FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout  
FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout
FeB Bordas para criar o Layout
FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout
FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout FeB Bordas para criar o Layout
FeB Bordas para criar o Layout
 

(Pesquisar fics e autores/leitores)

 


 

ATENÇÃO: Esta fic pode conter linguagem e conteúdo inapropriados para menores de idade então o leitor está concordando com os termos descritos.

::Menu da Fic::

Primeiro Capítulo :: Próximo Capítulo :: Capítulo Anterior :: Último Capítulo


Capítulo muito poluído com formatação? Tente a versão clean aqui.


______________________________
Visualizando o capítulo:

5. Mentiroso


Fic: Síndrome de Estocolmo ::Dramione::CAP NOVO ON


Fonte: 10 12 14 16 18 20
______________________________

5. Mentiroso


  "Eu podia dizer que um dia te contaria mas nós dois sabemos que isso não passa de uma mentira.” -  Harry Potter


   Hermione Pov


Depois de uma rápida ducha fria, encolhi-me em minha poltrona favorita com meu livro de cabeceira na mão. Percebi que me faltava foco ao notar que lia a mesma frase pela décima vez.


 Eu não conseguia parar de pensar no que acabara de acontecer.


 Virei de posição remexendo-me, mas não fez a menor diferença. Eu não ia conseguir esquecer o que senti na Mansão Malfoy tão cedo.


O jeito quase rude que ele me tomara, como se eu o pertencesse. O mais estranho de tudo é que por um insano segundo desejei que isso fosse verdade.


E se eu não tivesse visto aquelas cicatrizes? Será que eu conseguiria parar antes de chegar até o fim?


Depois de uma reflexão rápida, odiei a minha resposta. É como se houvesse uma força entre nós quando estávamos juntos, e não um simples desejo. Era magnetismo puro.


Não sei como nunca fui reparar nisso em Hogwarts. Porém, naquela época ele era um imbecil. Não que hoje em dia ele seja a pessoa mais legal do mundo. O caso é que ele mudou.


A confiança que me segurou, como se soubesse que eu não recusaria. Tudo em seus atos me atraía de um modo inexplicável. O mais assustador é que eu não podia fazer nada para evitar, às vezes desconfio que ele saiba exatamente o efeito que tem sobre mim.


 Agora estou aqui tentando me convencer que aquela interrupção foi uma coisa boa. Eu só não conseguia deixar de imaginar como teria sido se tivéssemos prosseguido.


Como seria Draco Malfoy na cama? Tão rude e dominador como seu beijo revelava? Ou talvez, houvesse nele um lado doce que eu desconhecia?


Uma batida na porta me tirou desses pensamentos sujos e distraída, acabei abrindo a porta sem checar antes a identidade do visitante.


 Arrependi-me no momento que a visão de Pansy Parkinson se apresentou na minha soleira.


 - Malfoy não está aqui – fui logo falando sem me importa em ser educada.


  - Eu sei, vim falar com você, Granger – ela disse passando por mim agilmente e já indo sentar-se no sofá da sala.


  - Desculpe, mas não me recordo de ter lhe convidado para entrar – repliquei cogitando a necessidade da minha varinha a mão.


  - Relaxe, Granger. Não vou te atacar se é o que está pensando – ela falou debochada e fechei a porta, frustrada.


  - O que você quer então? – questionei cruzando os meus braços.


  - Em primeiro lugar: baixe a guarda, eu não vim aqui para discutir. Eu só quero te dar um conselho – Parkinson falou arqueando as sobrancelhas de um jeito muito familiar.


  Foi aí que me lembrei da onde já reconhecia o gesto. Pertencia a Malfoy.  Era exatamente assim que ele fazia.


 - Não estou interessada em nenhum conselho seu – declarei torcendo para que essa resposta fosse o suficiente para que ela se ofendesse e fosse embora – E questiono o seu interesse em oferecer um, pois que eu saiba nunca fomos amigas.


Ela pareceu refletir no que eu tinha dito.


- Não vou mentir para você, Granger. Eu realmente te odeio – ela admitiu cruzando as pernas mantendo a expressão desdenhosa em seu rosto – No entanto, há algo que eu odeio mais e que odiaria ver acontecendo... Draco enganando mais uma.


- Sabe... Agradeço toda a sua preocupação, mas eu e ele não...


- Salve suas desculpas para quem esteja disposto a ouvi-las. – Parkinson me interrompeu – Eu sei o que está acontecendo aqui, mais importante que isso, sei o que vai acontecer no final. Ele vai te largar.


 - Suponho que esse seja um problema meu. – repliquei aproximando-me dela.


- Não se iluda, Granger. – ela falou secamente ignorando meu comentário anterior – Nem por um segundo pense que com você será diferente, que tem o poder de mudá-lo. Acompanhei Draco esses anos todos e você viu a facilidade que ele teve para acabar tudo. Realmente, acredita que terá mais consideração com você?


Aquelas palavras me acertaram em cheio e o fato de não terem sido pronunciadas em gritos histéricos, no entanto em uma conversa civilizada só aumentava seu poder corrosivo. Numa discussão as pessoas tendem a usar todas as suas armas para abalar seu oponente. Contudo, Parkinson se mantinha calma e eu podia notar como aqueles argumentos eram válidos. Manter contato visual começava a ficar mais difícil e desviei meu olhar, não deixando que ela visse a dúvida em mim.


 - Acha que tem o poder de fazê-lo confiar em você? – ela prosseguiu meneando a cabeça – Vá em frente, já acreditei nisso também. Você certamente já as viu, não? – aparentemente ela deve ter percebido o brilho de reconhecimento em meus olhos porque sorriu friamente – Sim, as cicatrizes. Aposto que ele disse a mesma coisa “não quero falar sobre isso”. Assim como aconteceu com as anteriores e vai continuar acontecendo.


  - Você veio até a pessoa errada, Parkinson – disse numa voz falsamente tediosa -Draco não vai me largar, seria preciso que estivéssemos juntos para...


 BAM.


  Lá se foi a minha porta.


 A causa, motivo, razão da nossa conversa entrou na sala derrubando qualquer barreira que viesse se colocar em seu caminho. Nas mãos trazia um pedaço de tecido, que reconheci como sendo meu casaco.


Parkinson e eu olhamos abobadas para aquela interrupção tão repentina que perdemos a fala momentaneamente. A minha voltou mais cedo.


- Já ouviu falar em campainha? – perguntei franzindo a testa para Malfoy que nem para se mostrar arrependido.


- O que está fazendo aqui? – se virou para Parkinson.


 Isso! Ignore-me, eu sou apenas a dona da casa.


 Parkinson se levantou finalmente do meu sofá e andou decidida até ele.


 - Preocupado que eu revele alguns dos seus segredos?– ela questionou parecendo muito segura de si.


- Eu nunca seria burro o suficiente para confiar em você, Pansy – ele disse seco e finalmente prestou atenção em mim – Já você esqueceu o seu casaco lá em casa.


Filho da puta.


Ele sabia como Parkinson interpretaria aquilo e mesmo assim o fez.


- Sempre eficiente, Malfoy – comentei meneando a cabeça aceitando que o clima da sala não tinha como piorar – Parkinson, acho que acabamos por aqui.


- Espero que seja inteligente como parecia em Hogwarts – ela disse sugestivamente antes de desaparecer pela passagem, onde antes havia uma porta, mas agora que permitia uma visão escancarada do corredor.


- Louca – suspirou Malfoy colocando meu casaco sobre meus ombros, o que possivelmente tenha sido o único gesto gentil que presenciei dele.


 Não que um dia Malfoy vá saber disso.


 - Pode consertar a porta que quebrou? – perguntei com a voz mais gélida que encontrei.


Ver Pansy Parkinson fez com que eu revesse os últimos acontecimentos, como um despertador. Trabalhar com Malfoy já era um tanto desagradável agora, mas se eu me envolvesse e depois ele fizesse tudo que Parkinson falou?


Seria insuportável.


Enquanto ele num ato displicente com a varinha ergueu a porta ao seu lugar original eliminando os danos provocados pela sua discreta entrada, eu pensava o que falaria agora.


 Em contrapartida, lembrei-me das palavras de Malfoy. Ele não disse que não gostaria de falar sobre o assunto em sua casa. Pelo contrário, disse que um dia contaria. Aquela era uma promessa? Contudo, valia a pena acreditar nela?


 - Granger - ele me chamou e voltei à realidade.


O desejo em seus olhos era o mesmo que ardia em mim, entretanto agora tudo que Parkinson disse fazia mais sentido que nunca. Antes que Malfoy pudesse me puxar pela cintura e me fazer esquecer tudo que acabara de ouvir, recuei alguns passos.


 - Boa noite, Malfoy.


  Para a minha sorte, ele pareceu entender o recado e saiu aborrecido, batendo a porta deixando-me livre para afundar meu corpo na poltrona.


Sua saída furiosa só reforçava a minha teoria que o garoto egoísta e mimado em Draco Malfoy não havia morrido. Era assim que agia quando não tinha o que queria? Era assim que usava as pessoas?


 Se fosse, espero que ele tenha entendido que não serei a próxima. Talvez ele nunca tivesse alguém para negar suas vontades e suas atitudes revelavam que esteve acostumado a ter o que quisesse sem grandes esforços.


Não que eu acredite que eu possa mudar isso. De qualquer forma, eu nem estou interessada nele. O que aconteceu foi algo puramente físico, que podia ter acontecido com qualquer outro.


Então por que ainda me sentia frustrada?


Gina Pov


- Aceita água, vinho? - ofereci sem graça depois de fechar a porta.


A curiosidade tinha sido mais forte para que eu pensasse duas vezes. Tudo que eu mais queria saber desde que Rony foi morto era a identidade de seu assassino. Se Harry sabia de algo, porém a memória era algo muito doloroso para ele... Então teria que contar com uma ajuda extra.


- Não, obrigado - Eric respondeu se sentando na poltrona mais perto da porta, percebi que ele seria objetivo. Aliviada pela constatação, me sentei à sua frente à espera - Em primeiro lugar, quero te avisar que talvez você não goste das coisas que vai descobrir.


- Eu não me importo. - falei decidida - Algum palpite?


- Sim, muitos. Você não gostaria de ouvir nenhum deles - Eric avisou me encarando de forma penetrante e desviei o olhar, mais uma vez me criticando ter convidado-o para entrar.


- Experimente.


Ele hesitou um pouco antes de falar.


- Talvez Potter esteja escondendo o que sabe sobre a morte do seu irmão, mas não porque as memórias são dolorosas demais para ele - Eric insinuou nervoso e me incomodei com aquelas palavras.


- O que quer dizer com isso?


- Ele pode estar acobertando alguém.


Levantei-me e minha mente estava funcionando em alta velocidade. Isso não faria sentido, Harry estaria tão interessado em pegar o assassino de Ron quanto eu.


- Não, ele não faria isso.


- Nem para proteger um amigo? - arriscou Eric se levantando também.


- Rony era o melhor amigo de Harry. Não havia ninguém por quem ele protegeria mais que meu próprio irmão - disse aborrecida já ciente de que Eric não gostava de Harry e isso poderia atrapalhar seu julgamento.


- Nem mesmo Malfoy?


- Eles ficaram amigos depois que Ron morreu - eu o lembrei e Eric sorriu.


- Que coincidência...


Reprimindo a minha vontade de convidá-lo a se retirar, voltei-me para ele respondendo séria.


- Não é. Apesar de tudo, eu confio no Harry.


- Não confia – ele replicou seco – Se confiasse, não teria levado essa proposta adiante. Por que não simplesmente pergunta para o Potter o que realmente aconteceu?


- Não é tão simples assim.


- Para mim é muito simples. Estamos aqui porque você não confia no Potter, por mais que lhe incomode ouvir isso.


- Suponhamos que você esteja certo até agora – falei cruzando os braços – O que sugere?


- Não é óbvio? Tudo que Potter precisa para soltar a língua é um pouco de Soro da Verdade.


 A ideia me chocou a princípio, soava tão errado fazer Harry ingerir Veritaserum.


Além disso, apesar de eu não estar concorrendo para a melhor funcionária da seção, Harry era meu superior. Por mais que eu odiasse isso, nada podia mudar o fato que nas mãos dele estava minha permanência ou exclusão do cargo. O pior é que minha situação já estava por um fio.


 Quando ele descobrisse o que fizemos, não ia nem pensar duas vezes antes de me expulsar de lá, eu sendo ou não uma peça importante para o caso.


Claro que se ele estivesse mentindo esse tempo todo, não teria direito a fazer nada. Aí os papéis iam se inverter. Contudo, eu também não queria isso.


- Não vai dar certo, Eric – falei esperando não despertar sua raiva.


 - Mas não tem jeito de ter falhas! – ele insistiu e franzi a testa em discordância.


- Bem, eu consigo pensar em várias. Para começar, eu tenho quase certeza que isso é ilegal e que quando o efeito da Poção acabar Harry vai ficar furioso. Está tão ansioso assim para deixar a seção?


 - Nós podemos usar um feitiço da memória – Eric argumentou e meus olhos cresceram.


 - Você não pode estar falando sério – falei assustada. – Sabe quantas violações vamos quebrar? Podemos até ser presos por isso!


 - Gina, se você está mais preocupada em seguir todas as regras do Ministério então sinceramente não posso te ajudar. Você tem que decidir até aonde vai para conseguir a verdade. Vem com um preço, você sabe disso, mas talvez esse seja o único jeito de você encerrar de vez essa história e seguir em frente.


  -O que quer dizer com isso?


  - Reflita e quando tiver a resposta, me procure. Boa noite.


Draco Pov


Eu tenho sido paciente,o que na verdade, nunca foi uma característica minha. Mesmo assim, dei bastante tempo para Granger se acostumar ao que estava acontecendo.


 Na primeira vez, ela estava bêbada. Na segunda, confusa. Porém há um limite de até aonde um Malfoy consegue esperar e o meu já passou faz muito tempo. Agora só resta descobrir até quando Granger vai conseguir resistir. Acredite, eu não vou facilitar. Chega uma hora que até mesmo a sanidade aparentemente inabalável de Granger tem que quebrar. Vou garantir que isso aconteça.


- Senhores, nem consigo acreditar no que irei falar: todos estão de parabéns – congratulou um Feldman exultante na quarta feita – graças aos esforços conjuntos, a espiã foi revelada e o caso está um passo de ser solucionado. Até mesmo o Sr. Zabini que nunca foi dado a tarefas burocráticas se ofereceu para fazer o relatório – nesse ponto Blaise balbuciou qualquer coisa que foi abafada pela continuação do monólogo de Feldman –... E tudo isso só me leva a crer que a entrada de Wood para as missões foi uma excelente aquisição.


 - Só resta saber que profecia era aquela que o comparsa de Halliwell se referia – lembrei deixando meu olhar se concentrar em Granger que não demorou muito para desviar o olhar, claramente nervosa.


Satisfeito comigo mesmo, voltei a prestar atenção ao meu chefe.


- Bem lembrado, Sr. Malfoy. Como andam as pesquisas, Sr. Wood?


 Quando todos concentraram o foco no suposto gênio da equipe, notei que ele parecia agitado demais para quem só falava a verdade.


 - Estão avançando – respondeu com as mãos tamborilando compulsivamente na mesa enquanto piscava os olhos numa frequência maior que a necessária. Há aqueles imbecis que possam alegar que só se tratava de detalhes, contudo pela experiência aprendi que geralmente são nos detalhes que as respostas se escondem – Quando eu tiver uma teoria plausível, não me esquecerei de compartilhá-las.


Nem foi preciso olhar para Harry para ter certeza que tinha a mesma expressão de incredulidade no rosto.


 Infelizmente ser o torturador da equipe não me dá o poder de interrogá-lo com os meus próprios meios. No entanto, eu conhecia uma pessoa que conseguiria dobrá-lo e foi a ela quem encurralei contra a parede, depois da tranquila reunião.


 - O que quer, Malfoy? – Granger perguntou séria quando a parei na sala de reunião pelo braço – Tudo que eu tinha para te falar, já foi dito.


- Não foi por isso que te procurei, Granger – devolvi seco – é sobre o Wood – ela franziu a testa em confusão e olhou ao redor para perceber que estávamos sozinhos – não finja que não percebeu que ele está escondendo algo.


 - Mas não é a função do torturador arrancar os segredos dos outros? – Granger debochou cruzando os braços – Se não me falha a memória, você costumava ser competente nisso.


 - Sou competente em outras áreas também – devolvi a provocação me divertindo vendo Granger corar cada vez mais. Avancei alguns passos não me surpreendendo quando ela recuou até alcançar a parede – O tempo está correndo assim como sua resistência, Granger. Mesmo agora – acrescentei colocando minhas duas mãos na parede cercando-a – que falta muito pouco para beijá-la, você não tem reação nenhuma. Porque você quer tanto quanto eu, mas é covarde demais para admitir isso.


 - Nunca mais me chame de covarde – ela sibilou corando de novo, mas dessa vez por raiva – Você não tem ideia das coisas que já tive que passar.


 Passando por debaixo dos meus braços com mais agilidade que eu poderia ter previsto, Granger seguiu decidida em direção para a porta. Revirei os olhos amaldiçoando essa sua mania de levar tudo tão a sério.


 - Vai pelo menos falar com Wood? – perguntei antes que ela cruzasse a porta recebendo uma resposta tão furiosa quanto a dona.


 - Não te interessa.


Nem me preocupei com o barulho da porta sendo batida com força, como se ela quisesse derrubar todo o prédio com sua força. Estava mais atento nas suas palavras anteriores. O que ela quis dizer com aquilo?   Pela maneira ferida que ela disse, deveria ter sido algo extremo. Mais que isso, parecia algo pessoal. Granger nunca a se referiu dessa forma à Guerra contra Voldemort.


 Ela tinha um segredo que queria esquecer. Foi fácil de ler isso quando eu tinha o mesmo problema.  A única diferença era que eu estava prestes a descobrir o dela, enquanto o meu permaneceria para sempre desconhecido.


  Hermione Pov


 Como ele ousou encostar-me daquela forma contra a parede? Eu não sou qualquer garota que ele fica hoje e se esquece amanhã. Achei ter deixado isso claro ontem à noite.


 Mas pelo visto, não claro o suficiente. Ainda tinha o problema do Eric! Aquele idiota ainda vai me deixar seriamente encrencada, uma vez que eu também estou escondendo o que pode ser uma grande dica para que acabe esse inferno de caso.


- Por que não falou na reunião sobre a profecia? – questionei em tom acusatório parando bem em frente da sua mesa. Se eu não o confrontasse, Eric provavelmente permaneceria calado por muito tempo.


- Shh.. – ele pediu se levantando em alerta, olhando preocupado para o resto da seção como se fossemos criminosos debatendo o próximo roubo – não podemos falar sobre isso aqui. Prometo que vou te contar tudo, Hermione.


 - É meio difícil acreditar nisso quando você está fazendo um grande segredo da coisa toda – falei impaciente o seguindo para uma sala de reuniões vazia.


 Pelo menos não era a mesma que eu e Malfoy estávamos há poucos minutos.


 - Eu tenho um motivo muito bom para isso – Eric replicou sério, fechando a porta e se encostando à mesma. Ele me encarou num misto de pânico e contrariedade – a profecia que a Halliwell quer fala de nós.


 Foi exatamente igual à primeira vez que ouvi que era bruxa, ou a que Ron disse que me amava, ou até que tinha me formado. A informação chega aos ouvidos, mas você não consegue processá-la.


Minha primeira reação em todas aquelas ocasiões foi desacreditar. Assim como acontecia agora.


- O quê? – balbuciei esperando Eric dizer que se tratava de uma brincadeira para descontrair.


No entanto, para meu desespero ele simplesmente meneou a cabeça comentando mais para si mesmo do que para mim.


- Reagiu melhor do que eu pensava.


- Eric - eu o chamei com urgência – do que você está falando?


- Escute bem o que tenho a dizer antes de começar a surtar. Pode parecer argumento para lhe acalmar só que eu realmente sei o que está sentindo. Quando eu descobri, não podia acreditar – ele suspirou e se sentou numa cadeira.


Percebendo que ia demorar, puxei outra e fiz o mesmo. Eu bem que estava precisando de alguma assistência naquele momento.


- Quando fui procurar mais a respeito dos três escolhidos para a profecia, lá tinha a relação sanguínea. O primeiro era Nascido Trouxa, o segundo Puro-Sangue e o terceiro mestiço – abri a boca para falar e Eric se explicou – Eu sei que isso não significa nada. Contudo, pense comigo... Por que então Halliwell tem tanto interesse na Gina?


Nessa hora acabei me lembrando de algo que a psicopata havia dito.


- Por mais surreal que isso pareça, talvez tenha razão. Halliwell estava procurando por você da última vez que nos encontramos – falei me xingando mentalmente por ter passado um detalhe tão importante. Os últimos eventos aconteceram em turbilhão numa velocidade tão acelerada que nem tive tempo para processar todas as informações acumuladas.


- Por mim? – Eric franziu a testa preocupado e se levantando andando de um lado para o outro – Mas achei que ela queria o poder da Gina. Isso explicaria a perseguição toda.


- Então não foi a Halliwell quem matou Ron? – perguntei torcendo para que ele tivesse a resposta.


- Tenho grandes dúvidas – respondeu ele me decepcionando – Sabe... Havia uma página do livro que devia se tratar sobre a reversão da profecia.


- E quais são? – falei sentindo meus olhos brilhando de expectativa.


- Alguém tinha arrancando a página.


- Ah, isso não é nada bom – comentei me afundando na cadeira.


- E fica ainda melhor. Eu procurei na Ala de Mistérios, a esfera está lá com os nossos nomes escritos. Merlin sabe o trabalho que deu para encontrá-la, todavia acho que isso é uma confirmação, não? Eu não a peguei por receio que algo acontecesse se eu a tocasse.


 Curiosamente, eu me sentia mais pesada do que nunca... Como se tentasse equilibrar o peso do mundo nas costas. Ainda desejava que de repente saíssem pessoas escondidas na sala anunciando que aquilo era uma brincadeira de mau gosto e que Halliwell estava bem longe, apodrecendo em Azkaban.


No entanto, a realidade sempre é mais dura que nossos desejos e dessa vez não foi diferente.


- Eric, o que fazemos agora? – perguntei totalmente perdida – Devemos contar a alguém? Há uma maneira de reverter isso?  Se quebrarmos a esfera, as Maldições também serão destruídas?


Um frio desagradável se instalara na barriga, calafrios corriam minha espinha. Eu estava hiperventilando, caso houvesse mais um pouco de energia presa em mim em breve explodiria.


Eu queria tão desesperadamente acreditar que aquilo era uma mentira e ao mesmo tempo havia uma voz dentro de mim alertando-me que de certa forma, eu sempre esperei uma coisa assim acontecer. Era quase como se eu já soubesse.


Eric olhou para mim com um olhar que lembrava muito pena, embora nesse caso percebesse se tratar de outra coisa: solidariedade.


- Hermione, preste atenção no que vou dizer: você não pode contar a ninguém isso. Há pessoas ignorantes que acreditam que o poder dessa profecia chega a possuir os afetados. Não há muita gente que nem sonha da existência dela, porém a maioria que sabe pensa assim. Há alguns anos desconfiaram que três estudantes na Bulgária fossem os escolhidos e só por causa disso, trancafiaram todos numa prisão por precaução.


- Como você pode ter tanta certeza que somos os escolhidos? – perguntei, ainda em negação.


- Eu vi os nossos nomes, Halliwell está nos caçando e o tipo sanguíneo bate. Não acha que são motivos suficientes? Precisa manter o segredo, não tem outra escolha.


Contudo, eu tinha. Aquela foi a minha última oportunidade de me livrar de tantos problemas, se eu saísse correndo da sala para avisar a primeira pessoa que visse pela frente, tudo podia ser diferente.


Só que eu não fiz isso, apenas assenti a cabeça deixando Eric satisfeito.


- Você não sabe o alívio que estou sentindo por compartilhar isso com mais alguém – ele admitiu com um sorriso triste.


- Pena que eu não esteja nem um pouco aliviada – falei agitada e me levantando com um movimento. – Eric, e a Gina?


Ele posou de desentendido.


- O que tem ela? – perguntou friamente me levando a pensar que deviam ter brigado.


- Ela tem o direito de saber!


- Eu não discordo de você nesse ponto, mas será que ela tem a maturidade para lidar com isso? Ou vai sair correndo contar para o Potter?


Eu tinha que admitir, Eric tinha razão. Toda vez que achava que a Gina tinha aprendido alguma coisa, ela acabava me decepcionando. Eu sempre tentei ser razoável, no entanto, esse erro dela podia ser fatal.


  Mal pudera saber que o erro afinal não foi da Gina, foi meu.


- Isso foi um teste? – perguntei repentinamente curiosa - Quero dizer, para saber se eu conseguiria guardar o segredo?


- Nunca testaria alguém usando um assunto perigoso como esse. Potter e Malfoy têm seus meios de tratarem isso e estaríamos amarrados em cadeiras se dependessem deles. Possivelmente com alguma parte do corpo faltando.


- Não é verdade...


- A consideração que eles têm por você, não se estende a mim. Lembre-se disso.


Uma vívida imagem de um Eric tão horrivelmente impotente e desesperado quanto aquele homem no armazém invadiu sem permissão a minha cabeça. Na minha versão fantasiosa, ele estava sem mãos.


Balancei a cabeça com força, mesmo um homem frio e sádico como Malfoy não faria isso. Não com alguém que ele já trabalhou junto dividindo reuniões estressantes e missões cansativas.  Ao menos, eu torcia que essa minha tese não fosse tão distante da realidade. 


 Gina Pov


Eu não sei se estava feliz ou triste pelo caso estar chegando ao fim, sentia que não ia demorar. Até Colin com seu jeito rabugento parecia empolgado.


Por um lado, seria muito bom dormir à noite sabendo que não havia uma mulher seriamente perturbada que caçava a minha cabeça por aí. Todavia, quanto mais próximo chegávamos da solução do caso, também se aproximava o momento que eu teria que esvaziar a minha mesa e sair da seção.


 Se ainda houvesse um meio de convencer Harry a mudar de ideia...


Uma coruja parda surgiu, voando de forma espalhafatosa para aterrissar logo na minha mesa. Eu não reconhecia o animal como sendo de nenhum parente ou amigo, então abri a carta ansiosa.


“Gina,


 Caso esteja lendo isso é porque o que eu mais temia aconteceu e chegou o momento que terá que confiar em mim. A foto que vocês viram é verdadeira. Halliwell e eu já fomos amigas sim, entretanto isso foi há muito tempo atrás. Antes da profecia.


Eu tenho as respostas que você precisa, mas não posso me arriscar a encontrar alguns dos meus antigos colegas de trabalho. Eu recorro a você, Gina, pois você é a única que nunca matou e isso me dá esperanças que escutará a minha versão da história ao invés de adotar táticas de tortura ou Maldições Imperdoáveis.


Se quiser me ouvir, venha sozinha às 15 horas em frente ao Cadeirão Furado. Se não, queime esta carta depois de ler.


Em hipótese alguma leve alguém com você ou conte sobre o conteúdo desta carta. Eu posso lhe ajudar a derrubar Halliwell, porém preciso que estar viva para isso.


Conto com você


Celine Dalton”


 


Tudo naquele pergaminho cheirava armação. Se Celine não tinha nada a temer, por que não recorrer diretamente a Colin? Duvido que ele permita que fizessem algo a ela.


Talvez porque não fosse Celine quem tivesse escrito a carta – embora a letra seja a mesma – e sim Halliwell. 


Eu já ia me levantar para avisar os outros quando um pensamento me parou. De repente, podia ver claramente a questão de Celine ser resolvida brilhantemente por Harry e Malfoy, os dois certamente levariam todo crédito.


Ninguém se lembraria de mim. Eu sou só a ingênua que acaba estragando tudo nas missões. Porém esse título sumiria caso eu resolvesse aquele enigma.


Percebi que eu tinha uma chance de mudar essa imagem, de provar que não estava ali por engano e que merecia o lugar que ocupava. Para isso, eu tinha que conseguir sozinha, esse era o meu primeiro e último caso, faria valer a pena.


Agora Hermione era uma assassina e até mesmo Eric participava das missões. Parecia que todo mundo estava evoluindo, menos eu. Estava na hora de provar o meu valor.


Eu não preciso de ninguém para isso, eles iriam ver. Mal posso esperar para ver a cara de Harry... Ele iria se arrepender de ter me demitido no hospital, de sempre me julgar tão mal.


Vou cuidar disso sozinha.


Sinceramente, o quão difícil pode ser? Eu tenho a minha varinha, qualquer problema eu posso simplesmente aparatar para um lugar seguro, além disso, nem Halliwell seria tão louca de tentar me capturar numa rua movimentada. Eu sinto que isso vai dar certo.


 E se for mesmo a Celine, talvez ela tenha uma boa explicação para tudo isso, e sei que ouvi-la seria a última coisa que Harry e Malfoy se proporiam a fazer.


Eu podia ao menos contar para Hermione, no entanto tinha quase certeza que ela ia dizer que era muito perigoso e acabaria me delatando. Não podia arriscar.


Quando o faltava apenas dez minutos para a hora marcada, guardei a carta na última gaveta da minha mesa e percebi que todos estavam ocupados em suas mesas, curiosamente até mesmo Zabini que sempre pareceu para mim uma pessoa ativa demais para trabalhar num lugar fechado ao invés de seu típico trabalho de assassino de aluguel. Agora pensando ele parecia um tanto mais calmo que de costume..


 Bem, suponho que cada um tem uma forma de lidar com a frustração de estar num caso que só vem nos afundando.


 Como nada indicava uma ameaça, levantei-me o mais calmamente possível para alguém que estava tentando enganar todos ao seu redor.


  - Aonde vai, Gina? – Hermione perguntou de forma distraída e travei em direção a saída.


  - Pegar um café, quer algo? – falei a primeira coisa que me veio à cabeça torcendo para que ela não desconfiasse da minha voz levemente trêmula, nem em minhas mãos suadas de nervosismo.


  - Ah não, obrigada. Pensei que fosse sair para algo já que está levando a bolsa. – ela se explicou e eu forcei um sorriso. – Deixe-a aí – aconselhou.


Ótimo, o que eu faria agora? Não podia tirar a varinha da bolsa por que isso pareceria suspeito para ir pegar um café no corredor mas também não podia ir sem levá-la, o que seria igualmente suspeito.


Pensando furiosamente rápido, deixei a bolsa de volta minha mesa.


- Verdade... Ando distraída.


Desde a nossa discussão no banheiro eu e Mione andamos ignorando o episódio e fingindo que nada aconteceu. Se realmente quer saber, estamos fazendo um ótimo trabalho até agora.


Depois que consegui finalmente livrar de sua atenção, andei mais rapidamente que normalmente tomada por um medo irracional de ser seguida. A rua marcada estava repleta de trouxas e o sol ainda bem visível. Isso ainda pode dar certo, se eu me sentir ameaçada posso simplesmente aparatar.


Celine estava atrasada, pude constatar depois de quinze minutos esperando. Talvez ela tivesse desistido, pensei frustrada já me preparando para voltar ao Ministério. Andei desanimada, seguindo o fluxo de pessoas e me afastando cada vez mais do ponto marcado.


 Até que alguém segurou a minha mão e me puxou com uma força intensa demais para não ter magia envolvida.


 Com segundos de atraso, percebi um erro fundamental no meu apressado plano. O tempo todo eu garantira a minha segurança pensando que para todos os efeitos, eu simplesmente aparataria. Contudo, eu esqueci que Halliwell podia fazer o mesmo, me levando junto.


Durante aqueles perturbadores segundos em que uma pressão sobrenatural me puxava pelo umbigo, o ar me faltava e minha mão estava presa em sua, percebi que tinha caído em mais uma armadilha.


  Eu só podia pedir para que não fosse fatal e lutar para que caso fosse, eu a levasse comigo.


  Assim que meu corpo dolorido tombou pela grama rasa de um lugar desconhecido, meu primeiro impulso foi me soltar de Halliwell e tentar aparatar. No entanto, ela empunhou a varinha em minha direção pronunciando palavras de uma língua estranha para mim, talvez latim ou búlgaro, o feitiço fez com que meus joelhos cedessem ao peso do meu corpo e caísse completamente sem forças no chão.


Alguém me tirou do chão e começou a me carregar para o que percebi ser uma casa de aspecto abandonado. As mãos que me carregavam eram diferentes das de Halliwell, eram fortes e masculinas. Tentei reconhecer o homem que me carregava, aparentemente sem muito esforço, mas minha visão estava desfocada demais para reconhecê-lo.


  - Conheça seu último lar, Weasley. – a voz suave e perigosa estava mais a frente, o que só me levava a crer que ela guiava o desconhecido para a construção abandonada.


Lutei ferreamente para manter meus olhos abertos, porém o feitiço de Halliwell sugava as minhas energias rápido demais, se tivesse varinha comigo duvido que eu conseguisse usá-la, pelo estado de fraqueza que me encontrava.


Mais uma vez estava naquela posição: impotente e indefesa, a espera de um resgate. Meu plano tinha fracassado e sei que quando acordasse saberia as consequências da minha burrice.


Draco Pov


 


Quando voltei à mesa, ainda intrigado com o que Granger disse, deparei-me com um exemplar do Profeta Diário.


Normalmente nem me daria o trabalho de ler esse lixo, principalmente, quando eu sabia quem estava por trás das reportagens sensacionalistas. No entanto, a foto de manchete fez com que eu mudasse de ideia.


Harry e a Coelha estavam se beijando na manchete e mostravam-se bem irritados quando perceberam o flash. Havia um texto embaixo da foto, escrito por ninguém menos que Alyssa Halliwell. Comecei a ler curioso até que ponto ela distorceria os fatos.


 “A CONFIRMAÇÃO DO ROMANCE


  Por Alyssa Halliwell


De um lado, um jovem promissor que tem tudo para chegar ao ápice da vida. Carisma, humor, beleza e uma conta bancária polpuda. Do outro, uma menina sonhadora que apesar de não ter nenhum talento em especial, deu sorte na vida.


Parece um conto de fadas, não? No entanto, a foto garante que é mais real que os galeões em seu bolso! Os pombinhos foram encontrados em uma rua movimentada no centro, aos beijos. Logo depois, o Sr. Potter (21) se recusou a comentar sobre o caso, assustando o nosso repórter. Mas também, quem não ficaria intimidado na frente do Eleito?


Contudo, nem tudo é alegria para o casal. Amigos próximos a Harry Potter revelaram preocupação em ver o jovem se envolvendo com uma menina impulsiva e problemática que inclusive causou um acidente de carro há alguns dias por descontrole emocional. Depois de enfrentar Você-sabe-quem, terá Harry que encarar as encrencas de Gina Weasley (20)?


 Esperamos boa sorte ao herói, pois este certamente necessitará.


 Na página 4: Como enfeitiçar o bruxo de seus olhos!


Na página 6: Controle quem seus filhos estão vendo com o Espelho-monitor, frete grátis!”


 


Esperamos que Harry não tenha lido isso ou Halliwell pode se considerar morta.


- Lendo também essa droga? – ele perguntou desanimado do meu lado, como que por pensamento.


  - Sim, meu jovem promissor – debochei sorrindo – E onde está sua menina problemática?


Harry revirou os olhos, comentando sem responder minha pergunta:


- Sabe, acho que eu preferia a Skeeter.


- Tarde demais para dizer isso– disse dobrando o jornal e o atirando ao lixo, seu lugar de origem – Pergunto-me de onde eles tiram esses “amigos próximos”, a menos que a própria Halliwell se considere uma. Ela só escreve sobre você, talvez realmente esteja interessada.


- Menos, Draco – Harry pediu sorrindo a contragosto – E como vai a sua menina problemática? Está tão desesperado assim que teve que a encurralar na sala de reuniões?


Ele estava dando o troco pela minha provocação e não consegui reprimir a gargalhada. Granger, do outro lado da sala, nos lançou uma olhada fulminante como se estivéssemos a atrapalhando.


- É, pelo visto deve ter corrido tudo muito bem lá – debochou Harry batendo no meu ombro – Ela parece querer te matar.


 - Volte ao trabalho, Potter – retruquei num falso tom ríspido – ou será que vou ter que avisar os jornais?


Trocamos um olhar divertido antes que ele retornasse a sua mesa. Fitei Granger que ainda me encarava irritada. Vendo que havia sido descoberta, virou o rosto.


Típico.


Hermione Pov


Durante a primeira meia hora que Gina saiu, resolvi não me importar com a leve demora, até porque não podia culpá-la por querer ficar um tempo na companhia de si mesma. Contudo, conforme os minutos forram passando, comecei a olhar em expectativa para a porta desejando que ela a cruzasse, andando daquele seu jeito distraído e leviano.


Ao invés da Gina, quem surgiu foi Malfoy acompanhado de seu sorriso de lado. Mesmo querendo evitá-lo não consegui refrear a histeria que crescia dentro de mim.


- Viu a Gina? – perguntei torcendo para que ela só tivesse parada no corredor conversando com algum conhecido.


Mas eu tinha uma sensação de que algo de errado acontecera, não só porque não era normal essa sua demora e sim porque estava com essa impressão desde que ela saíra.


- Por que eu a veria? – ele me questionou arqueando a sobrancelha – Estava pegando um café, Granger


 -Ela também! – exclamei mais alto que pretendia me erguendo, muito agitada para me manter sentada na cadeira.


 - Granger, eu disse que acabei de voltar de lá e não a vi – Malfoy repetiu falando devagar como se eu tivesse algum problema mental.


 No entanto, estava preocupada demais para ligar para essa provocação.


 - O que está havendo? – Harry se aproximou provavelmente atraído pelo barulho que a pequena discussão gerou.


- Gina sumiu – falei ao mesmo tempo em que me levantava indo para sua mesa, à procura de pistas do seu paradeiro.


- O QUÊ?!


Ignorei o a exclamação de Harry atrás de mim, abrindo todas as suas gavetas. A última estava trancada por feitiço.


- Típico – falei comigo mesma. Agradecendo por Gina ser tão previsível, destravei a gaveta com o sempre útil alohomora e continuei revirando seus pertences até achar um pergaminho amassado.


- Isso me preocupa. – comentou Eric que tinha acabado de engrossar a comitiva.


- Do que está falando? – perguntei sorrindo – Aprendemos esse feitiço no primeiro ano – fechei a gaveta e me ergui percebendo que agora Zabini também estava de pé na frente da mesa de Gina. Eric se explicou:


- Não é sobre o feitiço, é sobre a imprudência da Gina. Se nós conseguirmos saber onde ela está, imagina...


- Imagina os inimigos – Harry completou, dividindo a mesma linha de raciocínio dele.


Acho que era primeira vez que os dois concordavam com alguma coisa. Eles trocaram um olhar de compreensão.


Abri o pergaminho e quando percebi do que se tratava li o conteúdo em voz alta, visando poupar tempo. Quando terminei, a tensão já abalara todos, mas principalmente Zabini que perdeu a cor do rosto.


  Será que Gina tinha mais um admirador?


 - Ela não fez isso – disse Malfoy jogando as mãos para o alto, aborrecido – como se já não tivéssemos problemas suficientes.


 - Não há motivo para pânico – falou Eric parecendo um pouco mais calmo – Halliwel não vai matá-la ao menos por enquanto.


 A próxima coisa que vi foi Harry agarrando as vestes de Eric furiosamente.


É... Estava bom demais para ser verdade, e eu achando que eles estavam finalmente se entendendo.


- O que quer dizer com isso, Wood? Você está envolvido nisso?


- Por que eu ia querer fazer algo de ruim para Gina? – Eric devolveu com a pergunta que Harry não tinha resposta.


 Menos alterado, ele soltou Eric de má vontade.


- Ainda não confio em você – avisou desconfiado.


- É recíproco, Potter – Eric replicou e Harry recuou franzindo a testa.


 - Acusar uns aos outros não vai nos levar a lugar nenhum – falei já me preparando para me colocar no meio dos dois caso começassem a quererem se matar, como sempre– Precisamos saber aonde a Halliwell se esconde.


 - Mas que incrível observação, Granger – ironizou Malfoy e bufei sabendo que já vinha alguma crítica - E estamos tão próximos de descobrir esse tal lugar como estamos de acabar com esse caso. Ou seja, estamos empacados.


 - Pelo menos eu estou tentando fazer algo, não reclamando da falta de recursos – retruquei estressada, ciente de que estava perdendo tempo discutindo ali quando Gina estava nas mãos de Halliwell.


 Agora eu sabia que não envolvia apenas a Gina, mas eu também estava na profecia. Para Halliwell conseguir o poder de Gina isso significaria liberar as Maldições da profecia?


- Talvez devêssemos vigiar a Ala de Mistérios – sugeri, percebendo tarde demais que aquilo soava muito estranho saído da minha boca.


- Hermione, Gina está presa em algum lugar com Halliwell e você quer vigiar as malditas profecias?  - perguntou um Harry enfezado.


- Eu sei onde ela está.


Virei-me para quem teria dito àquela frase que mais soava como uma confissão. Zabini nos encarava tenso mas com resignação nos olhos.


 - Como é? – sibilou Malfoy com uma voz mais baixa que o normal, indicando perigo.


- Sei onde ela está e posso levá-los até lá – disse Zabini num tom que chagava a ser solene –Como eu obtive essa informação, posso responder depois.


- Não, explique-se agora, Blaise! – mandou Malfoy com o maxilar flexionado – Esse tempo todo, você esteve trabalhando para Halliwell?


- É uma longa história, Draco, e vocês estão com pouco tempo – lembrou Zabini.


- Sabe, ele tem razão – falei tentando apaziguar – Malfoy, Zabini está em total desvantagem aqui e caso esteja trabalhando para Halliwell podemos usá-lo como refém.


- Mas ela não parecia ter muita consideração com seus comparsas – disse Eric sério – Não estou querendo ser levado para um lugar desconhecido onde pode ter um exército contra nós quatro.


 - Não temos escolha, Gina está lá dentro – replicou Harry firme.


 - Certo, se faremos isso será do meu jeito – disse Malfoy tomando a frente – Blaise, você vai primeiro porque caso isso seja uma armadilha vai nos servir como escudo. Nunca pensei que teria que te pedir isso – suspirou antes de prosseguir -me entregue à varinha.


 - Draco... – Zabini tentou apelar, mas Malfoy estava irredutível.


 - Guarde sua saliva. Se há algo que eu não perdoo é traição, você devia saber disso. Agora, a varinha – ele intimou erguendo a própria colocando no pescoço de Zabini – eu não quero te matar, Blaise. Contudo, se você não colaborar...


Zabini não era burro e com as mãos trêmulas tirou a varinha do bolso entregando a Malfoy que a analisou com interesse deixando Harry ficar no cargo de vigia para que Zabini não saísse correndo ou fizesse algo igualmente estúpido.


Foi quando Malfoy ergueu a cabeça confuso.


- Essa não é a varinha do Blaise.


 


Gina Pov


A pior coisa que você pode sentir logo depois de acordar é medo de abrir os olhos. Isso significa que você não tem ideia do que lhe espera, entretanto tem consciência que não será agradável. No caso de Halliwell, tenho certeza que vai ser o meu pesadelo mais sombrio.


- Eu sei que está acordada, Weasley.


 A voz da psicopata soou perto demais e abri os olhos rapidamente ao mesmo tempo em que pulei para o lado. Não consegui ir muito longe porque pesadas correntes prendiam-me pelos braços.


Seu olhar revelava um grande ódio direcionado a mim. Uma fúria que eu nunca imaginei que pudesse ser reprimida em seus globos oculares. Era quase como se ela pudesse me matar só com algumas encaradas dessas.


- O que você quer? - perguntei sentindo a voz arranhar minha garganta para sair.


 Era uma pergunta simples, no entanto recebi uma resposta complicada.


 - O que você sempre teve, porém nunca quis. - Halliwell falou com desprezo e franzi a testa, completamente curiosa com o que eu teria feito para ela tomar como ofensa pessoal e despertar tanta fúria.


 - Do que está falando? Do Harry?


 Halliwell sorriu secamente. Uma das muitas características apavorantes nela é seu riso gutural e agudo, sua voz sem vida e suas olhadas fulminantes.


De forma surpreendente, sua aparência não encabeçava a lista, como qualquer um imaginaria. Halliwell era loira e esguia, como uma princesa deve ter sido nos tempos medievais. E também era bonita como eu nunca conseguiria ser. Não é o tipo de beleza que você possa um dia se equiparar, você tem que nascer com ela. 


- Eu nunca faria tanto por um homem - ela retrucou se levantando e andando distraidamente pela sala escura e sinistra que acordei - nem mesmo pelo Eleito. Só há uma coisa importante nesse mundo que importa, todavia você não pode me responder o quê, ou pode?


Ergui meus olhos, irritada pelo desafio.


- Família.


Jurava que Halliwell começaria a debochar da minha resposta, no entanto ao invés disso, observei sombras toldando seus olhos e ela virou de costas, para que eu não pudesse ver a expressão em seu rosto.


- Família acaba, Weasley. Pessoas não são eternas - disse e pude notar mágoa em seu tom - Você, melhor do que ninguém, deveria saber disso. Mas poder não tem fim, logo, é a única coisa que importa.


Franzi a testa lembrando de um discurso semelhante, anos atrás dado pela memória de um diário abandonado.


- Não, poder é tomado - eu a corrigi - a qualquer momento.


 - Exato - para a minha surpresa, ela estava concordando comigo - e é o que farei com o seu.


- Meu poder? - perguntei incrédula balançando a cabeça - acho que pegou a pessoa errada.


 Sim, ela tinha cometido um grande erro. Eu podia não ser uma bruxa fraca, porém meus poderes não tinham nada de extraordinário. Olha que trabalhava com pessoas tão incríveis que era impensável cogitar a ideia de que Halliwell escolhera justamente eu para tomar poder.


Eu não tinha a inteligência de Hermione, tampouco a frieza de Malfoy e nem a coragem de Harry.  


Por mais que fira o ego, de todas as pessoas da seção, eu era a menos especial. De fato, era eu que estava sendo despedida com menos de um ano lá.


- Diferente de você, sei onde estou pisando - Halliwell respondeu desdenhosamente, como se fosse uma grande burrice eu duvidar do meu suposto grande poder – Aliás, pensei que a essa altura, Wood já teria te contado, mas então presumo que ele não confie tanto em você – ela provocou só me deixando mais confusa. Como se eu tivesse numa realidade paralela, na qual eu era poderosa e aparentemente especial.


- Se eu te fizer uma pergunta, responderia a verdade? – questionei-a querendo finalmente acabar com a dúvida sem fim.


 - Minha palavra vale pouco, Weasley. Se ainda assim quiser arriscar...


- Você matou Ron? – falei de uma vez atenta qualquer gesto seu que poderia revelar que estava tensa.


 - Seu irmão nunca teve nada que eu quisesse tampouco se colocou no meu caminho. Que razão eu teria para matá-lo? – ela disse, com sua voz normal e sem interromper o contato visual.


  - E por que está me contando tudo isso? – resolvi mudar de assunto sem saber se eu estava aliviada ou não pela resposta da pergunta anterior.


  - Porque preciso de você para pegar a profecia, Weasley. Fique tranquila, diferente do que eu havia planejado, a sua morte será rápida e indolor – Halliwell disse friamente saindo do cômodo sombrio deixando o barulho seco da porta se fechando abatesse sobre mim.


Isso deveria ser um incentivo?  Não me importa o modo, eu não vou morrer tão nova assim. Há tantas coisas que ainda não fiz. Tantos lugares que ainda não conheci. Tanto que ainda não realizei. E mais que isso, eu tenho orgulho próprio. Não vou deixar que morra por algo tão estúpido quanto um engano. É obvio que Halliwell devia estar procurando Harry, ele não é o Eleito? Não foi ele quem destruiu Voldemort? Que poder eu teria comparado ao Menino-Que-Sobreviveu?


Exato. Nenhum.


No entanto, se eu não podia contar com poder, teria que apelar para outra qualidade para sair dessa. Curiosamente, lembrei de um gato que eu e Ron dividíamos quando crianças, nós dois pedimos animais ao mesmo tempo e nossos pais acharam uma boa ideia nos dar esse gato.


Contudo, não deu tudo certo como eles esperavam.


 Para começar, ele era o gato mais idiota que eu já conheci. Isso se levar em conta, que morei por sete anos num colégio habitado por centenas de gatos, vai perceber a gravidade do problema.


No entanto, havia uma coisa que esse gato fazia bem. Se fingir de morto.  E muito bem por sinal, já que acabamos enterrando o bicho vivo e quando íamos cobri-lo de terra, para surpresa de todos e – confesso – desânimo meu, o gato saiu miando e correndo deixando todos nós espantados.


Bom, história a parte eu nunca achei que aquela experiência podia ser útil para a minha vida.


Até agora.


De uma forma humilhante, eu era aquele gato. Sem nada de especial, exceto seu enorme atraso a espécies similares, mas que tinha uma chance de sair dessa enrascada. Mínima, mas existia.


Não tinha a certeza de quanto tempo havia passado, era fácil se perder nas horas quando se estava presa e em estado de alerta. Além disso, havia mais que me preocupar do que o tempo. A minha vida, por exemplo.


O que eu sei é que quando ouvi a porta se abrindo de novo, fiz o que havia aprendido com o gato de estimação da minha infância e por nada, responderia ou revelaria minha real situação.


- Weasley – a voz arrepiante de Halliwell me chamou e permaneci na mesma posição com os olhos fechados, lutando para prender a minha respiração.


Passos leves me alertaram que ela estava se aproximando.


- WEASLEY, ACORDE –gritou irritada.


Meu organismo começava a se incomodar pela falta de oxigênio e lutei para continuar com a expressão serena e manter os olhos fechados.


 - Crucio.


Fingir-se de morta durante a realização de Cruciatus foi bem mais complicado. Meu corpo se contorceu e minha cabeça pendeu para o lado da parede, da onde Halliwell não podia ver que mordia o lábio para não liberar nenhum grito de dor.


Agora precisava mais que nunca respirar, no entanto como o movimento não sairia despercebido resisti fortemente agradecendo pelo fim do feitiço de Halliwell que começara a se preocupar.


No momento que ela se abaixou e virou o meu rosto para analisá-lo, eu ataquei.


O susto dela foi tão grande que a varinha pendeu para o lado da nossa disputa corporal. Passei a corrente de uma das algemas no seu pescoço, tentando sufocá-la.


Halliwell se mexia desesperadamente debaixo de mim e tentou gritar, o que foi inútil já que a pressão em seu pescoço era intensa demais para permitir que qualquer som saísse dela. Agora a falta de oxigênio não era mais problema meu, mas de minha executora, que desmaiou depois de se debater muito.


Com um dos meus pés consegui trazer sua varinha até mim e segurando-a desajeitadamente, liberei-me das correntes que me prendiam. Massageei meus pulsos doloridos olhando assustada para a porta no medo que alguém a abrisse e se deparasse com aquela cena.


A varinha de Halliwell não funcionava tão bem comigo, contudo não havia outra escolha. Precipitei-me para a porta e decidi que a minha melhor chance seria correr o mais rápido que podia.


Afinal, eu estava em desvantagem em basicamente todos os aspectos.


O resto da construção era tão empoeirada e sombria quanto o cômodo a que eu fora trancada. E aparentemente deserto também.


Tive sorte até chegar a primeira curva, de onde vi uma escadaria frágil me avisando que estava no segundo andar. Nunca cheguei ao primeiro andar.


 Um homem se colocou na minha frente, agarrando meus braços numa posição dolorosa. Era o mesmo que me carregara para dentro da casa, quando estava fraca demais para andar sozinha. Ergui os olhos para identificar meu algoz.


Surpresa era pouco para descrever o que se passou na minha cabeça quando a varinha de Halliwell caiu no chão, sem utilidade diante de mais uma disputa corporal.


Só conseguir balbuciar seu sobrenome em choque.


 - Zabini?


 - O que fez com Alyssa? – ele perguntou sacudindo meus ombros violentamente.


  Ouvindo assim até parece que ela é a vítima da história.


 - Nada perto do que ela pretendia fazer comigo – respondi sem nenhum peso na consciência – então você era o espião o tempo todo e quis incriminar a Celine? – perguntei com a minha curiosidade levando a melhor do meu instinto de autopreservação.


 - Não fale do que não sabe, Weasley, Celine não é flor que se cheire.


- Então, me explique - insisti percebendo sua raiva muito pessoal direcionada a ex secretária.


 - Você não está em direito de pedir nada – ele respondeu aborrecido, pondo-me nas costas como um saco de batatas, apanhando a varinha de Halliwell para encontrar a própria virando o corredor.


 - Ainda bem que a encontrou – ela disse aliviada, mas não pude ver sua fisionomia uma vez que estava de ponta a cabeça.


- Surpreende-me você, Alyssa, conseguir ser enganada pela Weasley.


Por mais que odeie admitir, Zabini estava certo. Quem diria que a ingênua aqui ia conseguir driblar a experiente Halliwell.


Não que isso fosse valer para alguma coisa já que lá estava eu, presa mais uma vez. Voltamos para o cômodo de onde havia saído há poucos minutos tão desesperadamente.


Lar doce lar. Haha.


- Deixe-me sozinha com ela – Halliwell pediu em tom vingativo.


- Não pode estar falando sério. Olha o que ela fez com você  - Zabini replicou apontando para o pescoço de Halliwell, marcado por linhas arroxeadas devido as correntes que usei como arma.


- Saia e espere para ver o que farei com ela – Halliwell insistiu e ele, balançando a cabeça saiu batendo a porta murmurando algo ininteligível.


Um temor se apossou do meu corpo, e encarei seus olhos tão frios quanto os de Malfoy naquele dia no armazém.  Mas então, ele não era meu inimigo.


Dessa vez eu estava do outro lado e sabia o que me esperava.


Draco Pov


  Eu reconheceria a varinha de Blaise em qualquer lugar. Foi a razão da nossa primeira discussão, um debate de qual melhor varinha.


  O que podíamos fazer? Era uma longa viagem de trem e o tédio pode fazer estragos na mente de crianças de 11 anos. Principalmente, quando se tratam de Sonserinos, à procura da aprovação dos pais e todos ao redor.


  Granger me encarou em dúvida.


  -Tem certeza disso? – perguntou olhando da varinha para Blaise, como se buscasse encontrar alguma evidência.


  -Absoluta – respondi convicto olhando interrogativo quem um dia já considerei meu melhor amigo – pode explicar?


  -Não agora – ele respondeu sério e respeitei sua vontade. Tínhamos problemas maiores para lidar.


  -Então comece a andar – mandei fazendo sinal para a porta – e não faça nenhuma gracinha, ou eu juro que não hesitarei um segundo antes de te abater. Quanto a sua explicação, espero que seja boa o bastante para fazer Skeeter se revirar no túmulo.


  Ele assentiu com a cabeça, mais calado ainda do que me lembrava de ser. Mas também o momento não pedia diálogo.


  Atravessamos o átrio do Ministério da mesma forma que passávamos por lá todos dias para chegar a sessão. Exceto que hoje Blaise estava sendo ameaçado por uma varinha escondida debaixo do meu sobretudo.


  As pessoas apressadas passavam por nós sem ideia do que estava de fato acontecendo, nem mesmo a tensa expressão no rosto do nosso guia conseguiu despertar suspeitas.


  -Eu vou precisar que vocês me deem as mãos– ele avisou ao passar do limite de aparatação do Ministério.


  Mesmo nem um pouco à vontade de ter meu destino entregue ao que parecia ser o inimigo, pus minha mão em seu ombro, agarrando o braço de Granger e me preparei para a sensação desagradável que acompanhava sempre a aparatação.


  O esconderijo de Halliwell não podia ser mais característico de sua função: uma casa abandonada com aspecto antigo e enferrujada, juntamente com um terreno amplo e vazio.


  -Ótimo, e agora?


  Nem precisei virar a cabeça para ter a certeza que era o inútil do Wood falando.


  -Agora nós entramos, recuperamos a Weasley e acabamos de vez com Halliwell – falei sorrindo, mas sabia que a diversão ainda estava por vir.


  -Parece um bom plano – disse Harry, com tom tão vingativo quanto o meu.


  -Blaise, manteremos a tradição. Vá na frente, e veremos quanta consideração sua parceira tem com você – falei checando se não havia ninguém nos observando.


  -Não é mais seguro eu estar com a minha varinha na mão para isso? – ele perguntou com certo receio.


  -Provavelmente é, mas sua segurança deixou de ser a minha prioridade.


  Percebendo que eu seria irredutível, Blaise caminhou de cabeça erguida para a entrada da casa, e nós o seguimos, com as varinhas apostas e torcendo para que não tivéssemos chegado tarde demais.


Não foi exatamente uma surpresa ao passarmos da porta para uma espaçosa sala, estivéssemos cercados por pelo menos meia dúzia de varinhas, embora tivesse que ressaltar que não esperava tão calorosa recepção. Fomos recebidos por uma série de feixes de luzes, pelo visto já estavam cientes da invasão. Nossos feitiços escudos não foram suficientes para proteger todos. Assisti um atingir Wood, que caiu inconsciente no chão. Resolvi tomar medidas drásticas antes que todos nós nos juntássemos a ele.


  Com uma mão, puxei Zabini para frente do meu corpo, usando-o como escudo e em seguida mantive minha varinha encostada em seu pescoço.


  -Abaixem as varinhas ou ele morre – minha voz soou alta e clara mesmo com tantos lampejos cruzando o ar. Eu não gostava muito de recorrer àquela técnica covarde, mas não tinha outra opção.


  Para nosso alívio, os lampejos cessaram e os homens que empunhavam a varinha se entreolharam, confusos.


  -O que garante que não o matará depois? – perguntou o maior dos homens e pela autoridade na voz, deduzi que fosse o líder.


  -Porque ele é o passaporte para falar com Halliwell – respondi notando que havia subestimado a importância de Blaise – Larguem as varinhas agora.


  -Não faremos isso! – protestou um segundo homem, cujo rosto macilento lembrava vagamente em uma das minhas visitas pela Travessa do Tranco.


  -Certo, veremos o que Halliwell achará disso. Avada...


  -Espere!- gritou o suposto líder e pela nota de desespero, Blaise devia ser muito importante mesmo – vocês só querem falar com ela?


  -Tive a impressão de já ter dito isso – comentei de forma insolente. O que me lembra da regra número 1 de sobrevivência: Nunca demonstre fraqueza ou insegurança, a intimidação pode ser subestimada, mas costuma funcionar.


  Os homens se encararam e então vagarosamente foram baixando as varinhas até as colocarem no chão.


  Amadores.


 Foi o último erro que cometeram. 


  Assim que a última varinha tocou o piso empoeirado, Harry e Granger atacaram tão rápido quanto conseguiam mirar daquela distância razoável. Alguns tentaram recuperar as varinhas, mas num feitiço muito útil, Granger fez com que parte do telhado já deteriorado da casa caísse sobre os homens, que acabaram soterrados.


  Olhamos admirados para ela que me encarou presunçosamente.


  -Impressionado? – me desafiou.


  -Nem um pouco – respondi num meio sorriso e ela revirou os olhos se abaixando para reanimar Wood, que acordou atordoado.


  -Temos que seguir em frente – avisou Harry ansioso e eu tomei a frente, ainda mantendo Blaise como um escudo humano. Olhamos para a escadaria da frágil construção e eu já ia perguntar onde estaria Halliwell quando escutei um grito da Coelha vindo do segundo andar.


  Andando o mais rápido que eu podia com Blaise na minha frente e os outros em meu encalço, pudemos escutar as últimas palavras de Halliwell.


  - Levante-se , Weasley. Vamos precisar de você viva para ir a Ala de Mistérios, se tiver sorte poderá dar uma olhada nos seus amigos uma última vez.


  Virando o corredor, havia um amplo aposento iluminado pela escassa luz solar que saía das janelas revelando uma Weasley cambaleante e com um profundo corte na altura de um dos ombros.Halliwell empunhava a varinha em sua direção.


  -Já você não terá a mesma sorte, Halliwell – Harry disse anunciando a nossa presença   - Acabamos de dizimar os seus . Embora, talvez você os encontre mais cedo do que imagina.


- Já você não terá a mesma sorte, Halliwell – disse Harry anunciando a nossa presença  - Acabamos de dizimar os seus comparsas. Embora, talvez você os encontre mais cedo do que imagina.


Halliwell agiu mais rápido do que eu pretendia, puxando a Weasley para sua frente como um escudo humano.


Ironicamente, eu fazia a mesma coisa com seu aliado.


- Abaixem a varinha ou ela morre – gritou com um brilho psicótico nos olhos.


- Não vai fazer isso – Wood replicou calmamente para depois completar rapidamente – Quero dizer, a menos que queira colocar Zabini em risco.


Ela me encarou furiosa, percebendo que estávamos quites: ambos protegidos por reféns.


Por longos segundos, ninguém fez nenhum movimento. Tentei fazer algum tipo de acordo.


- Faremos uma troca, Halliwell – falei ainda com a varinha no pescoço de Blaise enquanto Weasley tinha os olhos arregalados e a varinha de Halliwell pressionada em sua bochecha.


- Não confio em sua palavra, Malfoy – ela praticamente cuspiu as palavras.


- Não será preciso confiar nelas.


  Eu não havia dito isso.


A voz era de Blaise, e para espanto de todos não havia saído da boca do que eu estava segurando, mas sim de um Blaise parado junto à porta da sala escura.


O movimento de virar com a cabeça para os dois foi repetido pelos presentes num silêncio aturdido. O Blaise que acabara de chegar andou impetuosamente pela sala até parar ao lado de sua parceira exibindo seu sorriso arrogante.


Esse era o Blaise que eu conhecia, com toda sua prepotência sonserina.  Segura em suas mãos, havia a varinha que eu me recordava como sua.


Contudo, se esse era o verdadeiro Blaise quem eu estaria segurando?


- Ora, como as coisas mudam, Malfoy – Halliwell debochou com um ar vitorioso –pode ficar com o seu refém, ele não me interessa... Quem quer que seja.


- Quem é você? – perguntou Granger olhando de canto de olho para o falso Blaise, que estava mais nervoso que nunca.


- Não é óbvio? – retrucou o verdadeiro revirando os olhos – O que está fazendo aqui, Celine?


Celine Dalton?


Desde quando as coisas pararam de fazer sentido? Se Dalton não era a espiã de Halliwell e sim Blaise, afinal o que estava fazendo se escondendo na identidade dele?


- Eu posso explicar – ela começou tensa olhando para os dois lados, se dando conta de que nenhum dos dois garantia segurança.


- Não a ouçam – recomendou Zabini nervoso.


 - Certo, devemos ouvir mesmo você, amigo – ironizei – você que nunca traiu a nossa confiança.


 - Draco, não leve as coisas assim. Eu só fiz o que tinha que ser feito – Zabini falou sério.


 - E se aliar a ela? – perguntei sem esconder a decepção – Depois de ter nos levado a casa de Dalton e ter dito que ela devia ser a espiã?


 - Eu pretendia contar a verdade, sobre tudo. Alyssa está do nosso lado, Draco – ele insistiu e Harry riu de desdém.


  -Sim, ela está e como demonstração tem a varinha apontada para a cabeça da Gina – disse perdendo a paciência.


- Se vocês dessem uma chance para entender...


 - Não o escutem! Zabini armou para mim expondo aquela foto. Ele fez a cabeça de todos vocês! – protestou Dalton, ainda como Blaise.


 - E você retribuiu bem o favor, Celine. Querem saber por que o teto caiu logo depois que pegaram a foto? Não era uma armadilha, ela armou para todos nós. – retrucou Zabini e percebi que já se trava de uma discussão entre os dois – e quando tive que sair da casa, Celine me atacou e roubou fios de cabelo tomando meu lugar, foi a partir daquele momento que tive que me refugiar.


  - Espera que acreditamos que por coincidência Halliwell recebeu você de braços abertos – debochou Granger – Por favor, Zabini, não zombe da nossa inteligência. Há quanto tempo tem trabalhado para Halliwell?


 - Desde que eu sei da profecia, Granger – retrucou Zabini e a ela pareceu desarmada diante daquelas palavras.


  - Isso significa algo para você? Não quer compartilhar com seus colegas de trabalho?


Aquela era uma intimação de Zabini. Só não conseguia entender o que teria assustado Granger, que rebateu:


  -Celine só fez o que fez para se defender, não tente mudar o foco. Não foi ela que traiu todas se aliando à inimiga.


- Você sabe Granger, essa questão de inimigos é relativa. Você devia saber disso.


- Parem de falar em códigos – mandei já enfurecido – Dalton tomou o seu lugar esse tempo todo Zabini e você não foi reivindicá-lo por quê?


- Por que ainda estamos discutindo isso? – replicou Wood e tive a nítida impressão de que ele estava tentando ajudar a Granger. O porquê eu ainda ia descobrir.


- Tem razão, Wood – falou Halliwell arqueando a sobrancelha – Eu tenho a refém e vocês não. Abaixem as varinhas.


- Não façam isso! – gritei rispidamente.


Regra número 2 de sobrevivência: Nunca largue a varinha no caso de haver um refém. Porque a partir do momento que o fizer, se tornará um também. É como um jogo de Xadrez, você tem vários movimentos à sua escolha, mas se todos eles implicam numa perda, então é hora de induzir seu oponente a se mover.


- Vai deixá-la morrer, Malfoy? – provocou Halliwell parecendo despreocupada. Embora eu soubesse que tratava só de uma encenação.


- Em primeiro lugar: você não pretende matá-la – disse secamente – Quais querem que sejam seus planos, implicam nela viva ou a essa altura já estaria morta. Além disso, ela é a única barreira que está me impedindo de te atacar. Está sem saídas, Halliwell. Não vamos baixar nossas varinhas.


Trocamos um olhar carregado ao mesmo tempo em que eu pensava em uma maneira de tirar todos ali com vida. Percebi, no entanto, que isso era impossível.


Foi como sempre falei, não há como salvar todos. Quando isso acontece, não é culpa de ninguém. É simplesmente vida.


Regra número 3 de sobrevivência: Os mais fortes sobrevivem.


Sinto muito, Celine Dalton.


Com uma sutil rasteira, fiz com que ela perdesse o equilíbrio e tombasse para frente. Zabini, achando que ela estava prestes a ataca-lo, empunhou a sua varinha, pronunciando o primeiro feitiço que lhe veio à cabeça.


Acontece que qual seria o primeiro a surgir, uma vez que ele trabalhava como assassino de aluguel?


Exato.


Naquele segundo, assistimos Celine tombar pela última vez levando consigo as respostas que nunca chegaríamos saber. Contudo, era o preço que eu estava disposto a pagar para tentar salvar todos ali.


  Felizmente, meu plano dera certo. A queda de Celine foi a distração que eu precisava para imobilizar Halliwell e liberar Weasley que foi segurada por Harry e Wood. Provavelmente cairia sem a assistência de alguém.


- Ora, como as coisas mudam, Halliwell – diverti-me usando as suas próprias palavras contra ela mesma.


Ajoelhada sobre o chão, ela me lançou um olhar venenoso. Blaise olhava ainda em choque para Celine Dalton inerte.


- Cel – ele a chamou com a voz baixa balançando seu corpo. Engraçado como mesmo convivendo tão de perto com a morte, ela sempre acaba nos surpreendendo.


Trocando olhares, percebemos todos ao mesmo tempo o que acontecia. Zabini não ficaria abatido por matar, o que só podia significar uma coisa: Celine Dalton não era uma pessoa qualquer para ele, eles deviam ter tido um caso que acabou desse jeito.


- Vocês ainda vão se arrepender por não me ouvirem. – Halliwell praguejou furiosa olhando para o teto, que começou a tremer violentamente. Ela devia estar ligada magicamente à casa, porque a construção ameaçava esmorecer a qualquer momento.


Olhei para o lado e vi Zabini aparatar levando consigo o corpo de Dalton, assim que eles partiram um pedaço de madeira caiu no exato espaço que eles ocupavam segundos atrás. O bloqueio de aparatação tinha cessado e por fim não era mais seguro ficar ali.


Minha intenção era conseguir alcançar Halliwell, porém quando a procurei , vi uma naja negra em seu lugar. Pisquei duas vezes, certo de que estava começando a imaginar coisas.


 - Malfoy temos que sair daqui! – gritou Granger do meu lado, desesperada com pedaços de madeira caindo ao nosso redor. Harry, Weasley e Wood tinham acabado de aparatar juntos. A cobra não estava mais lá, o que só reforçava a ideia de que eu tinha imaginado o animal.


 Virei-me para Granger mesmo com o mundo caindo ao nosso redor pareceu certo puxar sua nuca na minha direção e fazer o que estava querendo desde a noite passada. Beijei- a prendendo seu corpo junto ao meu enquanto eu  desaparatava daquela casa prestes a desmoronar por completo.


Ela correspondeu com as mãos puxando meu cabelo, encolhendo-se quando caímos na soleira de minha casa.


Granger quebrou o beijo, ainda aturdida por tudo que acabara de acontecer.


- Malfoy, não podemos ...


- Por que não? – questionei abrindo a porta e carregando-a para dentro.


- Porque...er – ela tentava me dar uma resposta coerente enquanto eu mordia o lóbulo de sua orelha – porque não sabemos como estão os outros.


Todavia a sorte estava do meu lado, porque Granger mal parou de falar, o patrono de Harry avançou as vidraças da minha sala, bradando com a voz do dono.


- Estamos bem, mas perdemos Halliwell. Gina foi picada por uma cobra, estamos no St. Mugus. Não venham, pois isso vai atrair muita atenção. Nos vemos amanhã.


 Eu não tinha enlouquecido afinal, a naja era real.


 - Satisfeita agora? – perguntei sorrindo, não dando chances para que ela inventasse uma desculpa. Puxei-a pela cintura calando qualquer tentativa sua de desvencilhar.


 Dessa vez eu não a deixaria fugir.


Hermione Pov


 Encurralada.  Era assim que eu me encontrava.


Os braços de Malfoy agarrados a minha cintura, pressionando-me contra o seu corpo, a adrenalina da missão ainda ardendo em minhas veias, sua língua explorando cada centímetro da minha boca num jogo de autoridade.


Porque era isso que se tratava, de um jogo. O qual eu estava perdendo.


 A influência de Malfoy era forte demais para resistir. Eu tentei, admito. Mas quando ele estava colado ao meu corpo, provocando-me ao máximo, eu queria entregar os pontos.


Eu teria as respostas das minhas perguntas.


 Não que fosse isso que eu estivesse ansiosa quando tentei abrir os botões da sua blusa que começara a me incomodar por existir, eu não queria mais nada nos separando, nenhuma camada de tecido.


Malfoy quebrou o beijo, encarando-me surpreso. Achei melhor garantir logo minha única exigência.


- Ninguém pode saber - eu repliquei nervosa e ele assentiu já tirando a jaqueta com habilidade.


- Mais alguma objeção? - Malfoy questionou se aproximando de mim com um sorriso malicioso, o qual imitei.


- Só mais uma - falei vencendo a distancia de nossos corpos - eu fico por cima.


Ele riu da minha cara e estreitei os olhos, irritada. Realmente estava me subestimando?


- Sinto muito, Granger. Entretanto, só uma que pessoa domina nessa casa e não é você.


Quando eu me preparei para xingá-lo de todos os nomes possíveis, ele me interrompeu com um beijo violento, prova de sua suposta autoridade.


De pouco tempo.


Fui empurrando-o para o sofá e antes que pudesse dar vazão ao impulso de jogá-lo para lá, Malfoy  adivinhou e inverteu as posições. Quando fui perceber ele estava em cima de mim no acolchoado com as duas pernas envolvendo meu quadril sem me dar uma possibilidade de saída.


- Esperta, mas não o suficiente - zombou como sempre faria comigo.


Contudo, hoje havia uma nota erótica em sua voz.


Aceitando a derrota, ainda que por um curto período, puxei-o pelo pescoço na minha direção arranhando sua nuca e voltando a beijá-lo.


Quando a pressão de suas pernas diminuíram, tentei inverter as posições. Mas como ele era mais forte reverteu meu movimento a tempo agora cercando seus braços na sofá.


- Tsc Tsc... Acho que ainda não entendeu quem manda aqui, Granger - sua voz saiu rouca colada ao meu ouvido e me arrepiei.


Vi seu sorriso convencido e perguntei-me o que estaria acontecendo comigo. Sempre fui autoritária e independente e neurótica em ter controle de tudo que me metia. Agora não me reconhecia, porque naquele momento eu quis ser dominada por Draco Malfoy.


Coberta pelo seu corpo, recebi suas leves mordidas em meu pescoço e minhas mãos foram parar debaixo de sua blusa deslizando pela suas costas enquanto sua boca experiente descia perigosamente.


Ao sentir sua respiração calma em meu colo, não pude reprimir o gemido de meus lábios. Malfoy tirou a minha blusa habilidosamente levando o sutiã junto e ficou observando.


Constrangida por seu olhar atento, tive vontade de me cobrir, mas essa ideia foi apagada quando ele levou a boca aos seios.


Acho que foi nesse momento que todo o senso de sanidade foi completamente perdido.


Um calor conhecido surgiu do baixo ventre começou a subir, contaminando todo o resto de mim. Arqueei-me buscando mais contato e agarrei seu cabelo puxando sua cabeça mais em direção aos meus seios intensificando aquele transe.


Malfoy continuou descendo num caminho angustiante até chegar a minha calça que não demorou a ser arrancada de mim e levada ao chão, juntamente com os meus sapatos.


Aproveitando que ele tinha se levantado e eu não estava mais presa ao sofá, ergui-me puxando sua blusa e a atirando no chão. Passei as mãos pelo seu peitoral forte, as cicatrizes salpicadas pela pele só tornava o conjunto mais poderoso e um atentado a razão de qualquer mulher.


 


Eu não tinha a menor chance.


Deslizei as minhas mãos até chegar ao seu cinto que tirei com impaciência, ele me ajudou a tirar a calça e pude ver seu membro ereto e rijo por suas boxers, e um raio de surpresa passou pelos meus olhos.


- Impressionada? - provocou Malfoy colando meu corpo junto ao dele.


Separados por apenas mais algumas camadas de tecidos, estava tão difícil de pensar. Ele me ergueu e prendi minhas pernas ao redor de sua cintura sendo provocada ao extremo por aquele toque tão intenso, fazendo o desejo latente chegar a se tornar doloroso.


 


- Já vi maiores - provoquei-o roçando minha intimidade na sua, ao que fui respondida uma mordida na orelha.


- Mentirosa - ele acusou sorrindo me colocando de volta ao sofá fazendo que nos desprendesse-mos.


Minha mão percorreu todo o seu peitoral mais uma vez até chegar ao seu membro pulsante e envolve-lo com as minhas mãos.


E mais uma peça foi parar no chão.


Com leves investidas a princípio assisti ele lançar sua cabeça para trás rosnando algo incoerente. Aumentei o ritmo sorrindo pelo efeito que tinha sobre ele.


Até que chegou uma hora que Malfoy me encarou com aquelas íris cinzas carregadas de um furioso desejo e me colocou de costas para ele.


Suas mãos percorreram cada centímetro do meu corpo até chegar à minha intimidade separando a última fronteira, seus dedos faziam sinuosas curvas dentro de mim e espalhando rastros de fogo.


Ofeguei consciente de seu membro fazendo atrito na minha intimidade atrás de mim. Com segundos de atrasos o senti penetrando furiosamente. Era como se ele me culpasse pelo desejo que sentia e queria expurgá-lo.


Enquanto suas investidas se tornavam mais fortes, mais profundas; suas mãos envolveram meus seios num toque rude e ao mesmo tempo protetor. Ele mordia meu ombro, o que deixaria marcas . Mas não estava me importando com isso, apenas com o prazer.


Acho que foi naquele momento que as máscaras caíram e todas as implicâncias perderam seu significado. Depois que se cruza esse tipo de fronteira, não tem como voltar atrás.


Não que eu quisesse isso, sentir sua respiração desregulada em meu ouvido e suas estocadas furiosas dentro de mim destruindo todas as barreiras.


Chegamos juntos ao precipício e mergulhamos em uma violenta queda livre gritando, sem qualquer disfarce ou fachada.


Ele afundou a sua cabeça em meus ombros, eu ainda estava trêmula do que acabara de acontecer.


Antes que a razão pudesse me alcançar trazendo a culpa, ele me virou novamente para si.


Sem defesas, deixei ser inebriada pela sua essência pela segunda vez naquela noite.


 Gina Pov


Quem podia imaginar que Halliwell era uma cobra?


Quero dizer, uma animaga. Pelo menos pode-se dizer que o animal escolhido reflete perfeitamente o espírito da psicopata.


Eu estava deitada numa maca no St. Mungus, onde em breve receberei um cartão de fidelidade baseada em quantas vezes tive que ir para lá nos últimos dias. O curandeiro acabara de fechar o corte em meu ombro, e a picada da cobra já estava curada.


Um dos privilégios de ser bruxo é que não importa o quão machucada você esteja, os curandeiros sempre conseguem finalizar o tratamento em tempo recorde. Sei disso, porque Hermione vivia falando sobre o trabalho dos pais dela como dentistas, que parecia tão complexo e demorado.


Infelizmente, esses privilégios não estendiam a filtrar as pessoas que ficam no quarto com você. Principalmente se uma delas era o seu chefe.


Harry e Eric estavam parados em lados opostos, esperando impacientemente que eu fosse liberada. Excepcionalmente não estavam brigando e desconfiei que o motivo dessa aparente bonança fosse que a raiva de ambos estava concentrada em uma pessoa em especial.


 


Como eu sou sortuda.


 - Está liberada, Srta. Weasley – o curandeiro de meia idade se levantou calmamente –  No entanto, recomendo que descanse por um período. Qual foi a última vez que esteve aqui? – ele checou uma planilha de dados- Há menos de duas semanas?!


- Levo uma vida meio movimentada – tentei me justificar.


 - Pode ficar tranquilo, senhor – falo Harry sério – isso está prestes a mudar.


 Dei um sorriso amarelo para o curandeiro que, alheio a essa ameaça, se levantou da cadeira.


 - Cuide-se, Srta. Weasley. Tem uma vida pela frente ainda – ele recomendou e em seguida andando para a porta do quarto avisou – Darei um momento para os senhores conversarem, mas depois precisam deixar que a enfermeira entre para ajudar a senhorita a trocar de roupa, entenderam?


Todos nós assentimos a cabeça de modo obediente e não pude controlar sentir um frio desagradável na barriga quando a porta se fechou.


 - Wood, você se importa de esperar um minuto lá fora? – pediu Harry ainda muito sério, o que começara a me preocupar.


Eu desejei que Eric criasse um empecilho para o pedido de Harry ou então que começasse uma discussão. Mas nada disso aconteceu, ele apenas assentiu e se virou fazendo o mesmo caminho do curandeiro.


O frio na barriga se intensificara, agora eu tinha certeza que não conseguiria encarar Harry quando me desse mais uma bronca de como eu era irresponsável, imatura, e idiota.


Eu já sabia que ele falaria isso, no entanto, tinha certeza que a sensação sempre é pior quando está de fato escutando as duras palavras, e não imaginando-as no fundo da cabeça.


 - Por que fez isso? – ele perguntou num tom gélido como um iceberg.


Suspirei, tentada a contar a verdade mesmo ciente de que ela soava estúpida e infantil. Ele merecia isso, afinal.


- Eu podia tentar inventar um motivo grande e complexo para tudo isso, mas na realidade eu só procurei Celine sozinha porque pensei que se eu conseguisse resolver o caso, você mudaria de ideia.


Por um instante, imaginei Harry quebrando tudo que visse pela frente e gritando comigo.


Foi aí que lembrei que esse Harry era frio demais para demonstrar esse tipo de comportamento. Eu preferia berros, acusações e objetos quebrados do que essa indiferença. Eu só queria uma reação dele. Porque então eu teria a certeza de que eu importava.


- Mas você se enganou – Harry disse se aproximando de mim – nada vai me fazer mudar de ideia. O que vi hoje só reforçou o que eu já pensava. Quando esse caso acabar, você vai esvaziar sua mesa e ponto. Há certas coisas que não tem como voltar atrás.


Na última parte, senti que ele não falava da minha demissão.


 - Como nós? – tive a ousadia de perguntar.


  - Eu não disse isso – disse firme.


  - Há certas coisas que não precisam ser ditas – falei sentindo meus olhos arderem com o esforço de não desmoronar na sua frente.


 Harry estava tão próximo agora, fitou a atadura posta no meu ferimento no ombro, ainda não completamente curada e vi a sua raiva.


- Eu odeio te ver assim – ele admitiu com a voz pesada – machucada, ferida. Eu não entendo como pode fazer isso consigo mesma.


  - Tudo que fiz, Harry, foi para tentar te deixar orgulhoso – eu disse encarando sua boca à apenas alguns centímetros da minha, se eu me erguesse...


Mas Harry tinha outros planos, algo que eu tinha dito o aborrecera porque ele recuou alguns passos passando a mão pelo cabelo, furioso novamente.


- Quer me deixar orgulhoso? – retrucou em tom implacável – pare de tentar se matar!  - senti as lágrimas voltarem aos olhos e tive que piscar para impedir que elas saíssem - Você acha que eu gosto de brigar com você, Gina? Ou que me satisfaz ter que te demitir?


- Como eu vou saber o que você acha? – questionei me levantando da maca – Desde que Ron morreu você se fechou e colocou uma muralha entre nós, você me excluiu da sua vida e eu nem sei o motivo disso!


- Nem nunca irá saber – ele contestou controlado - eu podia dizer que um dia te contaria, mas nós dois sabemos que isso não passa de uma mentira.


 - E por que está me excluindo de novo, será que isso eu tenho o direito de saber? – rebati começando a realmente me irritar.


- Eu não vou mais suportar em lhe ver correndo perigo desnecessário! Continuar na seção vai te matar. Se um dia não conseguirmos chegar a tempo para te salvar?


 - Então o problema vai ser meu! – gritei revoltada por ele me tratar como uma criança.


  - Não vai, Gina – ele disse frustrado com aquela discussão – essa é só uma das coisas que você nunca vai entender sobre mim.


 Eu me mantive calada, assistindo-o partir. Talvez por não ter mais argumentos para fazê-lo voltar. Ou talvez por não ter a força suficiente para lutar pelo que eu quero; Acho que nunca vou saber porque não chamei seu nome antes que a porta fosse fechada.


 


 Só sei que depois de vê-la fechada, afundei a minha cabeça no colchão da maca de onde fui tirada por uma gentil enfermeira que me ajudou a trocar de roupa, uma vez que teria que tomar cuidado com alguns ferimentos.


Quando saí do quarto, Eric me esperava sentado num banco. Esperei mais uma briga, mas ao invés disso ele me abraçou. Era tudo que eu podia pedir depois das últimas horas.


- Eu já tenho uma resposta para você – contei andando ao seu lado para fora do hospital.


- Em relação...


- Eu quero a verdade – falei decidida – quando pode conseguir a Poção?


- Se quiser, amanhã podemos fazer – ele disse sorrindo – tenho Veritasserum sempre comigo.


Não questionei aquele hábito estranho, apenas retribuí o sorriso e me despedi dele com um beijo na bochecha.


 A noite foi complicada para mim, repleta de sonhos confusos envolvendo cobras e profecias. Para piorar, ainda tinha o plano de Veritasserum que me deixara ansiosa.


Quando cruzei as portas do Ministério na quinta, encontrei Eric e Hermione conversando discretamente entre si. Ela usava uma blusa larga demais para ser dela, mas não quis perguntar aquele tipo de dúvida tão pessoal com Eric também presente.


 - Bom dia – cumprimentei deixando minha bolsa na minha mesa percebendo que além de um Harry concentrado em sua mesa, éramos os únicos a chegar.


 - Essa é uma péssima ideia, Gina – Hermione me repreendeu fazendo com que eu, consequentemente, repreendesse Eric.


 - Por que contou a ela?


 -Porque ela também tem o direito de saber – ele respondeu despreocupadamente.


 - Bom, se não acabamos de chamar mais plateia, vamos logo com isso antes que Feldman ou Malfoy cheguem..


 -Gina, espera – Hermione me chamou puxando meu braço – tem certeza disso? Eu continuo achando que essa é uma péssima.


 - Então que sorte nossa não estarmos pedindo a sua permissão – eu falei querendo resolver logo aquela resposta sem fim.


 Parei diante a mesa de Harry, pensando em como fazê-lo ingerir a Veritasserum.


 Hermione e Eric seguiam atrás de mim, também sem uma ideia fixa.


 - O que foi? – ele perguntou erguendo a cabeça, intrigado.


  Eric ergueu a varinha prendendo à cadeira antes que eu pudesse impedi-lo. Harry começou a berrar e exigir saber o que estava acontecendo.


  Eu ia reclamar com Eric que não era para ser assim, no entanto Hermione falou algo que me fez mudar de ideia.


 - Se querem fazer isso, então andem logo antes que Harry quebre a cadeira com a sua energia.


 Ela estava certa, Harry se contorcia na cadeira com uma expressão de ódio que denunciava que em breve sua magia ia começar a se manifestar.


 - Estupefaça! – bradei achando que desacordado seria mais fácil fazer com que ele bebesse. Depois de pegar o frasco que Eric me estendeu e fazer um Harry inconsciente ingerir o conteúdo, eu o acordei.


 Ele abriu os olhos de uma forma vaga, característica marcante de quem ingere a poção da verdade.


  - Seja objetiva – Eric me aconselhou.


  - Você é Harry Potter? – perguntei incerta.


  - Sim – ele respondeu naquele tom automático.


  Eric e Hermione me encaram sem entender e me expliquei:


  - Ah, sabe como é, só checando.


  - Sabe quem matou Ron Weasley? – Eric foi logo perguntando.


  - Sim – foi a resposta de Harry e abri a boca num esgar surpreso.


  - Você pretendia contar um dia? – perguntou Eric afoito.


  - Não.


  - Se alguém perguntasse? – Eric continuou o estranho interrogatório.


  - Eu mentiria – respondeu Harry automaticamente.


  - Mesmo se Gina perguntasse? – Eric questionou.


  - Principalmente se Gina perguntasse – ele respondeu e tentei ignorar a dor.


  O que foi bom, porque vinha uma muito mais intensa pela frente.


  - Isso é o que você chama ser objetivo, Eric? – Hermione se irritou tomando a frente –  Harry, quem matou Rony Weasley?


  Ele ergueu os olhos para nós, ainda naquele jeito irritantemente vago, como se não tivesse ali.


  - Eu matei Rony Weasley.


N/B: AAAAAAAAAAAHHH!!! Eu ansiava esse capítulo demaaaaaaaaaaais justamente por causa da última frase!!! Caramba, foi melhor do que eu imaginava! EU AMEI ESSE CAPÍTULO! Finalmente, tivemos a nc D/HR *-* A temperatura até aumentou quando comecei a ler rs (Sim, isso foi possível, Carol. Acredite kk) A Pansy como sempre bem detestável, mas felizmente não fez nada que prejudicasse a relação entre o Draco e a Hermione ;D Halliwell vacaaaaaaaaa! Louca, psicopata e todos os adjetivos similares para ela. Realmente, cada capítulo que passa eu tenho dó da Gina. Coitada, ela sempre se dá mal mesmo querendo acertar! Wood tapado feelings, se não fosse a pergunta da Hermione ele ia ficar enrolando kkk Estou MUITO curiosa para saber como será o próximo visto que o Harry ta MUITO encrencado. Tô com dó dele por que ele tem os motivos dele... Vou parar por aqui senão vou soltar spoiler e vai ficar imensa a nota! rs Beeeeeijos =*


PS: Zabini sempre nos surpreendendo!


 


N/A: EU POSSO EXPLICAR!


1.Posso explicar essa frase meio chocante (bem, não para umas espertinhas que adivinharam!HAHAHA) no próximo capítulo.


2.Desculpem a demora, pessoal. Eu queria ter postado antes, mas além de estar fazendo curso, também fiquei travada. Esse é um capítulo de passagem onde só prepara para o sexto. Por achá-lo tão chato assim, só tive ânimo mesmo pelos votos e comentários que todas as lindas fizeram e que sou muito grata.


3.É estranho e difícil de repente ter que fazer decisões que podem mudar nosso futuro, fiquei meio neurótica esses dias e com vontade de jogar tudo para o alto. De novo, o apoio que vocês deram a animação que eu precisava para finalizar.


AHH MAS AGORA ESTOU MUITO FELIZ,PORQUE PASSEI NO VESTIBULAR!!


QUASE PULEI DA JANELA ONTEM, QUANDO SOUBE!


OK, voltando a normalidade...


Eu realmente só tenho a agradecer a paciência que tiveram comigo, eu leio todos os coments e fico muito feliz. Quando vocês dão sugestões, muitas vezes eu tento encaixar na história e me divirto com o que leio.


Próximo capítulo, altas emoções! A reação de Gina, a Profecia, uma nova tática de Halliwell e uma outra NC ;)


Nesse, teve uma sugestão da Katie Black, créditos a você linda que me deu a dica do Draco chegando todo transtornado no apê da Mione!


Gente, leiam Broken Strings, a fic perfeita da Miss Caroline! E tem a nova long da Princess Slithice, que vale a pena conferir também!


E vai sair rápido porque eu escrevi os dois capítulos juntos, falta pouquinho para acabar o 6.Impulsiva.


Respondendo a vocês, que merecem muito!


*Miss Caroline:Oi minha beta xará linda que sempre comenta, mesmo não precisando (embora eu adore seus coments)! Sobre o triângulo amoroso, você sabe, estou pensando com carinho! Só falta a terceira parte! Ahh mas você transforma o meu texto de um jeito insubstituível! Eu sempre paro e penso: isso é meu mesmo? HAHAHAHA Brigada por tudo, Carol! E se vc não tivesse me avisado no dia o site do resultado da facul, aiai nem penso nessa possibilidade! Beijooo


 


*annalimaa_ :AHAHAH Não, eu tbm vi a cara de espantada da Mione! Se prepare que o Harry vai ser dar MUITO mal no próximo!Sim, a NC era Dramione, curtiu?hehehe Own, brigada pelos elogios, e espero que tenha valido mesmo a pena porque sei que demorei bastante dessa vez! Brigada pela força! Beijoo


 


*leleu_mione:Capítulo enorme de novo!Espero que ainda esteja por aí, para me dizer o que achou desse! Tantas coisas aconteceram...viu? Eles se pegaram e foi de um jeito bem...ah,vc leu lá hehehe Brigada por comentar sempre, viu? Você foi a primeira a comentar, não esquecerei! HAHAHA Beijooo


 


*Nana-moraes Malfoy: arrasadores são os seus! Adoro a sua fic, vc sabe né? O Draco todo ciumento e possessivo aiai...sim, vc viu que o Wood ta envolvido mesmo! Ih, a espiã era armação...vai jogar na loteria menina!HAHAHAHA Espero que tenha te tirado parte da curiosidade! É, Mione ainda vai se ferrar muito por manter o segredo do Wood!Brigada pelo apoio, saber que uma autora boa como vc lê me dá um entusiasmo sem tamanho! Beijoo


 


*Lana Sodré: Você toda desconfiada! Roubarei algumas ideias, hein... HAHAHA Ah sim, me diverti escrevendo aquele jantar...o que dois homens ciumentos não falam aiai Sim, teve NC Dramione! Hehe CARA, vc adivinhou! Tinha que ver a minha cara lendo o seu coment! Brigada por comentar sempre! Ain,vou ler a sua fic agora que não to mais com esse prazo para cumprir! Beijoo


 


*Brenda Chaia: Ah, brigada pelo elogio, e a NC foi dramione mesmo né. Ah, mas se vc gosta de HG...tem NC no próximo tbm...quem sabe HAHAHAH Pois é, deixes vcs pilhadas, agora vão desconfiar até do figurante que eu colocar hehe Sim, viu como o Wood tbm é a chave de tudo! Brigada pela força! Beijoo


 


*Folk124: Ah ele tomou Veritasserum! HAHAHAHHA entendeu? Calma, em algum ponto tudo vai fazer sentido, as vezes eu mesma me confundo aqui e aí paro e me lembro de tudo. A NC foi dramione! As cicatrizes...droga de cicatrizes! Ain, brigada por comentar sempre! Beijoo


 


*The Daily Doll: Garota, olha só vou te processar! Como ousa entrar agora e já adivinhar assim tudo? HAHAHAHAH brincadeira! Pois é, é a vida mas nesse os dois tiraram o atraso! Hehe a Pansy nem foi tão vaca, né? Uhum, não seria assim entregue a espiã... sabe como gosto de fazer suspense. Eles não falam com a Fleur por causa da família da Gina, tipo todo mundo que sabe alguma coisa acaba morrendo e eles não acreditam que a Fleur sabe muito tbm..então não querem arriscar a vida da mulher por meia dúzia de fofocas.Ah, é que teve aviso aí parece que atualizei depois..Síndrome de Estocolmo é uma aproximação que ocorre entre o sequestrador e a vítima, um sentimento de afinidade e vai ser a base de toda a fic... vc adivinha tudo então provavelmente já sabe quem vai ser o casal desse tema né! É, vi sim mas isso acontece tanto! Se bem que os voto mesmos são depois dos capítulos! Brigada pelo apoio! Beijoo


 


*Agatha: oi leitora nova! Como vai? HAHAHA Brigada pelos elogios! Gostou da cena da Pansy, te surpreendeu ou vc já esperava algo assim! Brigada pela força! Beijoo


 


*Katie Black: Brigadinha pelos elogios, ah sim vc viu a Mione mais ativa no trabalho, ela melhorou, vai! Até o Dracolicius parou e ficou olhando HAHAHA Viu que adotei a sua sugestão? Do Draco chegando do nada, espero que tenha se divertido na cena! Sim, a NC foi dramione e o já percebeu o objetivo do Eric com aquela proposta! Ah, vi o seu segundo comente e brigada pelo estímulo! Tava esperando resultado do vestibular e acabei travando, realmente MUITO nervosa com os resultados, ainda bem que chegaram ontem trazendo alegria! Brigada por sempre comentar, seus comets sempre me colocam para cima, pode apostar! Beijoo


 


*Landa MS: Oiee, to lendo uma fic sua e estou amando!! To esperando acabar de ler para comentar aiai suas cenas NCs... calor hehe.. espero que não fique entediada com a minha! HAHAHA Enfraçado vc falar isso, porque eu tbm senti falta dos Povs da Mione! Eu sempre guio os capítulos com os dela, nesse pensei: cadê a âncora? Ahh o NC HG também vai chegar! Sim, vou procurar várias suas para ler, é que tava sem tempo para nada, viu só a demora que deu para postar. E esperar resultado de vestibular foi bem tensinho tbm, ainda bem que acabou! Brigada por comentar sempre, viu? Beijoo


 


*Jacque Granger Malfoy: Sim, concordo com vc! A Gina devia ter dado apoio para a Mione mas isso tinha que acontecer porque ajudou a Mione amadurecer e fez com que ela recorresse ao Draco, rendendo bons frutos! HAHAHAH Gina é meio “crua” nisso e surtou mesmo. Sim, to realmente pensando num triângulo amoroso mas não sei ainda a terceira parte..sugestões? Hehe Profecia vem no próximo capítulo e vai dar para entender TUDO, dicas são encontradas no diálogo do Eric com a Mione no cap.3! O Harry tava bem grosso mesmo com a Gina,é vc acertou, foi o Harry quem matou o Ron! E também acertou a NC! Menina, bora me dar os números da loteria! HAHAHHA Não achei o comente confuso não! Realmente adoro seus coments, são gigantes e com muita opinião de coisas relevantes. Sempre fico esperando o seu nas notificações! Tem uma galera fiel que já me conquistou: vc, a Lana, a Landa, a Katie, a beta... e por aí vai! Viu as fotos? Estou apaixonada pela do Harry, que olhar foi aquele? Brigada pelo seu apoio! E mais uma vez, desculpe pela demora mesmo. Não tava conseguindo escrever nada por causa da espera TENSA do vestibular! Beijoo


 


*Alice Absolut: Sim, fatou a foto dele, por isso colocarei uma montagem perfeita dos personagens que a beta fez! Ih, eu tbm não deixava mas sabe como é a Gina, acha até que o papai noel vai passar debaixo da sua chaminé! HAHAHA Brigada pela força! Beijoo


 


*Luísa Black: Oie leitora nova! Como vai? HAHAHA pois é, atrasei legal esse capítulo mas tava bem mal esperando o resultado do vestibular e não consegui escrever nada por um tempão! Ta gostando? Brigada por comentar! Beijoo


 


*M R C: Ahh brigada pelo elogio, fiquei vermelhinha! HAHAHAH sim, o Draco que eu imagino é tudo isso, pena que ele não seja meu! Nossa, você é rápida, leu tuso rapidão! Espero que goste do 5! Desculpe a demora e brigada por comentar, viu? Adorei, ninguém nunca descreveu o Draco tão bem em três palavras assim! Beijoo


 


*Princess Slithice: Entendeu agora por que o Zabini foi e voltou todo estranhão? HAHAHAHA Ah cara adorei Askaban! Continuaaa! As fotos lindas tive ajuda para escolher mas acho que retratou direitinha o que imaginava! Beijoo veve, saudades!


 


É ISSO,PESSOAL!


O próximo não demora porque já escrevi muito dele ( empaquei nesse capítulo mesmo...mimi)! Já sabem o que fazer, né? Valeu por tudo!


 


Até a próxima!

Primeiro Capítulo :: Próximo Capítulo :: Capítulo Anterior :: Último Capítulo

Menu da Fic

Adicionar Fic aos Favoritos :: Adicionar Autor aos Favoritos

 

_____________________________________________


Comentários: 11

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Déborah Rogers Poynter Potter em 14/03/2012

 O QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE????????? COMO ASSIM O HARRY MATOU O RONY???????????????????? OOOOOOOOO....OOOOOOOOOOOOO ESTOU MAIS PASADA QUE SEI LÁ OQ!!!!!!!!! COMEÇEI A GRITAR QUANDO LI, AS VISINHAS MANDARAM EU CALAR A BOCA, MAIS EU XINGUEI ELAS HEHE! MEU DEUS MEE DEUS!!!!! TO SUPER HIPER MEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA CURIOSA PRA SABER O POR QUE DO HARRY MATAR O RONY. A primeira ideia que veio a minha cabeça foi:

1: (Lado HH² em ação): O Harry gostava da Mione, e matou o Rony por que ele namorava ela. ( IMPRUDENTE E RIDICULA EU SEI!!! MAIS FOI A PRIMEIRA QUE VEIO A MINHA CABEÇA, sou fã de HH qual lê? Não me recrimine)


2: Que o Rony tava sendo muito torturado o Harry viu, e não aguentando mais ver o Rony sendo torturado, matou ele.

3: Que o Rony PEDIU para o Harry matar ele.

4: Que alguem chegou na hora que a Mione perguntou e respondeu que matou o Rony.

Minha cabesinha lesa acha que é uma das tres ultimas kkkk. Mais vcocê como SEMPRE pode nos surpreender né?


 O HARRY TÁ FE-RA-DO! A Gina e a Mione vão querer mata-lo. Tô preparada para ler as VARIAS LAGRIMAS QUE CONCERTEZA VÃO CAIR. HAUSHAUSHASHU

 E O SEGREDO DO DRACO? QUERO SÓ LEER ESSA! HEHE


Bju bju. POSTA LOGO  SE NÃO VOU TE AMARRAR DEBAIXO DE UM TREM VIU! 

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por alana_miguxa em 28/02/2012

comecei a ler a fic agora e estou adorando!! muito boa mesmo. não vejo a hora de saber a explicação do harry ter matado o rony. amei o capitulo e estou adorando a fic. e vai ter nc do harry e da gina tb? eu normalmente prefiro drao/mione, mas eu estou amando o jeito que o harry é nessa fic. parabéns pela fic maravilhosa.
atualiza logooo!!! hehehe
bjus 

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Spencer Cavanaugh em 22/02/2012

Em primeiro lugar peço desculpa pela demora em ler (Lana Sodré aqui) tive que fazer outro perfil porque a F&B tirou um monte de fanfics do meu perfil (por causa da idade). Primeiro ao comentário, NOSSA até eu fiquei louca quando vi que foi o Harryzito que matou ele (mesmo que eu já tivesse certeza que ele tinha matado o Ron). Nossa tô adivinhando as coisas, mas imagino que ele tenha tido um bom motivo pra isso, acho que ou o Ron mudou de lado (o que pode ser provável) ou foi simplesmente sem querer... Duvido que o Harry tenha matado o Rony por maldade e se foi por maldade a culpa é do Ron (eu amo ele mas tenho que admitir que o Harry da fic não o mataria por besteiras), acho que a cena de ele vendo o Gui ajudou a saber que foi ele que matou, emoção de mais. Sabe de uma? Acho que matou sem querer mesmo porque ele se emocionou na cena do Gui e não se emocionaria se tivesse feito de maldade. Awwww *-* vi o comentário que deixou na minha fic obrigada flr \O/ *---------------------------------*

E parabéns pelo vestibular \O/

 

OMG que capitulo é esse???   Muitos acontecimentos vou começar pela Frase "Quem poderia imaginar que a Halliwell era um cobra?" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK morri com esse pensamento da Gina, ela sempre arranja um jeito de me fazer rir. Agora estou super em duvida sobre o Eric , já não acho mais que ele é tão ruim apesar de que no começo do capitulo ainda achava que ele era ruim, quando a Halliwell começou a falar da profecia com a Gina pensei que ou ele tá mentindo dizendo que ele é um dos três com o grande poder (porque o Harry também é mestiço e pode ser ele) ou ele é também e estar falando a verdade. Queria falar da chegada da Pansy eu ri demais com a maluquice dela , e a Mione ainda deu ouvidos a maluca.

 

Acho que Harry foi quem menos surpreendeu, tipo a conversa com a Gina  no hospital já era de se esperar. Ele gosta muito dela e só tá assim porque matou o irmão dela e não quer contar. Agora, eu imagino que talvez no próximo capitulo ele conte por causa da Poção ou talvez o efeito da poção passe enquanto todos ficam chocados por saber que ele matou o Ron...Zabini me deixou bege, eu tava até acreditando que ele era do bem, poxa ele culpou a própria amante (ou sei lá o que a Celine tenha sido dele). O cara consegue ser mais frio que Draco.

 

O NC \O/ ahhhhhhhhhhhhh finalmente *-* ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii de paixão o Nc, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk ri com o Draco e a Mione disputando quem ia controlar, velho até nisso eles dois discutem kkk o capitulo foi maravilhoso e eu já tô louca pra ver o próximo que eu imagino ser da Gina pelo nome 'Impulsiva' e acho que ela vai perdoar ele fácil (se a morte do Rony tenha sido causada de uma maneira acidental) Ahhhhhh queria dizer que a Ingenuidade da Gina é algo notável poderia ganhar um Prêmio Nobel por isso. Ela parece comigo no sentido acidente poxa toda hora tá no hospital. Tem um hospital aqui em Salvador que quase todo mundo já me conhece KKKKKKK é exame, quando eu tô péssima um dia desse me mudo pra lá.

 

Então até o próximo capitulo (que agora só vou comentar com esse perfil porque realmente o outro é impossível por causa da idade) Amei o capitulo

 

Bjoos!

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Nana Mont em 12/02/2012

Tipo assim...
AMEI O CAPÍTULO
E essa minha vontade de socar a testa do Harry até criar outra cicatriz ta ficando maior a cada capítulo. Mas isso explica o por que de ele ser uma pessoa tão fria. Mas o que ainda martela nessa minha cabeça é... (cahan, se preparem para o título de manchete)
POR QUE, HARRY? POR QUE VOCÊ MATOU O RONY? EU SEI QUE NO ÚLTIMO LIVRO ELE TAVA CHATO PRA CACETE, MAS POR QUE VOCE FEZ ISSO COM NOSSO AMIGUINHO?!
Oks. Acabou o título de manchete.
Mas é preciso um motivo muito bom e... O QUE EU TO FALANDO?! O HARRY NÃO PODIA TER MATADO O RONY D:
E eu te faria um bolo para parabenizar a sua fic.
Mas acabou o ovo aqui em casa D: então eu posso, humildemente te parabenizar pela fic e pelas idéias, pela escrita e, e, e... POR TUDO ;D
 A propósito, parabéns pelo vestibular (: Bons anos de faculdade (: (mas não vai esquecer da gente, viu? kk)
 

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Larissa do Amaral em 10/02/2012

parabens guriaaa! Muito boa á fic, comecei a ler sem motivos aparentes numa tarde tediosa no trabalho e entao PUFT me deparo com uma puta fic! Muito boa mesmo, curiosa pro proximo cap.
Boa sorte flor!
E que venham as revelações. 

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por annalimaa_ em 09/02/2012

AI MEU DEUS AI MEU DEUSSSSSS me mato de choque eu ja suspeitava mas essa revelacao e daquelas que voce espera mas nao quer ... ai meu deussss tadinha da gina agora quero saber o pq mas deve ser por um bom motivo nao sou de escrever testamentos mas amei dramione ahhaha muito bom continua assim q vc me mata do coracao ahahha bjsss

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por M R C em 09/02/2012

deus do céu... hermione é muito sortuda!
sériooo eu levaria uns 6 crucios pra ter como premio final esse draco na minha cama ! hahahaha!

ameiii o capítulo e acho o harry desta fic interessantíssimo,... o que é bem raro ! =]

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por The Daily Doll em 09/02/2012

UASHUASHAUSHAU, eu ñ tenho culpa se imagino tudo que é possibilidade e acabo acertando rsrs. Mas depois desse capítulo acho que não acerto mais nada, minha cabeça tá mais enrrolada que td rsrs. Eu adorei a cena do Draco arrombando a porta, como se a Pansy estivesse matando a Hermione e ele fosse salvá-la, fiquei imaginando a cara delas duas e ele finalizando a palhaçada dizendo que Hermione esqueceu o casaco na casa dele, como se isso fosse justificar a porta quebrada dela kkkkk.

Agora a porte burra do comentário, aonde eu te encho de perguntas que com certeza você não vai responder porque senão acaba o suspense, mas eu faço msm assim, é mais forte do q eu. Então... Eu entendi o lance da profecia (acho), mas o resto está meio confuso, eu li umas três vezes a cena dos dois Blaise's, ele parecia ser amante da Alyssa e depois parecia ter um caso com a Celine, sendo q ele disse q ela brigou com ele na frente da casa dela e não entendi nada desse triângulo deles, q coisa complexa. E tbm ñ confio naquele Wood ñ, tem algo errado em ele kerer que a Hermione guarde segredo sobre oq ele fala pra ela e tbm ñ fui com a cara dele, ele é esquisito. E Cadê o Draco? E porque Hermione está com 'uma blusa folgada demais para ser dela'? É do Draco? Vai ter o flashback mostrando oq aconteceu depois deles dormirem juntos neh. Eu tbm já desconfiava que Harry quem tinha matado Rony como eu tinha te dito (acertei *0* rsrs), acho que foi por acidente ou inexplicavelmente Rony estava malvado, só espero que não batam nele antes que ele se explique tadin, ele se sente culpado, já é sinal de que ele não fez por mal e se fez se arrependeu.

Entendi o lance do título, bem interessante, mas não sei qual é o casal, antes eu iria dizer que a Alyssa iria ficar com o Eric, mas depois desse capítulo, nem sei se ela é a malvada, louca com certeza, mas a vilã mesmo tenho dúvidas agora, até passou pela minha cabeça ser o Draco e a Hermione por ele ser torturador, mas se ela já sente algo por ele e se ele a sequestrasse seria por motivos obcenos, também pensei em ser o Harry e a Gina, mas ela não está sequestrada por ele e eles tbm já sentem algo um pelo outro, não sei mais de nada, tô ficando louca já rsrs.

E porque você quase pulou da janela? Você ia morrer e ñ ia aproveitar seu prêmio, mas enfim rsrs, parabéns por ter passado, estude bastante, mas ñ eskeça d escrever para nós rsrs. Esperando ansiosamente pelo próximo capítulo, espero que não demore muito mesmo, fico na aflição aqui rsrs. Até o próximo e Bêjuxs =*

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por leleu_mione em 08/02/2012

Oiiiiiiiiiii, obrigada pelo capítulo enorrrrrrrrrrrrme, adorooooooooooo.
Sabia que você escrevia bem, desde o começo, mas parece que você é igual vinho do porto (kkkkkkkkk), quanto mais passa os capítulos mais a fic fica incrível, perfeita, parabéns pela fic e por ter passado no vestibular, você merece.
Voltando a fic, adorei a primeira NC, esse casal é simplesmente HOT né, o quarto pega fogo, você podeia fazer uma p´róxima NC em que a coisa fica tão quante que a magia deles literalmetne ponha fogo em alguma coisa KKKKKKKKKKKK, isso ia ser muito engraçado...
Outra coisa, que mistério é esse da hermione na guerra, o que será que aconteceu que fez ela sofrer tanto? Agora ficarei neurótica pensando em mil coisas, mas ainda bem que agora ela tem um gato lindo, gostoso, perfeito pra fazer terapia nela, e que terapia né, espero que os momentos românticos aconteçam muitas vezes.
Um grande beijo e até o próximo capítulo, porque eu estou até agora de boca aberta com a última frase do capítulo "eu matei Rony Weasley", apesar que eu já desconfiava disso e acho que o draco também tem alguma coisa a ver com isso, será, vamos esperar pra ver. Até mais linda...  

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Miss Caroline em 08/02/2012

Fico tão emocionada em saber que presto pra alguma coisa! KKK Sério! Cara, eu ando lembrando TODOS os meus amigos sobre o resultado dos vestibulares kkkk Normalmente, acontece a mesma coisa rs Eles passam, mas que os lembra sou eu KKK ADORO DAR NOTÍCIAS BOAS *o* FICO MUUUUITO FELIZ com a sua aprovação e que agora tenho uma amiga acadêmica! *O*
Voltando a fic...
Bom, eu nunca acho que as minhas notas sãoo suficientes KKKK Sempre faltam algum detalhe, fora que eu adoro comentar *O* Olha esse triÂngulo amoroso, eu dei minha sugestão e espero que você faça o que for melhor pra fic!! 
Eu odeio/adoro a vaca da Halliwell.. Tá, eu sei que ela é malvada. Mas eu adoro gente malvada. brinks.   Tipo, ela é louca pelo poder e tals... Mas pelo menos ela é obstinada e inteligente, tem minha admiração nisso. Adoro ver a Gina sofrendo, kk Ela é muito bobinha e merece às vezes, tipo nesse capítulo. Espero que com os erros ela aprenda ;D 
O Draco é meu amor eterno, é sério. Seu Draco é apaixonante, todo malvado e sádico, oh lord...Que tal o Harry de BS pelo Draco de SI? KKKK é uma boa troca :)
O Wood, tá ele é legalzinho e tals, mas Às vezes me irrita por ser sem noção tipo quando ele dá a poção da verdade! Isso é hora de enrolar, cara?!!
Enfim, eu sei que o Harry teve os motivos dele pra matar o Rony, afinal o ruivo era melhor amigo dele e ninguém mata um melhor amigo quase irmão a troco de nada!
ESTOUUU MUUUUUUITO CURIOSA!!! E to mais feliz ainda em saber que você escreveu quase todo o capítulo 6, sinal que lerei loooogo *O*
 Agradeço por todos elogios que você faz a minha pessoa!! Eu que fico muito honrada em ser sua beta, por que essa fic é fantástica!! Honestamente, Carol as coisas que eu mudo são mínimaaas! Ela é muito bem escrita o que facilita em muito meu trabalho!
MUUUUUITO OBRIGADA pelos elogios sobre BS, meu xodózinho *-* Você sabe que a fic caminha por causa de você e seus inúmeros conselhos e às vezes, puxoes de orelha por eu não escrever rs
Espero que a nossa recém amizade nos proporcione inúmeras felicidades, além dessa do vestiba :B rs
Beeeeeeijos e um super parabéns pela fic!  

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

Enviado por Katie Black em 08/02/2012

AAAAHHH!!!!!
Peraí. Eu preciso de um momento pra me recuperar do choque. Eu normalmente gosto de cometar o cap na ordem dos acontecimento ou quase na ordem; mas agora é impossível. Como assim Harry diz: "Eu matei Rony Weasley." ??? Paralisei na hora. Sei que deve ter um motivo pra isso (um ótimo motivo) e acho que Draco (ou Dracoliciuos, adorei isso kkk) tá envolvido ou sabe o que aconteceu. E eu preciso urgentemente saber também!

Esse cap foi cheio de revelações e acontecimente importante, ameeei!!! Sério, acho que quando acabar aqui vou ler de novo! Amei mesmo, tá maravilhoso!

Voltando para o início. Aconteceu aquilo mesmo!!! Nem acredito que você adotou minha sugestão! Tô me sentindo aqui... kkk  Mas a cene ficou engraçada, do jeito que eu tinha imaginado, menos a parte do casaco, e eu adorei!! Por um lado, acho que Pansy até tem razão, mas não acho que Hermione vá se iludir tanto a ponto de acreditar que Draco vai mudar completamente por ela. Sem contar que ela tá gostando dele desse jeito, pra que mudar? Se não quiser ele assim, pode deixar que eu quero! kkk
E realmente Hermione tá beem melhor, tô adorando ela assim! E acho que Draco tabém! A NC com ele ficou ótima, eu amo dramione, adoreeei!

Não esperava aquilo de Zabine. Eu tva meio desconfiada, mas era de ele ter um segredo, como todo mundo, menos Gina, tem. Trair o próprio amigo, e matar Celine, sendo que ele tinha algum relacionamento com ela? Não esperava isso... Mas quero saber os motivos dele também! Tô muito curiosa, não acha? kkk

Fico suuper feliz em saber que você gosta dos commets, tabém me dá ânimo pra escrever logo que acabo de ler o cap, e eu faço um bem grande! Eu amoo a fic, você é uma òtimaaa autora, os elogios são pura verdade!
Preciso mesmo do próximo cap, quase morri quando acabou ali...!! Posta o mais rápido possível, por favor! Bjs:** 

Nota: 5

Páginas:[1]
:: Página [1] ::

_____________________________________________

______________________________


Potterish.com / FeB V.4.1 (Ano 17) - Copyright 2002-2023
Contato: clique aqui

Moderadores:



Created by: Júlio e Marcelo

Layout: Carmem Cardoso

Creative Commons Licence
Potterish Content by Marcelo Neves / Potterish.com is licensed under a Creative Commons
Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Based on a work at potterish.com.