coro do quarteto dos “S”): Tchau!
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