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1. PRÓLOGO


Fic: Sombras de uma Escolha


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Todas essas cores há muito desbotadas,
E todos nossos sorrisos agora confiscados,
Nunca foram o que falamos.
Nós fomos comprados e vendidos
 
Sim, essa oração é para mim hoje à noite.
 
E enquanto confissões ainda não forem ditas
Nossos próximos pecados estão contemplados.
 
Nunca saberíamos
O que o futuro estaria guardando
Ou que nós fomos comprados e vendidos
 
Não, nós éramos inocentes
 
Inocentes
 
[Fuel – Innocent]
 
 
 
SOMBRAS DE UMA ESCOLHA
Prólogo
 
“Não existe bem nem mal, só existe o poder,
e aqueles que são demasiado fracos para o desejarem.”
- Harry Potter e a Pedra Filosofal -
 
Os olhos escuros fixaram-se por alguns segundos na medalha reluzente que a mulher ao seu lado segurava. O rosto, em contrapartida, não mostrava emoção alguma naquele momento.
— Oh, Tom, isto é tão maravilhoso, não acha? – a mulher falou emocionada, também olhando para a medalha dourada. Sem dar chance de resposta a Tom, ela continuou. – Um cavaleiro da coroa! Um Sir!
— Era o mínimo que eles deveriam ter feito, não? – Tom retorquiu quase indiferente.
— Bom, e o que você queria, meu amor? Um condado? Ser nomeado duque? – ela perguntou com um sorriso presunçoso e também divertido.
— Seria interessante... – o homem retorquiu com um sorriso querendo aparecer em seus lábios. Virou à direita e preparou-se para estacionar.
Ao vislumbrar a casa a que pararam em frente, a mulher franziu os lábios, desgostosa.
— Ao menos já poderíamos mudar de casa, não? Aquela casa é nossa, Tom, por que temos que esperar? Billy foi tão generoso em nos deixar sua casa...
Tom olhou para a esposa.
— Acalme-se, Envy. Logo mudaremos para lá. Só quero efetuar algumas... reformas.
Ele saiu do carro e abriu a porta para a esposa.
— Bem, então espero que essa reforma termine logo. Precisaremos de uma casa maior, querido – ela falou quase irritada por ainda morar naquela região simples enquanto uma mansão a esperava na Grande Londres. Esperando o marido abrir a porta da casa, passou a mão no ventre ainda liso para continuar: – Logo nosso menino nascerá, e eu não sei se gostaria de ainda estar morando aqui.
— Ah, até nosso primogênito vir ao mundo, nós já estaremos em nossa verdadeira casa.
Envy sorriu abertamente enquanto entrava pela porta aberta pelo marido.
— Então está bem. Terei paciência.
Envy esperou que Tom trancasse a porta e, assim que ele se virou, o beijou.
— Mas, independentemente de já estarmos lá ou não, temos que comemorar, Tom. Agora, você é um cavaleiro da coroa! Soa bem, Lady Envy? – perguntou enquanto passava as mãos pelos ombros do marido, numa massagem que sabia que ele gostava. – Ou terei que usar mesmo meu sobrenome?
— Com certeza terá que usar seu sobrenome, querida – Tom retorquiu pacientemente. Era interessante como ele tinha paciência com sua mulher. Não sabia de onde tirava tanta força para isso. Com certeza, os conselhos de Billy valeram para alguma coisa, afinal de contas.
— Hum... – Envy crispou os lábios como se precisasse disso para pensar. – Lady Riddle. Soa bem? – Começou a retirar a gravata do marido, enquanto continuava a pensar. — Então, Sir Riddle? O que acha? Sir Riddle. Lorde Riddle.
— Gosto de Lorde – Tom falou quase indiferente. Envy sorriu.
— Eu também. É sexy.
Embora quisesse fazer uma careta pelo comentário, Tom sorriu.
— Lorde Riddle – repetiu Envy, já tratando de tirar seu pesado casaco. — Meu lorde. Milord... Realmente muito sexy...
No instante seguinte, Envy parou de falar. Já queria colocar em prática seu plano de comemoração.
Tom, entretanto, não conseguiu parar de pensar em como conseguira chegar a Lorde, um cavaleiro da Coroa. Não sabia se o que ganhara com isso era mais excitante do que as carícias que sua esposa lhe fazia naquele momento...
Desde o momento em que decidira agir daquela maneira com Billy, Tom Riddle já estava totalmente ciente das conseqüências. Das duas opções que ele levantou, uma se sobressairia: ou ele morreria naquele mesmo dia ou conseguiria todo o poder de Billy Stanford para si.
Durante os anos que conseguira se sobressair a todos, efetuar seus trabalhos perfeitamente – perfeitos até demais, para Billy –, ele já era alvo de cobiça de seu chefe.
Billy Stanford tinha muitos subordinados, uma vez que comandava todo o tipo de serviço que envolvia o submundo. Onde tinha maior poder, entretanto, era no tráfico internacional de armas. Este, sim, lhe trazia maior lucro. E maior dor de cabeça.
Quando conheceu o jovem astucioso - mas ambicioso - Tom, não achou que ele tivesse muito futuro. Ele via o ódio que brilhava nos olhos escuros do menino de apenas quinze anos, e tinha absoluta certeza que esse ódio mataria o rapaz. No entanto, para sua surpresa, esse sentimento tornara-se oculto no decorrer do tempo. Ainda não sabia o que fizera Tom sentir tanto ódio, mas, se isso apenas fazia de Tom Riddle o seu melhor homem, quem era ele para reclamar?
Tom sempre fez tudo o que lhe era mandado. Chegara a matar um homem logo que começara a fazer parte da quadrilha de Billy – este fora o teste do rapaz. Ele não se arrependera, entretanto. Sabia que na vida ou matava ou morria. Fora assim, antes de ele chegar a Londres, e sempre continuaria assim. Na vida, ou se tem poder, ou não tem nada. Billy Stanford tinha poder. E Tom, logo que o viu, soube que queria aquele poder para si. Além de muito mais.
Billy não percebeu a real sede de Tom. Não viu que o brilho de ódio nos olhos escuros do menino deu lugar à cobiça. Não percebeu que Tom cobiçava justamente o lugar que ocupava. Talvez por isso não pensou duas vezes em torná-lo seu braço direito logo que o rapaz completara dezenove anos.
Billy ensinara-lhe tudo.
O ensinamento que Tom usou logo que aprendeu foi política. O principal para saber lidar com todo o tipo de gente – desde as mais simplórias prostitutas, até os homens de poder e que todos julgavam imaculáveis.
— O segredo é conhecer e saber usar suas fraquezas contra os próprios, Tom.
E fora isso que Tom fizera. Conhecera todas as fraquezas de seus inimigos. Mas, não se limitou a eles. Fez questão, também, de conhecer as fraquezas de quem o cercava, como seus amigos e aliados. E, principalmente, fez questão de conhecer a fraqueza de Billy.
Quanto a este, não houve problemas. Tom percebeu que Billy confiava-lhe em demasia. Usaria isto a seu favor.
Foram necessários mais de dez anos para que conseguisse chegar onde estava. Dez anos de profundo esforço e investimento.
Agora, deitado na cama ao lado de sua esposa grávida, Tom conseguia sorrir e saborear a última batalha vencida daquela guerra particular.
Realmente fora fácil enganar Billy. Como seu braço direito, Tom sabia de tudo o que acontecia e sempre dava opiniões quando Billy lhe pedia. Claro, ele não fazia isso sempre. O chefe ainda priorizava sua própria opinião e “senso de justiça”. E também sabia dar uma ordem. Fora por causa de uma ordem de Billy que agora Tom estava casado há um ano com Envy Blake.
Envy era filha de uma família respeitada pela sociedade londrina. Assim como Billy, John Blake era contra a guerra que já se tornara iminente. Ambos não conseguiam aceitar como aquela situação chegara a tal extremo.
— Se não quiser que as baratas se alastrem, tem que acabar com o ninho, Tom – John dissera. — Estamos no início do século XX, temos poder bastante, mas mesmo assim permitimos que países mesquinhos tentem se sobressair a nós, a nossos aliados. Por mim, já teríamos acabado com aquele projeto de homem que é o Von Bismarck. Se não fizermos isso agora, ele fará com que algo pior aconteça ao mundo todo. O segredo é o ninho, Tom. O ninho.
John não estava completamente errado, uma vez que dois anos depois dessa conversa, estourou a Primeira Guerra Mundial.
Para Tom Riddle, entretanto, aquele dia em que fora apresentado a John fora o seu maior aprendizado.
Quatro meses depois, casara-se com Envy. Um ano depois, Billy Stanford caíra. O responsável por isso: Tom Riddle. Ele ainda conseguia ouvir os fogos de artifício de dias atrás, como se eles fossem seus aplausos, a saudação de uma nova era. Também conseguia ver à sua frente a feição amedrontada de seu tutor...
A neve parara de cair há alguns minutos. Parecia apenas ter esperado que o trabalho no ancoradouro começasse. No entanto, mal este se iniciara, pode-se ouvir o som de baques secos e surdos e, se aguçasse bem o ouvido, de vozes sussurradas.
As vozes sussurradas eram ordens. Os baques surdos, a queda de corpos.
Os que estavam caídos no chão, já estavam mortos. Os únicos que continuavam em pé já sabiam quem era o verdadeiro chefe daquele lugar. Quem, a partir daquele momento, mandava em tudo.
— Pelo visto subestimei você, não, Tom? – falou Billy, tentando se sentar confortavelmente no chão, a mão pressionando a ferida na altura do peito. — Bem, é como aconteceu a Cleópatra: mordida no próprio seio pela cobra criada. Mas, como ela, eu não fiz questão de tal situação.
— É a renovação, Billy. Não leve pelo lado pessoal, por favor – Tom falou com um meio sorriso.
Billy riu, mas fez uma careta ao sentir a dor em seu peito aumentar agudamente.
— Claro que não, Tom. – Após um suspiro, ele continuou. — Eu devia ter te matado, quando percebi no que você estava se tornando. Teria sido mais fácil. E mais seguro.
— Matar a mim? Isso se você conseguisse, não é mesmo, Billy?
— Eu conseguiria, meu caro. Ah, eu conseguiria sim. Só é uma pena que não tenha ouvido meu sexto sentido, em relação à você.
Eles ficaram em silêncio por alguns segundos ao que ambos puderam ouvir, ainda ao longe, as sirenes.
— Os bombeiros estão chegando. Já vou indo. – Tom olhou ao redor, como se, apenas naquela vez, percebera o fogo que se aproximava de onde os dois estavam. — Devo desejar que os bombeiros cheguem a tempo?
– A tempo para quê? Reconhecer meu corpo ou para que eu ainda fique alguns dias em coma pelas queimaduras que o fogo vai proporcionar ao meu corpo?
Tom deu de ombros, indiferente.
– Deseje como quiser, Tom. Não vou implorar.
– Eu sei que não. Espero que os bombeiros cheguem logo. Precisarão reconhecer seu corpo, Billy. Só é uma pena que o carregamento de hoje vá ser desperdiçado.
Billy riu.
– Você gostaria de ficar com o dinheiro, não?
– Seria bem-vindo, sem dúvida. Além da mercadoria dessa noite que teria um ótimo destino, na minha opinião. Mas, de qualquer maneira, eu vou estar muito sentido com a perda de meu tutor, só que também satisfeito que se faça justiça. Além da generosidade dele, é óbvio.
– Satisfeito com a justiça e minha generosidade?
Olhando ao redor, e verificando que ainda tinha algum tempo, Tom continuou:
– Billy, você é um grande traficante. A polícia o descobriu. Sabe da mercadoria que você mandaria para a Alemanha, esta noite, naqueles navios. Você seria preso por estar mandando equipamentos britânicos para o inimigo, mas, infelizmente, você e seus amigos quiseram soltar fogos de artifício aqui dentro. Um pouco imbecil, se me permite – Tom falou demonstrando pesar. – Mas sua generosidade será lembrada por todos: o homem que deixou toda a sua fortuna para o órfão Tom Riddle.
Billy riu mais uma vez.
– E quem disse que você é meu herdeiro, Riddle? Tenho esposa e filhos! São eles quem vão herdar tudo que é meu!
– Pelo que eu sei, Billy, você não tem mais família. Eles vieram comemorar com você o réveillon, aqui no barracão do porto.
Ao ver a feição quase em pânico de Billy, Tom sorriu. Virou-se para ir embora, mas, como se lembrasse de algo, falou:
– Se não se importa, farei algumas reformas naquela casa que você deixou para mim, em Londres. - E virou-se para finalmente sair do barracão que já começava a desmoronar. – Além disso – falou mais alto, se afastando –, já contratei seu advogado para trabalhar para mim!
– Riddle!
Mas Tom não escutava mais nada. Logo, não tinha mais nada a escutar, a não ser as sirenes dos carros de bombeiros e o pequeno barracão de madeira desmoronando no porto inglês.
A única coisa que ouvia, vinha de sua mente: seu teatro muito bem ensaiado...
– Eu nunca poderia imaginar, Excelência – respondeu Tom tristemente no dia seguinte, quando o juiz lhe perguntara acerca dos negócios de Billy Stanford.
– Não há nada de irregular nos bens herdados de meu cliente, Excelência – o advogado disse com uma voz calma, mas firme.
– Não há dúvidas dos crimes que Stanford cometeu, Excelência – retorquiu o promotor da Coroa.
– Isso não tem nada a ver, Scrimgeour – riu o advogado. – Se William “Billy” Stanford era um traficante, o que a herança de meu cliente tem a ver com isso?
– Que toda a herança de seu cliente, Dr. Travers, foi adquirida por meios ilícitos. – Rufus Scrimgeour tornou a olhar para o juiz. – Excelência?
O juiz suspirou, olhando para sua bancada - analisando os documentos existentes ali.
– Sr. Riddle, o senhor realmente não sabe de mais nada sobre o que seu tutor fazia? O senhor não sabe de mais nada que ele forneceu aos países denominados Potências Centrais? Alguma informação, além de armamento?
– Excelência, a única coisa que eu sabia, e que descobri recentemente, já disse ao senhor assim como também disse à polícia, o que ajudou a capturar a mercadoria de meu falecido tutor e alguns homens dele.
– Todos mortos, diga-se de passagem – resmungou Scrimgeour.
– Eles reagiram, Rufus. O que você queria? – falou Travers, mal disfarçando um sorriso.
Scrimgeour precisou que seu assistente lhe apertasse o braço para contê-lo, caso contrário, se atiraria no pescoço de Henry Travers ali mesmo. Mais calmo, viu o juiz suspirar, parecendo derrotado. A decisão estava tomada. Não havia provas concretas para se fazer a devida justiça.
– Senhores, uma vez que as provas são irrefutáveis, não há por que manter os bens do Sr. Riddle sob a jurisdição da Coroa. Assim como não posso acatar o pedido da Promotoria em prender o Sr. Tom Riddle por ser cúmplice de Billy Stanfor e, consequentemente, traidor da Coroa. Sendo assim, Sr. Riddle, considere-se, desde já, com a herança em tuas mãos. Seção encerrada.
O juiz se levantou e saiu. Scrimgeour e seu assistente fizeram o mesmo.
Travers ainda deu um sorriso para Tom, conduzindo-o para fora da sala de seções.
– É um homem rico, Sr. Riddle.
– Você fez um bom trabalho, Travers. Um bom trabalho...
Travers sorriu enquanto assistia seu novo patrão sair do fórum. Sabia que ele não dissera aquilo apenas pelo que fizera naquela manhã. Se os bens de Billy Stanford estavam todos no nome de Tom Riddle naquele momento, fora exatamente por ele.
Travers era inteligente demais, por isso mesmo que, assim como muitos, decidira ficar ao lado de Tom quando ele colocara em prática o plano para acabar com Billy.
– Pois é, Billy... – murmurou Tom, olhando para o teto, deitado em sua cama. – Dessa vez, você perdeu e eu ganhei. Revire-se no túmulo, pois é o que você merece. Enquanto isso... Vou fazer o que você não teve a capacidade de continuar.
Virou-se de lado na cama, aconchegou-se mais à coberta e adormeceu tranqüilo e feliz, como nunca o fizera antes em sua vida.
 
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N/A: Finalmente, depois de dois anos de planejamento, engavetamento e mais planejamento, a fic saiu! Espero que tenham gostado do prólogo. O capítulo 1 virá logo, logo.
Antes que prossigam, entretanto, já vou dizer: a fic é totalmente Universo Alternativo. Ou seja: sem mágica, sem Hogwarts e afins. Se passará na época da Segunda Guerra Mundial (um ano anos, para ser mais verdadeira) e usará de detalhes desse fator histórico, porém não será sobre a Guerra em si que vou escrever.
Bem, vocês verão isso no decorrer dos capítulos.
À Priscila Louredo e Sonia Sag, meu muitíssimo obrigada por me ajudarem neste novo projeto. Já disse que amo vocês? Pois é, amo!
Beijos a todos.
Livinha

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