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3. 19 de Setembro


Fic: Falling Angels


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Capítulo 3 - 19 de Setembro

Correu. Correu o mais rápido que suas pernas permitiram. Tinha que afastar sua perseguidora do campo de batalha. Passou por uma clareira e se escondeu atrás de uma árvore. Correr para dentro da Floresta Negra não fora sua melhor idéia, mas era a única no momento; Hogwarts estava sendo atacada, e todos já esperavam esse ataque, mas ele veio trazendo força extra. Não somente Death Eaters e Voldemort. Vieram elfos-domésticos e trasgos, fazendo um grande estrago nas estruturas do velho castelo. O grupo de Aurores e a Ordem da Fênix eram bem menores, mas estavam conseguindo manter o inimigo fora do alcance das crianças que estavam na escola.

Hermione controlou a respiração e espiou por detrás da árvore, sua varinha firme na mão, olhos e ouvidos apurados, mas não viu ninguém. Ficou mais alguns segundos observando a clareira atentamente, até que, oito árvores à direita, viu Narcissa Malfoy escondida atrás de uma árvore com grandes raízes onde ela poderia se esconder facilmente.

''O que vou fazer?'', ela pensou, ainda atenta aos movimentos de sua inimiga. Não teria o que fazer a não ser deixá-la desacordada. Escondeu-se outra vez atrás da árvore, dessa vez apurando os ouvidos, e se preparou; espiou outra vez para onde tinha avistado os cabelos loiros platinados de Narcissa, porém ela não estava lá. Mione apurou ainda mais a visão, mas o que lhe chamou a atenção foi o barulho de galho sendo pisado bem atrás de si. Jogou-se para o lado e rolou bem a tempo e pode ouvir a voz da Death Eater gritar ''Crucio''.

Seu coração batia forte, sabia que não tinha tempo, era ela ou a assassina; segurou a varinha firme e se virou. Lá estava ela, sua algoz, segurando a varinha apontada para seu peito.

Narcissa sorriu, mas quando abriu a boca para proferir mais uma maldição imperdoável contra a garota, foi atingida.

- Avada Kedavra. - gritou Mione. Ela viu sua varinha lançar uma luz verde na direção de sua atacante, e essa ser jogada para trás, sumindo entre as árvores.

A morena se levantou, assustada. Nunca havia usado nenhuma maldição imperdoável, mas as palavras saíram de sua boca facilmente. Virou-se e começou a correr na direção do castelo; grossas lágrimas riscavam seu rosto.

Acordou e fitou o teto de seu quarto, os olhos com lágrimas que escorriam na direção de seus ouvidos. Não tivera a intenção de matá-la, mas as palavras saltaram de sua boca... O instinto de sobrevivência falou mais alto naquela hora.

Sentou-se ao ouvir batidas na porta, e se ajeitou debaixo do cobertor. Gritou para que entrassem. Ron abriu a porta, devagar, deixando um pouco da luz de uma vela que trazia na mão entrar no quarto, e percebeu que a morena ainda estava na cama e as janelas estavam com as cortinas fechadas.

- Vai dormir o dia inteiro? - o ruivo perguntou, colocando a vela na cômoda e abrindo as cortinas, deixando um pouco de luminosidade do dia chuvoso entrar; a garota fez uma careta ao ver o clima.

- Bem hoje tinha que chover?

- Já percebeu que sempre chove no seu aniversário? - Ron perguntou, rindo e sentando ao lado dela; Mione se jogou na cama e colocou um travesseiro no rosto.

- Pra que lembrar disso, hein? - ela reclamou, com a voz abafada pelo travesseiro. Ron puxou devagar o travesseiro e, rindo, levantou a amiga até que ela ficasse sentada.

- Lembro porque é seu aniversário e todos queremos comemorar.

- Mas tem que ser tão cedo?

- Cedo?! - ele riu outra vez. - Já são onze e meia da manhã, Mione.

Ela o olhou, duvidando, e olhou para o rádio-relógio ao lado da vela. Ele dizia a verdade; eram onze e meia da manhã. Pulou da cama e olhou para Ron.

- Como dormi tanto? Merlin! - começou a procurar por suas roupas nas gavetas. Ia começando a se trocar, mas lembrou de alguém em seu quarto. - Licença?

- Sim, claro. - o ruivo pegou sua vela, e, antes de sair, disse: - Feliz Aniversário, Mione.

Hermione sorriu abertamente para ele e foi deixada sozinha. Trocou-se e fez sua higiene, pensando na noite passada. Não se lembrava de muita coisa, apenas de que tinha bebido um pouco a mais do que deveria, e de Sirius. Mas as lembranças paravam por aí. Como tinha ido para o quarto? Deu de ombros. Seria mais fácil perguntar para Sirius, afinal, estava bebendo com ele.

Desceu as escadas, escutando muitas vozes na cozinha. O resto da turma deveria estar lá. Antes de entrar no cômodo, porém, se olhou no espelho do corredor. Vestia um longo vestido leve, e, mesmo, com o dia chuvoso do lado de fora, a casa se mantinha com um clima ameno. O decote do vestido denunciava seus seios volumosos, a cintura era moldada pelo pano. Ajeitou os cabelos soltos para trás, e, respirando fundo entrou na cozinha.

- Feliz Aniversário! - a cozinha explodiu em vozes felizes, gritando para ela. A garota até se assustou, pois não esperava uma festa surpresa. Sorriu para todos e passou os olhos de rosto em rosto, antes de algumas pessoas começarem a vir lhe abraçar. Percebeu que os presentes estavam todos em casais; Harry e Ginny, Ron e Luna, Remus e Tonks, Jorge e Alicia, Fred e Lily, Gui e Fleur, Molly e Arthur, e os solteiros, ela e Sirius. Não deu muita importância, afinal seus últimos anos de vida foram procurar Death Eaters fugitivos e seu julgamento de homicídio. Não teve tempo de cuidar do coração. Só com Ron, e o final deles acabou por ser o que era desde o começo: amizade. Viu no canto da cozinha um maroto encostado na pia, esperando uma oportunidade de lhe saudar, e sorriu para ele, o chamando.

- Feliz Aniversário. - ele desejou, a abraçando. Mione fechou os olhos quando ele a envolveu, mas clamou por razão antes que fizesse algo mais do que só o abraçar de volta; aproveitou a situação de estar perto dele o suficiente para só ele ouvir, e disse:

- Como fui para a cama ontem?

- Comigo. - ele respondeu, e riu quando ela tentou se afastar para o olhar. A segurou, presa em seus braços. - Calma, eu te levei até seu quarto e te coloquei deitada na cama! Você apagou na hora.

Ela suspirou, aliviada. A idéia de Sirius a ter levado bêbada para o quarto a deixara assustada, afinal, ela poderia ter dito ou feito alguma coisa da qual se arrependeria para sempre. Separou-se dele, mas, antes de se virar para falar com os outros, ele veio em sua direção e lhe deu um beijo. Porém, esse beijo de felicitação, que era para ter sido dado na bochecha, foi dado no canto da boca, e nem um nem outro se afastaram, surpresos ou constrangidos. Ficaram até um certo tempo a mais do que um beijo normal.

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- Então, para quando é o casamento mesmo? - Mione perguntou para Fred e Jorge, quando estavam todos acomodados nas cadeiras e satisfeitos de bolo de chocolate. Os gêmeos tiveram a idéia de casar no mesmo dia; suas noivas, Alicia e Lily, não estavam muito felizes, mas aceitaram. As garotas eram irmãs gêmeas também e só podiam ser diferenciadas porque Alicia tingia os cabelos de preto; a cor natural era loiro.

- Daqui dois meses. - respondeu Fred, de mãos dadas com a noiva.

- Mione, mudando totalmente de assunto, quero te entregar uma coisa. - disse Tonks, se levantando da ponta da mesa e trazendo uma pequena caixa nas mãos. - É um presente de todos nós para você. Era da minha família, e do Sirius, claro, e agora é da Ordem, mas realmente achamos que você deve fazer uso dela agora mais do que ninguém. Faça bom proveito.

Tonks entregou a caixa para a morena, mas essa, porém, não sabia se abria na hora ou não. Olhou para todos, e eles a olhavam, esperando que abrisse o presente. Puxou o laço vermelho e abriu a caixa amarela. Dentro, em uma almofadinha, estava uma chave antiga, com a coloração totalmente desgastada. Pegou a chave e a levantou, mostrando para todos. Viu Sirius sorrir junto com Tonks, mas tanto ela quanto os outros ficaram olhando para a mulher de cabelos roxos, esperando uma explicação.

- Esse é a chave da casa de verão da nossa família. Na França. - ela sorriu para a garota que agora olhava a chave como se fosse um pedaço de ouro.

- Mas eu não posso ir agora, tenho milhões de coisas para resolver. Tenho processos de caçadas para repassar com os Aurores...

- Você vai, Hermione. - cortou Lupin, o mais sério que conseguiu. Ela o olhou, assustada. - Já falei com Minerva, e ela disse que você deve ir.

- Mas...

- Sem ‘mas’, Mione. - disse Harry, sorrindo para a amiga, que parecia assustada só pelo aviso de que ficaria longe de trabalho por alguns dias.

- Mas vou sozinha? - ela perguntou, e viu todos os presentes encolherem os ombros. Nem precisou de resposta para saber que iria sozinha; mas uma voz interrompeu o silêncio.

- Eu vou com você. - Sirius disse, e todos o olharam, afinal, qualquer um sabia que ele odiava qualquer coisa que viesse da sua família.

- Sério? - ela perguntou, ao mesmo tempo feliz e receosa. Passar alguns dias sozinha com Sirius poderia ser estranho. ''O que estou pensando, eu moro sozinha com ele!''. Ele concordou, balançando a cabeça.

- Você sabe a lenda que contam sobre essa casa? - perguntou Tonks. Vendo que nem mesmo seu primo respondeu afirmativamente, ela continuou. – Há mais ou menos quatrocentos anos, lá morava um casal. Eles eram muito felizes, casados havia poucos dias. A mulher vinha de uma família rica e ele é nosso antepassado. Um dia, ela adoeceu, e ninguém soube qual era a doença. Nem médicos trouxas nem bruxos descobriram o que ela tinha. Alguns dias antes de ela morrer, o marido estava no quintal, olhando para a lua, quando viu uma estranha claridade descer rápida do céu e bater contra a grama ao fim de seu quintal.

''Mesmo com receio, ele foi até o local, e encontrou um anjo, com asas negras, pele reluzente e uma espada presa a um cinto. Pensou em o tocar, mas desistiu ao ouvir um grito de dor vindo dos céus. Olhou para o céu, com grandes nuvens, e novamente para o anjo, que agora o olhava e tentava falar algo, mas não conseguia. Com grande esforço, o anjo apenas disse: "Morra ao lado dela."

O homem viu o anjo perder toda a luminosidade da pele e aos poucos desaparecer bem diante de seus olhos. Sem pensar em mais nada, correu na direção de sua casa e subiu até o quarto onde sua mulher estava sendo tratada. Deitou-se ao lado dela na cama e tomou sua mão. Ela estava fria. A febre cessara fazia algumas horas, indicando que o corpo deixara de lutar por vida, somente esperando a morte. Ele pegou pena e pergaminho e escreveu o que lhe tinha acontecido e as palavras do anjo. Deixou o pergaminho no chão, ao lado da cama, e deitou-se outra vez, de mãos dadas com sua mulher. Cinco dias depois, um amigo do casal os visitou, e, quando entrou na casa encontrou o casal na cama; estavam mortos. Ela morreu devido à doença; já ele, nunca ninguém soube, pois não acharam nada que o pudesse levar a morte, somente o pergaminho que relatava o encontro com o anjo de asas negras. Até hoje algumas pessoas falam que ele morreu de amor, alguns acham que ele foi levado pelo anjo para ficar ao lado da amada, outros dizem que ele se matou lançando uma maldição imperdoável em si. Dessa última eu duvido, mas o lugar ficou conhecido por Falling Angels depois desse episódio.''

As pessoas escutaram o relato de Tonks atentas a cada palavra dela, e, ao fim as mulheres estavam com os olhos cheios de lágrimas e os homens com pensamentos diversos. Hermione ficou impressionada com a história, e principalmente com o nome do lugar. Aquele era um nome muito bonito.

- Onde fica essa casa mesmo? - a morena perguntou.

- Nas redondezas de Versalhes. - respondeu Sirius, a olhando de canto de olho, com um breve sorriso no rosto.

- E quando poderei ir?

- Falando assim, até parece que você está empolgada para ir. - falou Ron, fazendo os outros rirem.

- E estou mesmo. - ela se levantou, e, olhando sorrindo para Remus, continuou: - Então, quando posso ir?

- Se quiser, amanhã mesmo.

- Ótimo. - ela olhou feliz da vida para Sirius. - Tudo bem para você?

- Claro.

- Perfeito. - ela se sentou e continuou a conversa sobre o casamento dos gêmeos.

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