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7. Um preço alto a pagar


Fic: A Revolução dos bichos


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 Capítulo 8


Um preço alto a pagar


Luna sentiu seu corpo tremer quando olhou para o vulto que apareceu na sua frente. Achou que fosse desmaiar. Não acreditou no que viu, o homem de óculos de meia lua, cabelos brancos e grisalhos batendo na cintura.



Reconheceria aquela voz em qualquer lugar do mundo.


Professor Dumbledore!- pensou. Mas...mas, que significa isso?´Isso não é possível!


Mas lá estava ele, olhando para ela. Ele se aproximou até ficar ao lado de Severus Snape. Seus olhos não se enganaram , ele era Alvo Dumbledore.
Luna sem conseguir entender nada levantou-se de repente. Mas caiu desmaiada logo em seguida.



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Hermione desceu as escadas seguindo Draco. O loiro a intrigava muito. De vez em quando, ele se virava para olhá-la. E ela abaixava a cabeça. Seria submissão? Não. Medo, talvez. Então por que corava sempre com seu olhar? Hermione, sabia que essa era, mais uma das perguntas, que não poderiam ser respondidas.


Mas quando ele não estava olhando, suas iris castanhas esverdeadas saltavam para o homem misterioso ao seu lado.Seu sobretudo negro caia-lhe como uma luva. Como poderia ser tão bonito? Não sei. Ele era a imagem da perfeição. Cabelos loiros platinados grandes até os ombros. Quando nervoso, seus olhos azuis adotavam uma coloração do céu em dias de tempestades. No momento agora, suas iris acinzentadas nunca estiveram tão claras e serenas. Seu corpo, Hermione pôde visualizar os músculos perfeitos. Era como as imagens lá em cima, nos andares superiores. Quem o visse, falaria que ele foi tirado destas estátuas. Pois só elas poderiam mostrar tamanha perfeição.


Seu jeito másculo a apavorava e ao mesmo tempo a Hipnotizava. Sua voz, seus gestos... seus olhos, sim, aqueles olhos que eram capazes de transformá-la em pedra. Ele tinha algo que a pertubava. Às vezes eu não conseguia entender como alguém tão jovem poderia ser um assassino.


Olhando ele assim, agora, não parecia perigoso.


"Ele está disposto a libertar Elisa e ajudá-la a descobrir mais sobre seu passado. Pessoas ruins não fariam isso. Fariam?"


Ah, fariam sim! E Hermione no fundo de seu ser, sabia a resposta. Porém, preferia não acreditar nisso.


Continuou com seus pensamentos e não notou que era o último degrau das escadas, ela pisou em falso e só não foi ao chão por causa de dois braços fortes que a ampararam.
Draco se virou para ela friamente. Hermione corou mais uma vez.

"Não acho que descer escadas seja tão complicado .- disse se virando novamente e seguindo seu caminho.

Ela ficou parada olhando para ele, mas recuperou rapidamente, e o seguiu através dos corredores.Quando chegaram à porta de vidro aberta o sol bateu na cara de Hermione. Ela viu diante de si um campo enorme, com grama e árvores dispersas. Muitas mulheres estavam praticando com várias armas. Um servo veio ao encontro deles. Parecia ser o treinador.


-Senhor .- disse se curvando. - Niobe começa hoje.

Draco se virou e caminhou em direção à Hermione sem parar. Ela recuou um pouco, mas ele não permitiu. Segurou seu braço com brusquidão a puxou colando seu corpo ao dela. Seus lábios finos e firmes encostaram ao ouvido da Castanha. Seu hálito de menta era como um entorpecente e suas palavras sussuradas a irritaram e a  proximidade dos corpos fizeram ambos tremerem. Draco se odiou por isso.

"Eu só tenho duas guerreiras. Elas são usadas apenas em ocasiões especiais. Brenda e Saskia. Treine, seja forte e logo vença uma das duas. Quero que vença Saskia, e se torne minha escrava pessoal.


Hermione fechou os olhos com as palavras murmuradas e venenenosas. Imediatamente depois de Draco dizer isso, ele a deixou lá. Mas a Castanha pôde ouvir suas ordens ao outro servo que estava parado à porta e um sorriso se formou em seus lábios depois de muito tempo.






"Liberte a escrava que chegou junto com Niobe à alguns dias.

Qual o nome dela Senhor?- perguntou incrédulo. 

"Elisa. Seu nome é Elisa.

Luna acordou alguns minutos depois. Estava deitada em uma poltrona, e ao seu lado estava ele. Ela respirou fundo, ainda não conseguiu encontrar palavras. Seu semblante ainda estava confuso. Mas Dumbledore sorriu ternamente e com isso ela tranqüilizara um pouco.



Sim, definitivamente era ele.

-Luna é um prazer vê-la depois de tanto tempo .- disse ele sorrindo. - Espero que a presença de Snape não incomode mais, agora que você sabe que eu não estou morto.

-Luna mal podia respirar.

"Professor ... como pode ser isso? - se pronunciou fraca.

Dumbledore manteve seu sorriso amigável.

"Pode ser, e é .- disse sentado. - Eu tinha fortes razões para fingir a minha morte, e precisou ser assistida por Harry, principalmente ele, porque ele não poderia ter dúvidas que eu estivesse realmente morto.

"Tudo era um plano? - Luna disse, quando milhões de ideias e respostas começaram a fazer sentido.- Com sua morte, Harry se tornaria mais vulnerável ao ver de Lord Voldemort. Isso retardaria o confronto entre os dois. "Agora entendo. Professor Snape sabia todo o tempo. E não só ajudou você, como livrou Draco Malfoy. Com, isso Snape acabou livrando-o de sujar suas mãos matando o senhor."
Dumbledore riu.

"Você é muito inteligente, e não esperava nada menos de você .- disse ele. - Snape não poderia mostrar fraqueza diante de Voldemort, já que era também nosso espião. Ele precisava mostrar lealdade para com ele. Não podia deixar ninguém descobrir qual era o nosso plano. E, Servero é leal à Ordem. E o Lord das Trevas, vinha desconfiando dele.


" Quanto ao menino Malfoy. -pronunciou Snape. Eu não poderia permitir que ele virasse um assassino. Ele não é um. Ele ainda não matou ninguém. E por mais que muitas pessoas não acreditem ele não é culpado."


"Então por isso você fez o pacto?"- perguntou-se internamente Luna.


Você pensou realmente que eu iria colocar toda minha confiança em alguém que não estava cem por cento do nosso lado?

Luna inclinou a cabeça timidamente.

"Desculpe por ter duvidado de você Snape? Mas entenda, não sabiámos de nada. Harry sofreu muito. E por duas razões. A Morte do senhor, professor. E a traição ... falou Luna olhando diretamente para Severus, de um professor que lhe pediu para ficar quieto enquanto preparava para matar uma das pessoas mais importantes na vida do Menino que Sobreviveu."


O professor apenas assentiu balançando a cabeça afirmativamente.






 Era também o caminho para salvar o filho de Lúcio .- Dumbledore começou. - Eu não acho que Draco teria sido capaz de me matar naquela noite, mas se ele tivesse desistido, Voldemort nunca o teria perdoado. Então, planejei a minha falsa morte com Snape . Claro que, continuar assim. Conto com você para isso, Luna.




Luna balançou a cabeça afirmamente Voltando a cor natural nas bochechas.

"Mas eu não  fui trazida apenas para isso não é professor? Não, que não seja importante para mim saber que o senhor esteja vivo mas, sei que tem algo mais."- indagou Luna.



Snape soltou um suspiro e voltou sua expressão usual, pedante ficou em silêncio. Mas Luna, parecia ter tido a impressão de ter visto um pequeno sorriso, querendo se formar em seus lábios.

 É claro, só podia ser impressão mesmo.


Dumbledore sorriu genuinamente pelo raciocínio da garota.

-Bem, é verdade o que você diz .- continuou Albus Dumbledore. - Você está aqui porque eu preciso de sua ajuda. Você está aqui porque foi destinada a isso, não por coincidência ou porque quisemos. Você sabe como é o estado do mundo dos bruxos de hoje, ouvi falar da Senhorita Granger. Sinto muito.

Os olhos Luna se encheram de lágrimas, e Snape não parecia querer mais ver um choro por uma pessoa que estava viva e infelizmente nas mãos de conhecidos seus.


 "Eu estou com os Comensais da Morte, que geralmente são aqueles que têm sangue limpo .. - Disse secamente. - Eu farei o que puder para descobrir o paradeiro da Srta. Granger. Por isso se controle ou colocará tudo a perder! Falou tentando acabar com o pranto da menina. Que funcionou rapidamente.

"Obrigada professor Snape.- Luna disse sorrindo tristemente. Não sabe o quanto significa para nós. E esse foi um dos sorrisos mais tristes que os dois professores receberam. E nem mesmo Snape escapou do sentimento de compaixão."

"Devido a esta situação, tomei medidas imediatas. Ainda há esperança .- Dumbledore continuou. - E que somente pode ser realizado por você, Srta. Lovegood.

Luna parecia confusa.

"Em que eu posso ajudar?

Dumbledore, lembrou-se do 5º ano em que essa mesma menina participou da Armada. E  ficou orgulhoso ao ver a mesma determinação estampada em seu rosto. Mas,  no momento seguinte, sua expressão mudou para uma que Luna só viu realmente uma vez. E não se assustou com isso. No fundo sabia que haveria sacrifícios que estava disposta a pagar. Ela viu em sua face, a mesma pena, e o sentimento de perda que o professor sentiu  quando Harry foi possuído por Voldemort .

"Talvez tenha um preço alto de mais a pagar!"- murmurou baixo o professor.

"Eu não tenho medo professor."


"Nem mesmo da morte, Srta Lovegood?"- perguntou Snape.

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