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49. Capítulo 48


Fic: Tudo por Amor


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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O homem alto percorria no crepúsculo o poerento caminho que ia do povoado ao porto, com um jornal e várias revistas na mão. Ao chegar ao porto não falou com nenhum dos pescadores que nesse momento descarregavam a carga do dia ou estiravam suas redes, e nenhum deles falou com ele, mas vários pares de olhos curiosos seguiram o desconhecido até seu barco, um Hateras de doze metros com o nome Gina recém pintado na proa. Além do nome que as leis marinhas obrigavam a ter pintado na proa, o barco não tinha nenhum gesto particular.


A distância, se parecia com os milhares de outros barcos que navegavam pelas águas da costa da América do Sul, alguns alugados por pescadores esportivos, a maioria de propriedade de pescadores que todas as noites tornavam a descarregar a pesca do dia e voltavam a zarpar com as primeiras luzes do amanhecer.


O dono do barco também não possuía nada que chamasse a atenção. No lugar dos shorts e camisetas de tecido, vestimenta preferida dos capitães dos barcos de aluguel, ele usava a vestimenta típica dos pescadores: camisa branca de algodão, de mangas largas, sapatilhas e uma boina escura encasquetada até a frente. Sob uma barba de quatro dias, tinha o rosto bronzeado, embora se alguém se incomodasse em estudá-lo com atenção teria notado que sua pele não estava tão curtida como a do resto dos pescadores e que na realidade seu barco estava melhor equipado como cruzeiro do que como barco de pesca. Mas esse era um porto de grande atividade e o Gina não era nada a não ser mais um entre milhares de barcos que estavam ali... Barcos que muitas vezes transportavam carga que não era legal.


Do outro lado do porto, dois pescadores que se encontravam a bordo do Diabo levantaram o olhar ao ver o dono do Gina chegar. Instantes depois o gerador do barco voltou a vida e se acenderam as luzes da cabine.


— Gasta muito combustível fazendo esse gerador funcionar durante boa parte da noite — observou um dos pescadores. — Para que precisa ligar esse motor?


— Às vezes, através das cortinas, vejo sua sombra diante de uma mesa. Acho que fica lendo.


O outro pescador olhou as cinco antenas que se elevavam por sobre a coberta superior do Gina.


— A bordo desse barco tem equipamentos de todos os tipos, incluindo radar, mas nunca sai para pescar e tampouco procura clientes para que o aluguem. Ontem o vi ancorado em alto mar, perto da ilha Calvary, e nem sequer tinha atirado as varas na água.


O outro pescador lançou um desaforo de desgosto.


— Porque não é pescador e também não é capitão de um barco de aluguel.


— Então acha que é um traficante de drogas?


— Que outra coisa ia ser? — Disse seu companheiro, encolhendo-se de ombros em sinal de desinteresse.


Ignorando que sua presença provocava comentários no porto cheio de atividade, Harry estudou os mapas que acabava de estender sobre a mesa, marcando com cuidado os distintos cursos que podia seguir durante a semana seguinte. Quando por fim enrolou os mapas, já eram três da madrugada e soube que não poderia conciliar o sono, apesar de estar extenuado.


Durante os últimos sete dias tinha evitado o sono quase por completo, apesar de que desde sua fuga dos Estados Unidos não teve inconveniente algum... Graças aos contatos de Enrico Longbotton e do meio milhão de dólares que Harry pagou. Em Colorado, o pequeno helicóptero de aluguel apareceu, segundo o previsto, em um clarão a duzentos metros da casa, um clarão cujo propósito era esse, só que era utilizado pelos donos de casa e seus convidados. Carregando um par de esquis e com traje de esquiador e óculos que lhe cobriam quase toda a face, Harry abordou o helicóptero, que o levou até um pequeno refúgio situado a uma hora de distância.


Um automóvel alugado o esperava no estacionamento do refúgio, e dali viajou para o sul até uma pequena pista de aterrissagem onde o esperava um avião privado. A diferença do piloto do helicóptero, que era inocente, o do avião estava sabendo de que se tramava. Cada vez que aterrissavam para colocar combustível declaravam um plano de voo diferente de que seguiam em seu rumo sul-sudeste. Pouco depois de abandonar o espaço aéreo dos Estados Unidos, Harry ficou dormindo e só despertava quando aterrissavam para o combustível, mas desde que finalizou essa viagem até então, só tinha podido dormir duas horas por vez.


Ficou de pé e se serviu uma taça de conhaque, com a esperança de que o ajudasse a dormir, mas convencido de que não seria assim. Com ela na mão se encaminhou à cabine principal que fazia às vezes de sala de jantar de sua "casa flutuante". Apagou as luzes da cabine, mas deixou acesa um pequeno abajur de bronze sobre uma mesa junto ao sofá, porque iluminava uma fotografia de Gina que tinha arrancado de um jornal na semana anterior e que colocou em um pequeno porta retrato. A princípio supôs que devia ser sua fotografia de graduação, mas essa noite, ao estudá-la, decidiu que era mais provável que tivesse sido tomada quando estava vestida para uma festa ou um casamento.


Apesar de saber que estava se torturando, Harry não podia deixar de olhar a fotografia. Passou com lentidão o polegar sobre os lábios sorridentes de Gina, enquanto se perguntava se nesse momento, já de retorno a sua casa, estaria sorrindo novamente. Queria que fosse assim, mas ao olhar a fotografia, o que via era a última imagem que teve dela... Sua expressão de sofrimento quando ele a ridicularizou por ter dito que o amava. Essa lembrança o atormentava. Destroçava-o, assim como outras preocupações que lhe inspirava. Por exemplo, se teria ficado grávida. Torturava-se perguntando-se se Gina teria que suportar um aborto ou a vergonha que significava ser mãe solteira em uma cidade pequena.


Tantas coisas que tinha uma desesperada necessidade de dizer a ela! Tragou o resto do conhaque, lutando contra a urgência de voltar a lhe escrever. Fazia todos os dias, apesar de saber de cor que nunca poderia mandar essas cartas. Tenho que deixar de escrever, advertiu-se. Tinha que tirá-la da cabeça antes de ficar louco... Tinha que tentar dormir um pouco... E enquanto pensava nisso, estirava uma mão para pegar papel e lapiseira.


Às vezes dizia onde estava e o que fazia, outras descrevia em detalhe coisas que acreditava que poderiam interessar a ela, como as ilhas que se perfilavam contra o horizonte ou os costumes dos pescadores. Mas nessa noite estava em um estado de ânimo distinto. Essa noite a extenuação e o conhaque conseguiram que sua pena e suas preocupações alcançassem uma altura inusitada. Segundo o jornal americano de vários dias que tinha comprado essa manhã no povoado, Gina era decididamente suspeita de havê-lo ajudado em sua fuga. De repente Harry pensou que Gina ia ter necessidade de contratar um advogado para que a defendesse das acusações que deviam lhe estar fazendo a polícia ou o FBI ou, o que era ainda pior, talvez só estivessem acusando-a de cumplicidade para obrigá-la a admitir coisas que não eram certas. Nesse caso, precisaria recorrer a um excelente advogado, em lugar de ficar nas mãos de um qualquer de povoado. E para contratar a um advogado assim, precisaria de dinheiro. Uma sensação de urgência apagou a desesperança que tinha nublado seu entendimento desde que se separaram, e a mente do Harry começou a trabalhar como enlouquecida, imaginando problemas e a forma de solucioná-los.


Amanhecia quando se reclinou contra o encosto de sua cadeira, incrivelmente cansado e vencido. Vencido porque sabia que enviaria essa carta. Tinha que mandar em parte pela solução que lhe tinha ocorrido, mas também porque necessitava com desespero que ela soubesse a verdade de seus sentimentos. Estava quase seguro de que a verdade não a feriria tanto como tinha ferido sua mentira. Essa seria a última comunicação entre eles, mas pelo menos corrigiria o final desagradável que tiveram os dias e noites mais deliciosos de sua vida.


O sol aparecia através das cortinas do salão e Harry consultou seu relógio. Nessa ilha só recolhiam a correspondência uma vez por semana, as segundas-feiras de manhã cedo. Isso significava que não tinha tempo de voltar a escrever essa carta incoerente, porque ainda teria que escrever para Sirius e explicar o que queria que ele fizesse.


n/a: curiosas pra saber o que Harry escreveu...  

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Comentários: 2

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Enviado por Edwiges Potter em 16/01/2013

Curiosa?Eu tô quase enlouquecendo de curiosidade!!! Isso é muita sacanagem!!! O capitulo nao pode acabar assim!!! Pelo amor de Deus POSTAAAA!! Vc sabe como deixar uma pessoa doida pra ler o proximo capitulo!!!

Nota: 5

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Enviado por ANGELA VANESSA DE LIMA em 16/01/2013

Putiz!!!! Curiosa é pouco... Posta logo, meu Deus quero saber....

Nota: 5

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