Capítulo 17
Hugo seguia pelo corredor do trem quando deu de cara com Lily e Rick juntos no corredor. Ela ria de algo que Rick lhe dissera. Hugo ficou observando de onde estava, os dois. Rick segurou o queixo de Lily e deu um leve beijo nos lábios dela. Hugo sentiu como se alguém apertasse com força as entranhas dele. Rick seguiu o caminho dele. Lily virou-se e viu Hugo que estava parado na porta de uma cabine. Ele tinha uma expressão indecifrável no rosto. Ela passou direto por ele sem nem ao menos olhá-lo. O clima entre eles estava estranho desde que eles brigaram por causa de Lily ter ficado com Rick. Hugo deixou Lily passar e foi atrás de Rick. Hugo abria a porta do banheiro quando Rick saiu de lá.
-Oi, Weasley.
-Queria mesmo falar com você, Moreland.
-Pode falar...
-Acho que você já sabe o que eu quero falar.
-Suspeito que seja da sua prima Lily, estou certo?-perguntou Rick, questionador.
-Certissimo.
-E o que você quer falar?
-Quero você longe de Lily, ok?
-Por que?
-Porque você não é garoto para ela.
-E quem é o garoto para ela? Você?
Hugo ficou calado.
-Assuma, Weasley. Você está caidinho pela sua prima e melhor amiga. Só que ela fica melhor comigo...-provocou Rick.
-Olha aqui, idiota. Lily é como se fosse uma irmã para mim...
-Coisa feia, Weasley. Querendo ficar com a irmãzinha. Isso é incesto, não?
-Babaca. Pare de imaginar coisas. Lily e eu temos uma amizade que ninguém pode acabar...
-Então é por isso que vocês estão brigados?
-Como sabe disso?
-Todos percebem quando estão brigados. Não ficam no grude costumeiro. E saber que eu causei isso, me deixa honrado-assumiu Rick.
Hugo fechou as mãos ao lado do corpo.
-Por que a honra?-perguntou Hugo, controlando a voz.
-Saber que euzinho aqui balançou o clima de felicidade do casalzinho...
-Nós somos um casal-disse Hugo, indignado.
-Cara. Veja bem: vocês são o típico casal.
Hugo estreitou o olhar.
-Dois melhores amigos e a coisa fica melhor ainda porque também são primos. Inseparáveis. Que morrem de ciúmes quando qualquer um dos dois fica com outra pessoa, não? Isso já é velho. Toda família tem uma história dessa, pode acreditar...
-E por que você quer acabar a felicidade do suposto casal?
-Porque gosto de desafio. E vamos ser sinceros sua prima é muito gata.
-Mas ela não é para seu bico.
-Enquanto você fica de braços cruzados, eu aproveito. Enquanto você fica de braços cruzados, qualquer garoto pode aproveitar.
-Não encoste mais um dedo sujo nela, entendeu?
Rick deu um sorriso cínico.
-Você não sabe o que perde, sabia? Os lábios macios dela. O modo como ela se entrega aos beijos e carinhos. Ela é ótima, pode acreditar.
-Eu tenho respeito pela Lily, diferente de você.
-O que adianta ter respeito se você quer mesmo pegar ela?
-Não! A Lily não me atrai como mulher. Sua amiga Michelle me atrai mais-mentiu Hugo. –Fique longe da Lily, ouviu bem?
-Por que ele ficaria longe de mim?
Hugo virou-se e deu de cara com Lily. Ele olhou para Rick que tinha um sorriso vencedor nos lábios. Como foi idiota! Rick fizera de tudo para ele falar aquilo. Agora Lily pensava que ele preferia Michelle a ela.
-Lily-começou Hugo.
-Vim falar com você, Rick. Sim, eu vou com você ao jogo de quadribol.
-Será um prazer, Lily.
Lily sorriu. Ela olhou em direção a Hugo, mas não o encarou.
-E você não tem nenhum direito de mandar alguém ficar longe de mim, entendeu?
-Mas...
-E a única pessoa que eu quero longe de mim é você!-disse Lily e saiu dali.
-Oops.
-Você ainda me paga, Moreland. Não se esqueça-ameaçou Hugo.
Rick deu de ombros. E foi embora.
“Porcaria, Hugo. Você só faz burrada”, pensou Hugo.
***
Dominique caminhava por Hogsmeade, pensativa. Ela não presta atenção nas lojas e nem na movimentação das pessoas na rua. Ela para e entra na primeira cafeteira que ver. É inverno e ela precisa de algo para esquentá-la. Ela pede um capucchino à moça e senta-se à mesa mais distante. Ela não quer falar com ninguém. Pouco tempo depois, a moça serve o capucchino. Dominique agradece, toma um gole da bebida quente e se perde em pensamentos...
FLASHBACK
-Molly-disse Dominique, espantada.
Ela não estava vendo bem. David e Molly juntos? Desde quando os dois acabaram os namoros com Rose e Scorpius, respectivamente. Só podia ser sonho. Ela tocou na parede e sentiu a textura. Não era sonho.
Ela viu Molly afastar David abruptamente. Ele cambaleou um pouco para trás.
-Sei que você quer conversar com sua amiga agora, mas explique as coisas como realmente são. E não como você quer que sejam. Depois conversamos-disse David.
Dominique acompanhou David com o olhar até ele dobrar o corredor. Ela escutou um soluço e olhou para Molly. A prima escorregava para o chão. Molly estava com as pernas dobradas junto ao corpo, com os braços cruzados em cima dos joelhos e com a cabeça baixa. Ela chorava. Dominique aproximou-se da prima e abaixou-se ao lado dela. Ela passou a mão pelos cabelos de Molly para acalmá-la.
-Que vergonha-disse Molly entre soluços.
Dominique não disse nada, esperou que ela chorasse o quanto quisesse e precisasse. Ela sentou-se ao lado de Molly ainda alisando os cabelos da prima. Depois de alguns minutos de choro, os soluços foi diminuindo até cessar. Molly olhou para Dominique que a olhava como se pedisse uma explicação.
-Não tenho nada que falar.
-Não?
-Você viu com os próprios olhos. O que você quer que eu diga?
-Sei lá. Que ele a beijou a força. Qualquer coisa, por favor-pediu Dominique.
Ela não queria saber que Molly beijara o namorado da prima delas.
-Eu deixei que ele me beijasse...
-Por que?
-Não preciso responder essa pergunta já que você sabe a resposta...
Dominique passou os dedos nos olhos. Ela não escutara aquilo. Molly não podia...
-Então era por isso que você evitava ficar com alguém. E quando fica é logo com Scorpius Malfoy, o garoto que David não gosta. Não gosta por que? Por causa que ele implica com a namorada dele, ok? Mas a raiva de David por Scorpius Malfoy pareceu multiplicar por que? Porque você é namorada de Scorpius. Eu sabia que tinha algo de estranho só não sabia o que. Mas tudo se encaixa. Você tem evitado o David e acho que seja porque ele tem pressionado você, não? Pelo que eu vi hoje.
-Ele não tem me pressionado. Essa é a primeira vez que ele se aproxima de mim desde que comecei a namorar o Scorpius. Eu que tenho o evitado para não acontecer o que terminou acontecendo hoje.
-Desde quando você é apaixonada pelo David?
-Não sei. Não sei mesmo-disse Molly, sincera.
-Já era antes dele namorar com a Rose?
Molly confirmou com a cabeça.
-Como foi que você empurrou o David para a Rose mesmo apaixonada por ele?
-Não queria estragar minha amizade com ele...
-Amizade que estremeceu logo quando se viram cada um namorando pessoas diferentes. Pode me contar o real motivo de você não ter ficado com o David. Essa história de amizade só cola com o Hugo e a Lily que todos já perceberam que eles são apaixonados um pelo outro, menos eles. Pode contar, Molly, sou sua melhor amiga.
-Eu tive medo.
-Medo de que?
-De sofrer.
-Sofrer?
-Sim, sofrer. Tive medo que ele enjoasse de mim, ou se apaixonasse por outra... Sei lá, me deixasse.
-Você não acha que é mais sofrimento ver ele com nossa prima, não?
-Eu me acostumei com a idéia-mentiu Molly.
-Acostumou não e nunca ira se acostumar se gostas realmente dele. E quando você percebeu que a tentação estava forte demais?
-A partir do baile, e principalmente quando senti o gosto dele pela primeira vez.
-Então vocês já se beijaram antes...
-Sim, mas foi quando Rose e ele acabaram o namoro. Essa foi a primeira vez que o beijei... Como vou encarar a Rose e o Scorpius agora? Eu os trai. Eu me sinto um lixo. Até um lixo vale alguma coisa. Eu me sinto um nada.
Dominique engoliu em seco. Não sabia o que dizer. Se Rose descobrisse... Ela mordeu os lábios.
-Vamos. Vou levá-la até o salão comunal-disse Dominique ajudando Molly a se levantar.
-Temos aula.
-Acho que você melhorar é mais importante agora.
-Como você ainda pode ser minha amiga depois do que viu?
-Sou sua amiga e não uma juíza. Estou aqui para apoiá-la, embora acho que você tem que acabar o namoro com o Scorpius Malfoy. E acho que o David deveria explicar a situação dele para Rose...
-Não-disse com a voz trêmula.
-Coloque-se no lugar deles. Você queria ser a traida? Acho que estou muito boazinha com você, Molly. Porque se você tivesse pego o meu Thor...
Molly passou a mão nos cabelos. Não queria falar com Dominique sobre o tal Thor naquele momento.
-Acho que preciso ir para o quarto pensar um pouco no que fazer.
Dominique concordou com a cabeça.
FIM DO FLASHBACK
Dominique tomava seu capuchino quando escutou uma voz.
-Isso não é winsky de fogo, é? Espero que não.
Dominique levantou o olhar e viu Taylor na sua frente.
-O que você quer?
-Sempre sociável-disse Taylor, irônico.
Dominique ficou olhando para sua xícara.
-Uma cerveja amanteiga, por favor-pediu Taylor quando a moça se aproximou.
Logo a moça o serviu. Ele sentou ao lado de Dominique.
-Deixei você sentar ao meu lado?
-Se eu pedisse você não iria deixar então fui logo sentando...
Taylor tomou um gole da cerveja amanteigada e encarou Dominique. Ela não se lembrava mesmo do que acontecera entre eles na festa do Ministério e não era ele que iria lembrar.
-Já que você sentou quero falar com você sobre meu irmão.
Dominique desviou o olhar da xícara para Taylor. Quando Dominique o olhou, ele tomou um gole de cerveja amanteigada desviando o olhar do dela. Ficar perto de Dominique era perigoso, principalmente depois do que acontecera entre eles. Ele ficou deslizando o dedo pela garrafa enquanto Dominique falava:
-Você é uma má influência para meu irmão-disse Dominique, direta.
Taylor encarou Dominique que sentiu o coração disparar e não sabia o porquê. Ela desviou o olhar.
-O que você disse?
-Você escutou muito bem o que eu disse-disse Dominique, irritada.
-E por que isso agora?
-Você tem uma tatuagem. De repente, o Louis aparece com uma tatuagem. Só pode ser sua influência...
-Se eu fosse você eu procurava saber o que aconteceu antes de vir me culpar-disse Taylor, indignado.
-Não preciso fazer isso. O Louis só fala de: Taylor para lá, Taylor para cá...
-Então é isso. Você morre de ciúmes. Só não sei de quem se de mim ou do seu irmão-provocou Taylor.
Don't pretend you're sorry/ Não finja que está arrependida
I know you're not/ Sei que você não está
You know you got the power/ Você sabe que tem o poder
To make me weak inside/ De me enfraquecer por dentro
Girl, you leave me breathless/ Garota, você me deixa sem fôlego
But it's okay/ Mas tudo bem
'Cause you are my survival/ Porque você é a minha sobrevivência
Now hear me say/ Agora ouça-me dizer
I can't imagine life without your love/ Não posso imaginar a vida sem seu amor
Even forever don't seem like long enough/ Mesmo pra sempre, não parece tempo suficiente
-Não sinto ciúmes. Piorou de você-disse Dominique sem acreditar no que tinha escutado.
-Não?
-Não mesmo.
-Procure saber o que aconteceu antes de reclamar comigo sobre o seu irmão ter uma tatuagem-disse Taylor, levantando.
Ele tirou umas moedas do bolso e deixou em cima da mesa. Depois saiu. Dominique viu Taylor sair e respirou profundamente. Ela olhou para a mesa e viu que o dinheiro que ele deixara pagava a cerveja amanteigada, o capucchino e ainda tinha uma gorjeta. Ela terminou o capucchino e saiu do estabelecimento. Quando o visse teria que pagar dinheiro a ele e dizer que ela tinha dinheiro para pagar as próprias contas, e não precisava dele.
***
Maggie esperava Fred para irem juntos a Hogsmeade. Ela batia o pé impacientemente no chão. Detestava esperar. Uma pessoa surgiu correndo em sua direção quando ela percebeu já estava se segurando na parede.
-Desculpe.
-Você é cego? Tanto espaço e você bate em mim!
Maggie levantou o olhar e viu quem tinha batido nela.
-Você gosta de esbarrar em mim, não?-perguntou Maggie, irritada.
-Ah, você é aquela garota “legal” que eu me choquei naquele dia...
-Sim, sou eu.
-Peço desculpas de novo. Eu já vou porque estou atrasado-disse Raffs se afastando.
Maggie lembrou de Raffs perto de Kathleen, a ex-namorada do seu namorado.
-Vai se encontrar com a Gregson, não é?
-Por que quer saber?
-Curiosidade.
Raffs estreitou o olhar. Sabia que aquela garota era namorada de Fred, ex-namorado de Kathleen. Fred apareceu quando Maggie ia falar algo, mas ela ficou calada.
-Vamos?-perguntou Fred, dando um selinho na namorada.
-Sim-disse Maggie com um sorriso.
Fred olhou para Raffs fingindo indiferença. O que ele fazia ali? Primeiro, ele dava em cima de Kathleen. Agora, ele estava ali com a namorada dele. Fred segurou a mão de Maggie e a tirou dali.
-Não quero você perto desse cara-disse Fred, sério.
-Por que?
-Porque não gosto dele.
-Mas só...
-Não quero saber, Maggie. Vamos mudar de assunto, ok?
-Se você quer assim...
Maggie sabia que Fred estava irritado não por ela estar perto de Raffs, mas sim porque ele estava em um lance com Kathleen. Ela precisava pensar em como usar Raffs em beneficio próprio.
***
Gina abraçou a filha carinhosamente.
-Onde está o Alvo?
-Disse que ficaria em Hogwarts. Está com trabalhos atrasados por causa dos dias que ficou no hospital.
-E Hugo?
-Foi para casa-disse Lily sem encarar mãe.
Gina percebeu algo estranho ali.
-Mas...
Gina escutou alguém tocando a campanhia. Lily sentou-se no sofá, cansada. Gina abriu a porta.
-Oi, Hugo!-disse Gina, entusiasmada.
Lily estranhou o tamanho do entusiasmo da mãe. E ainda mais Hugo está ali, afinal eles não estavam se falando.
-Oi, tia Gina.
Gina abraçou o sobrinho.
-A Lily disse que você iria para casa-disse Gina, olhando para a filha.
-Mas eu disse que viria para cá. Não poderia fazer essa desfeita com a senhora, não é?
-E por que não vieram juntos?
-Nos desencontramos na estação-respondeu Lily, encarando o primo com a expressão: “Se você falar outra coisa, eu te mato”.
-Humm. Sei. Por que não sobem para tomar banho enquanto eu arrumo um lanchinho para vocês? Pode ficar no quarto de Alvo, Hugo. Já que ele não vem. Depois vou trocar os lençóis.
-Obrigado, tia-disse Hugo indo para as escadas.
Lily já estava na metade da escada querendo jogar Hugo de escada abaixo. Hugo deixou suas coisas no quarto de Alvo e seguiu para o quarto de Lily. Ela mexia em uma gaveta.
-Deixei você entrar?-perguntou Lily, se virando.
-Não acredito que você vai continuar se comportando como uma criança-disse Hugo.
–Cansei de você me chamar de criança só porque não faço as coisas que você quer!-disse Lily, irritada.
-Lily, eu só quero seu bem.
-Então fique longe de mim-gritou Lily.
Hugo não acreditava que Lily tinha dito aquilo para ele. Lily olhava ainda com ar altivo para Hugo, queria ficar só.
-Saia do meu quarto. Vou tomar banho-disse Lily, pegando a roupa intima.
Lily entrou no banheiro e fechou a porta.
Lily saiu do banheiro enrolada na toalha. Hugo estava em pé ao lado da porta do quarto.
-Isso virou mania? Você me ver de toalha?-perguntou Lily, ajeitando a toalha no sutiã. –Eu pedi para você sair do quarto-reclamou ela.
Hugo saiu de perto da porta e aproximou-se de Lily. Ele deslizou as mãos pelos braços dela.
-Melhor você sair daqui...-disse Lily com a voz trêmula.
'Cause everytime I breathe I take you in/ Toda vez que eu respiro, eu te recebo
And my heart beats again/ E meu coração bate de novo
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Everytime I try to rise above/ Toda vez que tento voltar à tona
I'm swept away by love/ Sou arrebatado pelo amor
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Hugo levantou os cabelos de Lily e beijou delicadamente as costas dela subindo até o pescoço. A pele dela arrepiou. Ele virou-a para ele. Ela assustou-se com o brilho intenso do olhar dele. Ele fez Lily andar de costas até a cama. Ela vendo que ele não se afastava sentou na cama. Ele a empurrou levemente para deitar na cama onde ela caiu com os braços esticados ao lado da cabeça. Ele se pôs sobre ela. Primeiro, ele enlaçou os dedos nos dela. Segundo, ele ficou com a cabeça no mesmo nível dela. Ele para se encaixar melhor, fez com que ela dobrasse uma perna. E ele colocou as pernas dele entre a perna dela que estava esticada. Lily estava sem voz e deixava tudo como Hugo fazia. O olhar dele...
-Abra a boca-pediu Hugo.
-Não, Hugo. Por favor, não...
Ela percebeu o que ele realmente queria. Seria sua perdição.
-Abra a boca, Lilian.
-Não... Você não percebe... E eu não atraio você, lembra-se?
-Eu menti para aquele idiota...
-Por que mentiria?
-Porque não quero aquele idiota perto de você. E nenhum outro garoto. E você me atrai como o imã atrai o metal. Nunca pensei que você me atrairia tanto...
Lily tentou até argumentar, mas não adiantou de nada. Hugo abaixou a cabeça em direção a Lily. Ele mordeu levemente o lábio superior dela, puxando para baixo fazendo com que ela abrisse a boca. Ela sentiu como o corpo fosse entrar em combustão. Ela abriu a boca. E então ele a beijou. Tudo era perfeito. O toque dos lábios. A abertura da boca. As línguas sincronizadas. O encaixe perfeito. O beijo perfeito. Parecia que os dois sabiam o que o outro faria a seguir e correspondia com intensidade. Perfeito. O beijo era doce que ficava mais quente, depois voltava a ficar calmo, depois ficava avassalador. Mas nenhum queria perder aquela oportunidade. Anos de espera. O beijo durou minutos que pareceram horas, dias, meses, talvez até anos tamanho a expectativa deles. Hugo foi o primeiro a afastar o rosto. Lily ainda mantinha os olhos fechados. Ele ficou passando os dedos entre os cabelos dela. Era tão bonito vê-la ali deitada na cama, olhos fechados. Será que foi por isso que o pai dele se casara com a mãe? Por que ele a vira dormir e sabia que era o que queria fazer pelo resto da vida? E percebera que era a pessoa que queria ao lado pelo resto da vida? Lily pensava que estava sonhando, mas era verdade. O beijo que ela tanto esperara acontecera. Foi muito mais do que esperara. Ela mantinha os olhos fechados para sentir mais o gostinho. Não queria acordar. Ela soltou uma mão que estava enlaçada na dele. Ela levantou a mão e tocou o rosto dele sentindo toda a extensão. Ela queria guardar aquele momento. Ela escutou um leve suspiro. Ela tirou a mão do rosto dele e depois soltou a outra mão da mão dele. Ela empurrou-o abrindo os olhos. Ele saiu de cima dela. Ela levantou da cama e foi até a porta. Abriu. Hugo entendeu o recado. Ele saiu do quarto fechando a porta. Lily sentou-se atrás da porta com a mão na cabeça pensando no que acontecera...
Depois de horas, Lily saiu do quarto. Gina estava na sala assistindo um filme ao ver Lily, ela desligou a televisão.
-Você não parece bem-observou Gina.
-Estou cansada. Só isso-disse Lily, indo para a cozinha.
-Não vai perguntar pelo Hugo?
Lily sentiu o coração disparar ao escutar aquele nome. Ela se virou.
-Ele não está dormindo?
-Não. Depois que ele saiu do seu quarto, ele pegou as coisas dele e foi para casa.
-Certo-disse Lily, indo para a cozinha.
Gina foi atrás da filha.
-O que aconteceu entre vocês? Ele saiu daqui com a mesma cara que você está agora-disse Gina, olhando para a filha.
-Não aconteceu nada, mãe-mentiu Lily.
Gina decidiu mudar de assunto. Ela sabia que a filha não lhe contaria nada, pois Lily era muito parecida com ela nesse sentido. Só contava as coisas quando queria e achava conveniente.
-Hummm. Quando você voltar para Hogwarts, diga ao Alvo que ele tinha que ter vindo.
-Mãe, ele vem para o jogo de quadribol. Ele mandou avisar.
-Espero mesmo que ele venha-disse Gina. –Você...
Gina olhou para a filha que tinha o olhar perdido. Sabia que tinha acontecido algo entre Lily e Hugo só não sabia o que era. Ela deixou a filha sozinha. Lily pensava no beijo...
***
Scorpius encarava a pessoa a sua frente. Rose não parava de mexer com as mãos.
-Pode falar, Weasley.
-Eu quero te matar, Malfoy-disse Rose, direta.
-Por que?-perguntou Scorpius, “inocente”.
-Você bateu em uma pessoa machucada-disse Rose, indignada.
-Você está assim por que eu bati em uma pessoa machucada ou por que ele é seu priminho do coração?
-Idiota. Eu estaria assim se fosse qualquer pessoa. Você é um covarde por bater em alguém assim...
-Seu primo que começou.
-Mesmo que fosse verdade. Você não deveria ter batido nele...
-Desculpe, Weasley. Mas eu tinha avisado a você.
Rose bufou, irritada.
-Certo. Faça da minha vida um inferno-disse Rose, exaltada.
-Farei da mesma maneira que seu primo fez com a minha.
-Ele não fez nada contra você!
-A Anne não fala comigo por causa do querido Potter...
-Sabia! Tinha que ter algo a ver com a sua amada Brewster, não?-cortou Rose.
-Não é só a Anne!
-E o que mais?
Scorpius não podia falar que era ela. Ela estava ali tão perto. Ele olhou ao redor. A sós.
-Não interessa a você, Weasley.
-Claro que interessa. Você bate no meu primo. Você quer que eu acabe meu namoro, mas não diz o porquê.
-Foi por isso que me chamou aqui? Para repetirmos a conversa que tivemos no quarto? Lá era mais confortável, não?
Scorpius riu ao ver Rose corar.
-Não tem graça.
Scorpius levantou as mãos.
-Queria conversar com você porque quero pedir...
-Sei o que você vai pedir. E minha resposta é: não. Não pararei de incomodar o Potter até você acabar seu namoro.
-Você é...
-Lindo, charmoso, inteligente...
Maybe I'm a drifter/ Talvez eu seja alguém sem destino
Maybe not/ Talvez não
'Cause I long for the safety/ Pois almejo pela segurança
Of flowing freely in your arms/ De flutuar livremente em seus braços
I don't need another lifeline/ Não preciso de outro modo de vida
It's not for me/ Isso não é para mim
'Cause only you can save me/ Porque só você pode me salvar
Oh, can't you see?/ Oh, você não consegue ver?
I can't imagine life without your love/ Não posso imaginar a vida sem seu amor
And even forever don't seem like long enough/ E mesmo pra sempre, não parece tempo suficiente
(don't seem like long enough, girl)/ (não parece tempo suficiente, garota)
“E louco por você”, pensou Scorpius.
-Idiota, estúpido-disse Rose, apontando o dedo no peito dele.
-Admita, Weasley. Eu estou ajudando você.
-Ajudando?-perguntou Rose, indignada.
-Você quer acabar seu namoro totalmente sem graça-disse Scorpius, tentando pegar Rose.
Rose afastou-se a tempo.
-Meu namoro está ótimo como nunca esteve antes!
Scorpius riu.
-Pare de rir-exigiu Rose.
-Poxa. Você não ver o que está debaixo do seu nariz?
-Do que você está falando?-perguntou Rose, tensa.
Ela não pode ter demonstrado nenhum tipo de sentimento em relação a Scorpius.
-Seu namorado. Minha namorada. Está na cara! E pensar que eu te dizia isso antes de namorar com a Molly...
-E por que pediu ela em namoro então se você sabia que ela gosta mesmo de outro?
-Talvez seja pelo mesmo motivo que você continue seu namoro idiota-respondeu Scorpius.
-Duvido.
-Diga porque você namora com o Corwin, e eu digo o porque eu namoro a Molly...
-Gosto do David, ele me faz sentir bem-disse Rose a meia verdade.
-Eu disse. Namoro a Molly pelo mesmo motivo, ok?
Rose estreitou o olhar, mas não disse nada.
-Acho que não entraremos em consenso, não é?
-Não mesmo. Não até você acabar seu namoro...
-Como eu vou acabar um namoro de quase dois anos? Coloque-se no meu lugar!-disse Rose, apreensiva.
-Tem gente que acaba relacionamentos de anos e continua vivo quando acaba. Pare de drama, Weasley. Você nem gosta dele!
-Como você sabe que gosto dele ou não?
-Você tem o Potter...
-Entenda de uma vez: O Alvo é meu primo, meu melhor amigo. Não existe nada entre mim e ele-disse Rose, séria.
-Não irei discutir mais com você, Weasley. Preciso ir, a Molly me espera.
-Você vai parar?
-Não.
-Você é tão...
-De novo não, ok?
Scorpius se virou e saiu andando. Rose se pendurou nas costas dele, tentando bater nele.
-Que é isso, Weasley?
-Esqueça que eu existo!-gritou Rose.
Aquilo bateu fundo em Scorpius. Rose não soube como, mas quando percebeu estava com as pernas presas ao redor da cintura de Scorpius de frente para ele.
-Você pode me pedir qualquer coisa menos isso, Weasley.
'Cause everytime I breathe I take you in/ Toda vez que eu respiro, eu te recebo
And my heart beats again/ E meu coração bate de novo
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Everytime I try to rise above/ Toda vez que tento voltar à tona
I'm swept away by love/ Sou arrebatado pelo amor
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Rose foi atingida pela intensidade do olhar de Scorpius. Ele a olhava de uma maneira tão especial. Diferente. Com maior intensidade do que as outras vezes. Ela deslizou a mão pelo rosto dele. Ele fechou os olhos. Ela não podia fazer aquilo. Tinha David. Tinha Molly. Tinha os pais dos dois. Ela tentou afastar-se, mas Scorpius levou-a até uma árvore ali perto. Ele a prensou na árvore. Ele tocou levemente o pescoço dela e foi subindo a mão, ela fechou os olhos. Deslizou o dedo pelos lábios dela, ela entreabriu os lábios. Ele beijou-a com vontade e paixão. Coisa que mais esperava. Ele sentiu as mãos dela nos cabelos dele incentivando-o a beijá-la mais. Loucura! Ele deslizou os lábios pelo rosto dela até o pescoço. Voltando novamente para a boca dela. Ela queria mais. Ele também. Um pouco de juízo surgiu na cabeça de Rose. Ela afastou os lábios dos de Scorpius. Ainda de olhos fechados, tentava normalizar a respiração. Scorpius soltou Rose devagar para ela se apoiar no chão. Ela colocou uma mão na árvore, olhando para baixo.
-Fiz um favor para você, Weasley.
Rose levantou a cabeça para olhar Scorpius que tinha um sorriso cínico nos lábios.
-O que quer dizer?
-Olhe você mesma-disse Scorpius, olhando para o lado.
Ali perto estava David, e um pouco afastada estava Molly. Um turbilhão de emoções unia as quatro pessoas que estavam ali.
“Rose e Scorpius se beijando, minha nossa! David solteiro... E agora?”, pensou Molly.
“Que alivio! Eu não sou o único traidor aqui”, pensou David.
“O que foi que eu fiz? Ai! Eu mato o Malfoy”, pensou Rose.
“Finalmente, acabou”, pensou Scorpius.
Rose sentia sua cabeça girar como um turbilhão. Onde se metera? Traira seu namorado, sua prima e agora não conseguia olhar para ninguém. Vergonha!
-Rose-chamou David.
Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Rose. E ela fez a única coisa que veio na sua cabeça pensando que aliviaria um pouco sua dor. Ela levantou a mão e deu uma bofetada em Scorpius que virou o rosto com o impacto. Ele pode ver a enorme raiva que tinha nos olhos de Rose. Raiva dele. Ela virou-se e saiu correndo dali. David correu atrás. Molly aproximou-se devagar de Scorpius.
-Acho que precisamos conversar...-disse Molly com a voz baixa.
-Devemos sim-confirmou Scorpius, sentando debaixo da árvore.
Molly sentou ao seu lado. Ela olhou ao redor. Árvores, a casa dos gritos. Ninguém mais. Alivio. A última coisa que queria era a noticia espalhada por Hogwarts. E os nomes dos quatro espalhados por lá. Molly respirou fundo.
-É. Acho que não daria mesmo certo entre nós.
-Você não parece nada abalada com o que aconteceu-disse Scorpius, encarando Molly.
-Engano seu-disse Molly, sincera. –Tenho medo do que possa acontecer de agora em diante.
-Desculpe pelo que presenciou...
-Não o julgo, Scorpius. Você sabe disso.
Molly deslizou a mão até perto de Scorpius no chão. Ele deu um pequeno sorriso e apertou a mão dela com força.
-Isso é tão estranho-disse Scorpius, olhando a casa dos gritos.
-Acho que esse clima entre nós ficará por um tempo. Mas espero que sejamos amigos.
-Também espero. Só não dá para conversar sobre isso agora. Quem sabe quando o clima entre nós ficar ameno podemos conversar sobre o que aconteceu...
-E ainda rirmos sobre isso...
-Espero mesmo isso.
-É-disse Molly, olhando as mãos deles juntas.
***
Rose corria até que sentiu uma mão segurando-a. Ela não queria ver, falar com ninguém. Quando ela virou-se para ver quem era, viu a última pessoa que gostaria.
-Agora não, David-disse Rose, respirando com dificuldade.
-Só queria falar uma coisa...
-Eu sei o que você vai falar: que eu sou uma traidora, que nunca deveria ter namorado comigo...
-Não é isso-disse David, soltando o braço de Rose. –Ia dizer que enquanto esperava você, decidi que acabaria nosso namoro... Ontem, eu beijei a Molly em um dos corredores...
Rose abriu a boca, mas nenhum som saia. Não sabia o que pensar.
-Só que não foi como seu beijo com o Malfoy. Acho que fui muito comportado até-disse David, e depois riu contra a gosto. –Não daria certo entre nós por mais que tentássemos.
Mil coisas passavam na cabeça de Rose. Scorpius, Molly, David, o pai dela, Scorpius. Rose deu um suspiro de alivio, percebendo que parte da carga que carregava não estava mais sobre suas costas. Não que não gostasse de David. Ela gostava muito, mas não era apaixonada por ele. E era bom ele lutar por quem ele gostava de verdade. Embora, agora ela ficaria sozinha. E ela sabia qual seria o próximo passo de Scorpius. Ela deu um pulo em direção a David e o abraçou com força.
-Obrigada pela coragem que eu não tive.
David afastou-se do abraço e segurou as duas mãos de Rose.
-Espero que você seja feliz, Rose. Foi muito bom esse quase dois anos que ficamos juntos. E eu fui fiel a você até ontem, quer dizer, meus pensamentos você sabe...
-Eu entendo você, David. Passamos pelas mesmas coisas juntos. Espero que a amizade entre nós, permaneça. Além de namorado, você é um bom amigo.
David sorriu. E abraçou a agora ex-namorada.
***
Anne jogou as sacolas do que precisava em cima da cama. Tinha ido rapidamente em Hogsmeade e comprara o que precisava. Agora era colocar o plano em prática. Agora o que mais precisaria era coragem. Ela arrumou-se e passou todo o plano pela cabeça. Agora era colocar o plano em prática...
Alvo mexia uma xícara de chá perdido em pensamentos. Os primos tinham ido para Hogsmeade ou então ido para a casa. Ele ficara em Hogwarts para colocar os trabalhos atrasados em dia. Era isso que ia fazer quando ela apareceu. Anne entrou no salão principal olhando para os lados. Ali estavam alguns alunos do primeiro e segundo ano e poucos dos outros anos. De esguelha, Anne viu Alvo sentado a mesa da Grifinória. Ela sentiu o olhar dele sob ela e seguiu para a mesa da Sonserina. Alvo não tirava os olhos de Anne. Que roupa era aquela que ela usava? Anne respirou fundo na frente da mesa e sentou-se. Ela levantou a perna para ficar de frente a mesa. Alvo engoliu seco com o que viu. Ele tinha visto errado. Anne Brewster não poderia estar usando uma cinta liga. Ele sentiu algo movimentar-se abaixo da cintura. Ele levantou-se rapidamente para ir ao salão comunal. Precisava de um banho frio. Quando ele abriu a porta do salão comunal e ia fechá-la algo impediu. Ele olhou para baixo e viu um sapato vermelho. Ele abriu a porta.
-O que você quer, Brewster?-perguntou Alvo, evitando olhar a roupa de Anne.
-Preciso falar com você, Potter.
-Sobre?
-Não seja irritante, Potter-disse Anne, entrando no salão comunal. –Acho que precisamos terminar a conversa do hospital...
-Pensei que tinha terminado ali mesmo.
-Você está enganado.
Alvo levantou a sobrancelha.
-Preciso de um banho. Depois conversamos. Espere aqui.
Alvo seguiu para o seu quarto e depois para o banheiro.
“Não acho que esse banho servirá de algo já que terei que falar com ela novamente”, pensou Alvo enquanto tomava banho.
Quando Alvo entrou novamente no quarto não esperava ver o que viu. Anne estava de costas. Ela puxara os cabelos para a frente deixando parte da costas nua, exposta. Ela tinha uma perna apoiada na cama, a saia estava levantada enquanto ela ajeitava o que parecia ser a cinta liga. Alvo engoliu em seco. A garganta estava seca e o banho frio perdeu totalmente o efeito. Anne percebendo a presença de Alvo abaixou a perna e ajeitou a saia.
-Precisei ajeitar a meia, às vezes, atrapalha.
-E por que você não foi para o quarto do Malfoy?
-Pensei que aqui seria mais prático. Já que vamos conversar. Não pensei que você apareceria agora...
-Brewster, seja direta. Por que você quer conversar comigo? E por que está vestida assim?
Anne olhou para sua roupa. Ela vestia um corpete, meia calça vermelha. Usava uma saia preta justa e para concluir o visual calçara sapatos de saltos altos e finos, vermelhos. Por baixo, da roupa cinta liga.
-Quer que eu seja direta, Potter?
Alvo confirmou com a cabeça.
-Lembra-se do que me disse no quarto do hospital?
-Qual parte? Que você ainda me beijaria?-brincou Alvo.
-Vejo que tem boa memória.
-Ah, fala sério. Você não veio aqui para me beijar, não é? Só a estava provocando-disse Alvo, virando-se.
-Você não deveria ter me provocado, Potter!
-E o que você vai fazer sobre isso?-perguntou Alvo, se virando para olhar Anne.
Quando Alvo se virou, ele se esbarrou de frente a Anne.
-Você não acha que eu vou embora sem fazer o que vim fazer, não é?-perguntou Anne, segurando Alvo pela camisa.
-Diga logo o que quer, Brewster-exigiu Alvo.
Anne soltou a camisa de Alvo. E passou o braço pelo pescoço dele. Beijou-o sem cerimônia.
Go on and pull me under/ Vá em frente e me puxe pra baixo
Cover me with dreams, yeah/ Cubra-me com sonhos, yeah
Love me mouth to mouth now/ Me ame boca-a-boca agora
You know I can't resist/ Você sabe que não posso resistir
'Cause you're the air that I breathe/ Porque você é o ar que eu respiro
Alvo deixou-se arrebatar pelo desejo que sentia. Ele não conseguia raciocinar. Um simples toque dela o fazia querer mais, muito mais. Mal ele sentiu os lábios dela sob os seus. Ele apertou-a junto a ele e fez com que ela abrisse a boca. Ele não se contentaria só com um beijo. Ele a queria. E a teria...
Everytime I breathe I take you in/ Toda vez que eu respiro, eu te recebo
(everytime I breathe, yeah)/ (toda vez que eu respiro, sim)
And my heart beats again/ E meu coração bate de novo
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
(baby, I can't help it)/ (baby, não posso evitar)
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
And everytime I try to rise above/ Toda vez que tento voltar à tona
I'm swept away by love/ Sou arrebatado pelo amor
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Baby, I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
You got me drowning/ Conseguiu me afogar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
Baby I can't help it / Baby, não posso evitar
(I can't help it, can't help it, no no)/ (Eu não posso evitar, não posso evitar, não, não)
Everytime I breathe I take you in / Porque toda vez que eu respiro, eu te recebo
(yeah I do)/ (te recebo)
And my heart beats again/ E meu coração bate de novo
Baby I can't help it / Baby, não posso evitar
(baby I can't help it)/ (baby, não posso evitar)
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando em seu amor
And everytime I try to rise above/ Toda vez que tento voltar à tona
(everytime I try to rise, rise above)/ (toda vez que tento voltar à tona)
I'm swept away by love/ Sou arrebatado pelo amor
Baby I can't help it/ Baby, não posso evitar
You keep me drowning in your love/ Você me mantém afogando no seu amor
Música: Drowning/Backstreet Boys
N/A: Sobre as dúvidas não poderei esclarecer já que ninguém se manifestou sobre elas. O capítulo foi um pouco menor, e não foi como esperava, mas é melhor que nada. Agradeço os comentários. Até o próximo capitulo. Até mais.