capitulo 4
Anjo assustador
A risada de Pansy escou através da biblioteca, dentro do gabinete. Draco permaneceu sério, encostado na parede, enquanto seus olhos cinzentos estavam fixos em sua noiva.
- Eu não posso acreditar! Deve ser um sonho, porra! - Disse Pansy recuperando o fôlego. Seus cabelos negros caíam com uma cascata sobre seus ombros. Olhos sedutores transmitiam uma alegria quase satânica. - Você comprou a sangue-ruim da Granger ... Ela deve estar morrendo agora, ao saber que caiu em suas mãos.
"Na verdade, não.- respondeu Draco sem sair de onde estava. Seu rosto permaneceu impassível.
- O que quer dizer? - perguntou o morena exuberante, deixando definitivamente de rir.
"Ela perdeu a memória. Ela não tem idéia de quem seja.
Pansy não disse nada por um tempo. Draco caminhou até a mesa e sentou-se na cadeira de couro preto enquanto brincava com um punhal que estava no centro da mesa.
"Se ela não se lembra de nada, nem vale a pena torturá-la Draco. Mate-a, e envia a cabeça dela para o Potter.
Draco sorriu.
"Você não é nada original.
Pansy passou a língua nos lábios.
"Sou muito original em outras áreas mais interessante.
Draco não disse nada. Ele ficou pensativo, e Pansy soube imediatamente que estava planejando algo.
- O que você pretende fazer com a Granger agora? Faça o que eu disse Draco o Wesley vai pirar! Quer dizer, mais que já deve estar.
"É um caso a se pensar", sorriu diabolicamente.
"Nem pense nisso".- disse uma voz profunda na entrada da biblioteca. Lucius Malfoy entrou, mas sua presença imponente não era nada para Draco que era superior o suficiente para manter uma cara séria.
"Sr. Malfoy .- disse Pansy, curvando-se.
Pansy, como é bom te ver. - cumprimentou-a embora sabendo que ela havia passado a noite no castelo, mais precisamente na cama de seu filho.
"È muito feio ouvir a conversa dos outros, "papai".- disse Draco com um toque de ironia para a última palavra. Lucius sorriu.
"Sim, ouvi e não poderia ser mais conveniente para nós.
- O que quer dizer? - Perguntou Pansy.
Primeiro quero parabeniza-la Pansy, por se tornar uma de nós e em breve alguém da família. Draco olhou-os com sua típica expressão de escárnio. Não ligava para casamento. Não a amava. Na realidade Malfoys não nasceram para amar. Pelo menos era o que Draco pensava. A única vez que amou, ela foi arrancada dele. Sua mãe. Pansy era só uma mulher com quem dividiria um quarto e mais nada.
Ela não havia tido tempo de contar-lhe. E ele preocupado demais em saber o que fazer com a "Granger" nem se limitou a perguntar.
Draco de repente parecia interessado no que seu pai iria dizer. O conhecia bem. Ele era astuto o bastante para saber que seu ele tinha planos para sua presa. Dobrou seus braços sobre a mesa e fixou seus olhos cinzas em Lúcio. Algumas mechas de cabelo loiro caía sobre sua testa. Quem o visse e não o conhecesse, logo o classificaria, como um anjo, claro que era só levar em conta seu olhar corrompido pelo ódio.
"A Granger é minha.- disse o loiro. - Minha! Entendeu. Só eu posso torturá-la ou matá-la. E irei fazer isso agora. Essa é minha vontade.- Disse Draco.Sua voz saiu assustadoramente baixa e ameaçadora. Sua expressão sombria, poderia fazer o mais assustador dos homens tremer. Menos Lúcio, é claro.
"Isso, meu querido "filho" não será possível .- disse Lúcio frizando bem o "filho". Seu rosto tornou-se sério, transmitindo a mensagem de não devemos "contrariá-lo". - Pelo menos, por enquanto.
- O que você planeja, então? - Pansy interveio.
A perda de memória da sabe tudo não poderia ser mais conveniente para nós. O Lord das Trevas está bem escondido e com mais força do que nunca, mas insiste em pegar o Potter e vice-versa. E nós sabemos que se o Potter encontrá-lo, mesmo o Lord estando forte, não é seguro ainda enfrentá-lo.
"Eu não me importo" .- Draco disse friamente.
"Bem, você devia, já que é um Comensal da Morte. Está na hora de agir como um.- bradou Lúcio. Você deve usar à astúcia Draco honre a casa sonserina. Pense antes de agir. O que é melhor para nós agora é tirar a atenção de Potter e seus amigos do Lord das Trevas. Especialmente porque algo grande está prestes a começar.
"E o que seria? -perguntou Draco.
"A revolução dos bichos". - disse Lúcio.
Draco não perguntou mais sobre este assunto.
Pense, Draco, o que poderia abalar o menino que sobreviveu?"A morte da Granger". - respondeu Draco sorrindo.
- Draco pense! A morte é algo muito simples e sem criatividade.
"Mas é muito agradável! Principalmente se for lenta e dolorosa.
"Há coisas que são mais importantes que sua rixa com o Potter. Mas, podemos fazer com que viva num inferno sabendo que sua amiguinha está em mãos erradas.
- Eu sei o que pretende! - Draco disse. E de repente se levantou da cadeira e olhou com ódio contido para seu pai. - Quer ingressar a Granger entre guerreiros escravos, quer que ela trabalhe para nós.
Lucius sorriu.
"Por um momento eu pensei que você tinha se tornado estúpido.
Draco ficou furioso.
- Eu não vou treiná-la para me destruír! De todo os sangues ruins, nenhum deles eu odeio mais que ela. Eu quero agarrar seu pescoço e esmagá-lo.Quero vê-la chorar e implorar para que eu a mate mais rápido. Eu a quero humilhada, acabada e rastejando como um reptil.
Lúcio ficou satisfeito. Seu filho, com apenas 18 anos, o superava no ódio pela a raça inferior. "Eu sabia que ele seria um grande líder".
"Veja bem, imagina ela como uma arma mortal contra os próprios amigos. Pense em quantas vidas ela tiraria com as próprias mãos. E quando seus amigos descobrirem que a sabe tudo amiga deles trabalha e protege os Malfoys. Ela se tornará tudo que mais odeia e despreza. Uma assassina. Pronta para cumprir suas ordens.
A última frase proferida por seu pai, de repente se acalmou a ira de Draco. ".. Pronto para cumprir suas ordens", o pensamento era irresistível. Seus olhos cinzentos iluminaram de repente. Granger, como seu animal de estimação, a ideia era muito mais atraente do que torturar. Draco Malfoy era um ser desprovido de sentimentos, desumano. O mal existia dentro de seu coração.Sua alma estava tão fria que poderia congelar e matar tudo o que vivesse próximo. Dentro de sua cabeça uma estratégia foi formada e cálculada mentalmente e, um sorriso maquiavélico se formou em seus lábios.
Lifehouse
Take Me Away
Leve-me embora-tradução
This time what i want is you
there is no one else
who can take your place
this time you burn me with your eyes
you see past all the lies
you take it all away
i've seen it all
and it's never enough
it keeps leaving me needing you
Dessa vez, o que eu quero é você
Não há mais ninguém
que possa ocupar seu lugar
Dessa vez você me queima com seus olhos
Você vê superadas todas as mentiras
Você se livra de tudo isso
Eu já vi tudo isso
E nunca é o suficiente
Isso continua me deixando precisando de você
Take me away
Take me away
I've got nothing left to say
Just take me away
Leve-me embora
Leve-me embora
Não tenho mais nada a dizer
Apenas me leve embora
I try, to make my way to you
But still I feel so lost
I don't know what else i can do
I've seen it all
It was never enough
It keeps leavin me needing you
Eu tento seguir meu caminho em direção a você
Mais ainda me sinto tão perdido
Não sei o que mais posso fazer
Eu já vi tudo isso
E isso nunca foi o suficiente
Isso continua me deixando precisando de você
Take me away
Take me away
I've got nothing left to say
Just take me away
Leve-me embora
Leve-me embora
Não tenho mais nada a dizer
Apenas me leve embora
Don't give up on me yet
Don't forget who, i am
I know I'm not there yet
But don't let me stay here alone
Não desista de mim ainda
Não esqueça quem sou
Eu sei que ainda não cheguei até lá
Mas não me deixe ficar sozinho aqui
This time, all i want is you
There is no one else
Who can take your place
I've seen it all
It's never enough
It keeps me needing you
Dessa vez o que eu quero é você
Não há mais ninguém
que possa ocupar seu lugar
Eu já vi tudo isso
e nunca é o suficiente
Isso continua me deixando precisando de você
Take me away
Take me away
I've got nothing left to say
Just take me away
Leve-me embora
Leve-me embora
Não tenho mais nada a dizer
Apenas me leve embora
mal-humorado,seus olhos fixos no servo, e este, teve medo de o ter contrariado.
- Traga-a agora!- Draco gritou. Ele estava bastante alterado e não entendia a si mesmo. Sempre foi frio e racional. Mas quando se tratava dela, ele perdia toda a sua pose e compostura. "Era sempre ela!Sempre! Que ódio! Será que isso é normal? Não. Para os padrões de um Malfoy definitivamente, não. Precisava se controlar ou faria uma besteira".- pensou o loiro.
O servo obedeceu rapidamente descendo para a parte subterrânea. Draco permaneceu sentado, olhando. Minutos depois veio o motivo de sua obsessão, e seus olhos brilharam quando a viu. A raiva e medo que a Castanha sentia podia ser vista por todos os poros de seu corpo.
Sim, lá estava ela. Seus olhos castanhos estavam fixos nele, sem desviá-los, outros escravos abaixariam a cabeça apenas com sua presença. Mas ela não. Mesmo tendo perdido a memória era incapaz de perder o orgulho. E ele segurou o ímpeto que teve de chegar até ela e matá-la com suas próprias mãos, mas ele sabia que tinha que agir de uma maneira completamente diferente.
Tire suas algemas .- ordenou ao servo.
- O quê?
"Se eu tiver que falar pela segunda vez... ele disse, irritado.
O servo fez como seu mestre mandou. Hermione não podia deixar de refletir em seu rosto a satisfação de sentir alívio ao ser desposta das pesadas correntes que envolviam seus pés e mãos.
Visualizou nela que no lugar das correntes possuia agora feridas e que sangravam. Coisa que involuntariamente o incomodou, mas se manteve firme.
Hermione permaneceu quieta esperando a reação do seu dono. Era melhor assim, tinha prometido a Elisa que não o confrontaria.
No fundo da sala havia um espelho grande, e pela primeira vez desde que foi encontrada podia ver seu reflexo. E ficou terrivelmente perturbada. Seus longos cabelos estavam completamente emaranhados, a sua cintura fina, não podia ser vista pelo tamanho dos trapos que usava. Seu belo rosto estava pálido. Seus lábios estavam trincados e incolores, como suas bochechas. A única coisa que ela encontrou conforto, foram nos seus olhos castanhos esverdeados. Eram lindos, grandes e brilhantes acompanhados por longos cílios. O brilho contido neles, lhe deu esperança.
- Você tem alguma idéia do porquê de você estar aqui?- disse Draco de repente. Seus olhos fixos nela.
-"Não".- respondeu.
- Insolente! - o servo interveio. -você deve dirigir-se a ele como seu "Mestre ou Senhor". O Servo já avançava sobre ela para castigá-la com um soco, quando foi impedido por um braço forte e uma voz arrastada e ameaçadora.
Hermione já se encolhia perto da parede esperando um golpe que não veio.
"Não se atreva a encostar-lhe um dedo. Ela é minha! E só eu posso tocar nela, entendeu. Se voltar a levantar a mão para ela, vou garantir que fique sem ela ou do resto de seu corpo". O servo tremeu, pois sabia que o menino Malfoy, apesar de nunca tê-lo visto matar alguém podia ser muito pior que o pai.
Hermione olhou para o homem calvo com desprezo e voltou seus olhos para o loiro, abaixando a cabeça em sinal de rendição e submissão. O servo percebendo seu erro tratou de pedir perdão.
Agora não importa. -disse o loiro fixando seus olhos azuis em Hermione. Leve-a ao segundo andar e dê-lhe um quarto. Peça as outras servas que a ajude com um banho. Ela irá se tornar minha guerreira e treinará junto com os outros.
Hermione arregalou os olhos e achou que seu coração sairia pela boca. Eu, uma guerreira? Viraria uma arma de guerra? E se assim for, significa que eu terei que ver esse homem diariamente? Hermione não entendia porque sentia tanto medo de estar perto dele, e ainda assim não conseguia desviar seus olhos dos seus.
Draco se levantou da cadeira e o servo interveio.
"Senhor, o feitiço oblivate ... para a perda da memória!
Ela perdeu toda a memória sem a nossa ajuda.- Draco disse calmamente, mas com um certo cansaço em sua voz. Ele se aproximou de Hermione e parou bem ao lado dela. A olhou de cima a baixo com desdém e disse:
Leve-a para a casa de banho - Mostre onde fica e certifique-se de que receba as roupas de treinamento.
Draco subiu as escadas quando o funcionário o chamou.
"Senhor, ela não tem nome ... - disse, com algum nervosismo.
A loiro virou-se e percorreu Hermione com o olhar. Ele ficou pensativo por alguns segundos, avaliando. Segundos depois disse:
Niobe - De agora em diante este será o seu nome.
Niobe, pensou Hermione enquanto ela subia as escadas seguindo o servo. Pelo menos agora tinha um nome. Por que escolheu esse? Por que ele me quer como uma guerreira? Ela ainda se lembrava das palavras dele " está pronta para testar o inferno?
" Draco Malfoy, o jovem que parecia ter mais de 18 anos (a idade que significava que ela tinha), pareceu que a odiáva desde o início. No entanto, naquela manhã ele não havia tratado com tanto desprezo, como da primeira vez. De qualquer maneira, ela se sentia extremamente desconfortável quando estava perto da loiro, e não tinha idéia do motivo. Talvez fossem seus olhos, eram completamente frios. "Não sei porquê, mas toda vez que eu estou perto dele me da uma imensa vontade de chorar". Sinto um desespero, era como se eu fosse morrer asfixiada apenas por sua presença, e eu sabia que era como se nas profundezas de seu ser ele me machucaria.
Quando eles chegaram lá em cima Hermione se surpreendeu. O lugar era lindo! As janelas não possuiam grades e os raios solares passavam por elas, como lavaredas. Hermione sentiu uma imensa alegria quando eles iluminaram seu rosto. O quarto tinha uma cama enorme e confortável envolta por almofadas. Havia estofados e uma penteadeira no canto. Também tinha estátuas de seres, na realidades monstros mitológicos. Era maravilhoso em todos os sentidos.O chão era de mármore, e no tom negro. As portas, possuiam fechaduras prateadas. Eram sofisticadas elegantes. E Hermione, pode ver que cada porta tinha um emblema de prata com o nome de alguém. Devia ser os nomes das guerreiras que estavam dormindo lá.
De repente, o servo parou diante de sua porta e ergueu a varinha escrevendo na cor prata pura, o nome "Niobe". Ele se virou para olhá-la.
"Bem, este será de agora em diante seu quarto. Banhe-se, e fique apresentável. Pois em uma hora a buscarei para começar seus treinos. -falou deixando-a em seus novos aposentos.
Hermione voltou seu olhar para a porta e murmurou:
" Niobe .- repetiu. Pelo menos tinha um nome agora."
Ela andava pelo quarto maravilhada. Não teria que dormir naquele chão sujo e duro. Caminhou até a grande janela que havia em seus aposentos e através dela pode ver a imensidão dos arredores do castelo, e, claro, a floresta de Tirânia. Hermione não sabia quanto tempo observou a grandeza e a majestosa floresta. Mas pensava nas coisas terríveis que podia acontecer naquele lugar. Arrepiou-se com o pensamento e se abraçou como se isso fosse aquecê-la e confortá-la. Por um momento ficou vidrada na mata e por um milésimos de segundos pensou em ter ouvido alguém chamá-la para dentro dela.
"1.2.3 vamos brincar na floresta"
E logo descobriria que na verdade não era apenas pensamentos.
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Bem tá aí o 4º como prometido. Estou aproveitando o tempo e escrevendo os capitulos o mais rápido possível, estou trabalhando só na parte da tarde. Aí já viu né tenho que preencher meu tempo se não vcs sabem "mente vazia, oficina daquele que não deve ser nomeado!" kkkkkkkkkk! Mas é um prazer escrever. Espero humildimente que esteja agradando.
Nos próximos, o nosso loirinho vai arrasar! Ai,... como eu adoro ele!
Ah, é um prazer escrever pra vcs. Obrigado pessoal!
Thamara e Josy brigaduuuuuuu! Pode deixar que vou adc no msn amiga!
Beijão!
Nana-moraes
Vestiu uma camisa branca deixando três botões abertos, mostrando seus músculos esculturais. Ele já era um homem em nada se lembrava aquele adolescente. Seu treinamento de comensal da morte, fez com que adquirisse uma forma física invejável. Colocou seu sobretudo negro, em seguida saiu de seu quarto. Desceu as escadas para o primeiro andar, foi para a sala, um local enorme cheio de móveis e adornos de um luxo sumptuoso. Um dos carrascos andava com arcos mágicos, pronto para perseguir qualquer escravo que se rebelasse. Eles eram os únicos que controlavam tudo no castelo em relação à segurança. Eles não eram escravos, tinham o sangue puro.
"Senhor, bom dia!"Em que posso ajudar-lhe?
Draco não falou por alguns segundos. Estava pensando.
"Traga-me a escrava nova de cabelos longos e castanhos.
- Mas, senhor ela está na lavanderia.
-Draco bateu as mãos na mesa com os punhos cerrados e disse muito
Take Me Away
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Dessa vez, o que eu quero é você
Não há mais ninguém
que possa ocupar seu lugar
Dessa vez você me queima com seus olhos
Você vê superadas todas as mentiras
Você se livra de tudo isso
Eu já vi tudo isso
E nunca é o suficiente
Isso continua me deixando precisando de você
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Não tenho mais nada a dizer
Apenas me leve embora
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Eu tento seguir meu caminho em direção a você
Mais ainda me sinto tão perdido
Não sei o que mais posso fazer
Eu já vi tudo isso
E isso nunca foi o suficiente
Isso continua me deixando precisando de você
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Não tenho mais nada a dizer
Apenas me leve embora
mal-humorado,seus olhos fixos no servo, e este, teve medo de o ter contrariado.
- Traga-a agora!- Draco gritou. Ele estava bastante alterado e não entendia a si mesmo. Sempre foi frio e racional. Mas quando se tratava dela, ele perdia toda a sua pose e compostura. "Era sempre ela!Sempre! Que ódio! Será que isso é normal? Não. Para os padrões de um Malfoy definitivamente, não. Precisava se controlar ou faria uma besteira".- pensou o loiro.
O servo obedeceu rapidamente descendo para a parte subterrânea. Draco permaneceu sentado, olhando. Minutos depois veio o motivo de sua obsessão, e seus olhos brilharam quando a viu. A raiva e medo que a Castanha sentia podia ser vista por todos os poros de seu corpo.
Sim, lá estava ela. Seus olhos castanhos estavam fixos nele, sem desviá-los, outros escravos abaixariam a cabeça apenas com sua presença. Mas ela não. Mesmo tendo perdido a memória era incapaz de perder o orgulho. E ele segurou o ímpeto que teve de chegar até ela e matá-la com suas próprias mãos, mas ele sabia que tinha que agir de uma maneira completamente diferente.
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- O quê?
"Se eu tiver que falar pela segunda vez... ele disse, irritado.
O servo fez como seu mestre mandou. Hermione não podia deixar de refletir em seu rosto a satisfação de sentir alívio ao ser desposta das pesadas correntes que envolviam seus pés e mãos.
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-"Não".- respondeu.
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Hermione já se encolhia perto da parede esperando um golpe que não veio.
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Hermione arregalou os olhos e achou que seu coração sairia pela boca. Eu, uma guerreira? Viraria uma arma de guerra? E se assim for, significa que eu terei que ver esse homem diariamente? Hermione não entendia porque sentia tanto medo de estar perto dele, e ainda assim não conseguia desviar seus olhos dos seus.
Draco se levantou da cadeira e o servo interveio.
"Senhor, o feitiço oblivate ... para a perda da memória!
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Niobe, pensou Hermione enquanto ela subia as escadas seguindo o servo. Pelo menos agora tinha um nome. Por que escolheu esse? Por que ele me quer como uma guerreira? Ela ainda se lembrava das palavras dele " está pronta para testar o inferno?
" Draco Malfoy, o jovem que parecia ter mais de 18 anos (a idade que significava que ela tinha), pareceu que a odiáva desde o início. No entanto, naquela manhã ele não havia tratado com tanto desprezo, como da primeira vez. De qualquer maneira, ela se sentia extremamente desconfortável quando estava perto da loiro, e não tinha idéia do motivo. Talvez fossem seus olhos, eram completamente frios. "Não sei porquê, mas toda vez que eu estou perto dele me da uma imensa vontade de chorar". Sinto um desespero, era como se eu fosse morrer asfixiada apenas por sua presença, e eu sabia que era como se nas profundezas de seu ser ele me machucaria.
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De repente, o servo parou diante de sua porta e ergueu a varinha escrevendo na cor prata pura, o nome "Niobe". Ele se virou para olhá-la.
"Bem, este será de agora em diante seu quarto. Banhe-se, e fique apresentável. Pois em uma hora a buscarei para começar seus treinos. -falou deixando-a em seus novos aposentos.
Hermione voltou seu olhar para a porta e murmurou:
" Niobe .- repetiu. Pelo menos tinha um nome agora."
Ela andava pelo quarto maravilhada. Não teria que dormir naquele chão sujo e duro. Caminhou até a grande janela que havia em seus aposentos e através dela pode ver a imensidão dos arredores do castelo, e, claro, a floresta de Tirânia. Hermione não sabia quanto tempo observou a grandeza e a majestosa floresta. Mas pensava nas coisas terríveis que podia acontecer naquele lugar. Arrepiou-se com o pensamento e se abraçou como se isso fosse aquecê-la e confortá-la. Por um momento ficou vidrada na mata e por um milésimos de segundos pensou em ter ouvido alguém chamá-la para dentro dela.
"1.2.3 vamos brincar na floresta"
E logo descobriria que na verdade não era apenas pensamentos.
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Bem tá aí o 4º como prometido. Estou aproveitando o tempo e escrevendo os capitulos o mais rápido possível, estou trabalhando só na parte da tarde. Aí já viu né tenho que preencher meu tempo se não vcs sabem "mente vazia, oficina daquele que não deve ser nomeado!" kkkkkkkkkk! Mas é um prazer escrever. Espero humildimente que esteja agradando.
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Ah, é um prazer escrever pra vcs. Obrigado pessoal!
Thamara e Josy brigaduuuuuuu! Pode deixar que vou adc no msn amiga!
Beijão!
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