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13. Breathless


Fic: Restless - Rose&Scorpius - FINALIZADA ULTIMO CAP ON


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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BREATHLESS


Sem Fôlego


 


 


 


Flashback


 


Férias antes de começar o sétimo ano. Foi quando meu pai descobriu que eu estava namorando Scorpius Malfoy.


 


Tá, ele não descobriu. Ele deduziu. E quando tentou encontrar certeza eu não neguei, pois, acreditem, negar alguma coisa ao meu pai era como colar em Transfiguração. Eu me sentiria extremamente culpada.


 


E para falar a verdade nunca quis mentir sobre isso. Desde o começo, quando eu e Scorpius começamos a namorar, eu não pensava em dizer alguma coisa ao meu pai, ao mesmo tempo em que não desejava ter que mentir. Tudo o que fiz no começo foi ocultar essa informação.


 


Estava temendo o que iria acontecer quando ele descobrisse. Meus pais, minha família toda, sabia, pelas informações que Al, Hugo e meus outros primos, como Scorpius era. Idiota, frio, irresponsável... essas coisas que eu não conseguia mais enxergar nele. Além disso o principal problema era o sobrenome. Malfoy.


 


Parecia que cada vez que papai escutava esse nome ele seria capaz de vomitar. Ou era só impressão minha porque uma vez o ouvi dizendo que se fosse para desaparecer alguém que esse alguém fosse Draco Malfoy e o resto de sua família.


 


Ui, eu pensei quando ouvi aquilo. Papai deve odiar o pai de Scorpius. E com certeza não iria ser tão diferente assim em relação ao filho do seu rival. Tanto é que tentava certificar-se de que eu não me relacionava com o garoto. E não me relacionava mesmo, até descobrir o quanto Scorpius precisava de mim, e que eu estava disposta a fazer qualquer coisa para continuar mantendo o olhar feliz e relaxado dele diante aos meus, conseqüentemente fazendo com que eu acabasse precisando dele também. Ou seja, até descobrir que nós estávamos apaixonados.


 


Claro, isso parece ser incrível. E é, até o dia em que meu pai entrou no meu quarto e me pegou escrevendo uma carta.


 


Certo, só escrevendo uma carta. E o mínimo que ele reagiu a isso foi fazer umas duas mil perguntas. “Pra quem é essa carta?”, ou “Por que sua letra está tão caprichada assim?” ou “Rosie, querida, quem é S. M?”.


 


Eu: Scorpius Malfoy.


 


Ronald: Scorpius o quê?


 


Eu: O que o senhor ouviu, papai. Agora posso continuar de escrever a carta em paz?


 


Ronald: O que você tem a ver com Scorpius Malfoy?


 


Eu: Ah, nada demais. Ele só é meu namorado.


 


Essa minha fala ecoou todo quarto.


 


Tudo bem, não foi tão indiferente assim como descrevi. Mas no final das contas vocês já podem imaginar o chilique maravilhoso que papai fez.


 


O pior era que, mesmo tendo se passado cinco anos mais ou menos, papai nunca se desfez desse chilique. Ainda estava fazendo o chilique no meu apartamento, ainda mais depois de ter deduzido – qualquer um deduziria – que eu tinha, você sabe... transado com Scorpius a alguns minutos atrás.


 


O que torna tudo pior quando é o seu pai que bate na porta depois daquele momento maravilhoso e romântico e quente. Tudo fica muito embaraçoso, o suficiente para eu estar, é claro, procurando sem sucesso uma válvula de escape ou até mesmo um balde para eu enfiar a cabeça.


 


Scorpius, por outro lado, ficou indiferente quanto a isso ao ver meu pai como se pais invadissem suas pós-transas com bastante freqüência naquela época em que ele sumiu. Teve uma postura meio rígida, porém educada, o que não adiantava nada quando era o meu pai que estava diante dele. Mas considerei sua tentativa de ficar sossegado já um bom começo.


 


– Pai! – exclamei quando consegui falar depois do choque de encontrá-lo ali. – Pai, oi. O senhor não veio num momento muito bom, para ser sincera, nós estávamos... arrumando o encanamento e...


 


– Rose, não precisa mentir – meu pai disse. – Eu sei que não cheguei num momento bom, por isso eu não vou demorar muito. Vou direto ao ponto, beleza? Se eu ver... escute, se eu ver que a Inglaterra perder o jogo de amanhã, você vai estar ferrado. – Olhou para Scorpius. – Muito ferrado.


 


Scorpius franziu a testa ao em vez de tremer na base, como papai presumia. Talvez nunca tivesse imaginado que, depois de todas as idéias sobre o que ele poderia falar, fosse somente aquilo.


 


– Claro, eu não vou decepcionar – disse Scorpius meio confuso.


 


– O mesmo se diz se acabar com o humor e a felicidade da minha filha outra vez. Pode achar ridículo eu aparecer aqui só para isso, mas na realidade é que quero convidá-los para jantar em casa, hoje a noite.


 


– Jantar? Ah – suspirei, imaginando a melhor desculpa. – O Scorpius não vai poder, ele tem treino ho...


 


Mas Scorpius me interrompeu:


 


– Está bem. Nós iremos.


 


– Vejo vocês a noite então. Tchau, filha.


 


Virei-me para Scorpius quando meu pai saiu. Eu o vi abafando a risada e quase lhe repreendi com o olhar, mas percebi que a cena era mesmo engraçada – de uma maneira estranha – o suficiente para que eu também começasse a rir. Ficamos ali, rindo da situação, já que nada podia se fazer em relação ao que meu pai com certeza devia ter deduzido.


 


– Não era pra estar rindo! – falei quando paramos.


 


– Seu pai finalmente notou que talvez a filha não seja mais tão santinha assim – ele falou no meu ouvido, ainda rindo. Eu me afastei.


 


– Não – disse, antes que ele voltasse ao que estávamos fazendo. – Eu nunca fui essa santinha.


 


– É claro que não – sorriu de lado. – Só que pais costumam achar que sim.


 


– Mas o meu não acha. Só parece achar. Olha, é melhor você já começar a se ajeitar para essa janta que meu pai vai aprontar para nós.


 


– Eu já estou pronto. Além disso, a gente só vai pra lá às oito horas. Ainda temos muito tempo...


 


– Scorpius! – exclamei, vendo que ele já vinha com seus braços ao meu redor, beijando meu pescoço.  – Você só PENSA nisso?


 


Devo dizer que Scorpius me pareceu meio ofendido. Depois disse:


 


– Eu penso só em você, e que quero ficar com você. E, por outro lado, sim, talvez eu pense nisso. Sou homem, esqueceu?


 


Mas, obediente – Scorpius sempre fora obediente quanto a isso – ele se afastou para a sala e voltou a assistir ao filme que não tínhamos terminado de assistir. Depois que tomei banho e me aprontei, ainda sentia-me completamente envergonhada e desejaria não ter de ir até a casa dos meus pais. Mas não tinha outra escolha, era melhor escapar daquilo o mais rápido possível. Assistimos a um filme que passava na televisão e um pouco antes das oito, descemos para o salão do prédio.


 


Coincidentemente, avistei Haley Geller entrando por lá. Ela também me viu e deu um sorriso genuíno como se me cumprimentasse, mas não parou de andar. Talvez eu desse a ela a lembrança de James, o que não poderia ser muito legal. Mas fiquei contente que não tivesse me dado um gelo e levasse sua decepção amorosa para o lado familiar, afinal, nós não éramos e nunca fomos inimigas. Na realidade, além de Jane e Lily, ela foi uma das ótimas amigas que tive em Hogwarts, principalmente porque passava muito tempo com a nossa família.


 


Então eu achei que deveria conversar com ela. Pelo menos para saber como ela está.


 


– Scorpius, me espera aqui.


 


– Tudo bem, vai demorar?


 


– Não.


 


Scorpius colocou as mãos no bolso ao me ver se aproximando de Haley, e olhou para Frederico, o porteiro simpático. Eles apertaram as mãos e começaram a conversar. Eu fui fazer o mesmo com Haley.


 


– Haley! – exclamei, fazendo-a se virar e me encarar.


 


– Ei, Rose. Desculpe não parar para conversar, achei que poderia estar com pressa.


 


– Não estou! Scorpius e eu vamos jantar na casa do meu pai...


 


– Espera – ela olhou para além de mim, para Scorpius lá trás. – Aquele é o Scorpius Malfoy?


 


Obviamente não tinha reconhecido porque Scorpius estava usando uma toca cobrindo o cabelo, sobrando apenas algumas mechas para fora. E era o cabelo loiro que lhe dava a aparência realmente de um Malfoy.


 


– Então vocês voltaram! – exclamou, feliz. – Sempre achei que isso ia dar certo.


 


– Você provavelmente foi a única a achar que isso ia dar certo – sorri. – E aí, como estão as coisas?


 


– Estão ótimas. E faz muito tempo que a gente não conversa. Quando foi a última vez? Ah, lembrei, no casamento do Albus.


 


– É verdade! – Realmente, ela fora uma das madrinhas de casamento, pela amizade que ela também tinha com Jane. Na época ela estava acompanhada pelo James e... Meu Deus! Então eles tinham terminado a amizade no casamento do Albus!?


 


– Mas então o irmão mais velho dele meio que me deu um fora, e a gente meio que se afastou. Sinto muito por isso.


 


Eu não soube o que dizer. Talvez fossem as palavras erradas, mas tentei:


 


– James me contou o que aconteceu entre vocês.


 


Haley piscou algumas vezes, mas ainda continuava com a postura imune. Ela era alta, tinha os cabelos cumpridos e castanhos. Um rosto gentil e sempre animado. Nunca deixou-se levar pelos sentimentos, e sim pela razão. Mas parecia ter cometido um erro com James ao se declarar. Era visível em seus olhos, quando mencionei o nome do meu primo.


 


– Ah, acontece. Vivendo e aprendendo, certo? – falou. Mas eu sabia que ela queria voltar ao tempo e concertar tudo. – Bom, vou indo. Acabei de me mudar aqui também, a gente pode se encontrar outro dia e conversar, beleza?


 


– Tudo bem – sorri antes de vê-la se afastando.


 


Scorpius quis saber o que havia acontecido, e eu lhe contava enquanto caminhávamos juntos até a casa dos meus pais. Não era longe, mas exigia uma boa caminhada. Não era problema quando se tinha assunto. E, devo constatar, depois que nos conhecemos Scorpius e eu jamais deixamos de ter assunto. Mesmo sem compartilharmos muita coisa em comum.


 


Só comento aqui como foi aquele jantar realmente estranho que tivemos com meus pais. A palavra correta para descrevê-lo ainda não a encontrei, portanto só digo que foi estranho.


 


Poderia ter sido mais, só que Scorpius soube convencer. Convenceu meus pais de que realmente me amava. Ou, no entanto, havia convencido apenas a mim. E como poderia explicar isso, de que naquele jantar tive muito mais certeza que ele me amava? Bem, Scorpius estava ali, jantando na mesa com meus pais. Os dois, encarando-o de tal maneira que me deixou com vergonha alheia.


 


Mas Scorpius também os convenceu de que ele não se importava com o que os meus pais pensavam sobre ele. Eu sabia que Scorpius estava agindo de acordo com sua personalidade, não estava sendo hipócrita, apenas... meu namorado.


 


É, eu disse mesmo essa palavra.


 


Quem agüentaria meus pais e suas perguntas? Quem faria isso por mim?


 


Nem mesmo Josh, nem mesmo qualquer outro cara com quem eu já fiquei nessa vida.


 


No final do jantar, meu pai chamou Scorpius para conversar. Detestava aquilo, mas resolvi me virar para minha mãe do que pensar muito nisso. Ela perguntou:


 


– Por que você realmente aceitou esse jantar, Rosie?


 


– Eu não ia aceitar, mas Scorpius quis vir.


 


– Ele realmente mudou muito.


 


– Não mudou nada, na realidade. Ele sempre foi assim.


 


– Não era o que parecia.


 


– Intuição é preconceituosa. Sobre o que será que estão conversando?


 


– Provavelmente seu pai vai lhe fazer outra ameaça.


 


Só mesmo depois da janta, quando já tínhamos voltado, que Scorpius me contou o que meu pai disse.


 


– Achei que ia ser pior, ele ficou me dizendo o que aconteceu com você quando eu te fiz aquilo. Nada que eu não soubesse realmente.


 


Decidimos não falar sobre isso, só ter certeza de que estava tudo bem era o suficiente. Nenhum assassinato, briga. Ótimo.


 


Dias e dias se passaram desde então. Não dou muitos detalhes, pois minha vida chegou a um ponto em que estar com Scorpius virou rotina. Outra vez. Assistia treinos e jogos, observava Scorpius dar autógrafos aos seus fãs, numa sensação de inveja boa.


 


– O seu dia vai chegar – ele sorriu pra mim.


 


E eu que achava impossível me apaixonar outra vez pelo mesmo homem...


 


Por isso eu digo que todo esse tempo o que eu sentia por ele só estava adormecido.


 


Agora estava acordado. Muito acordado. E inquieto.


 


Lembram-se de que eu ainda estava para ter um livro praticamente publicado por Hanna Bridget? Pois então, ainda estava longe disso acontecer. Ela dizia que publicar um livro não era rápido, no mínimo três meses. E eu tive paciência.


 


Esperei, trabalhando na revista O Pasquim, fazendo críticas e resenhas de livros recentes. Consegui me sustentar sem sentir a falta do trabalho no Ministério.


 


Meses haviam se passado, pude perceber pela barriga de Jane que estava quase explodindo.


 


Lembro perfeitamente daquele dia, em que meu afilhado nasceu. Acho que vai ser impossível esquecer.


 


Estávamos eu, Scorpius, Jane e Albus na casa deles. Nunca tínhamos nos divertido tanto juntos, fazendo coisas que há tempos não fazíamos. Assistimos a filmes, andamos pela rua deserta na madrugada.


 


Jane e Albus estavam tão felizes! Scorpius olhava para a barriga de Jane com uma expressão aflita, e eu dei uma risada porque sabia que aquilo era a última coisa que Scorpius queria ver em mim.


 


Quando ele ia comentar isso – dava pra ver na cara –, Jane parou de andar e se não fosse por Albus, ela teria caído.


 


Naquela madrugada, tão inesperada, o menino que Jane esteve esperando nasceu. Tão saudável quanto qualquer outro Potter. Moreno, de olhos claros, por enquanto. Meu primeiro afilhado! Meu peito se encheu de alegria que ao olhar para o recém-nascido eu tive a sensação que deveria ter: compaixão.


 


Acho que faltava só isso para que eu me sentisse finalmente completa. Não me importava se desse certo ou não a publicação de um livro que escrevi. Eu tinha as melhores pessoas possíveis ao meu lado, eu tinha certeza de que passamos coisas juntas o suficiente para que outra decepção não houvesse.


 


Toda pressão que Albus esteve sentindo se dissolveu quando ele segurou seu filho pela primeira vez e lhe deu o nome que tanto desejava, assim como dissolveu a preocupação de Jane sobre ser uma boa mãe.  Dave Potter, o primeiro filho do meu casal preferido, e meu primeiro afilhado.


 


– Essa família vai ser ótima! – comentou a enfermeira para nós.


 


Albus sorriu, e sem tirar os olhos de Dave, disse:


 


– Ela já é.


 


Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Na realidade, aquela época estava me deixando tão viva que eu nem mais lembrava qualquer situação que eu tenha passado antes. Era difícil lembrar como era sentir-se vazia quando tinha-se o perdão e a convicção de um amor que eu jurava que nunca mais ia dar certo.


 


Só fui me recordar de tais emoções quando tomei o susto de encontrar meu livro na vitrine de uma livraria no Beco Diagonal.


 


Scorpius me acompanhava pela rua quando passamos por uma livraria. Eu me deparei com um livro intitulado: “Restless” ao lado dos outros exemplares atrás da vitrine.


 


– Rosie? – Scorpius parou ao me ver petrificada. Simplesmente.


 


Eu não fazia idéia. Nenhuma idéia.


 


Estava sem fôlego.


 
– M-m-mas... O q-que...? Scorpius, é... é o nome do meu livro!



Passou muita coisa pela minha cabeça. Uma delas a que tinham plagiado o nome. Mas não era isso, e quando eu vi um sorriso significativo no rosto de Scorpius, eu perguntei exaltada:


 


– Por que não me avisaram que ia sair antes?!


 


– Uma mulher deixou uma carta no seu apartamento, mas eu a escondi. Pode xingar, me bater, fazer o que quiser para se vingar, mas garanto que a emoção de ler só uma carta contando que seu livro ia ser publicado na próxima semana não seria como a que você está sentindo agora, vendo ele aí na sua frente.


 


Caramba, como ele conseguiu esconder aquilo de mim?!


 


– Scorpius, você... caramba, Scorpius! Eu preciso ver isso.


 


Entrei na livraria, folheei um exemplar do meu livro. Nossa...


 


– Eu comprei um ontem – ele disse, observando-me. – Estou no capítulo cinco, e, sinceramente, sua escrita é perfeita, mas eu devo comentar uma coisa...


 


– É sem-graça? Pode falar, eu agüento – disse, na realidade sem me preocupar muito com qualquer crítica. EU TINHA UM LIVRO E MEU NOME ESTAVA NA CAPA DELE!


 


– Eu não sou metido – enfatizou.


 


Demorou a entender do que ele estava falando. Então Scorpius explicou:


 


– Acha que eu não reparei em quem você se baseou para escrever esse livro? Tem uma parte aqui que você escreve: “Era um garoto arrogante, tão metido que dava enjôo.”


 


Eu dei uma risada.


 


– Scorpius, meu amor,  é só o começo do livro. Eu te achava metido em Hogwarts, e nunca escondi isso. – Olhei para ele, enfim estranhando. – Eu te deixei emburrado?


 


– Ao menos nessas páginas essa tal de Sophia amou o Brendon – vulgo eu – de qualquer forma?


 


– E se o Brendon não for você?


 


– Sou eu sim. Você escreveu uma cena muito parecida com a nossa quando nos beijamos pela primeira vez.


 


– Você ainda lembra?


 


– Sabia que tentar esquecer só torna a lembrança mais nítida? Nunca esqueci nada que nós fizemos juntos. Parece que eu estou lendo nossa história aqui. É meio estranho, para dizer a verdade.


 


– As outras pessoas não precisam saber – falei. – Só nós dois sabemos.


 


Passei vários minutos só olhando para o livro. Uma capa dura, preta, inserindo a tristeza e ao mesmo tempo a felicidade. O livro contava duas partes da minha vida, Scorpius foi o primeiro e o único a notar.


 


– Acho que você já enamorou demais esse livro, Rose – disse Scorpius, tirando ele da minha mão.


 


– Desculpa!... É o orgulho, realmente. Como você se sentiu quando apareceu como o melhor jogador internacional de Quadribol nos jornais de esporte?


 


Scorpius demorou um tempinho para responder, pois estava pensando.


 


– Eu, sinceramente, fiquei feliz, mas não tinha com quem comemorar verdadeiramente. Não vou dizer que não significou nada, mas poderia ter significado mais se você estivesse comigo ainda. Agora fico mais feliz por você do que por mim, Rose.


 


Ele me deu um beijo no rosto mas eu virei para que fosse nos meus lábios.


 


Raramente eu deixava Scorpius me beijar em lugar publico, mesmo que por pouco tempo, por causas dos desocupados que adoravam tirar fotos. Mas aquela vez foi inevitável, e mesmo que no próximo dia a nossa foto estivesse em algum lugar de uma revista, não era só uma notícia. Era um fato, uma realidade. E não havia mais nada a esconder a ninguém. Nada.


 


 


 


N/A: Ai ><’ Não me xinguem, eu demorei e assumo na cara-de-pau! Desculpas são desnecessárias, foi falta de inspiração mesmo, e isso acontece mesmoo, espero que compreendam. O capítulo ficou pequeno em relação a minha demora, mas se vocês colaborarem e mandarem suas opiniões, seus comentários, mostrar que lêem e querem continuação, o próximo capítulo será “full of surprises”!


 


Agradecimentos aqueles que espero que ainda continuem seguindo: Kellysds, Leeh Malfoy, Cordy W. Malfoy, Sabrina M. e M., Mimi Potter e Lety Freitas.


 


Beijos a todos,


E comenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem!!!

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Comentários: 1

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Enviado por Lana Silva em 29/12/2011

Nossa acho que de todos esse foi o melhor capitulo até agora, ahh que lindo a sensação de ver seu livro em uma livraria...Que um dia eu possa sentir isso kk *-----------*

Nota: 5

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