A Convocação... A Espera...Capítulo 3Sir Tiago, Duque Godric e o escudeiro Hagrid chegaram ao portão do Castelo Black, se anunciaram, logo o portão foi aberto, passando pelos os dois pátios externos e chegando ao pátio principal foram recebidos pelo próprio Conde Black, Sirius Black.Sir Tiago enquanto descia do cavalo observava a movimentação do castelo que ele sempre gostara muito, — era grande, as pedras eram caiadas de branco, lhe dava um aspecto de limpo, com quatro torres, sendo duas na frente perto do portal principal e as outras ao longo da muralha do segundo pátio, um fosso entre o primeiro pátio e a muralha. — Principalmente quando era mais novo e com seus amigos — incluindo o atual Conde — andavam para todos os lados desde as plantações até as passagens secretas que havia no castelo — uma particularmente era a que mais gostava que começava nos aposentos do Conde — o pai do Sirius — até uma construção fora dos portões do castelo em formato octogonal que era usado para defesa quando assim precisasse. Ali eles tinham chance brincar de cavaleiros. E Sir Lupin era sempre o vencedor por usar sua inteligência em vez de força bruta. Como sempre acontecia com Sirius e ele.— Meu senhor, Duque de Griffindor, que prazer em vê— lo novamente. — disse o Conde Sirius, fazendo uma reverência.— O prazer é meu também. — disse o Duque balançando a mão para cima em sinal de que o Conde poderia levantar, e assim o fez. Logo o Duque estava lhe dando um abraço de irmão, como o considerava.— Conde Black, prazer revê-lo. — disse Sir Tiago ironicamente, fazendo uma reverência. — Mas foi interrompido no meio da reverência por um grande abraço de seu amigo.Depois que eles se desvencilharam, o Conde mandou que levassem os cavalos a estrebaria para descansarem. O escudeiro já estava começando a levar os cavalos quando Sir Tiago pediu-lhe para entregar a outro, algum servo do Conde, por que iria precisar dele. O que foi atendido prontamente.O Conde vendo que estavam cansados da viagem — mesmo sendo uma curta viagem — mandou-os entrar. Enquanto acompanhava seus convidados, gritou ao primeiro criado que viu: — Jarrod, peça para servirem vinho e comida no meu solar, por favor.— Sim, meu senhor.Virando para os convidados pediu-os que o seguisse.Há muitas milhas de onde estavam os três conversando, um certo senhor feudal acabava de chegar em seu castelo depois de uma longa viagem que fizera tendo dois objetivos. O primeiro era contar ao Duque o que tinha descoberto e o que estava sendo planejado a suas costas e segundo era visitar — visitar não seria o termo mais adequado, e sim espionar — espionar uma certa jovem que era a mulher mais linda que já tivera conhecimento — ruiva, estatura mediana, magra, com as curvas nos lugares certos, com os olhos verdes que espremem o que vai à alma, meiga, bondosa e doce — Só tivera com ela uma única vez, na ocasião que procurava um ourives para mandar fazer um presente a sua falecida mãe — Guida Snape — era a filha do ourives do condado vizinho ao seu — Condado Potter — , que por ironia do destino eram inimigos de seu pai, falecido Conde Snape, — por mais que ele gostasse dela não poderia ser nada um do outro, somente amantes, por que ela era de uma classe inferior a dele. Ele um conde e ela uma simples filha de ourives. Mesmo podendo ter com ela nada mais honrado, ele a teria como amante. Se teria.Com esses pensamentos em mente entregou seu cavalo ao cavalariço, que lhe falou que o Sir Fugde — o administrador do castelo — mandou dizer que tinha visitas.— Certo, Fubster. Sabe quem são? — perguntou ao cavalariço.— Não, não sei, Meu senhor. — disse se desculpando por não saber.— Tudo bem. — disse entrando salão principal, levando um susto com o visitante, mas, se recuperou rápido, não dando para perceber nada.Quando o visitante viu-o entrando pela porta do castelo, levantando do banco no qual estava sentado perto de uma das lareiras do salão principal, indo em direção ao anfitrião que acabava de chegar dizendo:— Conde Snape, que prazer, há muito não nos vemos, tem se mantido a distância tanto de mim quanto de seu Senhor, o Duque de Slyteryn.— Impressão sua, Conde Malfoy.— Não, Não. Conde Snape, o senhor se esquivado de responder aos meus chamados, acho que devo reclamar com o Duque, por essa falta de consideração de sua parte. — disse em tom de ameaça.— Acho que não será preciso, ando mesmo ocupado com o meu feudo, acredito que o Duque gostará mais de saber que terá mais impostos esse ano do que saber que não fui as suas convocações. — Sabia que estava errado e mesmo assim não daria o braço a torcer para Malfoy. Eles não chegavam a ser inimigos, mas não combinavam um com o outro. Sabia também que se o Duque fosse comunicado de seu ato de desobediência iria fazê-lo pagar caro por isso.— Bem, como não quero criar problemas para você, meu caro Conde Snape, resolvi vir pessoalmente, lhe dar a noticia.— Que notícia você Malfoy teria para mim?— Esta aqui a convocação do próprio Duque. Leia.Conde Severo SnapeConvoco sua senhoria para comparecer em meu castelo na próxima lua cheia. Mais esclarecimento ao chegar aqui.Duque Salazar SlyterynDucado de Slyteryn— Você sabe a que se refere essa convocação, Malfoy?— Infelizmente não, eu também recebi uma. E pensei que poderíamos ir juntos, mas antes temos que passar no meu feudo. Tudo bem para você?— Sim. Mais antes tenho que arrumar algumas coisas aqui no feudo. Já o acomodaram em um quarto? — perguntou mesmo sabendo que sua criadagem é de ótima qualidade e treinada por sua mãe, não deixaria a desejar.— Bem isso era previsível a questão do feudo. Sim, já me estalaram no quarto na ala oeste. Vou me recolher, peça a um criado para me chamar na hora do jantar.Entre outras coisas o que mais o irritava no Conde Malfoy era essa mania de dar-lhe ordem como se eu fosse um servo dele. Apresando o passo na direção do Solar, no caminho chamou o administrador e ambos entraram no recinto. Começando a debater os assuntos mais urgentes, para que o Conde pudesse estar fora por no mínimo dois meses.Aqueles próximos dias seriam cansativos e exaustivos, não por que fosse uma pessoa desleixada, mas por que teria que arrumar suas coisas e ainda agüentar o Conde Lucius Malfoy.Ao chegarem no Solar já estava a espera deles a comida e a bebida. O escudeiro se adiantou servindo vinho primeiro o Duque, depois o Conde e por último seu senhor, Sir Tiago.Assim que acabou de beber um gole de vinho Sir Tiago disse:— Acho que seria bom começarmos a expor o assunto ao Sirius de imediato, Duque. Por que quanto mais rápido começarmos a investigar, mais rápido acharemos sua filha. — Sirius fez uma cara de espanto quanto à notícia da filha do Duque, mas logo se refez.— Certo. Mas acho que se vocês vieram aqui por que queriam os marotos juntos estou certo. — fez uma pausa e todos concordaram — então teremos que esperar mais ou menos meia à uma hora para a chegada do Lupin.— Ele esta aqui? Perguntou, Sir Tiago.— Sim. Ele esta caçando e se eu não tivesse que resolver um problema com um dos meus arrendatários na hora da partida dele, vocês não teriam me encontrado aqui. Teriam que ficar esperando. Meu senhor, importa-se de esperar?— Não, mas quem esperou vinte anos, o que é uma hora?E assim eles ficaram conversando, bebendo e comendo até que Sir Lupin chegou.N/A: Gostaria de agradecer a paciência de todos... vai ai mais um capítulo... continuo esperando que gostem... bjos. |