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48. Capítulo 47


Fic: Tudo por Amor


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Em um elegante apartamento de Chicago que dava para o Lake Shore Drive, Sirius Black, o ex-vizinho e padrinho de casamento de Harry, levantou o olhar quando sua filhinha entrou correndo na residência seguida pela mãe e subiu em seus joelhos. Com seu cabelo sedoso e olhos castanhos, o quanto Marissa parecia com sua mãe era tão extraordinário que Sirius não pôde menos que sorrir ao olhar as duas.


— Pensei que era hora da sua soneca — disse, olhando para a pequena.


— Conto, papai. Antes. Por favor.


Antes de responder, Sirius olhou para Marlene que era presidenta do Bancroft e Companhia, uma importante corrente de lojas elegantes fundada por seus antepassados. Marlene sorriu, complacente.


— É domingo — disse. — Os domingos são dias especiais. Suponho que a soneca pode esperar um pouco.


— Bom, se mamãe nos dá permissão — disse Sirius instalando sua filha nos joelhos enquanto pensava na história que contaria.


A atmosfera caseira foi interrompida pela chegada de Joe O'Hara, o chofer e guarda-costas familiar, que se considerava um integrante da família e era tratado como tal.


— Sirius — disse com tom ansioso. — Acabo de ver pela televisão que Gina Weasley, a mulher que Harry tomou como refém, vai oferecer uma conferência de imprensa. Está para começar.


Marlene não conhecia Harry Potter, que já estava na cadeia quando se casou com Sirius, mas sabia que eram grandes amigos. Nesse momento, ao notar a expressão sombria com que seu marido ligava a televisão, dirigiu-se a Joe.


— Por favor, Joe, leve Marissa a seu quarto para que durma a sesta, sim?


— Claro. Vamos, querida? — E se afastaram segurando um na mão do outro, o gigante e a pequena que o considerava seu ursinho privado.


Muito tenso para sentar-se, Sirius colocou as mãos nos bolsos da calça e observou em silêncio à moça bonita que subia ao pódio coberto de microfones, luzindo um singelo vestido de lã branca com botões dourados, o longo cabelo ruivo presos com um coque.


— Que Deus ajude a Harry! — Murmurou Sirius. — Essa moça parece a Branca de Neve e vai conseguir fazer com que o mundo inteiro grite pedindo o sangue dele por tê-la sequestrado.


Mas depois de que o prefeito de Hogsmeade terminou de advertir à imprensa que esperava que a tratassem com cortesia, quando Gina Weasley começou a explicar o que tinha acontecido enquanto estava em poder de seu sequestrador, a expressão de Sirius se permutou em um sorriso de surpresa. Apesar de seus temores, Gina Weasley arrumava as coisas para descrever sua semana com Harry como uma espécie de aventura, referia-se à cortesia de um homem que descreveu como "extremamente bondoso" em lugar de falar de uma experiência horrível em mãos de um assassino fugitivo.


Quando relatou a verdade a respeito de sua tentativa de fuga no estacionamento para caminhões e narrou a maneira inteligente com que Harry a impediu, fez isso de um modo tal que arrancou uma série de risadas de alguns jornalistas. E quando descreveu sua segunda tentativa de fugir no snowcat e os esforços de Harry por "resgatá-la" do arroio gelado, pintou-o como o que realmente acreditava que era: um herói compassivo.


Quando terminou sua exposição, no auditório ressonaram as perguntas da imprensa e Sirius voltou a ficar tenso pelo tom perigoso que tinham.


— Senhorita Weasley — gritou um repórter da CBS —, Harry Potter em algum momento a ameaçou com uma arma de fogo?


— Sabia que estava armado porque vi a pistola — respondeu ela, sorrindo —, e isso bastou para me convencer, pelo menos no princípio, de que possivelmente não me conviesse iniciar uma briga com ele ou criticar alguns de seus filmes.


Ressonaram gargalhadas, junto com outras perguntas.


— Senhorita Weasley! Quando capturarem Potter, pensa apresentar denúncia de sequestro contra ele?


Sempre sorridente, ela negou com a cabeça.


— Não acho que conseguiriam que o condenassem. Refiro-me a que se tivesse mulheres no jurado, declarariam-no inocente assim que soubessem de que foi ele que cozinhou e lavou a louça na maioria das vezes.


— Ele a violou?


Gina levantou os olhos para o céu em um gesto de incredulidade.


— Bom! Acabo de fazer uma recontagem detalhada de tudo o que aconteceu durante cada dia dessa semana, e esclareci especificamente que em nenhum momento me causou dano físico. Não diria isso se ele tivesse tentado cometer um ato tão desprezível.


— Maltratou-a verbalmente?


Ela assentiu com ar solene, mas em seus olhos brilhava a risada quando respondeu:


— Sim, na verdade ele fez isso...


— Por favor, descreva o ocorrido.


— É obvio. Uma noite se ofendeu de um maneira quando não incluí seu nome na minha lista de atores preferidos.


Estalaram algumas gargalhadas no auditório, mas o jornalista que tinha feito a pergunta não pareceu dar-se conta de que Gina brincava.


— E nesse momento a ameaçou? — Inquiriu. — O que ele disse e como disse?


— Bom, falou-me em tom muito aborrecido, e me acusou de estar obcecada pelos homens de baixa estatura.


— Em algum momento teve medo dele, senhorita Weasley?


— Fiquei com medo da arma dele no primeiro dia — disse ela escolhendo cuidadosamente suas palavras —, mas quando não me disparou apesar de que eu tinha passado um bilhete para a empregada do restaurante, nem depois das minhas duas seguintes tentativas de fuga, me dei conta de que por mais que o provocasse, não me faria mal.


Uma e outra vez, Sirius a observou desviar as perguntas dos jornalistas e começar a levá-los da animosidade para a simpatia por seu sequestrador. Depois de ao redor de trinta minutos de rápido interrogatório, as perguntas começaram a espaçar-se.


— Senhorita Weasley — exclamou um repórter da CNN. — Quer que capturem Potter?


Gina se virou para o jornalista e respondeu:


— Como é possível que alguém queira que uma pessoa que foi injustamente condenada volte a ser presa? Não sei como é possível que um jurado o tenha condenado por assassinato, mas minha opinião é de que ele é tão capaz de assassinar uma pessoa quanto eu. Se tivesse sido capaz disso, eu não estaria aqui neste momento, porque, como já expliquei faz alguns minutos, fiz todo o possível para colocá-lo em perigo em sua fuga. Também quero que lembrem que quando pensou que um helicóptero nos tinha localizado, sua primeira preocupação não foi sua própria segurança, mas sim a minha. O que eu sim gostaria era que se detivesse esta caçada enquanto alguém revise seu caso. — Logo concluiu com um tom firme, mas cortês: — Se não tiverem mais perguntas, senhoras e senhores, podemos colocar fim a esta entrevista e retornar a nossas respectivas casas. Como disse o prefeito Fudge, Hogsmeade quer voltar a normalidade, e eu também. Portanto não concederei mais entrevistas nem responderei mais perguntas. Nossa cidade esteve encantada de receber o dinheiro de vocês, como "turistas", em nossas caixas registradoras, mas quero advertí-los de que, se decidem ficar aqui, estarão perdendo o tempo.


— Tenho outra pergunta! — Gritou com tom imperioso um repórter do Los Angeles Times. — Você está apaixonada por Harry Potter?


Gina o olhou, levantou as sobrancelhas e respondeu com tom desdenhoso:


— Eu esperaria uma pergunta como essa do National Enquirer, mas não do Los Angeles Times. — Dessa vez, sua tentativa de esvair a pergunta provocou risadas, mas não teve êxito.


— Está bem, senhorita Weasley — gritou um jornalista do Enquirer. — Nós faremos essa pergunta. Está apaixonada por Harry Potter?


Foi a única vez que Sirius a viu vacilar e, com o coração cheio de simpatia, notou-a lutar para continuar sorrindo e conservar sua expressão indiferente. Mas os olhos a traíam, esses olhos enormes, de largas pestanas, que obscureceu uma emoção parecida com a ternura. E justo quando Sirius achou que os jornalistas tinham conseguido fazê-la cair em uma armadilha, Gina mudou de tática e se encaminhou, por desejo próprio, para a armadilha, obrigando-o a admirar sua coragem.


— Em um momento ou em outro — respondeu —, a maior parte da população feminina deste país já esteve apaixonada por Harry Potter. Agora que o conheço — adicionou com voz apenas quebrada —, acredito que é uma demonstração de excelente gosto. É... — Vacilou procurando a palavra indicada, e por fim disse com toda simplicidade: — É um homem muito fácil de amar.


Sem outra palavra se virou para afastar-se do pódio e foi rapidamente rodeada por dois homens, que Sirius supôs seriam agentes do FBI, e por vários policiais uniformizados, que a acompanhou até a saída.


Sirius desligou a televisão quando o repórter da CNN se dispunha a fazer uma recapitulação da entrevista. Em seguida olhou para sua mulher.


— O que achou disso?


— Achei que foi incrível.


— Mas conseguiu mudar a opinião que você tinha de Harry? Eu estou influenciado a favor dele, mas como você não o conhece, é provável que sua impressão seja a da maioria do público.


— Não acho que seja tão imparcial como acredita. Você julga muito bem os caráteres, e é evidente que acha que ele é inocente. Se você acha assim, eu também me inclino a achar.


— Obrigado. Esse é um tributo a meu bom critério — disse Sirius beijando-a com ternura.


— Mas quero fazer um par de perguntas — disse ela, e Sirius pressentiu o que estava por vir. — Gina Weasley disse que a levaram para uma casa isolada nas montanhas de Colorado. Era nossa casa?


— Não sei — respondeu ele com completa sinceridade, sorrindo ao ver que sua mulher lhe dirigia um olhar cético. — Mas suponho que sim — adicionou com a mesma sinceridade. — Harry já tinha estado lá, embora sempre chegou de avião. Além disso, ao longo dos anos ofereci repetidas vezes para que usasse a casa quando quisesse. O natural é que se sentiu em liberdade de usá-la neste momento, sempre que com isso não me envolvesse.


— Mas não está envolvido? — Perguntou Marlene com algo parecido com desespero. — Você...


— Não estou envolvido com Harry de maneira nenhuma que possa significar um perigo para você ou para mim. — Ao ver que ela não parecia convencida, repetiu com tranquilidade: — Quando o mandaram para a cadeia, Harry me outorgou poder geral, para que pudesse dirigir seus investimentos e seus assuntos financeiros, coisa que continuo fazendo. Isso não é ilegal, e as autoridades estão cientes. Até que fugiu da prisão, sempre se manteve em contato comigo.


— Mas, e agora que fugiu, Sirius? O que fará se tentar se comunicar com você?


— Nesse caso — respondeu ele com um encolhimento de ombros que em lugar de tranquilizar Marlene, aumentou sua preocupação —, farei o que deve fazer qualquer cidadão respeitoso da lei e o que Harry sabe que faria: notificar às autoridades.


— Com quanta rapidez?


Sirius não pôde menos que rir ante a perspectividade de sua mulher, e lhe colocou uma mão sobre o ombro para conduzí-la ao dormitório.


— O suficientemente rápido para impedir que as autoridades me acusem de cumplicidade — prometeu. Mas nem um minuto antes, disse-se para seus adentros.


— E o que me diz do fato de que tenha usado nossa casa? Dirá suas suspeitas às autoridades?


— Acho uma ideia excelente! — Exclamou Sirius depois de pensar uns instantes. — Considerarão como uma prova mais de minha inocência e um gesto de boa fé de minha parte.


— Um gesto — adicionou sua mulher — que de maneira nenhuma poderá machucar a seu amigo, porque de acordo com Gina Weasley, faz vários dias que abandonou Colorado.


— É muito inteligente, querida — respondeu ele, sorridente. — E agora por que não se vai na cama e se prepara para nossa "soneca", enquanto eu ligo para o escritório local do FBI?


Marlene assentiu e apoiou uma mão sobre o braço de seu marido.


— Se eu pedisse que não voltasse a se envolver com nada que se refira a Harry Potter... — Começou a dizer, mas Sirius balançou a cabeça para fazê-la calar-se.


— Faria tudo no mundo por você, e sabe — disse com voz rouca pela emoção —, mas por favor não me peça isso, Marlene. Tenho que viver com minha consciência, e seria muito difícil se fizesse isso com Harry.


Marlene vacilou, surpreendida pela lealdade que Sirius sentia por esse homem. Considerado um empresário brilhante, mas duro, Sirius estava relacionado com muita gente, mas não confiava neles nem os considerava seus amigos. Na realidade, até onde ela sabia, Harry Potter era a única pessoa a quem Sirius considerava um amigo próximo e digno de confiança.


— Deve ser um homem notável, para que seja tão leal.


— Estou seguro de que você gostaria dele — respondeu o marido.


— Por que está tão seguro? — Brincou ela, tentando imitar a atitude indiferente de Sirius.


— Sei porque está louca por mim.


— Não dirá que se parecem tanto assim?


— Muita gente já pensou assim, e não necessariamente de uma maneira aduladora. Mas a verdade é que sou a única coisa que Harry tem. Não confia em ninguém mais que em mim. Quando o prenderam, os psicopatas e competidores que durante anos simularam ser seus amigos se afastaram dele como se tivesse peste bubônica e se entretiveram com sua caída. Houve outras pessoas que seguiram lhe sendo leais até depois de que o encarceraram, mas ele cortou toda comunicação com eles e até se negou a responder suas cartas.


— É provável que estivesse envergonhado.


— Tenho certeza de que foi assim.


— Está enganado com respeito a uma coisa — disse ela com suavidade. — Além de você, conta com outro aliado.


— Quem?


— Gina Weasley. Está apaixonada por ele. Acha que Harry viu ou ouviu o que disse hoje?


Sirius negou com a cabeça.


— Duvido. Não sei onde está, mas deve estar em algum lugar muito remoto, e fora do país. Seria um tolo se tivesse ficado nos Estados Unidos, e Harry não tem um pingo de tolo.


— Quem dera a tivesse ouvido! — Exclamou Marlene, afligida por Harry, apesar do medo que sentia que implicasse seu marido. — Talvez tenha tido sorte e se inteirou do que ela tenta fazer.


— Harry jamais teve sorte em sua vida pessoal.


— Acha que se apaixonou por Gina Weasley enquanto estiveram juntos?


— Não — respondeu Sirius com absoluta segurança. — Além do fato de que nesse momento deve ter tido preocupações muito maiores, Harry é... Praticamente imune às mulheres. Desfruta delas sexualmente, mas não tem muito respeito, o que não é nada surpreendente considerando a classe de mulheres que conheceu. Quando estava no auge de sua carreira de ator, elas chegavam como moscas, mas quando começou a ser diretor e a poder distribuir suculentos papéis a atrizes afortunadas... Rodeavam-no como bonitas piranhas. E ele era imune a seus encantos. Na realidade só o vi demonstrar ternura para as crianças, e esse foi o principal motivo que o impulsionou a casar-se com Cho. Ela prometeu filhos, e obviamente esqueceu essa promessa depois de seus votos matrimoniais. — Voltou a balançar a cabeça. — Harry jamais se apaixonaria por uma bonita professora de escola de cidade pequena... Nem em uns dias, nem em vários meses.


n/a: Então o que acharam da entrevista da Gina?? E não se desesperem vamos ter noticias do nosso Harry no proximo capítulo... Bjus!  

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Comentários: 2

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Enviado por ANGELA VANESSA DE LIMA em 15/01/2013

Eu também gostei da entrevista, o que não quer calar é: O HARRY, TEM QUE TE VISTO ESTÁ ENTREVISTA, pelo amor de Deus. Quero muito saber dele, como ele está? Posta mais, por favorrrrrrrrr!!!!
 

Nota: 5

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Enviado por Edwiges Potter em 15/01/2013

Eu gostei da entrevista da Gina, ela contou a verdade e ainda conseguiu um jeito de fazerem pensar melhor sobre Harry Potter!!! Aliás, quero muito saber como ele tá!!!

Nota: 5

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:: Página [1] ::

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