Durante algum tempo passou pela cabeça de Harry o que disse a Rony quando o amigo destruiu a horcrux. Será que o objeto percebia só o medo de Rony? Será que pressentia alguma coisa no intimo de Harry? Continuamente ele repassava a imagem de Hermione e Rony transando no pomar. Queria buscar o inicio de seu desejo por ela; um desejo que teve a sorte de ser realizado. Talvez fosse só isso. De início manter as aparências perto de Hermione era horrível; na companhia de outras pessoas eram os amigos de sempre, mas evitavam ficar sozinhos ou até mesmo próximos um do outro.
Quando Harry e Gina transaram pela primeira vez a barreira que Harry havia erguido entre os dois e contra todos ao seu redor começou a ceder. O objetivo de Harry voltou a ser Auror e no final de um longo período de estudos finalmente conseguiu. E ele e Rony passaram a trabalhar lado a lado. Apesar de se sentir culpado Harry via o amigo mais do que feliz ao lado de Hermione e isso, de alguma forma, o animava.
Gina e Harry se casaram num belo sábado à tarde na Toca. Hermione e Rony foram padrinhos e alguns meses depois também subiram ao altar.
Não demorou muito para Gina engravidar e Harry pediu para Hermione e Rony serem padrinhos do menino. O casal passou a visitá-los com maior freqüência por causa disso. Numa tarde Harry levou James para brincar na casa dos padrinhos; Victorie já estava lá.
– Vai precisar de ajuda com os dois aqui – disse Harry colocando o filho no chão.
– Preciso dar conta! Preciso praticar! – respondeu Hermione.
– Você está grávida?
– Não ainda, mas estou planejando para o ano que vem. Já é hora de uma criança nessa casa.
– Tia Hermione posso ver seus vestidos? – perguntou Victorie.
– Claro.
Victorie tirou os vestidos de Hermione para experimentar; se meteu no meio do guarda roupa e achou uma caixa de fotos. Sentou com James para ver. Havia fotos de Hermione com Rony nas viagens que fizeram e de quando eram crianças.
– Rony era muito feio – disse Harry provocando Hermione.
– Não era não! – respondeu Hermione rindo.
Hermione recolheu as fotos e as roupas; as arrumou de volta no guarda roupa. Escondido sob muitas caixas Harry viu um envelope e o entregou a Hermione.
– Aposto que nem deve se lembrar o que tem aí. A gente guarda um monte de coisas e...
Dentro do envelope Hermione tirou o cartão que Harry deixara para ela na Austrália, mas não havia nada escrito. Ele se lembrava de cada palavra que escrevera.
– Você... esqueceu? – perguntou Hermione.
– Se eu esqueci? Não é justo você me perguntar isso! Foi você que disse que tínhamos que voltar!
Hermione tocou o cartão com a varinha e uma a uma as palavras apareceram.
– Dormi com esse cartão embaixo do travesseiro por muito tempo. Eu lia e o colocava de volta. Sofri tanto quanto você, mas escolhemos nossos caminhos muito antes dessa viagem.
– Você está certa... desculpe.
– Fizemos o certo Harry; você está com Gina e tem esse lindo garotinho! Sou feliz com Rony.
– Ele melhorou o desempenho pelo menos?
– Muito.
As crianças voltaram a fazer barulho e Hermione saiu para o jardim. Harry se sentia mais leve; era bom saber que Hermione sentiu sua falta.
Naquela tarde antes de ir embora Harry a abraçou com força. Durante o abraço Hermione encostou a cabeça em seu peito. Começou a uma nova fase para os dois. A liberdade, espontaneidade de quando se conheceram estava de volta.
Hermione ficou grávida na mesma época da segunda gravidez de Gina. Quando Albus nasceu ela deu a luz a uma menina. Rony quase enlouqueceu de alegria; andava com o bebê para cima e pra baixo; a garotinha tinha cabelo vermelho, mas os olhos e as feições da mãe.
As famílias passaram a viajar muito juntas. Passavam temporadas na Toca que a cada ano se enchia mais de crianças.
Numa manha de sábado Gina se preparava para um compromisso profissional; ficaria fora por dois dias e insistia pra Harry ficar na Toca.
– Acabamos de voltar de lá sua mãe deve estar exausta! Posso ficar com James e Albus aqui! São só dois dias Gina!
– Vou levar Albus!
– Ele é muito pequeno e você vai estar ocupada!. Deixe-o comigo. Sou um Auror posso dar conta de duas crianças.
– Ok! Não diga que não avisei.
Logo nas primeiras horas depois da partida de Gina o Auror Harry Potter já tinha se arrependido de sua decisão. James não parava quieto e Albus chorava sem parar querendo a mãe. Harry juntou os dois e os levou para casa de Rony e Hermione. O amigo estava fora na loja do irmão.
– Obrigado – disse a Hermione enquanto ela dava um copo de leite a James.
Rose dormia tranqüila em seu carrinho; Hermione pegou Albus no colo e o fez parar de chorar. Ela cuidou dos dois meninos que acabaram dormindo. A imagem de Hermione com seu filho no colo não era novidade, mas alguma coisa mexeu com Harry. Os dois sentaram no sofá e Harry a abraçou. Ficaram em silencio por algum tempo até que Harry a beijou no rosto... e do rosto desceu para o pescoço. Começaram a se beijar e Harry começou a passar a mão nos seios de Hermione por cima da blusa. Ela olhava para ele com carinho e levantou a blusa e puxou o sutiã para cima. Harry começou a lamber seus mamilos e se lembrou que quando ficava excitada ela sempre sorria. Murmurou para subiram para o quarto de hospedes. O corpo de Hermione estava mais bonito; os pêlos que eram fartos agora eram bem ralos. Provavelmente Rony preferia daquele jeito.
Harry abriu caminho entre as pernas dela e a penetrou. Diminuía o ritmo quando sentia que estava próximo de gozar; queria que aquele momento durasse o máximo possível. Só pararam porque ouviram as crianças Hermione se vestiu e saiu do quarto, mas Harry ficou deitado.
Depois de alguns minutos Hermione veio avisá-lo que Rony estava pra chegar da loja e ele se vestiu o mais rápido que pode. Voltou no dia seguinte e a beijou na cozinha; parecia que estavam casados e cuidavam da própria família. James brincava com Rose no carrinho a Hermione ficava com Albus no colo; Harry a abraçava e ficavam conversando de mãos dadas. Quando as crianças pegaram no sono na sala Harry correu para cozinha onde Hermione guardava as coisa e abraçou por trás. Desceu a mão entre as pernas dela e mesmo sobre a calça jeans sabia que ela estava gostando. Sobre a bancada ela abriu bem as pernas e passou um bom tempo com o rosto de Harry metido entre elas. Harry enfiou pênis sem nenhuma cerimônia; Hermione sentou e os dois se beijavam. O beijo de Hermione era delicioso e Harry não conseguia ficar longe de sua boca muito tempo; ela se deitou e ele acabou gozando fartamente sobre a barriga dela.
Durante as semana seguintes em qualquer reunião os dois davam um jeito de pelo menos se tocarem. Um beijo rápido ou ele a tocava de leve nos seios. Harry adorava esse joguinhos de sedução enquanto jogavam cartas sentia a mão dela sobre sua perna. Discretamente ele a colocou sobre o membro duro.
– Foi-se o tempo que você sabia jogar cartas Harry! – comentou Jorge.
Harry riu sem graça. Ninguém ao redor imaginava que havia acabado de gozar e nem conseguia falar de tão boa a sensação. Combinaram de se encontrar pelo menos uma vez por semana em um hotel trouxa. Os encontros eram na maioria à tarde e às vezes era possível apenas uma transa. Harry adorava quando ficavam deitados na cama conversando sobre banalidades como um casal normal. Só precisava estar perto dela e beijá-la; só precisava ouvir que ela o amava. Para não chamar atenção continuavam suas vidas com seus respectivos companheiros e Harry achava que não podia ser mais sortudo. Transava com Gina e Hermione e às vezes fantasiava com as duas se beijando e disputando seu o corpo. Hermione contou a Harry numa tarde que Rony e ela haviam transado a manha toda. Rony a pegou de bruços e a deixou louca de tanto tesão dizendo como ela era gostosa em seu ouvido. Ao mesmo que isso deixava Harry louco de ciúme o excitava mais ainda; a ponto dele querer saber todos os detalhes enquanto transavam.
– Queria vocês dois – disse Hermione numa manha deitada sobre Harry na banheira.
Harry a beijou no pescoço e espalhou mais espuma sobre seu corpo.
– Queria que vivêssemos todos juntos. Queria transar com você e Gina.
– Está pedindo demais. Ela nunca ficaria com uma mulher eu também não.
– Eu nunca ficaria na mesma cama com Rony e aquele mastro que ele tem. Já o vi de excitado uma vez.
– É enorme mesmo. Não imagina a dor que senti na primeira vez; por sorte na segunda já estava mais relaxada. Tinha mais experiência.
– Eu já tinha dado uma ajuda.
– Uma ajuda deliciosa. Todos os dias desde a primeira noite que passamos juntos.
– Todos os dias mais de uma vez!
– É!
– Se fosse possível vivermos todos juntos você aceitaria?
– Sim. Adoraria acordar com você, preparar seu café, arrumar sua coisas...
– Você me acha melhor que Rony?
– Vocês dois são tão diferentes! Nem imaginam quanto! -
– Tem alguma coisa que faz com ele que nunca fez comigo?
– Filhos? Brincadeira. Acho que não.
– Você nunca se interessou em saber sobre Gina e eu. Não sente ciúmes?
– Ela é sua mulher! Mesmo que sentisse o que eu poderia fazer?
– Você pensa em mim quando está com Rony?
– Harry... já lhe disse! Amo vocês dois. Há momentos que tenho que ficar com Rony, mas se o satisfaz Harry Potter eu morro de ciúmes de você. Não só com Gina, mas com qualquer mulher que olhe para você. Eu sou louca por você! Estou sentindo...
– O quanto eu sou louco por você? – sussurrou Harry se encaixando entre as pernas de Hermione.
Nesse período algumas coisas abalaram o casal. Situações que os fariam decidir o futuro como amantes e a até como amigos.