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9. Capítulo Nove


Fic: Destino Tentador


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Atrás da mesa, com o fogo queimando ruidosa­mente, Gina trabalhava em ritmo acelerado. Tinha dedicado pesquisas meticulosas e longas horas de reflexão ao caso Walker. A história era quase típica demais. Irene Walker era jovem e tinha acabado de se formar na faculdade quando casou. O marido nunca permitiu que ela traba­lhasse, exigindo que cuidasse da casa, cozinhas­se e dedicasse a vida ao conforto dele. Agora que o casamento estava se destruindo, Irene não tinha salário, nenhuma experiência profissional e uma criança para cuidar. Gina pretendia que sua cliente fosse compensada pelos quatro anos que passara como empregada, cozinheira e anfitriã. O fato de que Irene apanhava do marido deixava Gina ainda mais determinada a fazer justiça.


E vou conseguir, pensou com satisfação, e fechou o livro de advocacia. George Walker vai pagar. Se Irene ao menos continuasse com as sessões de terapia...


Meneando a cabeça, Gina disse a si mesma para ir devagar. Já estava muito envolvida emo­cionalmente no caso de Chad Rutledge. Devia tomar cuidado.


Chad, pensou, pressionando as têmporas por um momento. O caso não estava indo tão bem quanto o de Irene Walker. Gina já contatara metade dos nomes da lista que ele dera. Até agora, ninguém lhe dera uma prova favorável. Preciso de alguma coisa, pensou, jogando a ca­neta de lado. Tenho de ir ao tribunal com mais do que a história de Chad e meus próprios sentimentos.


Recostando-se na cadeira, olhou para o teto e pensou no caso em questão. Uma bonita estudan­te universitária, com uma família privilegiada financeiramente. Um garoto de rua com uma atitu­de hostil e um temperamento explosivo. Se fosse a palavra de Chad contra a de Beth, Gina tinha poucas dúvidas de qual seria o resultado. Então, havia a evidência médica, a condição de Beth quando fora admitida na Emergência do hospital, a admissão de Chad de que estivera com ela. Não, Gina não podia ir ao tribunal com aquilo e espe­rar que desse certo. Especialmente quando não confiava inteiramente em seu cliente.


Oh, ele era inocente, não duvidava disso. Mas temia que o garoto perdesse a cabeça se ela pres­sionasse Beth, cometendo a loucura de fazer uma confissão em pleno tribunal.


Com um suspiro, Gina lembrou que ainda possuía alguns nomes na lista de Chad para contatar. De dois deles, só tinha o primeiro nome, o que significava que teria de fazer uma viagem até a universidade e um pequeno trabalho de detetive.


— Gina?


Distraída, ela olhou para cima.


— Sim, Lucy.


— Vou embora agora, a menos que você preci­se de alguma coisa. Harry ligou meia hora atrás, dizendo que a reunião acabou, mas que passaria aqui antes de ir para casa.


— Oh. — Gina não notou o olhar especulativo de Lucy, enquanto mirava o fogo na lareira. — Não, Lucy, pode ir. Preciso terminar algumas coisas. Eu tranco a casa.


— Quer que eu lhe faça um café antes de ir?


— Não, obrigada. — Gina a fitou. — Boa noite, Lucy.


— Para você, também — murmurou Lucy com um olhar significativo antes de virar-se para o corredor. — Diga a Harry que deixei os recados sobre a mesa.


— Certo. — Lucy era muito mais perspicaz do que parecia, pensou ela. Embora Harry e Gina trabalhassem diariamente na mesma casa manten­do uma relação profissional e amigável, a mulher mais velha parecia perceber alguma coisa. Gina perguntou-se se era possível manter o relaciona­mento com Harry em segredo, e de repente ques­tionou por que sentia que isso era necessário.


Pensativa, levantou e andou até a lareira. O fogo estava baixo, e ela adicionou lenha, obser­vando os violentos estalos. Talvez suas emoções estivessem assim, brandas e cuidadosas até que Harry entrara em sua vida. Agora sabia como era se sentir em chamas, ser tomada por um calor ardente.


Aquilo a assustava. Harry tinha a habilidade de faze-la deseja-lo com uma paixão desinibida e irrestrita. O poder de faze-la pensar nele nos momentos mais estranhos.


Ele parecia não ter problemas com emoções, ou em demonstra-las, enquanto Gina fora trei­nada a suprimir paixões e controlar os sentimen­tos. Mesmo agora que já se libertara de muitos medos, ainda estava longe da personalidade aberta de Harry. Nunca teria a espontaneidade dele. Ao mesmo tempo que o invejava, não o compreendia completamente. Entendia, contudo, que Harry tinha a habilidade de dominar apenas pela força da personalidade.


Talvez por isso ela tivesse insistido que eles mantivessem o relacionamento em nível profis­sional durante as horas de trabalho. Momentos em que Gina precisava ter controle sobre suas emoções, seus sentimentos e pensamentos.


Vou me apaixonar se não tomar cuidado, pen­sou com uma onda de pânico enquanto assistia à lenha nova pegar fogo. Seja não estivesse apai­xonada!


Com um gemido de irritação, afastou-se da lareira, então ouviu o telefone da sala dele tocar. Uma olhada no relógio a informou de que eram quase seis horas e os escritórios estavam oficial­mente fechados. Dando de ombros, foi até a porta ao lado para atender.


— Escritório de Harry Potter — disse en­quanto acendia a luz.


— Ele ainda não voltou? — perguntou uma voz irritada.


— Não, lamento. — Gina pegou uma caneta e sentou na cadeira de Harry. — O sr. Potter está fora do escritório. Quer deixar recado?


— Onde está esse garoto? — gritou a voz exas­perada. — Venho tentando falar com ele a tarde inteira.


— Sinto muito, o sr. Potter está em uma reunião fora daqui. Quer que eu lhe peça para retornar amanhã?


— Esse garoto nunca para quieto – murmurou a voz.


— Perdão?


— Hah!


Gina franziu o cenho.


— Posso anotar seu nome e número, e também um recado se desejar.


— Não é Lucy quem está falando — afirmou o homem de repente. — Onde está Lucy?


Divertida, e um pouco perplexa, Gina largou a caneta.


— Lucy já foi embora. Aqui é Gina Weasley. Sou associada do sr. Potter. Há alguma coisa...


— A irmã de Rony! — interrompeu a voz. — Tenho desejado conversar um pouco com você, garota. Soube que está trabalhando aí com Harry.


— Sim — começou ela confusa. — Conhece meu irmão?


— Se o conheço? — Houve uma explosão de ri­sada. — É claro que o conheço, menina. Permiti que ele casasse com a minha filha, não permiti?


— Oh. — Entendendo quem era, Gina recosto-se. Não tinha sido avisada sobre Thiago Potter? — Como vai, sr. Potter? Já ouvi falar muito do senhor.


— Hah! — exclamou ele. — Você não escuta meu filho, escuta?                                                   


Ela riu, brincando com o fio do telefone, sem ciência de que estava relaxando pela primeira vez em oito horas.


— Harry fala muito bem do senhor. Lamento que ele não esteja no momento.


— Hum, bem... — Ele parou como se uma idéia tivesse se formado em sua mente. — Você também é advogada, não é?


— Sim, eu me formei em Harvard alguns anos depois de Harry.


— Que mundo pequeno! Mione me contou que você fez as pazes com Rony. Boa linhagem. 


— Bem, sim... — Um pouco confusa pela frase. Gina parou.


— Os laços de sangue são importantes, sabia?


— Suponho que sim.


— Você não tem de ficar supondo, menina. Precisa manter os laços fortes. Meu aniversário está chegando — anunciou ele sem uma pausa.


— Parabéns.


— Eu não queria fazer nada, mas minha esposa adora uma festa. Não gosto de desapontá-la.


— Não — concordou Gina, sorrindo. — É claro que não gosta.


— Ela sente falta das crianças, sabe? Cada um foi para um lado — murmurou ele em tom melan­cólico. - E não há netos.


— Ah — murmurou Gina, sem saber o que dizer.


— Alguns netinhos para que ela mime nos anos de inverno — continuou Thiago com um suspiro. - Mas quando as crianças pensam nas necessi­dades dos pais?


— Bem...


— Lilian quer todas as crianças aqui no próximo fim de semana — interrompeu ele. — Uma reunião de família. Queremos que Harry traga você.


— Obrigada, sr. Potter, eu...


— Thiago, garota. Afinal, você é parte da família agora. Os Potters cuidam de sua família.


—Tenho certeza que sim — replicou ela, então riu. — Eu adoraria ir ao seu aniversário, Thiago.


— Ótimo. Está combinado, então. Diga a Harry que a mãe dele o quer aqui na sexta à noite. Advogada também, não? Isso é conveniente. Sexta à noite, Gina.


— Sim. — Meio confusa, Gina se despediu. — Boa noite, Thiago.


Ela desligou com a estranha sensação de que tinha concordado com muito mais do que passar um fim de semana em Hyannis Porte . Franzindo o cenho, pensou sobre a conversa. Parecia que Thiago Potter era tão excêntrico quanto a lenda dizia.


O quanto Harry seria parecido com Thiago? Certamente, tinha herdado a habilidade do pai em dominar a conversa quando queria. E havia alguma coisa na risada. E o que era aquilo de boi linhagem?


Ouvindo a porta da frente se abrir, Gina levantou e foi para o topo da escada.


— Olá.


Harry olhou para cima.


— Oi.


Reconhecendo a fadiga na única sílaba, Gina desceu e se aproximou.


— Como foi?


Ele pendurou o casaco num cabide do hall.


— Três horas com Ginnie Day.


Gina não precisava de mais. Erguendo aí mãos, começou a massagear-lhe os ombros.


— Você não gosta dela — afirmou quando Harry deu um suspiro.


— Não, não gosto. Ela é mimada, egoísta vaidosa. Tem a cortesia de uma garota de cinco anos.


—Deve ter sido uma tarde muito prazerosa — brincou Gina.


Harry riu e levou as mãos para os pulsos dela.


— Não preciso gostar da mulher, apenas tenho de defende-la. Seria mais fácil se a própria Ginnie não fosse a melhor arma do promotor. Não há uma maneira de fazer o júri simpatizar com a ré. A maior parte das emoções estará do lado de quem a acusa, e eu terei de lidar somente com a lei.


— Você vai a julgamento — disse Gina.


Um sorriso brincou nos lábios de Harry quan­do assentiu em concordância.


— Eu preferia apresentar esse tipo de caso a um juiz. Quando disse a Ginnie, ela teve um chilique e me despediu. — Rindo da expressão ultrajada de Gina, ele segurou-lhe o rosto, de­pois a beijou. — Por cinco minutos — acrescentou. - Ela pode ser rude, mas não é estúpida.


— Ela teria uma lição se você tivesse aceitado a dispensa e partido.


— Você faria isso?


Gina sorriu.


— Não, mas teria ficado tentada. Seu trabalho acabou por hoje?


— Sim. — Ele deslizou as mãos para a cintura dela e a abraçou.


— Então, pegue seu casaco — ordenou Gina num impulso que a teria surpreendido semanas antes. — Vou leva-lo para jantar. E depois, para minha casa.


— Sério?


— Sério. — Gina pegou o próprio casaco e entregou-lhe o dele.


Harry a estudou, notando que os olhos escuros estavam tão confiantes quanto as palavras. Tocou-lhe os cabelos.


— Gosto do seu estilo, advogada.


— Potter — retornou Gina abotoando o casaco —, você ainda não viu nada.


Vermelha de frio e segurando uma garrafa de champanhe gelado, Gina abriu a porta de seu apartamento. O jantar os relaxara, afastando da mente as exigências do trabalho e as pessoas envolvidas nos casos judiciais. Agora, eram apenas um homem e uma mulher com vidas problemas próprios.


— Vou pegar os copos — declarou Gina, entregando a garrafa a Harry.


Ele olhou para o rótulo.


— Suponho que você pretende me confundir com champanhe.


Voltando com duas taças, ela sorriu.


— Estou contando com isso. Por que não abre logo?


Erguendo uma sobrancelha, Harry rasgou o alumínio do topo da garrafa.


— Posso não ser manipulado tão facilmente quanto você pensa.


— Oh, não? — Ela colocou as taças sobre a mesa, então, aproximou-se e removeu-lhe o casaco. Dessa vez, não iria ser conduzida, iria conduzir. Mordiscou-lhe o lábio inferior, enquan­to desatava o nó da gravata. Quando sentiu os braços dele a circularem, afastou-se, mantendo os lábios quase colados aos de Harry. — Que tal aquele champanhe?


— Nós já não o bebemos?


Com uma risada baixa, ela segurou a ponta da gravata entre o polegar e o indicador.


— Não. — Lentamente, Gina tirou-lhe a gra­vata e jogou-a de lado. Sentiu um rápido tremor com o próprio ato e perguntou-se se ele também sentira. — Por que não serve? — sugeriu, abrindo os três primeiros botões da camisa dele. — Vou colocar uma música.


Enquanto atravessava a sala, Gina tirou os sapatos. Ligou o aparelho de som em volume baixo, de modo que o blues que tocava não pas­sava de um sussurro. Quando diminuiu as luzes, Harry olhou-a para vê-la retirando o blazer.


— Acho que estou numa situação difícil — dis­se ele, enchendo as taças.


Com uma risadinha, Gina se aproximou.


— Você está numa situação difícil. — Pegando uma taça, ela sentou no sofá e puxou Harry par seu lado. — Dificílima — acrescentou, mordiscando-lhe a orelha.


—Talvez eu deva me colocar inteiramente em suas mãos. — Virando a cabeça, ele encontrou-lhe a boca, mas ela só permitiu que Harry a saboreasse brevemente.


— Essa é a minha idéia. — Gina brindou com Harry e tomou um gole do champanhe. — Eu já lhe disse que você me fascina? — perguntou ela enquanto brincava com as curvas da orelha dele.


— Não. E eu, já lhe disse? — Harry ergueu mão para aconchega-la a seu corpo, mas ela a pegou na sua.


— Sim. — Vagarosamente, Gina levou a mão de Harry até os lábios, pressionando-os contra a palma. Esta noite, seria toda mulher, apenas uma mulher. — Mãos fortes. Uma das primeiras coisas que notei foi que suas mãos não eram suaves como eu esperava. Imaginei a sensação delas em minha pele. — Ela entrelaçou os dedos nos dele e levou a taça aos lábios novamente.


Sentindo o desejo tomar conta do corpo, Harry a encarou. Ela o estava hipnotizando. Não sabia que Gina tinha tal capacidade, e o sentimento o deixou queimando e estranhamente fraco.


Na luz parca, os olhos dela estavam escuros e misteriosos, com uma expressão sedutora que o abalou desde o primeiro instante.


— Gina...


— Então há sua boca — continuou ela, roçando os lábios de leve sobre os de Harry. — Da primei­ra vez que você me beijou, eu não podia pensar em mais nada — sussurrou, inclinando a cabeça quando ele pensou em aprofundar o beijo. — As vezes excitante, outras, incrivelmente gentil. Eu poderia passar horas e horas somente beijando você. — Mas afastou-se e deu um gole do cham­panhe.


— Gina. — Sua voz era baixa quando lhe segurou a nuca e puxou-a para mais perto.


Gina manteve a distância com uma mão so­bre o peito dele. Mais tempo, pensou. Queria explorar mais o poder que acabara de desco­brir.


— Gosto dos seus olhos. — Ela podia sentir o desejo de Harry nos dedos pressionados em sua pele. Sempre que a tocava, ele tinha o controle. Dessa vez, o controle seria seu, pensou. — Gosto da maneira como eles escurecem quando você me quer. Posso ver isso agora. Você está tenso.


Quando sentiu o coração disparado violenta­mente contra sua palma, o próprio coração ace­lerou.

— Beba seu champanhe e relaxe.


Com o corpo pulsando, ele encontrou o desa­fio nos olhos de Gina. Com muito esforço, soltou-lhe a nuca e lutou contra a primeira onda de desejo. Ela pretendia enlouquece-lo, e saben­do disso, Harry determinou-se a recuperar algum controle.


—Você sabe que quero você. E sabe que eu a terei.


— Talvez. — Ela sorriu e balançou os cabelos. O aroma sedutor pareceu envolve-lo. — Quando penso em fazer amor com você, penso em tem­pestades. — Preguiçosamente, Gina correu um dedo pela frente da camisa dele, então abriu o resto dos botões. — Estranho, nunca tenho a ima­gem de nada plácido quando penso em você. — Deslizou as mãos pelo peito nu, descendo bem devagar.


— Se você quer que eu seja gentil — Harry conseguiu sussurrar —, este não é o caminho.


— Falei que era isso o que eu queria? — Observando-o, Gina tomou-lhe a boca, dessa vez deixando que o beijo se alongasse.


Atordoado de prazer, Harry entrelaçou as duas mãos nos cabelos dela e aprofundou o beijo. Com a respiração já irregular, alcançou o zíper nas costas do vestido de Gina.


Ainda não, Gina disse a si mesma, enquanto a paixão começava a consumi-la. Queria algo mais naquela noite. Queria mais alguns momentos de controle. Sentindo o vestido se afrouxar, afastou-se.


— Gina... — começou Harry gemendo, mas ela esquivou-se e se levantou.


— Você não quer mais champanhe? — pergun­tou, servindo o próprio copo.


Num movimento rápido, Harry levantou e agarrou-lhe o braço.


— Você sabe muito bem o que eu quero.


Uma outra onda de excitação a percorreu, e Gina manteve o tom de voz baixo.


— Sim. — Impulsivamente, bebeu o conteúdo da taça num gole só. — Um drinque tão refinado. Leve-me para a cama — convidou aproximando-se. — E faça amor comigo.


Quando o último fio de controle desapareceu, Harry a puxou para seus braços. A taça caiu no tapete e rolou pela sala.


— Aqui — exigiu ele. — E agora. — beijando-a, arrastou-a para o chão.


As mãos másculas pareciam estar por todos os lugares ao mesmo tempo, testando, explorando, enquanto a boca fundia-se à dele. Gina se glorificou naquilo, o corpo respondendo de ma­neira selvagem.


Ela removeu a camisa de Harry, e quando ele liberou-lhe a boca brevemente, Gina mordiscou-lhe o ombro de leve.


Gemendo, Harry despia-a totalmente, sentindo a pele quente e maravilhosa contra a sua. Seu cor­po estava em chamas, fazendo-o agir rapidamente, com desespero. Achava que tinha sentido prazer antes, mas nada podia se comparar àquilo.


Gina estava nua sob ele, as curvas arredon­dadas enlouquecendo-o. A música sussurrada parecia pulsar vigorosamente agora. E o aroma feminino e único prometia pura paixão.


Então, ele a possuiu com uma força que a fez gritar seu nome. Harry a beijou, abafando os sons, enquanto a amava com uma intensidade indescritível. Nada mais existia no mundo, e ele não queria nada mais. Pegos na espiral da tem­pestade, eles se movimentaram em ritmo aluci­nante até que as forças foram diminuídas de seus corpos satisfeitos. Com algo parecido com dor, Harry sentiu a sanidade retornar.


Entretanto, ainda não podia se mover. Com o rosto enterrado nos cabelos dela, respirava com dificuldade. Estava tremendo, percebeu com uma onda de medo. Nenhuma mulher, nenhuma pai­xão jamais o fizera tremer. O que Gina estava fazendo com ele?, perguntou-se, enquanto ten­tava recuperar o fôlego. A última coisa de que se lembrava claramente era de tê-la puxado para o chão. Todo o resto, foram sensações. Eles podiam ter ficado deitados ali por dez minutos ou por horas. Nem mesmo agora que o desespero pas­sara, podia raciocinar.


Ele a machucara? Estivera quase violento quando a arrastara para o chão. Tinha perdido todo o senso e espaço naquele momento.


Harry levantou a cabeça para fita-la. Os olhos de Gina estavam abertos, mas as pálpebras pe­sadas pareciam sonolentas. A pele tinha o brilho da paixão que haviam compartilhado. Incrivel­mente, sentiu o desejo despertar de novo. Abai­xando a cabeça para os cabelos dela, respirou fundo. Precisava de um minuto para recompor-se, ou a possuiria como um louco mais uma vez.


Gina acariciou-lhe as costas. Vira algo nos olhou de Harry que nunca esperara: vulnerabili­dade. E mesmo agora, aconchegada ao corpo forte, não estava certa se o queria vulnerável. Sentir isso apenas reforçava sua própria fraque­za. Devagar e com muito sucesso, Harry escala­ra as paredes de suas defesas. E as coisas não eram tão simples agora.


Quando Harry ergueu a cabeça de novo, os olhos escondiam os segredos.


— Você é uma mulher surpreendente, Gina. - Ele a beijou levemente nos lábios.


— Porquê?


— Toda essa paixão, todo esse... fogo. Em uma mulher que se esforça tanto para ser fria... composta. Você queria me enlouquecer, não que­ria?


Ela suspirou quando a boca de Harry deslizou por seu pescoço. Sentia-se triunfante. Descobri­ra mais um lado de Gina Weasley.


— Eu consegui enlouquece-lo.


Ele sorriu contra sua pele antes de levantar a cabeça novamente.


— Vamos tomar aquele champanhe agora antes que eu a leve para cama, como você pediu. — Harry serviu a taça sobre a mesa, então ofereceu-lhe.


— Parece que você perdeu a outra taça. Vamos compartilhar essa.


Sentando-se, Gina saboreou o gosto da be­bida.


— Está ainda mais gostoso agora — murmurou, passando o copo para ele.


—Como você disse, um drinque refinado. — Harry levou uma das mãos aos cabelos dela e acariciou-os. — Gina, passe esse fim de semana na minha casa. Podemos comer, assistir a filmes, brincar no sofá. Ambos estaremos sob muita pres­são pelas próximas semanas com a aproximação do julgamento. Talvez demore um bom tempo para que possamos ficar juntos assim de novo.


A imagem que ele descreveu era tentadora... e assustadora. Mais um passo na intimidade. Embora uma parte sua quisesse recuar, ela não pôde resistir.


— Não posso pensar em nada melhor... Oh, espere. Seu pai.


Harry riu, então deu um gole do champanhe antes de passar-lhe a taça.


— O que meu pai tem a ver com isso?


— Ele ligou. Esqueci de lhe contar. — Ela bebeu um pouco, os olhos sorrindo. — Acredito que recebemos uma intimação.


— Verdade? — Harry traçou-lhe a curva do ombro.


— Para o fim de semana — confidenciou Gina, rindo quando o dedo dele parou.


— Fim de semana?


— O aniversário de seu pai: — Inclinando-se contra ele, Gina encheu a taça novamente. — Ele não queria festa, mas sua mãe...


— É claro. Meu pai, nada exigente, iria passar o dia do aniversário como qualquer outro dia do ano. Só vai aceitar uma festa porque minha mãe quer. E, naturalmente, só vai receber parentes porque é assim que ela espera.


Gina riu.


— Bem, foi muito gentil da parte dele me in­cluir no convite. Estou ansiosa para ir. Gostei de falar com seu pai, embora a conversa tenha sido meio confusa.


— Como? — Harry traçou-lhe a orelha com a língua.


— Hum... Ele disse alguma coisa sobre Rony e eu sermos de boa linhagem. Harry... — Quando ele mordiscou-lhe o lóbulo, ela perdeu a linha de raciocínio.


— O que mais? — murmurou ele, satisfeito que a voz de Gina estava instável e o corpo flexível contra o seu. Dessa vez, eles iriam fazer amor devagar, saboreando cada momento.


— Alguma coisa sobre ser conveniente que nós dois somos advogados. — De alguma maneira, ela estava aninhada nos braços de Harry, as mãos fortes alisando-lhe o corpo. E estava rendida.


— Entendo. — Harry continuou as carícias. — Mione já lhe contou como ela e Rony se conhe­ceram?


— O quê? — Com os olhos já fechados e o cor­po se derretendo, Gina mal conseguia raciocinar. — Não, ela não me contou. Harry, faça amor comigo.


Harry perguntou-se como ela reagiria quando soubesse que o pai dele havia armado um encon­tro entre Mione e Rony na esperança de formar um par. Como reagiria quando soubesse que Thiago Potter não hesitava em dar uma mãozinha quando sentia que encontrara o par­ceiro ideal para um de seus filhos. E que Gina certamente seria ideal. Perguntou-se, enquanto roçava-lhe a boca com a sua, como se sentia em relação à idéia.


Mas não era uma noite para reflexões, decidiu quando Gina circulou-lhe o pescoço.


Levantando-se, pegou-a nos braços e a levou para a cama.



N/a: Mais um capítulo ae gentee!
Demorei um pouco pra postar esse capítulo, pq minhas aulas na facul começaram e eu fiquei um pouco sem tempo!
Eu simplesmente adoro esse capítulo! O Thiago é supeeeeer! *__*
Mais 'aventuras' estão pra chegar, vcs não perdem por esperar!

beeijOs
e até o próximo cap.

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