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2. Capitulo II


Fic: Não Brinque Com Fogo!


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Capitulo II

Quando Hermione saiu do banheiro das mulheres, alguns minutos mais tarde, sentia-se bem melhor. Jogara água fria no rosto, lavara a boca e teve certeza de que poderia passar o resto do dia sem problemas. Mas então viu Harry encostado na parede do lado de fora, os braços cruzados, usando um sobretudo preto. O casaco e o echarpe dela estavam em seu braço e na mão carregava a pasta.

Endireitou o corpo ao vê-la.

-- Ok. vamos -- disse, antes de Hermione poder falar. -- Você está doente e vou levá-la para casa.

-- Não estou doente -- Hermione respondeu, e automaticamente pegou sua pasta.

Harry ajudou-a a vestir o casaco e, segurando-a pelo braço, encaminhou-a ao elevador.

-- Harry, espere, já me sinto melhor.

-- É bom ouvi-la dizer isso -- ele respondeu, sem parar de andar, contudo.

Quando chegaram ao elevador, Harry ainda não lhe deu chance de discutir, e a fez entrar antes que ela pudesse pensar em um jeito de convencê-lo de que estava melhor.

As portas se fecharam e ele encarou-a.

-- Você está branca como um fantasma, Hermione. -- Ignorando os protestos, Harry pôs a echarpe em volta do pescoço dela. -- Vou levá-la a casa. Não quero que dirija sozinha nesse estado.

-- Mas não há necessidade. O Sr. Haley...

-- Ele entenderá. Deixei-lhe um recado explicando que você não estava bem. Hoje é sexta-feira e tem um fim-de-semana inteiro para descansar.

Hermione abriu a boca a fim de protestar de novo, mas ao ver a expressão do rosto de Harry, desistiu. O tom da voz dele era bom, porém os olhos lhe diziam que não admitia protestos.

Hermione suspirou. Estava acostumada com aquele aspecto de olhar quando ele trabalhava em um contrato. Qualquer argumento que fizesse seria perda de tempo.

Mas resolveu tentar.

-- Posso ir de táxi. Ou talvez Gin me dará uma carona.

-- Quem é Gin? -- Harry perguntou.

-- Gin Leonardo mora ao lado. Foi quem me trouxe aqui hoje.

-- O que há com seu carro?

A porta do elevador abriu no décimo quarto andar e outra pessoa entrou.

-- Não tenho certeza -- Hermione respondeu. -- Mas não queria pegar esta manhã e Gin se ofereceu...

-- Alô, Harry! -- uma voz feminina interrompeu-a.

A loura parecia encantada por deparar com Harry.

-- Alô, Nancy. Como vai?

A loura se esgueirou logo para o lado dele. Como uma serpente, Hermione disse a si mesma. Uma serpente com seios.

Então, era para Nancy que ela teria de comprar um presente de Natal?

Hermione tentou não encarar os dois. Mas enfim desistiu. Talvez estivesse invisível.

Harry, a seu lado, mas não a fitava. Tinha toda a atenção voltada para a direção oposta, para Nancy. Que também só tinha olhos para ele.

Hermione não se surpreendeu, por que haveria de se surpreender? A loura era linda e vestia-se muito bem. Usava sapatos de salto bastante altos e carregava nos braços um abrigo de pele. Magra, sofisticada, devia ter uns dez anos mais do que Hermione e irradiava aquela confiança que os anos com certeza lhe deram. E, quanto a Harry...

Hermione pôs-se a examiná-lo, notando que a camisa alva deixava os cabelos e olhos dele ainda mais verdes. Sorria para a recém-chegada e seus dentes brilhavam.

Harry era... muito atraente também.

Hermione olhou para sua própria imagem refletida no espelho do elevador. Com seu casaco amarrotado, a echarpe listrada, sapatos de salto baixo, e os cabelos soltos em volta dos óculos, parecia um tronco de árvore.

-- O que faz você nesta área da cidade? -- Harry perguntou à loura.

-- Tive hora marcada com meu contador no décimo a quarto andar e pensava em passar por seu escritório a fim de ver se você podia almoçar comigo. Não o vejo há tanto tempo!

Oh, má idéia, Hermione pensou. Harry não gostava que suas amigas o visitassem no escritório. Aquele era o seu território particular, ele dissera certa vez. O que não o impedira de responder a Nancy com muita amabilidade.

-- Tenho estado muito ocupado no trabalho.

-- Ainda tem meu telefone, não tem? -- A loura insistia.

-- Tenho. Está na memória do celular, por sinal.

Hermione tossiu.

-- Desculpe-me -- disse, quando os dois a fitaram através do espelho.

-- Esta é minha secretária -- Harry apresentou-a, como se só naquele momento se lembrara de que Hermione estava também no elevador. Passou o braço pelo ombro dela e acrescentou: -- Você já deve ter falado com ela ao telefone. Nancy... Hermione. -- Amavelmente Hermione estendeu a mão. E a loura tomou-a com certa relutância enquanto Harry dizia: -- Sinto muito mas não posso almoçar com você hoje. Estou levando Hermione para a casa. Ela está doente... até vomitou.

Nancy puxou a mão e deu um passo para trás. Naquele instante a porta do elevador se abriu.

-- Preciso ir agora... -- a loura sussurrou. -- Telefone-me qualquer dia, Harry. -- E desapareceu.

Hermione olhou para Harry e avisou secamente:

-- Eu apreciaria muito se você não me usasse como um tipo de repelente para louras.

Com divertimento no olhar mas um tom de censura na voz, ele respondeu:

-- Como poderia eu ter feito isso?

-- Fez! E tenho outras coisas em que me ocupar em vez de ficar andando por aí com você. E, se não se importa gostaria de voltar para o escritório e...

Harry segurou-a pelo braço, impedindo-a de apertar o botão para cima. Minutos depois o elevador parou no térreo e as portas se abriram.

Sem largar do braço dela, os dois saíram para enfrentar o ar frio de dezembro.

Buzinas tocavam, o tráfego estava terrível em frente ao local onde se achavam. O Papai Noel do Exército da Salvação batia seu sino incessantemente em frente ao rádio ao lado, fazendo Hermione estremecer com o ruído. Harry parou, arrumando o echarpe dela a fim de que a cobrisse melhor. Depois, satisfeito com seus esforços em mantê-la aquecida, segurou-a pelo braço de novo e levou-a ao estacionamento.

Hermione escorregou na calçada coberta de gelo. Harry agarrou-a com força a fim de conservá-la em pé.

-- Por que não está usando suas botas?

Erguendo o queixo furiosa, ela respondeu:

--Porque você não me deu chance! Estavam embaixo de minha escrivaninha. -- Como ousava Harry culpá-la quando a culpa era toda dele?

Harry pegou-lhe a mão quando ela escorregou de novo, e envolveu-a pela cintura com o braço. Quase carregou-a, enfim, através das calçadas geladas.

-- E onde estão suas luvas? Embaixo da escrivaninha também?

Hermione não respondeu. Não, não estavam embaixo da escrivaninha. Não as usara naquela manhã.

Quando chegaram no carro, Hermione tentou dizer que poderia voltar para a casa sem a ajuda dele. Mas Harry ignoraria sua sugestão. Abrindo a porta, colocou-a no interior do veículo gentilmente, mas com firmeza.

Cruzando os braços, Hermione observava a cidade pela janela. Harry ligou o som e um rock pesado começou a tocar.

Ele dirigia o carro com absoluta confiança, como tudo o que fazia, batia o compasso da música na direção, seguro do lugar para onde ia.

Hermione sabia que não precisava explicar-lhe o caminho, pois fora Harry quem lhe encontrara o apartamento.

Assim que ela começou a trabalhar na firma, Harry não aprovou o lugar onde sua secretária morava, achando-o perigoso, crescera em Chicago e conhecia a cidade muito bem. O aluguel do novo apartamento era um pouco mais alto do que o anterior, mas depois de ouvir as histórias assustadoras do antigo local Hermione resolveu se mudar.

Harry ficou radiante com sua vitória e, apesar de a ter ajudado a se mudar, não apareceu lá até o Natal, quando a presenteou com uma árvore. No ano seguinte apareceu com outra árvore, e Hermione se perguntava se iria fazer o mesmo naquele ano. Pensava em um jeito amável de lhe perguntar, quando chegaram.

Ela deu um suspiro de alívio. Virou-se para encará-lo enquanto abria a porta.

-- Muitíssimo obrigada...

-- Fique sentada onde está -- Harry ordenou, desligando o motor. -- Vou levá-la até sua porta.

Uma antiga casa vitoriana fora dividida em quatro apartamentos, o de Hermione ficava no segundo andar. Enquanto subiam pela escada externa, adicionada ao edifício para prover uma entrada separada, ela tentava se lembrar se deixara o apartamento em ordem. Provavelmente não. Não se sentira muito bem de manhã, ao sair.

Parou à porta, com a chave na mão, esperando que Harry fosse embora.

-- Obrigada por...

-- Dê-me esta chave -- Harry interrompeu-a, pegando a chave.

Em menos de cinco segundos ele abriu a porta, a fez entrar, e segui-a.

Hermione entrou com relutância. No interior, a cozinha, a sala de jantar e a sala de estar uniam-se em um ambiente só. Tudo estava mais ou menos em ordem, ela constatou com alívio. Apenas a louça do café da manhã continuava na pia, não lavada, e as portas de alguns armários da cozinha não haviam sido fechadas.

Aliviada, Hermione olhou para Harry a fim de agradecer-lhe mais uma vez e viu-o ao lado de uma pilha de roupa lavada sobre uma cadeira. Em cima da pilha estava seu sutiã.

Corando muito, pegou-o para escondê-lo embaixo das outras peças. Enquanto estava com ele na mão, Harry chegou perto e perguntou:

-- Onde fica seu termostato? Vamos aumentar um pouco a temperatura.

Ele mesmo foi ao hall. Hermione seguiu atrás, encontrando-o perto da porta do quarto, local do termostato.

A cama estava desarrumada, a camisola jogada em cima dos lençóis, a roupa íntima no chão.

Hermione correu e fechou a porta para que Harry não visse tamanha desordem.

Ele pareceu não ter notado nada. Ajustou o termostato a seu gosto e voltou para a sala. Hermione achou que ele finalmente tomaria a direção da porta para sair.

-- Obrigada por ter me trazido até em casa -- agradeceu.

-- De nada. Não quer ir para a cama?

-- Não! Quer dizer, sim. Logo que você se for.

Harry se divertiu com o embaraço de Hermione, que corara até a raiz dos cabelos. Naturalmente que Harry não mencionara ir para a cama antes de ele sair, Hermione concluiu. Onde estava ela com a cabeça?

Instintivamente cobriu o rosto com as mãos, mas baixou-as logo ao notar que ainda segurava seu sutiã. Escondeu-o então nas costas, rubra de vergonha, fechando os olhos com grande embaraço. Harry não pararia de caçoar dela, ele adorava usar cada chance para provocá-la, e tinha excelente munição agora. Esperou, apavorada, que ele começasse.

Porém Harry não começou. Talvez fosse a apreensão no rosto dela o que o fez ter pena, porque acreditara que Hermione estava com gripe. Ou talvez por se lembrar que o Sr. Haley pudesse estar esperando por ele no escritório.

Qualquer que fosse a razão, simplesmente disse:

-- Bem, vou-me embora agora. Quanto a você, entre em baixo dos lençóis já. -- Harry segurou-lhe o queixo e a fez erguer o rosto, dizendo: -- Esqueça de ir trabalhar na segunda-feira, se não se sentir bem. É uma ordem, Hermione.

Com essas palavras ele se foi. Hermione trancou a porta, aliviada, mas sentindo a pele do queixo quente por causa do toque da mão de Harry.

Ele ainda ria enquanto atravessava o saguão do escritório. Nunca vira Hermione corar tanto! Com uma pequena provocação ela podia às vezes ficar aborrecida e sem jeito, como naquele caso, simplesmente porque deixara um sutiã à vista. Pensaria Hermione que ele nunca vira um sutiã antes?

Esquecera-se da modéstia de Hermione ao entrar no escritório. E lá encontrou o presidente da firma esperando por ele. Kane Haley sentava-se na beirada da escrivaninha, o corpo inclinado enquanto lia, com a testa franzida, qualquer coisa em um papel que tinha nas mãos.

Harry tirou o sobretudo, colocando-o em um cabide ao lado da porta. E cumprimentou Kane.

-- Está me esperando há muito tempo? -- perguntou. -- Encontrou meu recado?

-- Encontrei, e por isso esperei-o -- o presidente respondeu, levantando-se. -- Como está Hermione?

-- Hermione? -- Harry surpreendeu-se com a pergunta. -- Está doente, conforme informei.

Kane tornou a olhar para o papel, e Harry percebeu que era seu recado que Kane tinha nas mãos.

-- Você diz aqui que ela está com dor de estômago.

-- E está -- Harry confirmou. Pensaria Kane que ela mentira só para sair mais cedo? -- Ela não estava fingindo, se é o que você pensa.

-- Não penso isso não. -- Kane andou até a janela, passando perto do cesto que Harry deixara no meio da sala, e ficou em silêncio durante muito tempo, olhando para fora. Depois deu um longo suspiro e virou-se, fitando Harry. -- O que eu penso -- ele falava bem devagar -- é que Hermione pode estar grávida.



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