Oi, oi povo!! Tudo anda bem no paraíso... E a NC está chegando... Logo, logo ela aparece...
Undiscoveres: Gente nova no pedaço!! Puxe uma cadeira e fique a vontade. ^^
Carla Cascão: E sua mãe flor? Está melhor? Te mandei um e-mail esses dias pra saber dela. Estou rezando aqui, logo ela melhora.
Finalmente esses dois estão se acertando, assim eu espero...
Taina: Bom, ela está tentando não ceder, mas está difícil...rsrs Ainda mais com um loiro desses...rsrs
Conta um segredinho... Nem eu teria conseguido parar...rsrs
Leleu: Pronto, não demorei dessa vez! ^^
E o Draco ganha mais um ponto... Estou vendo que ele anda conquistando os leitores...rsrsrs E loiro!!!rsrs
Bjs e boa leitura!
*****
Na manhã seguinte Hermione não desceu e Draco decidiu levar o desjejum para ela, na cama. Foi até a cozinha, encheu duas bandejas e se dirigiu aos aposentos da esposa.
Quando abriu a porta, encontrou-a sentada no leito, lendo as cartas que tinham chegado pelo correio matinal.
— O que faz aqui?! — gritou, quando o marido entrou, seguido por duas empregadas.
— O que lhe parece? — o loiro fez um gesto para que as criadas colocassem as bandejas na mesa de cabeceira — Estou trazendo seu café.
— Não pode fazer isso. Está invadindo minha privacidade.
— Tolice me dizer que não posso fazer algo que já fiz. — ele tornou a fechar a porta assim que as empregadas saíram, deixando-os sozinhos — Além do mais, esta é minha casa.
Suspirando, Hermione se recostou nas almofadas.
— Desisto. Você nunca me deixará em paz!
— Acertou. — tirou o maço de cartas da mão dela, atirou-o no chão, apanhou uma faca e o pote de vidro com geleia — Geleia de amora, senhora Malfoy?
Olhou para a esposa, tão linda ao sol da manhã, com a trança quase desfeita e as faces um tanto rosadas. A camisola era de um tecido delicado, tão fino que se podia ver o contorno dos seios, as pontas dos mamilos e a sombra ao redor. Só isso foi suficiente para excitá-lo. Hermione teria de ceder logo. Mais alguns desjejuns na cama como aquele e ele não responderia por si. Forçou-se a olhar para o rosto dela.
A jovem percebeu no que ele estava pensando, e olhou para o lado, corando. Ajeitou-se na cama, e o simples movimento o levou às alturas. Sabia que ela o desejava também. Deus, como esperava que isso fosse verdade! No entanto, não se dispunha a cometer o mesmo erro duas vezes. Se fosse rápido demais, sua bela esposa tornaria a fugir. Olhou para a bandeja e concentrou-se nela, tentando não se lembrar de como Hermione era sem a camisola.
Passou um pouco de geléia numa torrada e a entregou para ela. A viscondessa mordeu o lábio, hesitando, mas logo aceitou. Feliz, o loiro começou a preparar outra torrada para si. Apanhou o garfo e se serviu de ovos com bacon, fitando-a de soslaio, esperando por uma oportunidade.
Ela deu outra mordida na torrada, e ele rendeu graças pela geléia de amora. Largou o garfo e chegou mais perto dela. Ela, imóvel, segurava a torrada no ar, os olhos cor de mel bem abertos.
Ele se aproximou mais.
— Tem um pouco de geléia em seu rosto.
Hermione se virou para o lado.
— Não...
— Não, o quê? Não quer que eu tente fazer com que me deseje? — perguntou, alcançando um pouquinho de geléia no canto de sua boca, espalhando o doce com a ponta do dedo nos lábios suaves dela.
— Desculpe-me — diz com a voz entrecortada — mas não consigo resistir. Eu te quero, e quero que me queira também. Desejo-a tanto Hermione, que sou capaz de enlouquecer. Por isso tenho tomado chuva e ido às compras. E tentado conversar sobre qualquer assunto. — respirou fundo. — Por esse motivo aluguei uma casa com papel de parede cor-de-rosa. Mesmo quando as coisas estavam péssimas entre nós, eu tinha esperança de que, um dia, voltaríamos a viver juntos.
Os lábios dela tremeram sob os dedos do loiro.
— Não acredito em você...
— Você me desejava, querida. Todos os dias no café da manhã. Lembra? Era divertido, não era?
— Sim, foi muito divertido. — seus lábios roçavam os dedos do loiro conforme falava, segurou-o pelo pulso, mas não o empurrou, nem desviou o rosto. — Por algum tempo.
Com delicadeza, ele deslizou as mãos para o pescoço dela, a geleia que sujava sua mão se espalhou pelo cabelo. Inclinou-se para mais perto e seus corpos se tocaram, os lábios quase se tocando.
— Sabe quando as coisas começaram a dar errado entre nós? — dizia se detendo a tão poucos centímetros do rosto dela — Quando deixou de ser divertido. Quando paramos de fazer nossas coisas favoritas e eu não conseguia mais fazê-la rir.
— Há coisas que são divertidas, mas o riso não dura para sempre, Draco...
— Sei disso. — Draco olhava para aqueles lábios rosados e manchados de geleia, e a paixão vinha com tanta força, que não sabia por quanto tempo poderia resistir. — Para isto servem os beijos.
— Tudo é assim tão simples para você?
— Sim. Acho que só você acha que as coisas são complicadas.
Ele tinha de beijá-la, uma vez que fosse depois deixaria ir. Suas mãos acariciaram o pescoço e a atraíram para si. Seus lábios roçaram o canto da delicada boca, saboreando o doce da macia pele, e o prazer foi intenso, o desejo tão forte, que teve de usar todo o autocontrole para não atirar a bandeja bem longe e jogar-se sobre Hermione, Ficou ali, lutando com a necessidade ardente de seu corpo, segurando, esperando, respirando profundamente o perfume dela que permaneceu rígida, lutando contra a volúpia, que fazia seu corpo doer.
A castanha desviou o rosto, e Draco compreendeu que teria de parar de imediato, enquanto era capaz. Ela ainda não estava pronta e não queria deixa-la ir novamente. Assim, ele a soltou, e, procurando ignorar a agonia de sua completa ereção, concentrou-se em comer sua refeição, que foi seguido pela jovem, que não o olhou, concentrando-se apenas em seu prato.
Já estavam terminando quando ele, enfim, conseguiu se sentir capaz de manter uma conversa casual.
— Gostaria que me mostrasse as reformas que fez em casa. — perguntou — Quero dizer, lá fora — fez um gesto abrangendo o quarto — Fora desse floral feminino todo.
— Depois desse comentário, pode ir perfeitamente sozinho — comentou comendo mais um pedaço de torrada.
— Mas se estou sozinho, não posso me perder em qualquer lugar e acabar roubando uns beijos — falava cortando mais um pedaço do bacon e colocando na boca, pensando em roubar beijos dela, ela nua... Isso seria seu fim.
A jovem terminou sua torrada.
— Exatamente.
— Você gosta dos meus beijos e sabe disso — disse se levantando. Pegou a bandeja, virou-se e colocou em uma mesa próxima — Tenho que sequestra-la para a hora do jantar Vista-se, querida. Vamos dar um passeio pelos arredores para ver se aprovo. Esperarei lá embaixo.
— Nunca me raptara — disse a castanha enquanto limpava as migalhas de sua camisola.
Ele se inclinou sobre ela, colocando uma mão em cada lado de seus quadris. O colchão afundou sob seu peso.
— Ainda não... Mas o dia é longo — disse e a beijou rapidamente antes que ela pudesse detê-lo. Ajeitou-se deu meia volta e se dirigiu para a porta — Ainda mais durante a noite.
— Fantástico... — murmurou, preparando-se para passar um dia de tortura — Simplesmente maravilhoso.
O casal caminhou pela propriedade toda. O loiro admirou o jeito como ela cuidara do jardim, o novo estábulo que mandara construir, a cerca nova; enfim, tudo estava em ordem e bem feito, a única coisa que o deixou chateado foi a demolição do barracão para os barcos.
— Fez um excelente trabalho — elogiou, quando pararam perto da lagoa, fitando a água. — Foram muitas as melhorias, e tudo ficou lindo.
— Obrigada.
Algo atraiu sua atenção e ele se afastou. Hermione ficou observando o marido atravessar a ponte sobre a lagoa.
—Veja, o barco continua aqui. Vamos tirá-lo do ancoradouro e poderemos dar um passeio.
Ela sentiu um friozinho de apreensão e buscou uma desculpa.
— Está um tanto frio para isso, não acha?
— Imagine Hermione, o dia está maravilhoso. Além do mais, não iremos nadar. — Draco tirou o casaco e jogou-o de lado.
— Não quero remar.
— Eu farei todo o serviço. Você só terá de se sentar no barco e ficar lá, linda, me olhando, enquanto recito alguns poemas para alegrá-la.
A jovem o contemplava enquanto tirava a gravata, arregaçava as mangas da camisa e se ajoelhava na embarcação para segurar os remos. Ela sentiu o medo crescer.
— Não, Draco — murmurou — eu não quero ir.
— É o mínimo que pode fazer, depois que derrubou meu barracão. Vamos querida, será divertido! — a jovem enxugou na saia o suor das mãos.
— Não entrarei nesse barco! — o tom da voz o assustou.
— Por que não Hermione? Isso lhe causa enjôo?
Ela apertou as mãos na barriga, sentia como se fosse desmaiar, estava apavorada. Sem dizer uma palavra sequer, colocou a cabeça entre as mãos.
O loiro a olhou por um momento soltou os remos e cruzou o cais, se aproximou e segurou as delicadas mãos.
— Qual é o problema, afinal?
— Não sei nadar!
— Só isso? — o loiro achou graça.
— Pode ser perigoso. — ela estava em pânico — E se o barco virar? Eu posso me afogar.
— Você não vai se afogar — Draco parou de rir e acariciou a face rosada. — Eu nado muito bem.
Ela negou com a cabeça.
— Não!
— A lagoa é rasa, e o rio, bem calmo. Além disso, nada acontecerá com você se o barco virar, porque estarei ao seu lado. — ele deu-lhe um beijo. — Tudo o que tem a fazer é confiar em mim. — agarrou-lhe a mão — Venha, não deixarei que te acontece nada, prometo.
— Estou certa de que vou me arrepender — Hermione resmungou, aceitando entrar na embarcação.
Acomodou-se no fundo, segurando-se com força nas bordas de madeira, rezando para não passar mal. O loiro por sua vez se sentou do lado oposto, desamarrou a corda, empunhou os remos e os colocou no suporte. Em seguida, afastou-se do ancoradouro. Olhou para trás e começou a remar.
— Tudo bem, querida? Não está enjoada, nem com medo?
— Não... — mentiu.
— Veja. Primeiro esgrima, agora remo. Logo terá lições de natação.
Ela o encarou, aterrorizada.
— Jamais!
— Ah, sim! — replicou impulsionando os remos — E nua. Ao luar.
Hermione fingiu não ter ouvido, fitando de lá para cá como se procurasse algo nas margens. Sentia calor da cabeça até as pontas dos pés.
— Você tem uma imaginação muito fértil, Draco.
— Sim — concordou com fervor — pode apostar.
Sabia que ele a olhava e que imaginava coisas.
O riacho estava tranquilo e ele remava com facilidade contra a correnteza leve. Seu corpo era forte e seus movimentos suaves e fluidos, era quase hipnótico olha-lo.
— Navega muito bem — pontuou.
— Esso não é navegar — contestou suavemente — quando usamos dois remos, se chama remar. Para navegar de verdade, se utiliza um remo.
— Bem, então rema muito bem e também deve navegar bem, imagino.
— Assim espero, pratiquei muito ambos em Cambridge e Harrow — deu outro impulso com o remo — Fui o remo maior de nossa equipe nas regatas do Cam, em todas as competições da Semana de Mayo durante os quatro anos que estive em Cambridge.
— Ganhou alguma vez?
— Naturalmente — respondeu e riu — Regulus foi o nosso timoneiro, era muito bom realmente. Era tão metódico, dirigia melhor do que ninguém.
— Deve sentir falta dele...
O sorriso se foi de seu rosto e deixou de remar. O barco parou e começou a escorar, mas não pareceu notar. Ele inclinou-se sobre os remos, puxando a lâmina da água. Hermione esperou, pensando que iria começar a falar sobre seu primo. Mas ele não disse nada, olhava para a margem do riacho, além da floresta, envolto em seus pensamentos.
— Draco... Em que está pensando?
— Sinto tanto sua falta, que dói — meneou a cabeça como se para limpar sua mente e começou a remar — Vamos falar de coisas mais agradáveis, a gente tem que se divertir. Poderiamos testar a minha educação universitária, que poeta gostaria de ouvir? Escolha qualquer um que seja romântico, assim poderá ser tórrido, apaixonado e conseguir que me desejes.
Hermione se perguntava se alguma vez, seu marido havia levado outra mulher em um barco e teria recitado poesias apaixonadamente. Respirou fundo e mergulhou em uma torrente de ciúme terrível.
— Draco, não é necessário recitar poesias.
— Não há rosto mais belo que o seu e nenhum mais querido. Preciosos momentos de minha vida, são aqueles em que ela estava ao meu lado...
Aquelas linhas recitadas de forma tão repentina não eram familiares, mas a forma como ele a olhava era muito conhecida. Já tinha visto duas vezes, só naquele dia, no café da manhã em seu quarto, e apenas um momento antes, quando tinha falado sobre as aulas de natação. Cada vez era mais fácil acreditar que poderia ser algo mais do que mero desejo. Respirou fundo e desviou o olhar.
— Não reconheço esses versos...
— Seria surpreendente se os reconhecesse — sua voz tinha um tom malicioso — Já que acabo de compor...
Surpreendida, voltou a olhar o rosto do marido.
— Agora mesmo?
— Costumava escrever poesias frequentemente.
— Não sabia. Quero dizer, conhecia as rimas de Blaise e que você estava acostumados a elas, mas não sabia que escrevia poesias.
— E eu tampouco teria imaginado que não sabe nadar — disse piscando — Pensando por esse lado, creio que deveríamos começar as aulas de natação hoje mesmo. A lagoa é bem rasa neste ponto. É o local perfeito. O que acha?
— Acho que devemos voltar para casa. Já são mais de três horas, e quero tomar banho e me preparar para o jantar. Lembre-se de que estamos seguindo os horários do campo, e aqui se janta às cinco — ela o lembrou meio nervosa.
O loiro inclinou a cabeça, a observando.
— Temos uma banheira que acomode duas pessoas?
— Não, absolutamente não.
Ele riu muito da firmeza na entonação de voz dela, mas nada comentou. Fez uma manobra e continuou remando a favor da correnteza. Ambos seguiam calados. A mente de Hermione entretida repetindo os versos que o marido compôs, seu coração se esforçando para não escutar.
— Parece que não ficou surpreendida com o último poema que fiz para você, mas tenho um outro aqui — disse rompendo o silêncio, parou e tirou os remos da água, a superfície do lago era calma e o barco ficou imóvel — Uma rima...
A jovem percebeu aquele olhar novamente nos olhos cinza.
— Uma rima sobre mim?
— Conheço uma mulher de Hampshire, com um sorriso que conquista a qualquer homem. Seu cabelo castanho é um dom, seus olhos, como a lama e seus beijos, um prazer de fato.
— O que? — ela se levantou do acento de madeira, ficando de joelho, sentindo-se um tanto indignada — Meus olhos não são da cor da lama.
— São exatamente dessa cor — disse apontando para a costa da lagoa — Como essa lama marrom-esverdeada, não há nada de errado com isso — acrescentou enquanto ela ofegava com horror — Muito britânico, não é? E bastante poético também.
— Poético? — cruzou os braços — Supõe-se que os poetas devam comparar os olhos de uma mulher com as estrelas, o céu e coisas assim. Agora se comparar meus olhos com a lama marrom-esverdeada for parte de seu plano para seduzir-me, não vai funcionar.
O olhar malicioso voltou aos seus olhos, de repente, Draco deixou os remos caírem, e o barco ficou à deriva. Moveu-se na direção dela que prendeu a respiração e começou a tremer por dentro, ele ficou de joelhos, colocando as mãos nos quadris redondos. Se inclinou encostou os lábios de leve nos dela, os roçando.
— E isso... — murmurou — funciona?
Ela passou a tremer mais.
— Não — apertou firmemente os lábios.
— Hermione, seja sincera... — murmurou em seus lábios — sei que disse que seus olhos são como a lama... eles são tão lindos, são de um marrom-único, assim como a lama, mas veja só também disse que seu cabelo foi um presente e seus beijos, um prazer — mordiscou os delicados lábios — Então me dê um desses prazeres agora, beije-me.
Ela o olhou.
— Não vou beija-lo — tentou disfarçar uma risada — Não, não... perdeu sua oportunidade com essa história da lama.
Ele começou a rir também, uma risada profunda e gutural.
— Mas é verdade! Olhe ali na margem. É a mesmíssima cor. Não há nada de errado nisso. Eu gosto — acariciou seu rosto. — O barro das lagoas inglesas é muito bonito. — beijou-a na face.
As mãos do loiro escorregaram para debaixo de seu corpo com tanta rapidez que ela não pôde se segurar, e deslizou para os joelhos dele, fazendo o barco balançar, assustando-a.
— Draco, pare com isso! — gritou, lutando para tentar voltar para seu lugar, enquanto ele a ajeitava em seu colo.
A embarcação tornou a balançar, inclinou-se demais e virou para o lado, jogando-os dentro da água.
Hermione submergiu de imediato. Ergueu os braços em pânico, desorientada e incapaz de ver o que quer que fosse através do líquido lamacento. No entanto, as mãos do marido estavam lá, firmes em seus braços, puxando-a para colocá-la de pé.
— Peguei você! — a abraçou — Peguei você.
Ela arfou, agarrando-se à camisa dele, tremula e aliviada por se sentir firmemente presa a ele e tendo os pés tocando o fundo da lagoa. A água só chegava até seus ombros, o que a tranqüilizava sobremaneira.
— Você está bem? — ele se afastou um pouco para olhá-la, tirando os cabelos molhados de seu rosto.
— Sim. — tinhas as feições apavoradas, esfregou os braços. — Gelada, mas, bem.
Draco dobrou um pouco os joelhos e a pegou no colo, com toda aquela roupa encharcada.
— É isso o que ganho por elogiar a cor de seus olhos. — ele a carregou até a margem. — Um banho de água gelada e nenhum beijo para compensar.
— Bem feito! — disse quando ele a colocou em pé, longe das águas. Virou-se de costas quando o marido se foi para prender o barco. — Onde já se viu: olhos cor de lama!
Mas ela não pôde deixar de sorrir, agarrando as saias ensopadas para subir o barranco e chegar até o gramado da margem.