Hermione começou a acordar numa cama de hospital branco, ela relaxou mentalmente quando viu os olhos azuis cintilantes de Dumbledore.
-Como você está se sentindo, Srta. Lambert?
- Eu estou bem - respondeu ela –, mas como sabe meu nome?
-O Sr. Riddle me informou, quando cheguei. – disse calmamente, Hermione se assustou tudo voltou a sua cabeça, a chegada e o encontro com Riddle.
- Como eu vim parar aqui? - sussurrou ela com a voz fraca por causa do choque.
- Sr. Riddle lhe trouxe depois que desmaiou no corredor. - parou um momento fitando a garota depois voltou a falar – Ele me informou que a senhorita estava indo me procurar?
- Sim. – falou respirando fundo para parecer o mais convincente possível - Preciso de sua ajuda, vim a pedido de Annita Marperez.
- Ah! Annita a muito não a vejo – Hermione viu de novo os olhos brilhando do diretor, com certeza Annita era mais que uma amiga, pensou a garota divertida. – Se a senhorita se sente melhor, podemos conversa no meu escritório?
- Claro professor, acho que foi somente uma indisposição, pois a viagem foi longa e não comi nada na parte da manhã. – disse sincera.
Hermione fechou os olhos, tentando dar sentido à sua situação.
Passos soaram no chão de ladrilhos.
- Professor, posso voltar à minha casa? – Perguntou Tom se aproximando da cama ao ouvir que os dois conversavam.
Os olhos de Hermione abriram-se assim que reconheceu voz da pessoa que viria a ser o assassino e destruidor de tudo o que ela sempre amou. Aquele jovem queria matar ela e seus amigos, sua família, destruir a felicidade e acabar com a liberdade do mundo mágico. Ela freneticamente passou seus olhos em cima da mesa ao lado da cama em busca de sua varinha.
Para não demonstrar o medo que sentia dele, ela observava-o com o medo e o ódio de um lobo acuado. O jovem manteve o rosto impassível como era esperado, aguardando a resposta de Dumbledore, embora ele definitivamente tivesse notado a reação de Hermione a sua aproximação.
- Vá em frente Sr. Riddle. Vou ver-te em Transfiguração. - Tom se virou e saiu em silencio.
- Vamos então Srta. Lambert – Hermione se levantou e saiu na companhia do professor.
Chegando na sala o professor chamou um elfo e pediu que trouxesse bolos e suco, logo em seguida o mesmo retornou com uma bandeja com variedades. Hermione percebeu que realmente estava com fome. Dumbledore aguardou calmante enquanto Hermione comia, assim que a garota acabou começaram a conversa.
-Então Srta. Lambert o que traz a precisar de minha ajuda? - perguntou calmamente.
- Eu sou uma bruxa nascida trouxa, não sabia o que era minha magia até meus dez anos quando eu e minha família nos mudamos para Paris e conhecemos a sra. Annita Martinez que por coincidência morava na mesma rua que eu. Não fui a nenhuma escola, meus pais ficaram com medo de me enviar a um lugar desconhecido. Ela passou a me ensinar e me falava muito de Horgwats, e que tinha um amigo muito querido por ela que dava aula aqui – falou para agradar o diretor – e se alguma coisa acontecesse a mim, eu poderia vim procura-lo. E infelizmente aconteceu a um pouco mais de seis meses Annita teve que fugir por causa de Grinforwad, e agora a um mês perdi meus pais em um bombardeio. – nossa Hermione estava se superando até lagrimas nos olhos tinha – Fiquei sozinha no mundo, por isso vim procura-lo, quero poder cursar pelo menos um ano para poder arrumar um emprego e me sustentar, eu tenho dinheiro para os meus gastos eu só peço uma oportunidade de mostrar minhas qualificações.
- Não se preocupe Srta. Lambert, guarde seu dinheiro para quando se formar, irá precisar, enquanto a oportunidade de estudar, precisarei ver com o diretor mas creio que tendo uma das melhores alunas de Horgwats como professora particular não deve se preocupar. – falou calmamente.
Dumbledore lançou um pouco de pó de flú na lareira e partiu, com certeza para falar com o diretor. Passado alguns minutos voltou e pediu para que ela o seguisse. Quando saiu da lareira estava na sala do diretor, com muito menos coisas espalhadas por ela. Atrás da mesa um homem gordo e baixo, com cabelos grisalhos escrevia em um pergaminho.
- Armando, esta foi a aluna que te falei. – disse Dumbledore se aproximando com Hermione ao lado.
- Sim... Sim. – falou se levantando e indo em direção a garota – Muito triste sua história Srta. Lambert, mas para aceita-la aqui será necessário que se mostre capacitada.
- Compreendo senhor. – disse Hermione começando a ficar com medo, e se ela não passasse o que faria?
- Darei uma prova para senhora para ver seu nível de conhecimento, que ano gostaria de cursar?- perguntou o diretor Dippet.
- Se possível o 7º ano, já que farei dezessete nas próximas semanas. – disse firme.
- Quais matérias? – perguntou novamente.
- Poções nível avançado, Aritmancia, Feitiços, Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, Runas Antigas, Herbologia e História da Magia – disse em um fôlego só, eram as mesmas matérias que cursaria em sua época, os professores se olharam com surpresa pela quantidade de matéria que a nova aluna pediu.
- Vejo que é muito aplicada Srta. – Hermione sorriu sem graça – Certo vamos começar então.
Hermione passou o resto do dia fazendo provas, quando terminou foi servido a ela um jantar na sala do próprio diretor enquanto este aguardava os resultados dos teste pelos professores responsáveis de cada matéria.
Hermione não sabia que horas eram mais estava muito cansada e tinha sido um dia muito longo e cansativo, estava ansiosa pelos resultados e com medo de não ser aceita.
-Nossa Srta. – disse o diretor ao lado de Dumbledore com ar de feliz surpresa – Parece que nosso melhor aluno terá problemas para manter-se em destaque, a Srta. foi excelente, recebeu “O” em todas as matérias e os professores estão ansiosos para conhece-la.- falou sorrindo.
- Agora vamos seleciona-la para algumas de nossas casas. – disse Dumbledore – Senta-se aqui. - Hermione obedeceu e ele colocou o chapéu seletor nela que foi quase instantaneamente selecionada para Grifinória.
- Parabéns, Dumbledore vejo que ganhou uma excelente aluna, poderia mostrar a ela o salão comunal de sua casa? –perguntou o diretor, recebendo um sim em resposta - e Srta. Lambert seja bem vinda a Hogwarts. –falou sorridente.
- Obrigada Senhor.
Hermione acompanhada de Dumbledore chegou até o retrato da mulher gorda.
- A Senha é “coragem” e seu dormitório fica no quinto andar da torre segunda porta a direita. – disse o Dumbledore a deixando na entrada do salão.
Hermione entrou e se sentiu em casa, era muito bom estar de volta, ver as cores que tanto gostava um lugar aconchegante e conhecido, não havia ninguém no salão comunal já era bastante tarde. Hermione subiu as escadas até seu quarto. Entrou de vagar, sem querer acordar as meninas que já dormiam, mas foi em vão assim que desfez a magica para que seu malão voltasse ao tamanho normal, uma garota loira levantou assustada.
- Quem é você? – disse meio sonolenta.
- Desculpe não queria assusta-la. – respondeu Hermione observando a garota – Eu sou aluna nova e acabei de chegar.
- Nossa que legal! – disse empolgada - Eu sou Heloisa Brown.
-Cala a boca Brown! – disse uma voz severa levantando-se de debaixo da coberta – Isto é hora de esta fofocando – continuo irritada.
- E aquela chata, é Minerva McGonagall – apontou para uma morena de cabelos lisos porem bem bagunçados que sentava em sua cama. Hermione olhou em choque, sua respeitável professora de transfiguração ali na sua idade, nossa!
- Ah, oi eu sou Hermione, Hermione Lambert. – se apresentou Hermione.
- Nossa você só chegou agora, uma semana depois dos inicios das aulas, ficará atrasada. – disse Minerva.
- Nossa Minnie, para de ser cachias a garota acaba de chegar e você já esta falando de aulas. – disse Heloisa.
-Mais...
-Mais nada Minnie. – continuou a loira – Mas você deve estar cansada, bem teremos bastante tempo para conversamos amanhã.
-E espero Hermione que você saiba um bom feitiço de silencio, porque esta daí fala muuuuito. – disse Minerva voltando a dormir – Boa noite.
As duas garotas voltaram a dormir enquanto Hermione trocava de roupa para se deitar, ainda estava se acostumando com a idéia de esta no passado, tão longe de seus amigos e em uma missão perigosa. Com estes pensamentos dormiu.
Hermione acordou sentindo-se extraordinariamente descansada, mais logo se lembrou que teria que levantar-se e encara sua nova experiência, sabia que não seria fácil, mentir para as pessoas não era de seu feitio, mas era necessário. Rolou para o lado em sua cama querendo dormir só mais uns minutos.
Logo sentiu alguém empurrado em seu ombro. Sua varinha estava na garganta de Heloisa em menos de um segundo, Hermione andava muito assustada e sempre atenta desde a batalha do Ministério, acostumou-se dormir com a varinha em baixo do travesseiro.
- Humm, você acha que poderia abaixar a sua varinha? - Heloisa perguntou nervosa quando viu a expressão impiedosa de Hermione. Hermione percebeu o que tinha acontecido, sorriu para garota e guardando a varinha em baixo do travesseiro de novo e se deitando.
- Hermione, - gritou Helo - você está atrasada para o café, você tem que levantar! Temos apenas duas horas antes dele e você ainda tem de tomar banho, lavar os cabelos e prepare-se. Claro que vou ajudar com seu cabelo, mas ainda vai demorar um pouco. -Minerva olhou de sua cama estava estudando Aritmancia avançada e decidiu, a fim de ajudar a nova garota. A olhou rapidamente e viu que Hermione fingia dormir.
- Hermione, eu vou mostrar onde estão as casas de banho. Como você é aluna do sétimo ano, vai ficar tudo bem para você usar o banheiro do monitores, eu acho. Se não, você pode simplesmente dizer-lhes que não sabia que tinha outros. - disse ela maliciosamente. O queixo de Hermione abriu para ela por um momento, antes de fecha-lo.
"É realmente a professora McGonagall?" Ela pensou. "Ela está quebrando uma regra e é apenas o primeira de aula! E ela é uma Monitora!" - Hermione estava chocada. “Como as coisas mudam.”
- Heloisa realmente é uma garota legal, e bastante inteligente quando você começa a conhecê-la, muito bom em adivinhação sobre o que quer que vale a pena. Ela só tem problemas para lembrar que existe mais vida além dos meninos e os feitiços para os cabelos. - Minerva, comentou enquanto Hermione olhava para Heloisa.
- Oh! - gaguejou Hermione - Eu não me importo. Ela me lembra uma menina na minha antiga escola. - ela suspirou, lembrando Lila Brown.
Desceram e logo chegou ao banheiro dos Monitores, onde Minerva deixou Hermione lembrando-a que o café da manhã começava as oito. Hermione tirou a roupa e entrou no banho, ensaboou-se e começou a lavar seus cabelos. Cerca de meia hora depois, ela arrastou-se da água.
Colocou um roupão vermelho de seda, ele era curto e fino, mas não era longe sua sala comunal e ninguém a veria, ainda com os cabelos molhados voltou vagarosamente para o dormitório. Ao chegar ao retrato da senhora gorda, ela entrou em estado de choque percebendo que ela não conseguia lembrar a senha. Vestidas apenas com o roupão, ela estava começando a ficar gelada. Após dez minutos, seus dentes batendo já de frio ela ouviu o som de passos. “Tomara que a pessoa não faça nada para aumentar meu ‘bom humor’”- pensou sarcástica.
- Bem, o que temos aqui? - Tom Riddle perguntou com um sorriso. - Uma estudante trancada fora de sua sala comum e não é perto do café da manhã. Você tem sorte que você tem um monitor responsável e disposto a fazer rondas as 6:45 da manhã só no caso de algum idiota esquecer a senha. - acrescentou disfarçadamente, olhando-a impressionado por suas vestes, ou melhor, falta delas.
A face de Hermione ganhou um leve tom rosado ao perceber o olhar do rapaz em seu corpo, apertou mais o laço na cintura e cruzou os braços sobre o peito.
- Você poderia me deixar entrar? - Respondeu ela, sentindo um pouco autoconsciente, como ele continuou inspecionando-a.
- O que? Nem mesmo um 'Por favor, Tom?’ Como é indelicada. Talvez eu devesse deixá-la aqui. Eu sei um fato, nenhum dos Grifinórios sai para o café antes das 07:45. Isso dá-lhe cerca de uma hora para ficar aqui e congelar. - Adicionou ele com um sorriso malicioso.
- Eu tenho a minha varinha, então eu duvido que eu irei congelar. - Hermione respondeu com uma voz monótona, tentando ignorar a fonte de sua aflição.
- Mas aí pode ser tarde, não é uma boa impressão para o seu primeiro dia de aula.
- Então eu vou lidar com isso, deixe-me. - Hermione ordenou. Ela estava começando a perder o controle de seu temperamento.
- Por que eu faria isso? Devo auxiliar todos os alunos de Hogwarts. Eu só estou tentando ajudar. - falou sarcasticamente.
- Eu não acredito em você. - disse ríspida, não se importando que estava sozinha em um corredor deserto com o bruxo das trevas mais temido que já existiu.
- Por que não? - Tom perguntou inocentemente, uma perigosa luz que aparece no fundo dos seus olhos.
-Você pode ter enganado todo mundo na escola, mas você não vai me enganar, Tom, -Ela disse friamente - Eu não confio em você e nunca vou confiar em você.
- Hermione, você simplesmente não pode dizer algo como isso e esperar que eu não peça uma explicação. - ele respondeu trocando o peso das pernas para outra, a olhando nos olhos friamente.
- Não tenho mais nada a dizer a você. Estou totalmente disposta a esperar aqui para que alguém abra a porta. – disse simplesmente.
Tom estendeu a mão e inclinando a cabeça de Hermione para cima, forçando-a a encontrar seus olhos. Ela levou alguns segundos antes de se recuperar do choque e arrancar o rosto da mão dele.
-Não me toque novamente. - ela calmamente advertiu.
Quando Tom tinha visto Hermione em pé fora do Salão da Grifinória, ele tinha planejado meramente comentar sobre sua falta aparente de inteligência, diante da situação. Por este ponto, no entanto, ele admitiu que o evento tivesse sido muito mais interessante do que poderia ter imaginado.
O roupão fino deixou que sua imaginação vagasse um pouco e ela com os cabelos molhados deixando menos armados que no dia anterior, no geral deixando-a muito mais atraente. O objetivo era diverte-se a deixando zangada. No entanto o divertimento inicial morreu quando ela passou a responder-lhe com resposta duras. Embora ele soubesse que ela estava certa em não confiar nele, não havia nenhuma maneira de ter chegado a tais resultados tão rapidamente, tendo chego na escola no dia anterior.
- Hermione? - Alguém gritou através da porta. Abriu-se o retrato. - Aí está você, você esqueceu a senha? - Heloise perguntou. Sem esperar por uma resposta, ela continuou. -Venha aqui, você vai se atrasar.
Hermione entrou no salão comunal da Grifinória, sem olhar para trás. Heloise imediatamente começou os feitiços no cabelo de Hermione.
- Nós temos que nos apressar. Você tem que fazer uma boa primeira impressão ou você nunca vai conseguir um convite para o baile de Halloween. - exclamou. -Não se preocupe, eu sou a melhor na escola em feitiços de cabelo e maquiagem. Agora, vamos secar e alisar os cabelos, talvez adicionar um pouco de onda. Hmmm, que tipo de maquiagem? - murmurou tocando seu dedo em seu queixo.
- Sem maquiagem. Não há ninguém que eu gostaria de impressionar. - Hermione afirmou. Nunca gostou muito de se maquiar somente em casos especiais. -Eu não quero ser notada ou convidada ao baile de Halloween.
Heloisa parecia chocada.
- Sinto muito, Heloisa. - Hermione suspirou. - Eu só não quero lidar com isso agora. Acabei de chegar e preciso de algum tempo para se habituar a estudar aqui. - ela se desculpou. Não poderia arrumar um romance, já bastava lidar com Riddle que ficou com certeza desconfiado, depois do encontro deles pela manhã.
- Está tudo certo. - disse Heloisa relutante. - Se você precisar de ajuda é só pedir. - acrescentou ela brilhantemente.
Hermione tinha apenas tempo suficiente para deslizar o novo uniforme, era um pouco diferente de sua época mais nada tão incomum.
Minerva a esperou e ambas saíram pela porta do quarto comum.
- Vejo então que você escapou - Minerva disse com um sorriso leve. - As meninas e eu fizemos apostas sobre se iria passar por todo o processo da Helo. Necessito reivindicar os meus ganhos no café da manhã. – falou sorridente.
- Você continua a me surpreender- disse Hermione com admiração.
- Você provavelmente pensou que eu era apenas uma estudante metida a inteligente, né? – respondeu piscando um olho a Hermione em sinal de gozação.
- Bem, vamos apenas dizer que você tenha superado as expectativas. - respondeu Hermione.
-Claro, eu sempre supero as expectativas. - Minerva brincou. Hermione viu-se a rir pela primeira vez enquanto caminhavam em direção ao grande salão para o café da manhã.
Quando as duas chegaram ao grande salão um sussurro audível tomou conta do local e todos olhavam para a nova aluna.
- O que esta acontecendo? Meu cabelo esta laranja e minha pela roxa? - perguntou Hermione olhando para as próprias mãos e para o cabelo.
- Não é nada, todos estão somente curiosos para saber quem é a nova aluna. Não é muito normal ter uma transferência no sétimo ano e muito menos chegar uma semana depois do inicio das aulas. – falou Minerva calmamente.
- É você tem razão. – disse Hermione.
- Vamos vou te apresentar ao nossos amigos de casa.
Hermione acompanhou Minerva e as duas se sentaram no começo da mesa da grifinória.
-Este daqui Hermione é Charlus Potter. – apresentou um garoto de pele clara e cabelos bagunçados, olhos castanhos, era muito atraente, mas com ar de timidez, Hermione sorriu docemente lembrando-se de Harry com certeza aquele era seu avô. – Ele é apanhador da Grifinória. - Completou Minerva – Esta é Mariana Prewett, - ela era uma moça ruiva de cabelos lisos e olhos azuis, lembrava muito a Gina, deve ser algum parente dela. - pensou Hermione - e nosso melhor jogador Jason Wood. – este era a cópia do Wood de seu tempo, só que era loiro - todos nós somos monitores mais não se preocupe tiramos pontos somente dos sonserinos.
-Semana passada teve um Lufa-lufa... – falava Charlus mais foi interrompido por Jason.
- Você não a apresentou, Minnie – falou Jason.
- Nossa que cabeça a minha – respondeu Minerva – Esta é Hermione Lambert.
- De onde você é Hermione? – perguntou Charlus.
- Da França, na verdade nasci em Londres e me mudei para França com dez anos e estava lá até agora. – disse tentando ser mais verdadeira possível.
- Seus pais são trouxas ou bruxos? – perguntou Jason.
- Eram Trouxas – respondeu calmamente.
- Eram? E porque veio para cá só agora, aconteceu alguma coisa a eles?- perguntou Mariana que até então estava calada
- Na verdade eu estudava em casa, quando me mudei para França descobri que minha vizinha era bruxa e ela me dava aulas, mas também frequentava escola trouxa. Meus pais não quiseram me mandar para nenhuma escola bruxa, ficaram com medo.
- É compreensível – falou Jason.
- Mas porque agora? - Voltou a perguntar Mariana.
- Eles morreram em um bombardeio. – disse tristemente.
- Sentimos muito. - falou Charlus com sinceridade.
- Está tudo bem, eles morreram a alguns meses já estou mais conformada com a situação. – Respondeu calmamente.
- Então Hermione, você já sabe as aulas que terá? - Jason perguntou, após um momento de silêncio constrangedor.
- Sim, a nível NIEM Poções, Aritmancia, Feitiços, Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, Runas Antigas, Herbologia e História da Magia - Respondeu ela. - O que você está fazendo?-Espero mantê-los ocupados até o fim do café, para terem o que falar além de mim- pensou Hermione. Eles lançaram-se em uma discussão sobre as classes e seus professores. Hermione acabou seu café, estava feliz por estar ali
Só então, o sino para o posto da primeira aula começou a tocar.
- Estamos todos em Poções avançado agora. - disse Minerva, quando eles pegaram as bolsas. - Oh, parece que o professor Dumbledore quer falar com você. Talvez nós vamos vê-la no laboratório em alguns minutos.
- Tchau. - falou para Hermione de costas em saída.
Hermione levantou-se e recolheu suas coisas. Suspirando, ela caminhou até o chefe de sua casa.
- Srta. Lambert, eu tomei a liberdade de atribuir ao Sr. Riddle, para mostrar às suas aulas hoje para ajudá-la a se familiarizar com o castelo. - Dumbledore disse.
- Tenho certeza de que é possível encontrá-los eu própria. - protestou Hermione, sem olhar para a pessoa que tinha vindo para ficar um pouco atrás dela, ela não queria ficar andando com Voldemort por ai, ela tinha que se manter distante dele.
- O castelo é muito grande. Mesmo os estudantes mais velhos, ocasionalmente, se perdem, e seria impossível para um estudante novo ter sucesso em encontrar todas as suas classes. - respondeu Dumbledore.
Hermione entendeu a razão por trás da ordem, ela era nova ali e tinha que se manter no papel, mas definitivamente não gostou.
- Tudo bem. Obrigado, professor. - Hermione virou-se e correu para a saída do salão.
- Hermione. - Tom a chamou com uma voz açucarada - Você está indo para o corredor errado. - Ela se virou para encará-lo. - É o corredor da direita se você estiver indo para o laboratório de Poções. - explicou. Hermione passou por ele em silêncio.
Tom ficou intrigado, esta garota aparece meio do nada e não mostra simpatia por ele, por ao contrário toda vez que a olha nos olhos vê, raiva e até mesmo ódio. Mas se ela acabou de chegar aqui, por que toda esta agressividade?
- É este o caminho certo? - Perguntou ela calmamente, evitando os olhos dele.
- Sim. -Tom caminhou na sua frente até a classe.
Chegaram atrasados Slughorn, o professor de Poções, já passava as instruções sobre como fazer a poção do morto-vivo.
"Pelo menos eu fiz isso antes", pensou ela, lembrando-se da aula de Slughorn na semana anterior e como Harry tinha praticamente o enganado para ganhar o frasco de Felix Felicis usando o livro do príncipe mestiço.
Decidindo que não tinha nada a perder, ela incorporou a mesma técnica que Harry tinha usado com sucesso, adicionando aos métodos os seus próprios.
Com a adaga esmagou a vagem soporíca, e mexeu cuidadosamente sete vezes no sentido horário e uma no anti- horário. Adicionando os outros ingredientes conforme lembrava do livro do Harry, ignorando os olhares que recebia dos alunos ao seu redor de Tom principalmente e em especial do Professor Slughorn. Até o final da aula de poções sua poção parecia perfeita, completamente transparente para roxo escuro e preto com faíscas saindo dela.
- Todas as poções devem ser concluídas agora. - Slughorn falou do outro lado da sala. Com isso, ele dispensou os alunos com exceção das poções e acenou em adeus à classe. - Senhorita Lambert você poderia permanecer por um minuto. Gostaria de falar com você. - pediu o professor.
Sabendo que estava por vir, Hermione ficou desajeitadamente na frente de sua poção.
- Devo dizer-lhe, senhorita Lambert, que este é a melhor poção do morto-vivo que eu já vi em todos meus anos de ensino. Muito bem feito. Ouso dizer que será rival das habilidades de Tom, talvez até ultrapassá-lo. - Hermione não gostou muito da ideia, sabia como Voldemort gostava de ser o melhor em tudo - Estou fazendo uma reunião esta noite e eu adoraria que você viesse. - completou o professor - Tom, você estava planejando vir hoje à noite? - Ele chamou o outro que estava do lado oposta da que ainda arrumava suas coisas.
- Claro, professor. - disse Tom, com um sorriso insinuante em seu rosto.
"Não admira que os professores o tratem tão bem", Hermione pensou.
Tom virou-se abruptamente para olhar para ela, como se ele estivesse tentando ver dentro de sua cabeça.
Hermione utilizou o Oclumência habilidade ligeira que ela ganhou com suas leituras e também com descrições das aulas que teve com Dumbledore, tomara ser o suficiente, pensou a garota, mas o rapaz virou ao acaso. Slughorn tossiu levemente, quebrando o concurso de encarar que os dois estavam travando.
- Tom, meu filho, porque você não leva Lambert para a festa hoje à noite? Tenho certeza que ela poderá usar sua ajuda para chegar ao meu escritório, certo Srta. Lambert?
- Bem, eu acho que eu mesmo poderia encontrar o caminho.
- Bobagem, nenhuma razão para se envergonhar, todos precisamos de uma ajudinha com as direções quando se chega novo aqui no castelo. Agora os dois devem ir, não quero que percam o almoço. – disse ele. - Vejo você hoje à noite às sete e meia. - Com isso, ele tinha ido embora.
Ótimo, mais tempo de qualidade, com a cobra - chefe, ela faz uma careta com o pensamento, antes dela se virar para sair da sala.
De repente, sentiu Tom agarrar o braço dela. Questionou ela, confrontando-a.
- Eu estava me perguntando por que você parece estar com tanta pressa para escapar da minha presença. - disse ele educadamente – Qualquer outra garota estaria feliz por ter minha atenção.
- Bem, obviamente não eu. E eu não sei o que você está falando. Eu só quero ir para o almoço. - ela respondeu tensa.
- Você sabe muito bem do que estou falando. - afirmou ele, frustrando-se com sua obstinação continuada.
- Estou positivamente faminta e apesar de sua conversa ser extremamente estimulante, eu preferia gastar minha hora de almoço com amigos. Honestamente, eu não acho que o Monitor-chefe iria ficar tão chateado por alguém lhe passar em simples aula de poções - Ela disse sarcasticamente antes de arrancar seu braço fora do aperto de Tom, e saindo rápido de perto do garoto.
Tom estava irado "Como ela ousa insultar-me! E sua poção não foi melhor que a minha Slughorn só surpreendeu por haver uma Grifinória com um cérebro.” - pensava o garoto irritado – “Mas ela vai apreender a lição quando chegarmos a Defesa Contra as Artes das Trevas", ele argumentou se acalmando, apresentando um sorriso sádico, antes de mudar a fisionomia voltando a expressão entediada usual.
Hermione assim que desapareceu da vista do monitor, deixou sua mente voltar no estranho acontecimento daquela manhã, sabia que ele tentou invadir sua mente assim como agora a pouco, e não conseguiu. Ele não era bobo deve ter concluído o que ela devia ter feito, e estava a tomar providencia para saber como apreendera ser oclumente. Além disso, ainda ela tinha insultado a inteligência brilhante dele, algo que ele teria feito a ela com certeza, de uma coisa Hermione tinha certeza, ele estava contrariado.
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