Cap 4 – Combinando Regras
Hemione ainda aturgida pela falta de grosseria até então, sentou-se em frente Snape. – Pena, Hermione, ele só sente pena de você – Pensou ela, sentindo-se infeliz...
- Srta. Grang... Hermione, é de seu conhecimento que eu preparo poções para a enfermaria, e com as minhas atividades “extracurriculares” que já são do seu conhecimento também, achei que seria a opção obvia, até por que, quero o meu laboratório intacto ainda. – Disse Snape com um sarcasmo leve na voz.
- Atividades extracurriculares – Pensou Hermione, deve estar falando da espionagem – Observou o Homem a sua frente, por trás de toda aquela carcaça existia realemnte um coração?! Será que ninguém nunca pensara o quanto ele se desgasta fazendo este duplo trabalho, cada vez mais perto da morte. O quanto ele não estava medindo esforços para proteger pessoas para um lugar melhor, muito provavelmente, Ela achava que ele pensava, ele não estaria vivo, mas admirava o homem a sua frente, ela era, afinal um grande bruxo. Protegendo pessoas que nem ao menos se dignavam a agradece-lo e muitas vezes julgando, por Merlim ... Sentiu- se infeliz por estar tão sensível, será que a guerra realmente levaria mais uma pessoa que ela amava?! Amava desde quando – Pensou Hermione- Maldita Guerra, deixou escapar alto, espantando o mestre a sua frente.
-Eh ehheesr... Me desculpe Pro... Snape, é que eu não pude deixar de pensar nas suas atividades Extracurriculares Bom eresjhjj, desculpe, eu sou uma idiota. – Hermione sentiu ruborizar e olhos negros cravados nela.
-É perfeitamente normal, Hermione, e de certa forma, agradeço que essa sua exclamação fosse algo positivo em relação a minha situação atual. – Disse Snape, novamente disse, apenas saiu...e ainda continuou se isso ainda não fosse o suficiente – Muitas pessoas não entendem o meu trabalho, mas eu agradeço que finalmente alguém entenda além de Dumbledore – Se recriminou logo após estas palavras.
- Chega de conversas que não levaram a lugar nenhum e vamos ao que interessa – Novamente vestindo a capa da indiferença (que nunca deveria ter saído do lugar, pensou ele) continuou - Eu tenho algumas regras de trabalho e faço votos que a Srta respeite-as.
Hermine pensou no que havia acontecido com o “Hermione” de alguns instantes atrás, mas , por motivos óbvios, decidiu não interromper o homem a sua frente.
- Os meus aposentos são uma área restrita, a srta. Não tem o direito de entrar lá dentro, nem por decreto de Mérlim. – continuava Snape, olhando a jovem mulher a sua frente.
- Sim, senhor – Disse Hermione de cabeça baixa.
- Madita menina, está me fazendo sentir um monstro pior que já sou, mas a culpa é minha afinal. – Pensou Snape e continuou a falar logo em seguida.
- A Srta deve acatar as minhas ordens sem discussão, e o que acontece dentro destas paredes fica aqui – disse Snape imaginando o restante do trio de ouro.
- Sim, senhor- disse Hermione resignada.
- Eventualmente a Srta. Poderá trabalhar em algum projeto comigo, acredito que isso não será um grande problema para a senhorita. Entenda que se minha estagiaria vai exigir muito do seu tempo, e espero que você esteja ciente de tais obrigações e responsabilidades – disse Snape sem encara-la nos olhos.
- Não abuse da minha paciência pois ela é escassa, contudo acredito que iremos desenvolver um bom trabalho, é claro se a senhorita conseguir acatar as minhas “mínimas exigências, afinal, Não é uma Sabe-Tudo a toa não é?! – Saiu de novo, - “ O que é isso, Homem, controle-se”.
- Eu agradeceria, PROFESSOR Snape – Dando ênfase a palavra professor – se assim como eu devo respeitar o seu espaço e a suas regras, também respeite as minhas – Disse Hermione irritada e com os olhos úmidos...
Ganhando uma levantada de sobrancelha e um – Que Seriam?! – de Snape, continuou.
- Se o senhor tiver algum elogio maldoso e sagaz, típico daqueles que o senhor esbanja em suas aulas contra os grifinórios, guarde-os para você pois não tenho nenhum interesse de passar chorando mais noites que o necessário pelas suas tão conhecidas ironias.
Antes que Snape pudesse responder ela continuou.
- Sendo que isso abrange não me chamar de “Sabe-Tudo” ou de Sangue Ruim, estas, professor, são as minhas únicas exigências, mesmo tendo resignação o suficiente para saber que não tenho o direito de faze-las...
Aquilo fora um tava na cara de Snape, que compreendeu que passara dos limites, como fora capaz de fazer a jovem mulher a sua frente chorar diversas vezes... Como se já não bastasse a morte de seus pais – Talvez meus alunos tenham razão, eu não tenho mesmo um coração- pensou ele analisando a garota a sua frente.
- Acho que temos um acordo, HERMIONE – fez questão de chama-la assim, ele era Severus Snape e não pediria desculpa a uma Grifinoria, pensou a ágil mente de Hermione corretamente, - Deve ser o jeito dele admitir que passou dos limites- continuou pensando.
- Sim Snap... Uma vertigem atingiu Hermione impidindo de falar... Sentou-se no chão mesmo, uma vez que ela já estava saindo.
- Hermione, você está bem – Snape começou a recordar que a garota não estava se alimentando direito e nem durmindo, não era estranho que estivesse passando mal.
- Sim, estou realmente, Snape, deve ser cansaço, se o senhor não tiver mais nada a resolver, peço para me retirar, Nos veremos amanha pela manha?! – Perguntou Hermione esperançosa que ele fosse dispensa-la
- Sim, sim , claro – a Srta tem certeza que está bem?! – Perguntou realemnte preocupado.
- Sim, estou sim, Boa noite Snape
- Boa Noite Hermione.
Ingenuamente, Hermione realmente acreditou que ia conseguir se mover até seu quarto, ao passar pela porta do escritório de Snape, Hermione se segurou no batente da porta. Snape foi atrás dela para certificar-se que ela estava bem quando viu a cena e a amparou rapidamente.
-Hermione, você não está b... – Disse Snape que ao segurar a menina sentiu-a desmaiar em seus braços.
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Em outro lugar do castelo, duas pessoas tomavam chá e conversavam sobre frivolidades.
- Albus, você não vai me contar o que está tramando – Perguntou Minerva que estava sentada ao lado de Albus numa poltrona.
-Minerva – Disse com olhos brilhantes- não estou tramando nada, deixe o curso correr, você me parece cansada, não quer deitar-se.
- Não, Alvo – estou bem aqui. Disse a professora rescostando-se na poltrona mais confortavelmente.
- Durma um pouco, Minerva – Disse o diretor, encostando sua acolhedora mão e obrigando Minerva a deitar no seu colo que caiu adormecida quase que instantaneamente.
Albus Dumbledore pensava que realmente sentiria falta de Minerva se seu plano tivesse dado certo. Quando essa guerra acabará e poderemos ser finalmente felizes – falou Albus baixo, mais para si que para qualquer outro.
Observando Minerva dormir pensou que sempre faria o impossível para defende-la, nem que isso custasse sua vida.
Essa louca caçada não havia dado tempo de pessoas como ele, Minerva, Severus, Hermione e harry realmente serem felizes, mas tudo deveria acabar bem – Ele realmente fazia votos que tudo acabasse bem e finalmente pudesse ser feliz com a pessoa que ama ao seu lado e observando as pessoas que amava igualmente felizes
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Eu acho tão bonitinho o amor de Minerva e Albus, é uma coisa mas doce e inocente sabe...
Bom... como prometido, ai está...
Amanha espero postar mais
Beijos a todos que comentaram, e obrigada pelo carinho
Tamy__*
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