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3. the stories of the green eyes.


Fic: Essência - HG


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Ele chegou em casa e sua mãe estava dormindo no sofá com o notbook aberto. Ele tentou fazer o menos barulho possível, e tratou de colocar um cobertor por cima da mãe. Ele foi até seu quarto e se jogou na cama.
Ficou rolando na cama meia hora, o celular estava em sua mão e ele resolveu escrever para ela.
“Me desculpe por te assustar,
Me desculpe se te acordei com essa mensagem, mas precisava pedir desculpas.
Boa noite.”
Mais uma meia hora ele ficou observando o celular em cia da cômoda. Algumas vezes teve a mera impressão que ele estava vibrando, mas era apenas sua imaginação. Ele deitou de costas para o celular, mas vira de instante a instante.
 
Do outro lado da cidade, a garota estava com a luz do quarto ainda ligado. Alguns livros espalhados pela cama, e tentava estudar mais um pouco para o exame de Física. O celular dela havia vibrado e ela não se deu conta do que era, então ignorou. Depois de meia hora, com os olhos cansados, ela se levantou em silencio e empilhou os livros em cima da mesa. O celular vibrava a cada dez minutos, anunciando que uma mensagem estava esperando para ser lida.
Ela apanhou o celular e se deitou na cama.. antes de ler a mensagem ela verificou se o despertador estava ligado. Então leu a mensagem. Pela primeira palavra ela já decifrou quem era, e aquela noite ela havia dormido com um sorriso nos lábios.
 
Já passava do meio dia e ele estava ali, com frio e esperando. Ele havia chegado meia hora antes do sinal da escola bater. Um grupo de meninas estava do outro lado da rua, aonde se encontrava a escola, olhando para ele e rindo. Se aquilo acontecesse a um dia atrás, ele já estaria lá cantando as meninas, mas não. Aquela ruiva tinha alguma coisa, ele não sabia o que era, mas sabia que ela era diferente. Ele não conseguia sentir atração por mais nenhuma garota e aquilo, digamos que de passagem, para Harry Potter era meio impossível.
Dez minutos, o tempo que o sinal de saída já havia tocado. O ônibus amarelo estava esperando os alunos. Mas eles estavam com os olhos vidrados no garoto do outro lado da rua, encostado em um carro.
Ele era lindo, mas não era o mais lindo. Ele tinha um carro, não era dos melhores mas era bonito. E ele queria a garota ruiva, não a mais popular, mas a que tocou o seu coração.
Ela saiu da porta da escola com o olhar baixo, os cabelos lisos até o meio das costas soltos e ela segurava com força o fichário rosa contra o peito, ela passava uma mecha do cabelo para trás da orelha enquanto caminhava. Gina estava quase virando para a esquerda, quando Harry resolveu ligar para ela.
Gina atendeu o celular perto do monte de alunos, que aparentavam ser colegas de Gina. Agora não eram só garotas, os garotos mal encarados (e possivelmente do time de futebol americano) estavam junto.
- Alo? – perguntou ela. Gina se quer notou que o número era de Harry, ela não era boa em gravar números...
- Olha para o outro lado da rua – ele disse.
E ela virou, ingênua. Ele estava lá, sorrindo para a garota. Ela apenas riu. Então, antes que ela perguntasse alguma coisa, ele desligou o celular. Ela ficou nervosa e o seu fichário caiu, e com ele, o estojo.
As garotas e os garotos que estavam ali riram dela, Gina se abaixou e um pouco nervosa começou a juntar seus pertences. Ela odiava quando riam dela, estava farta daquilo, mas não tinha coragem de reclamar...
- Vocês não nada melhor para fazer? – perguntou Harry indignado, que era incrivelmente maior do que os garotos do time de futebol.
Gina levantou o olhar e quando percebeu, ele já estava do lado dela, a ajudando. Ela tinha o fichário no colo e ele fez todo o trabalho de juntar os lápis de cor dela e toda as canetas. Ela apenas ficou observando ele, como ele se importava. Sem nenhuma reação, ela não parecia ver mais nada, apenas o moreno de olhos verdes fazer toda aquela gentileza.
Ele sabia que ela ali, então não a encarou, quando terminou virou seu rosto para ela e abriu o sorriso mais bonito que ele conseguiu. Ele se levantou, com o estojo em uma mão e estendeu a outra para ajudar ela se levantar.
- Vamos?
- Aonde? – perguntou ela em um sussurro, se levantando.
- Eu vou te levar em casa. – ele disse, segurando ela pela cintura e levando ela para o carro.
Ela não se incomodou com ele a abraçando pela cintura. Sua mão era suave e ele tinha um toque quente. Aquela manhã de inverno gelada, e milagrosamente com sol, fazia Gina ter arrepios. Ele a conduziu até o carro, e foi sorte ele ter insistido em levá-la até o carro... ela poderia ter certeza que em alguns momentos da pequena caminhada até o carro ficou bamba.
- Eu vou fazer o serviço completo. – disse ele, quando os dois estavam em frente ao carro.
- Meu pai não me busca na escola desde a terceira série.
- Ahhh.. é? – perguntou ele, se fazendo de desentendido – Essa parte eu faço porque gosto!
Ela sorriu e entrou dentro do carro.
Ela colocou o sinto e quando ele passou pelos “colegas” de Gina, buzinou e acenou para os demais.
- Amanhã aquelas meninas me matam. – comentou Gina.
- Porque?
- Você – respondeu ela apertando os lábios.
Ele fez uma cara de desentendido, e ela revirou os olhos.
- Elas estavam comentando sobre o garoto do outro lado da rua desde antes de bater o sinal. Mas não sabia que era você...
- Porque não foi ver quem era? Pela janela sabe...
Ela riu.
- Não sou igual elas.
Ele apenas sorriu, e continuou a dirigir...
 
- Entregue. – comentou ele, colocando o braço no encosto do banco da garota.
- Obrigada, mais uma vez – disse ela em meio a um sorriso.
Ele passou um fio do cabelo dela para trás da orelha, e ela começou a ficar rosada.
- Você é diferente – disse ele, meio por impulso e baixo. Mas foi o suficiente para ela escutar e seu corpo começar a ficar sem reação, a barriga parecia dar voltas e os dedos dos pés formigarem.
Ele ficou a observando, não era da natureza dele, dele, Harry, Harry Potter fazer isso. Normalmente ele a beijaria, já na noite passada, e se pegasse o numero dela seria para excluir da sua lista telefônica ao dar costas a ela.
- Quer entrar? – perguntou ela.
- Sim, eu quero – respondeu ele, sorrindo da situação.
 
Os dois desceram do carro, e eles caminharam até a porta da casa dela em silencio. Ela abriu a porta de vagar, e o cheiro de comida invadiu o hall de entrada da casa.
- Mãe, cheguei. – disse Gina, jogando o material um pouco sujo de areia em cima do sofá. – Entra – pediu ela, indo em direção a cozinha.
Ele entrou, era a mesma casinha aconchegante da outra noite. Ele pensou que estava sendo inconveniente de estar ali mais uma vez, em menos de vinte horas.
- Gina, eu acho melhor... – começou ele, tentando se despedir. Mas era tarde de mais.
Um ruivo baixinho, bem mais encasacado do que o necessário e enrolado em um cobertor descia a escada que levava para o segundo andar da pequena casa. Harry engoliu seco e respirou fundo ao mesmo tempo, ele tentou parecer o mais comum possível. Ele nunca ficou cara a cara com nenhum pai das garotas que ele havia ficado. Porque na maioria das vezes, era só ficar. No máximo, ele ficava uma ou duas vezes. Mas nunca passava disso.
As coisas estavam começando a perder o controle para Harry, e ele não sabia porque gostava tanto de ficar ao lado dela. Sem ao menos conhecê-la por completo.
- Bom dia – disse Harry, por impulso.
O homem ficou observando Harry, e ele começou a suar as mãos.
- Bom dia – respondeu o homem.
- Papai! – disse Gina, saltando da porta da cozinha com uma batata frita na mão, sendo levada a boca instantes depois da exclamação.
Ela limpou as mãos na calça jeans, e correu para abraçar o pai.
- Bom dia querida – disse ele, abraçando a filha.
- O que está fazendo fora da cama? – perguntou ela, verificando se o pai estava bem agasalhado.
- Não consigo mais ficar lá.
- A mamãe já vai voltar para lá, ela só estava adiantando o almoço e eu termino! – e ela conduziu o senhor até o sofá.
O velho riu, e como conseqüência tossiu um pouco..
- Finalmente arrumou um namorado querida – disse ele, sorrindo para a filha.
Pareceu estranho, mas foi como se cinqüenta bolinhas de gude fossem colocadas na boca de Harry e seu queixo adormecesse pelo peso. Além é claro, de seus braços ficarem completamente extasiados.
- Papai... Ele não é... – disse Gina, um pouco em voz baixa.
- Me diga rapaz, você trabalha? – perguntou o senhor, com um pouco de dificuldade.
- Ann... No momento não – disse Harry, passando a mão no cabelo.
Para o alivio de Harry e Gina, a mãe da garota aparecera na porta que ligava a sala a cozinha.
- Arthur! O que faz fora da cama? – perguntou ela com rispidez – Ah Harry! – disse ela, abrindo um sorriso – Vai ficar para o almoço?
- Não, muito obrigada. Minha mãe está me esperando...
- Ah, sim, claro – disse Molly – Quem sabe vocês dois possam vir jantar conosco hoje.
Harry olhou para Gina, como se o “sim” ou “não” dependesse da aprovação dela. E para sua surpresa, a garota sorria.
- Seria ótimo – comentou Gina, em voz baixa.
- Tudo bem então. Vou falar com ela. Mas preciso ir – disse o rapaz.
- Leve ele até o jardim querida – disse Molly, para a filha.
Gina se levantou, deixando o lugar no sofá para a mãe, que sentou ao lado do marido e fazia o mesmo que Gina: conferia se ele estava bem agasalhado.
Gina e Harry foram até a varanda da casinha.
- Mas você não trabalha hoje? – perguntou ele.
- Hoje é sexta, nas sextas eu trabalho a tarde e a Alice me cobre a noite. – disse ela.
Ele desceu os poucos degraus que ligavam a varanda e o jardim.
- Então, quem sabe eu apareça lá para comer alguma coisa.
Ela riu e se encostou em um dos pilares da varanda.
- Harry... – sussurrou ela, na esperança que ele não escutasse.
- Oi – respondeu ele, rápido.
- Porque você está fazendo isso? – perguntou ela.
- Isso o que?
- Isso parece aqueles romances de livros ou filmes. O rapaz que não existe na nossa vida real, que nesses contos aparece do nada... – e ela parou. Depois de alguns instantes, ela o encarou. – Se eu fizer o mesmo que você, eu não vou me decepcionar? – perguntou ela, com medo.
Ele subiu as escadas novamente. Ele teria que responder essa pergunta? Seria capaz de não decepcionar ela? Ele era capaz? Ele fez o que seu coração mandou, e certamente, era a resposta mais convincente de todas.
Harry levou a mão até o pescoço dela, aproximou seu rosto ao dela. Enquanto isso ocorria os olhos dela se fecharam, esperando algo mais brusco. Ele observou cada detalhe do rosto, desde o pescoço até os olhos, e seus lábios quentes encostaram a face fria dela. Sua bochecha era macia e suave.
Ele soltou seu pescoço de vagar, ainda procurando as palavras que deveria usar para satisfazê-la. Ela abriu os olhos e encontrou os dele.
Como podia ser tão lindo? Os olhos verdes dele eram profundos. E ela sabia que ele via ela de forma diferente, agora ela sabia. Os olhos dele falaram para ela o que ela gostaria de saber. Contaram a ela sobre a vida dele, sobre as garotas que já haviam passado pelos braços dele, pelo corpo e lábios dele. Mas o que ela mais prestou atenção, foi na reação dele ao ver ela pela primeira vez. Ela até sorriu quando os olhos dele projetaram a imagem dele pedindo o telefone dela com a boca cheia de pizza.
Ela não sabia se eram os olhos dele, ou era a cabeça dela que a levava imaginar aquilo.
- Porque está rindo? – perguntou ele.
- Nada – respondeu ela, com um pouco de vergonha.
- Até a noite – sussurrou ele.
- Até – respondeu ela.
Ela ficou encostada esperando ele ligar o carro e ir.
Talvez ela estivesse mesmo vivem um romance de livros ou filmes...

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Comentários: 3

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Enviado por Louyse Malfoy em 02/07/2011

O Harry se mudaria "depois de amanhã". E no caso, seria no dia após o que está sendo contado. No caso o amanhã deles.

Nota: 5

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Enviado por Fl4v1nh4 em 02/07/2011

fofos!! mas perguntinha: Harry nao ia se mudar? de novo D:

Nota: 5

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Enviado por Miiih McKinnon em 01/07/2011

Awwwwwn *--*
Que fic mais fofa e romantica!!
To amando!!
Espero que não demore para postar o proximo cap.
*--*

Nota: 5

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