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ATENÇÃO: Esta fic pode conter linguagem e conteúdo inapropriados para menores de idade então o leitor está concordando com os termos descritos.

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5. Fiz de coração


Fic: O Mistério de Starta - por Livinha e Pamela Black - Último Capítulo no AR!


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Capítulo 5


Fiz de Coração



Depois da noticia bombástica que Hermione soltou, todos na festa ficaram petrificados. Rony saiu logo em seguida atrás da namorada e sumiu sem deixar rastros.

Molly estava pálida. Olhava de um para outro como que esperando alguém dizer: Brincadeirinha! Mas todos estavam tão surpresos quanto ela. Nem mesmo os gêmeos fizeram alguma piada.

- Arthur – a Sra. Weasley chamou. – O que foi que ela disse, Arthur?

- Se acalme Molly, querida – ele disse, ajudando a mulher a se sentar. – Logo o Rony vai voltar e vai nos esclarecer essa história.

- Querido, como ela pode estar grávida?

- Sinceramente, mamãe, depois de ter sete filhos, me admira a senhora fazendo essa pergunta! – falou Fred com graça, e logo em seguida recebendo um olhar gélido do pai.

- Gina, o que você sabe sobre isso?

A garota se espantou com a pergunta. Não esperava que sobrasse para ela, que sabia tanto quanto os outros.

- Eu não sei de nada. Recebi a noticia junto com vocês, esqueceu?

- Mas ela é sua amiga, deve ter te falado alguma coisa.

- Não, mamãe, ela não me falou nada.

- Molly, só o Rony poderá nos falar mais sobre isso. Se acalme, vamos ter que esperar ele voltar.

Gina aproveitou que o pai conversava com a mãe e chamou Harry para outro canto do jardim. Todos pareceram ter a mesma idéia e foram saindo de fininho, antes que a matriarca resolvesse interrogar um por um.

- Ele te contou alguma coisa? – a ruiva perguntou para o namorado.

- Não, ele não me disse nada. Eu juro – falou depois de receber um olhar inquisidor.

- Rony se meteu em uma bela encrenca.

- Gin, essas coisas acontecem. Nem sabemos como aconteceu, ele não deve ter culpa – tentou defender o amigo.

- Eu sei, Harry, não estou dizendo que ele tem culpa. E nem estou falando que a encrenca é o bebê. O problema maior dele vai ser escutar tudo o que a mamãe vai dizer. – Ela se sentou embaixo do mesmo carvalho, onde horas antes estava com o moreno.

- Depois que o susto passar ela vai adorar a idéia de ter um bebe na família. – O garoto sentou atrás da namorada e passou os braços em sua cintura. – Só não entendi por que a Mione saiu daqui tão furiosa.

- Imagina como está sendo para ela? A certinha, que não quebra regras e não faz nada fora de ordem. Ela ficou grávida sem estar casada.

- Mas o Rony a pediu em casamento, você não ouviu?

Gina soltou um longo suspiro.

- Às vezes tenho que concordar com ela, sabia? Vocês têm a sensibilidade de uma colher de chá. – Percebendo o olhar confuso dele, ela continuou. – Ele a pediu e casamento assim que ela disse que estava grávida!

- Sim, e que mal há nisso?

- Harry, uma mulher não quer ser pedida em casamento só porque esta grávida. Ela quer receber esse pedido, porque o homem a ama e a quer ao lado pelo resto da vida.

- Mas o Ron a ama, você sabe disso.

- Eu sei, mas eles namoram o que, há cinco anos? Durante esse tempo todo, você o ouviu falar em casamento? Não. E agora que ela descobre que está grávida, ele a pede. O cabeçudo estragou tudo!

- Você acha que ele não deveria a pedir em casamento? – perguntou confuso.

A garota vendo que estava confundindo a cabeça do namorado, explicou paciente.

- Não é isso, Harry. Olha só, ele deveria ter escutado ela, dizer que daria todo o apoio, que não a abandonaria, que ficaria ao lado dela, e, aí sim, depois de deixá-la calma e mostrar que a ama muito, pedi-la em casamento.

- E como vocês esperam que um homem, que acaba de receber a noticia que vai ser pai, pense em tudo isso?

Ela sorriu e abraçou o garoto.

- Eu sei que é difícil, mas eles namoram há tanto tempo, ele deveria ter um pouco mais de tato. Fora que já devia ter pedido ela em casamento antes, né?

- Como assim, antes?

- Ele praticamente vive na casa dela, Harry. Dorme lá quase todas as noites. Eles se amam e não vão se largar, estão destinados um para o outro! Já está mais que na hora de se casarem mesmo.

Harry ficou pensativo. Ele e Gina também namoravam há muito tempo, quase o mesmo tanto que Rony e Hermione. Será que ela estava querendo dizer alguma coisa? Então, não estou sendo precipitado em querer pedi-la em casamento?

- A Mione sempre foi diferente de mim, sempre quis casar, ter a família dela. Acho que é porque ela é filha única.

Como assim diferente? Então ela não quer casar?

- Você não quer ter sua família? – ele perguntou inseguro.

- Quero, mas não tenho pressa. Sempre vivi aqui nessa casa cheia de gente, agora que estou só eu e meus pais, que estou aproveitando a tranqüilidade da casa.

Ela não quer sair de casa agora. Nunca vai aceitar meu pedido.

- Harry? Harry?

- O quê? – ele falou perdido em pensamentos.

- O que foi? Você ficou quieto de repente.

- Nada - abraçou a namorada bem forte –, só estou pensando em como o Rony vai concertar tudo isso.

xxx---xxx


Ela não conseguia acreditar no que havia acontecido. Aquele... legume tinha que estragar tudo? Tinha que ter dito aquilo? Tinha que tê-la pedido em casamento daquela maneira tão... Rony?!

Hermione ainda se espantava quando se surpreendia com o namorado. O conhecia o bastante para saber que de Rony ela podia esperar todo o tipo de insensibilidade. Ele nem parecia conhecer a palavra “empatia”! Será que era difícil para ele imaginar que ela não esperava uma reação daquelas quando dissesse que estava grávida? Ela não queria casar apenas por estar esperando um filho de Rony. Ela queria casar porque amava aquele ruivo idiota.

E você está adorando xingá-lo desta maneira, não é, Hermione Granger? Afinal, você está coberta de razão, como sempre...

A moça encarou seu espelho, irritada. Estava em seu quarto quando uma vozinha chata e irônica cutucou sua consciência. E ela estava com uma resposta orgulhosa bem pronta em sua boca, porém, seus olhos relancearam uma sombra, através do espelho.

- Por que você fez isso?

Hermione virou-se rapidamente, deparando-se com Rony. Ele a olhava confuso e também magoado, o que a obrigou a desviar os olhos e sair do quarto. Rony a seguiu.

- Eu não entendi por que você aparatou da festa, daquela maneira, Mione - ele insistiu. - E por que continua fugindo de mim?

- Não estou fugindo, Rony - ela falou, atravessando o estreito corredor e indo até a sala. Começou a recolher algumas coisas que não estavam no lugar certo, ainda sem encarar o namorado. - Eu só... Só não entendi por que você me pediu em casamento.

- Você não entendeu? Como, não entendeu? Eu pedi você em casamento, porque...

- Porque estou grávida - ela o cortou, finalmente encarando-o. - Só por isso, Rony. Se eu não estivesse grávida, quando você me pediria em casamento? Daqui a dez anos?

Mas Rony não respondeu de imediato, pois a mágoa que sentiu ao ouvir aquelas palavras o silenciou. Ele não a pedira em casamento apenas pela gravidez!

Hermione continuou:

- Nós estamos namorando desde que a guerra acabou, há cinco anos, Rony. Tem noção o que é para uma mulher namorar durante cinco anos um cara que diz que a ama, mas, a principal ação dele é sair da casa da mãe para que ela não o atrapalhe a fazer sexo com a namorada?

- E quem disse pra você que eu apenas passo a noite aqui pra fazer amor com você? Que saí de casa só pra isso?

- Dois anos dizem isso pra mim, Rony.

- Isso é ridículo, Mione - Rony falou, irritando-se. - Eu passo as noites aqui com você, porque eu gosto de acordar e ter você do meu lado, além de eu precisar sentir você perto de mim no meio da noite, quando eu acordo.

- Por quê? Não vai me dizer que tem medo do escuro?

- Por que você está me atacando assim? Só porque eu te pedi em casamento? Se for assim, então a gente não casa, tá legal? Já que se casar comigo te ofende tanto, a gente esquece isso.

- Como é? - indignou-se Hermione. - A gente não vai casar?

- Não, pois pelo visto você não quer.

- Mas... Quem disse que eu não quero? - Hermione até podia ouvir a voz irônica de sua consciência soando alta em seus ouvidos, respondendo a esta pergunta.

- Ah, Mione, que droga! - Rony jogou-se sentado no sofá e passou as mãos fortemente pelos cabelos. Ele a olhou. - Essa noite tinha tudo pra ser especial, sabia?

Eles ficaram em silêncio. Contudo, o cérebro orgulhoso e teimoso de Hermione voltava a trabalhar a toda. “Essa noite, especial? Como especial, se o homem que eu amo apenas me pediu em casamento porque estou grávida?”.

- Vou dormir em casa hoje - Rony disse.

A moça o olhou rapidamente quando o ouviu, mal segurando sua língua:

- Como?

- Você quer ficar sozinha, por isso veio pra cá de supetão. Eu vou embora, a gente conversa amanhã.

Rony então se aproximou rapidamente de Hermione, beijando os lábios da moça, para, em seguida, aparatar. A única reação dela foi sentar-se pesadamente no sofá, embasbacada. Porém, logo lançou um olhar irritado, mas começando a encher-se de lágrimas, para onde Rony estava antes de desaparecer.

- Você estragou tudo, Ronald! Mais uma vez...

~~~*~~~


Quando ela resolveu sair de casa, já era madrugada. Entretanto, sabia que seus pais não achariam ruim uma visita surpresa, mesmo àquela hora. O bairro residencial de classe média, parecendo feito sob medida, estava em silêncio. Apenas algumas casas apresentavam alguma iluminação interna que, se reparasse bem, vinha das televisões.

Hermione aparatou no meio de algumas árvores, afinal, mesmo sendo madrugada, não era bom facilitar para um trouxa a ver executando magia. E ela também não precisava de mais problemas em sua cabeça. Não mudara a roupa que usou na festa de aniversário de Gina, e, naquele silêncio, os ecos de seu salto batendo no asfalto pareciam mais altos que o normal.

Assim que avistou uma casa amarela, a qual também mostrava uma iluminação parca, soltou um suspiro. Pelo menos alguém estava acordado. Instintivamente, acelerou mais os passos, mas não corria. Quando parou em frente à porta, a cópia que tinha da chave já estava em suas mãos.

- Mamãe? - chamou baixo quando entrou, e viu um vulto se remexer no sofá da sala.

- Hermione?

Não era sua mãe quem estava acordada, Hermione percebeu ao ouvir uma voz grossa.

- Oi, papai, sou eu sim.

- O que aconteceu, minha filha? Que horas são? Mônica, acorde, querida - ele chamou a esposa que, Hermione não havia percebido, também dormia no sofá.

- O que foi, Wendell? Qual o problema?

- Hermione está aqui.

- Hermione? O que foi, filha?

- Nada, mamãe. Não há necessidade de ficarem aflitos. Eu só... Bem... Posso dormir aqui hoje?

O casal se olhou, mas logo Wendell Granger respondeu:

- Claro, meu bem. Você nem precisava ter perguntado uma coisa dessas.

Hermione deixou-se guiar pelos pais até seu antigo quarto, o qual, ela percebeu, não mudara em nada.

- Vou deixar vocês agora, minha filha. - A jovem sorriu quando o pai lhe deu um beijo na testa, desejando-lhe boa noite e saindo em seguida. Pelo visto ele continuava do mesmo jeito compreensivo e perceptivo, sempre percebendo quando havia algo diferente ou errado no ar.

Rapidamente, com a ajuda de magia, o quarto estava pronto como antigamente. Hermione suspirou nostálgica, olhando o cômodo.

- Nós resolvemos deixar assim por um tempo - a Sra. Granger disse, sentando-se ao lado da filha. - Mas, também, ainda não sabemos se vamos mudá-lo. Tem algo em mente?

- Algumas coisas... - ela disse, embora a sua resposta não fosse referente ao quarto.

- O que aconteceu, meu bem, pra você vir aqui a essa hora?

Hermione baixou os olhos, não sabendo como começar. Era tanta coisa, mas, ao mesmo tempo, não parecia ser tanto, que ela sentia que sua cabeça iria explodir.

- Mamãe, eu... É que eu... Eu estou...

- Grávida - falou a senhora simplesmente, o que fez Hermione olhar para sua mãe, com os olhos arregalados, numa pergunta muda que a mulher logo soube identificar. - Eu sei, porque, enquanto você gaguejava, ficava com as duas mãos na barriga.

A jovem olhou novamente para suas mãos como se quisesse ter a certeza de que, o que sua mãe dissera, era verdade.

- Você está brava? - perguntou, olhando-a novamente.

- Por que eu estaria, Hermione? Só por que você não está casada?

- É - Hermione falou constrangida.

- Bem... Em menos de um mês, você vai completar vinte e quatro anos, Hermione. Não posso mais reger sua vida, como quando ainda era uma adolescente.

- Mas você ficou decepcionada, não ficou?

- Decepcionada, não... Surpresa seria uma melhor definição. Mesmo já esperando por isso.

- Esperando?

Mônica Granger riu levemente.

- Querida, eu não sou boba em pensar que minha filha, que mora sozinha, mas que ama muito seu namorado e que está com ele há cinco anos, não tenha uma vida sexual ativa.

Hermione sentiu seu rosto esquentar. Por mais que tivesse um ótimo relacionamento com sua mãe, tinha assuntos que ela não gostaria de comentar. Ao menos não abertamente e... com sua mãe!

- Você já contou ao Ronald?

A pergunta da Sra. Granger trouxe de volta toda a irritação de Hermione.

- Já - falou emburrada. - E sabe o que aquele trasgo fez? Pediu-me em casamento!

Com o cenho franzido, achando que não entendera corretamente, a Sra. Granger perguntou:

- Mas, meu bem, o que há de errado com um pedido de casamento?

- Não tem nada de errado com um pedido de casamento, mamãe - Hermione disse gesticulando de maneira irritada. - É que... Ele nem pareceu se importar com o que sinto!

- Tem certeza, minha filha?

Hermione olhou para sua mãe. As expressões pareciam brincar no rosto da jovem, pois, de irritada, foi para frustrada e, depois, orgulhosa.

- Por que ele tinha que deixar claro que estava me pedindo em casamento por eu estar grávida?

- Ele te disse isso?

- Falou! Ele disse que devíamos dar uma família pro nosso filho. “Acho que devemos nos casar, não é? Você está grávida, Mione” - ela falou em falsete quando repetiu as palavras do namorado.

A Sra. Granger olhou para a filha, suspirando. Realmente Ronald deveria ter usados essas exatas palavras, mas, ela tinha certeza que não fora essa a intenção do rapaz ao pedir Hermione em casamento, a de apenas realizá-lo pela gravidez de sua namorada.

- Hermione, meu bem... Você realmente está certa que Ronald só a pediu em casamento por você estar grávida?

- Ora, mamãe, o jeito que ele falou deixou isso bem claro. Além disso, eu... - Hermione suspirou. - Quando ele saiu da casa dos pais, há dois anos, eu pensei que era questão de poucos meses para ele me pedir em casamento, entende? Principalmente porque, um mês depois dele ter ido morar com o Harry, ele... bem... - Ela sentiu seu rosto esquentar

- Ele começou a ir mais para sua casa? A dormir por lá?

- É...

- Sabe o que eu acho, Hermione? Que o fato de você estar grávida só fez o Ronald acordar e decidir que vocês já deviam estar casados há um bom tempo. Afinal, vocês praticamente vivem uma vida de casados, com ele dormindo em sua casa mais do que na dele.

- Como a senhora tem certeza disso? - Hermione perguntou com a voz ansiosa, como se a resposta de sua mãe fosse a peça que faltava para resolver seus problemas.

- Minha filha, basta o jeito com que o seu namorado te olha! Eu nunca vi um homem tão apaixonado na minha vida... - a mulher sorriu enternecida. - Se o que Ronald tem nos olhos dele não é amor, então eu não sei mais nada dessa vida.

Hermione mordeu o lábio inferior, confusa e, pelo que sua mãe percebeu, um pouco assustada.

- Mamãe, é que... Casar? O Rony às vezes parece tão imaturo e... Se a gente já briga morando em casas diferentes, imagina morando juntos, de verdade?

A Sra. Granger sorriu e se levantou da cama. Olhando a filha firmemente, falou:

- É o Rony quem é imaturo, ou você quem quer envelhecer rápido demais, minha filha? Viva o seu tempo, Hermione. E deixe o Ronald te completar como ele realmente faz, assim como você o completa. Não o veja como seu reflexo, pois, aí sim, as coisas nunca darão certo entre vocês, meu bem.

E se inclinando ligeiramente, ela deu um beijo na testa de Hermione, desejando-lhe boa noite. Em seguida, saiu do quarto, deixando a filha com seus pensamentos.

xxx---xxx


Por mais que Rony quisesse, foi impossível conseguir dormir no apartamento que dividia com Harry. Ele já estava acostumado a dormir todos os dias com Hermione, acordar sentindo o calor, o cheiro dela. E o fato de já ter passado a semana anterior longe da namorada, dormindo naquela estreita cama de solteiro - já que ela enjoava simplesmente em sentir o cheiro de seu perfume que impregnara em seu corpo -, o deixava frustrado. E essa frustração era claramente vista por todos os seus colegas de trabalho. Principalmente Harry, mas este preferia não falar nada, já que sabia que o amigo não queria conversar mais sobre o assunto.

Assim que chegou em casa, após a discussão com Hermione, Rony foi diretamente para seu quarto. Algum tempo depois, Harry apareceu e lhe perguntou se a moça estava realmente grávida e o que havia acontecido entre os dois. O rapaz apenas lançou um olhar entre dolorido e indignado para o amigo, que entendeu na hora. Entretanto, o ruivo também acabou contando tudo o que ocorrera, ressaltando que realmente não entendera a revolta de Hermione. Será que ela não levara em consideração que ele fora pego de surpresa? Que pensar, em estado quase catatônico, não era seu forte?

Durante toda a segunda-feira e a manhã seguinte, Rony manteve sua carranca. Praticamente nenhum dos aurores que o conhecia teve coragem de chegar perto e perguntar o que ocorria. Não depois de um auror novato ter tido a infeliz idéia de chegar perto dele e de Harry, todo empolgado por estar encontrando seus “heróis que derrotaram Voldemort”, e ser azarado por um levicorpus e intimado a se afastar - ambas as ações executadas por Rony.

E toda essa irritação do rapaz era por causa de Hermione, que parecia fingir que não o percebia naquele Ministério.

- E olha ela fazendo de novo - Rony rosnou para Harry, enquanto dirigiam-se para o refeitório.

Eles estavam num corredor comum, um andar acima do átrio, onde também havia um pequeno refeitório e uma lanchonete.

- Parece que vocês voltaram à época de Hogwarts, sabia? - Harry falou, não parecendo se importar com as orelhas do amigo que estavam quase roxas.

Entretanto, de irritação, a expressão de Rony mudou para maliciosa. As palavras de Harry iluminando sua cabeça.

- Bom, já que ela quer agir como agiu em Hogwarts, vou ser obrigado a fazer isso também - disse, sem sequer olhar para Harry. - A gente se vê depois, cara.

Assim que alcançou Hermione, um segundo depois da moça entrar no refeitório, Rony a segurou firme pelo braço e a puxou para fora.

- Rony! O que você está fazendo?

- Ah, agora você resolveu me dar atenção, não é? - ele falou, olhando com um meio sorriso irritado.

- Me solte agora, Ronald Weasley - ela falou entre os dentes.

- Solto... Mas daqui a pouco.

E sem se importar que qualquer um pudesse querer entrar no quarto de mantimentos de limpeza, Rony se trancou com Hermione lá dentro; a jovem firmemente presa em seus braços, e a boca dela apenas emitia grunhidos impossíveis de serem ouvidos, uma vez que era bem coberta pela boca do namorado. Contudo, os grunhidos irritados logo deram lugar aos gemidos quando o beijo, de irritado, tornou-se passional.

As mãos de Hermione, que antes tentavam empurrá-lo, já enlaçavam o pescoço do namorado, suas mãos treinadas embrenhando-se nos cabelos dele ou então arranhando suavemente a nuca do rapaz. Em reflexo, Rony abriu os olhos apenas por um segundo, o necessário para vislumbrar uma pequena mesa naquele aposento parcamente iluminado, e, segurando Hermione firmemente pela cintura, ergueu-a e a sentou na mesa. A jovem, rapidamente, fez com que o namorado ficasse entre suas pernas, enlaçando-as então no quadril dele.

- Dez dias... - Rony gemeu entre os beijos.

- Hã?

- Dez dias que não a sinto assim... - ele a deslizou pela mesa, forçando um contato mais íntimo - tão perto...

- Rony... a gente tem que conversar...

- Depois a gente conversa, Mione... - Ele lhe deu um beijo longo, fazendo-a sentir todo seu corpo se arrepiar e tremer. Com as testas coladas, ele a encarou intensamente. - Eu não agüento ficar tanto tempo longe de você...

A intensidade com que era olhada por Rony fazia Hermione querer sair correndo dali, pois, ao mesmo tempo em que sabia que eles tinham que conversar, uma voz, que ela não costumava escutar em seu ambiente de trabalho, começava a gritar loucamente em sua cabeça, mandando-a arrancar as roupas do namorado e fazer amor com ele ali e agora! E esse desejo que só crescia dentro dela não a deixou escutar o que o rapaz lhe falava.

- Hermione, você escutou o que eu lhe disse?

- O quê? - perguntou inebriada.

- Me desculpe pelo jeito com que perguntei antes, mas...

- Não, Rony, eu... Sou eu quem lhe peço desculpas. O que eu falei pra você foi horrível. Me desculpe...

- Bem, e eu também não fui com muito tato, não é?

- Você foi pego de supetão.

Rony sorriu abertamente. Um sorriso que, com exceção da presença do filho deles, tornava todo o resto sem importância para Hermione.

- Hermione, eu fiquei muito feliz em saber que... Eu vou ser pai! E melhor, de um filho seu! Um filho seu e meu!

- Um lindo ruivinho... - ela disse, também sorrindo como nunca fizera na vida.

- De olhos castanhos.

- Corajoso.

- E inteligente...

Com os sentidos mais calmos, eles se beijaram novamente.

- Eu amo você, Hermione Granger. - E afastando-se apenas o necessário para olhá-la bem, Rony continuou: - Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, a qual eu quero que continue a acontecer. Quer se casar comigo?

O sorriso de Hermione aumentou, enquanto ela sentia seus olhos arderem.

- Era assim que eu queria ouvir, Rony. Sempre foi...

- Isso é um sim? - Mesmo sorrindo, um receio era perceptível na voz do rapaz.

- Se ficou em dúvida: sim, ou, si... Em quantas línguas quiser. A resposta vai ser “sim” em todas, meu amor.

- Então posso te chamar de minha noiva? - ele perguntou com um sorriso, intentando outro beijo.

- Pode me chamar como quiser... Desde que não me deixe ficar mais dez dias longe de você...

- A culpa foi sua que não agüentou o cheiro do meu perfume...

- O qual você já fez questão de não usar mais...

- Então o que acha de matarmos a saudade agora? - ele perguntou, sua boca já brincando com o pescoço de sua, enfim, noiva. A mão saudosa também se embrenhando debaixo das roupas de Hermione.

- Agora? - ela espantou-se num ofego, as mãos do rapaz já fazendo seu corpo se arrepiar e sua respiração descompassar. - Você quer dizer... aqui?

- Qual o problema?

- E se alguém nos pegar... - Ela gemeu quando sentiu a mão dele alcançar lugares que, se ele insistisse, ela não poderia negar. - Rony, não faz isso...

- Achei que você gostasse de quebrar regras, Hermione... Foi o que disse no nosso quinto ano, lembra?

- U-hum... - Ela mordia o lábio inferior com força, sem condições de falar coisa alguma. - Rony... Ah, meu Deus! Pára... Não tem como aparatarmos daqui?

- Não... Esqueceu que tem um lugar só pra isso no Ministério, Mione?

Mas, antes que eles se aprofundassem nas carícias - o que tiraria toda a razão de Hermione, fazendo-a não se importar em onde estavam, e deixar Rony comandar as reações de seu corpo -, eles ouviram alguém forçar a porta do cômodo.

- Porcaria de coisa enferrujada... - resmungou alguém do lado de fora.

Rapidamente, Hermione empurrou Rony e desceu da mesa. Suas mãos tremiam, o que a impedia de arrumar logo suas roupas, fazendo-a praguejar.

- Quem está aí? - perguntou uma voz masculina e asmática. - Quer fazer o favor de abrir a porta?

Instantes depois, a porta era aberta de supetão. O casal deu de cara com o Sr. Olsen, o velhinho zelador do Ministério.

- O que vocês estavam fazendo aí dentro? - o Sr. Olsen perguntou com os olhos estreitos em desconfiança.

- Estávamos... ahm... - Rony olhou nervoso para Hermione, como se pedisse força.

Porém, uma voz que nenhum dos dois gostaria de ouvir, principalmente naquele momento, soou naquele corredor:

- Granger? Weasley? O que vocês estão aprontando?

Rony olhou para Draco; toda a irritação que sentia do ex-sonserino na época de escola vindo com força total. Não permitiria sentir-se constrangido por aquele idiota.

- Não te interessa, Malfoy.

Mas Draco já olhava para Hermione, os olhos cinza brilhando em malícia e astúcia.

- Ah, que horror! Vocês estavam se pegando nesse lugarzinho?

- Não estávamos fazendo nada, Malfoy - retorquiu Rony. Só não fizera o loiro calar a boca à força, porque Hermione segurava forte seu braço.

- Claro... - A voz de Draco estava carregada de sarcasmo. - Granger, por favor, abotoe sua camisa, sim? E a saia está torta também.

Sem se segurar, Hermione olhou para suas roupas. A camisa estava em perfeita ordem, mas a saia, realmente, estava desalinhada. Entretanto, logo ela ergueu o olhar para Draco, encarando-o firme e dignamente.

- Não preciso dos seus conselhos para me vestir, Malfoy. Quando precisar de algo do tipo, pode deixar que eu peço para alguém mais apropriado.

- Só quis ajudar - Draco disse, erguendo as mãos em defesa, embora um meio sorriso brincasse em seus lábios.

- Pois eu dispenso sua ajuda. Vamos, Rony. - Hermione, depois de segurar a mão do namorado, virou-se para o zelador. - Sr. Olsen, está faltando água sanitária aqui.

E saiu com o namorado, embora Rony tenha parado de encarar Draco de forma assassina apenas quando entraram no refeitório.

O Sr. Olsen fez uma careta e entrou no cômodo, saindo logo depois.

- Mas que porcaria é “água de sanitário”?

Draco apenas lançou um olhar de asco para o empregado, saindo daquele corredor e entrando no Refeitório. Em questão de segundos, encontrou quem procurava. Uma moça morena de pele clara e olhos azuis. Sua companhia para o enfadonho jantar que o Banco Gringotes realizaria, e que ele, por ser um dos chefes do setor comercial do Ministério, teria que comparecer.

Afinal, - ele pensou - se aquela noite tivesse que render, com certeza não seria no jantar, e sim fora dele.

E com o plano de uma noite prazerosa na companhia de uma bela mulher já se formando em sua cabeça, ele sorriu para a moça. Seus olhos, entretanto, não emitindo brilho algum de felicidade. Mas ela nem pareceu notar este último detalhe.

xxx---xxx


Sentada na beirada da cama, vestindo apenas o roupão e uma toalha nos cabelos, Syndia não parecia nem um pouco animada para quem iria se aprontar para ir a um evento. Estava claro que ela ia a esse congresso somente porque era obrigada. Questão de trabalho. Se pudesse escolher, ficaria em casa, talvez arrumando suas gavetas ou lendo um livro.

Não, também não era assim. Até que ela estava bem interessada no congresso. Poderia fazer muitos contatos interessantes para sua carreira e tirar algumas dúvidas. Com esses pensamentos, a loira sorriu. Se Gui soubesse que estava se animando em ir, somente por causa do trabalho, certamente diria: “Syndia, você só pensa em trabalho, você tem que se divertir”. Sim, com certeza ele falaria isso. Mas, bem que ela preferia que tudo isso acabasse no congresso.

Pensando nisso, ela levantou e caminhou até o guarda-roupa. Antes que pudesse abri-lo, a campainha da casa tocou. Se perguntando quem seria, Syndia calçou os chinelos e desceu as escadas.

- Mamãe, papai? O que vocês fazem aqui há essa hora? – perguntou a loira, dando passagem para que os pais entrassem.

- Querida, você realmente achou que eu não viria aqui te ajudar a se vestir para a festa?

Syndia notou que sua mãe trazia consigo algumas maletas, que ela reconhecia como sendo as maletas onde ficavam guardadas as maquiagens e algumas jóias. Lançou um olhar desesperado para o pai, que só encolheu os ombros e sorriu.

- Como vai, filhinha? – disse ele depositando um beijo em sua testa.

- Bem. – Ela o fuzilou com os olhos.

- Não vamos perder tempo. Você ainda está com os cabelos molhados, querida? – Lyx falou empurrando a garota para a escada. – Ainda bem que cheguei cedo, temos tempo para tudo.

- Tudo o que mamãe? Eu só preciso secar o cabelo e colocar o vestido.

- E fazer a maquiagem, escolher o sapato e as jóias.

- Jóias? Que jóias? Por Merlin, é um congresso mamãe, não uma festa de arromba!

- Querida, muitas pessoas influentes estarão nesse congresso. E eu sei que depois terá um jantar e a banda The Classic Wizards irá se apresentar. Você tem que estar muito bem arrumada.

- Eu vou estar muito bem arrumada. Não se preocupe, já faz um tempinho que eu sei me arrumar sozinha, sabia?

Sua mãe lhe sorriu. Era aquele sorriso que a irritava. O sorriso que dizia que não importava o que ela falasse, nada tiraria da cabeça de Lyx Goldstein Vechten a idéia de produzir a filha para o tal jantar.

- Eu sei, meu amor. Mas vamos, não discuta, vou te ajudar a ficar mais linda do que você já é! Quem sabe, você não sai desse jantar com um namorado?

Syndia desceu todos os degraus que havia subido.

- Ah não, isso já é demais. Papai! – ela suplicou.

- Não se preocupe comigo, minha filha, vou pegar um livro e ficar aqui esperando por vocês. Não tenha pressa.

Ela soltou um suspiro. Inacreditável, ele estava concordando com aquela loucura toda. Estreitou os olhos e falou quase em um sussurro:

- Um dia da caça, outro do caçador.

- Eu também te amo, filhinha.

Syn subiu as escadas pisando duro, conformada de que teria que aceitar a ajuda da mãe.

~~~*~~~


Com um vestido dourado, cabelos soltos e brincos compridos que continham pequenos brilhantes, Syndia estava pronta e sua mãe muito satisfeita. Ela tinha que admitir que Lyx a ajudara muito. Claro que ela estava mais maquiada do que gostaria, e com um vestido mais chamativo do que pretendia, mas, estava muito bonita e elegante.

Descendo as escadas, ela pode ver seu pai cochilando no sofá. Ele logo despertou com a conversa das duas mulheres.

- Como você está linda. – Oren segurou a mão da filha e a fez rodar. Os longos cabelos loiros balançando às costas da jovem.

- Obrigada, papai. O mérito é todo da mamãe.

- Não meu amor, eu somente ressaltei sua beleza.

- Então o mérito é de vocês dois, já que sou sua filha – ela disse rindo e abraçando os dois.

- Você está linda, mas, agora vá, vá antes que se atrase. Vou pegar minhas coisas e já vamos.

- Está bem. – Beijou o pai e abraçou a mãe antes de se dirigir a porta.

- Aproveite o congresso, querida.

- Pode deixar, papai.

- E divirta-se na festa.

Ela sorriu.

- Vou me divertir




N/B Sônia: Mione e Ron, extremamente Mione e Ron. São eles ali! Sem tirar nem por! Muito bom, gurias!!! - Ei, para quem prometia não maltratar o Harry, o que foi aquilo lá, hein? Hein? ;D – TRêS VIVAS PARA A SRA. GRANGER!!! Ela é CEM!!! - Ok. Festança com o Draco, só no próximo capítulo, é isso???? Eu acho que minhas betinhas estão invertendo os papéis comigo. Não sou mais eu que estalo a chibata, são elas! Ficam maltratando esta pobre beta bem intencionada, não dando importância à ansiedade de ver o loirão enrolado em lençóis de seda novamente! Achatando-me contra a parede com tachinhas perfurantes de curiosidade!!! Ai de mim!!! - =D – Preciso dizer que ficou excelente, ou minha verborragia animada já entregou o veredicto??? EXCELENTE MENINAS! Valeu a espera!!! Beijos muitos da sua cada vez mais orgulhosa beta! Até o próximo!!! =D - P.s.: Apenas para recolocar as coisas em seus devidos lugares... SSSSSHHHHTAÁAÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!! ;D

NA: Demoramos, mas nunca falhamos: eis o capítulo! E a festa é no próximo! Mas, não adianta quebrar porquinho, pois, infelizmente, a entrada é restrita..a não ser que você venha acompanhando alguém...rs..

E o título do capítulo, é da música Versos Simples, de Chimarruts, que está nos nossos Multiplies, tanto a letra quanto a música. Endereços no nosso perfil!

Agradecimentos:


Priscila Louredo: Pri! A Sra. Prescott é uma fofa, vocês ainda vão ver muito dela. A reação Ron/Mione foi simplesmente Ron/Mione! E temos certeza que a Sô vai saber aproveitar! =D Beijos!

Paty Black: Realmente, nossa Syn sofreu! Mas já estamos cuidando para que isso se ajeite da melhor maneira possível..rs.. E o que achou do Rony-Legume agora? Nem tão legume assim..hihi.. Esperamos que tenha gostado. Beijos, Paty!

Sonia Sag: Sô, essa coisa entre vc e o ruivão foi mais forte que a Liv! Saiu assim, sem planejamento! Quando vimos, já estava mais que escrito. Afinal de contas, ser beta tem lá suas vantagens..rsrsrs..Obrigada sempre, amiga! Beijos.

Bianca Evans: Que bom que está gostando! *autoras mui felizes! Mas Mione grávida... ossos do ofício...rsrs.. Esperamos que tenha gostado deste capítulo também! (e entendido o motivo da gravidez.. Rony Weasley = calores...rs) Beijos.

Bernardo Cardoso: Ahhh Be, você magoado é tão fofo!!!! Por isso, retiramos o fato de termos falado que você era um legume, quando englobamos os homens num todo! Você é a exceção! \o/ Beijos..

Sally Owens: Agradecemos mesmo pelos elogios, Sally! E esperamos que você continue adorando muito a fic..hihi.. Beijos!

Jhonatas Tiago Potter: Jhonatas, mulheres não são complicadas, são os homens quem não conseguem fazer as coisas de maneira certa..rs.. Mas..enfim..feminismo a parte.. Que bom que está gostando..e se acalme que a Syn e o Draco terão seus momentos..rs.. E a Sô está mais que preparada para conviver com o domador de dragões..rs.. Beijos.


E pra quem deu uma passada: esperamos que tenham gostado.

Beijos a todos

Livinha e Pamela Black

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