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ATENÇÃO: Esta fic pode conter linguagem e conteúdo inapropriados para menores de idade então o leitor está concordando com os termos descritos.

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Visualizando o capítulo:

2. Baile dos 5 sentidos


Fic: Fame and Love: Porque há coisas que o tempo não pode apagar...


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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Capítulo 2


 


Baile


 


Garotas a partir da primeira menstruação; garotos a partir dos 12 anos podem participar;


 


Garotos e garotas devem participar antes de completar 21 anos;


 


Os pais deverão inscrever os filhos (as) até 6 meses antes do baile;


 


Os jovens podem participar de mais de um baile se não acontecer o que é desejado no primeiro, mas só até antes de completar 21 anos. Por isso, seria recomendado começar desde cedo;


 


Os pais devem orientar os filhos sobre o baile, informando que quando houver a troca de pares a primeira pessoa que esbarrar deve dançar com ela;


 


As mães deverão participar da reunião um mês depois da realização do baile;


 


Os pais e convidados deixarão o salão antes do início do baile;


 


As mães deverão acompanhar o baile;


 


Cabe as mães contar algo do baile;


 


Qualquer tipo de negação por parte dos pais e/ou mães, ou estes perceberem que os filhos não estão dispostos a ficar com a pessoa que dançou, deverão ser relatadas na reunião um mês após o baile. Dependerá do Mestre reverter a situação ou não. Se o Mestre decidir continuar o que se decidiu no Baile, cabe aos pais e/ou mães encontrar uma solução. Se ainda houver algum tipo de negação de alguma das partes, quem sofrerá as conseqüências serão os filhos. Conseqüências como:


Pequenos/médios/grandes acidentes.


Bebedeiras, entre outras.


A pior de todas: a inconsciência, podendo ser eterna.


 


Detalhe mais importante: o (a) filho (a) não pode desconfiar do significado do baile.


 


 


No baile:


Os garotos deverão vestir smocking;


As garotas deverão vestir vestidos de gala.


Os casais começarão a dançar com as pares que escolheram, no meio da música se apagarão as luzes e haverá então as trocas de casais.


 


 


Tiago voltou para o salão onde os pares já se formavam para a dança. Ele olhou através das cabeças onde viu os primos reunidos. Juntou-se a eles.


 


-Então pronto para dançar?-perguntou Teddy se aproximando de mãos dadas com Victorie.


 


-Só porque você não dançar. Não enche!-disse Tiago, irritado.


 


-Pelo jeito sua conversa com a Francis não foi amigável-disse Victorie.


 


Tiago ficou calado.


 


-Claro que não foi, Vicky. Você não viu com que cara Francis entrou no salão?


 


Tiago não queria mais escutar nada sobre a melhor amiga. Por sorte sua irmã parou ao seu lado naquele instante.


 


-Vem, Lilian. Você que vai dançar comigo-disse Tiago, segurando o braço da irmã e afastando-se de Teddy e Victorie.


 


Aos poucos os casais foram para o meio do salão. No total eram 15 casais, entre eles: Alvo e Molly; David e Rose; Taylor e Francis; Tiago e Lily; Fred e Maggie; Hugo e Roxanne; Kevin e Kathleen; Mark e Dominique; Scorpius e Anne; Melissa e Tiziano; Lucy e Ben.


 


Maggie que brincava com o botão da camisa de Fred e fazia biquinho para ele, irritou-se quando alguém bateu nela sem querer.


 


-Não olha por onde anda?!-perguntou Maggie irritada.


 


Kathleen que puxava um Kevin arredio pela mão. Virou-se e começou a dizer:


 


-Descul...


 


O olhar de Kathleen cruzou com o de Fred.


 


-Fred?!-disse Kathleen em tom de surpresa.


 


Kevin virou-se ao ouvir a irmã falar o nome do ex-namorado.


 


-Kathleen-disse Fred com voz fraca olhando pra a ex-namorada como fosse um fantasma.


 


Maggie que detestava ficar por fora, deslizou o dedo pelo pescoço de Fred e perguntou:


 


-Não vai me apresentar?


 


Fred saiu do torpor e puxou Maggie pela mão e disse:


 


-Não é ninguém importante.


 


Kathleen que escutou o que Fred disse, sentiu uma dor no peito.


 


-Vamos, mana. Temos aquelas danças babacas para participar-disse Kevin,tentando animar a irmã-Tão babaca quanto teu ex-namorado...


 


Kathleen não fez nenhum comentário. Na cabeça dela só estava Fred e a garota que estava pendurada nele, então ele já a esquecera e arranjara outra namorada. Enquanto ela passara dois anos sem tirá-lo da cabeça em momento algum.


 


“É Kathleen, você tem que voltar a viver”, pensou Kathleen.


 


-Que casalzinho enjoativo-disse Scorpius, olhando para Rose e David.


 


-Eles formam um casal bonitinho. Dizem que um dos mais bonitos de Hogwarts-disse Anne.


 


-Cegos-disse Scorpius, revirando os olhos-Quem poderia achar esse casal bonito? Um bando de cegos, só pode.


 


-Acho que você é o único que pensa assim...-disse Anne, rindo.


 


-O que tem isso de engraçado?-perguntou Scorpius, levantando a sobrancelha.


 


Anne levantou os ombros.


 


-Então o Mark conseguiu que Dominique dançasse com ele-disse Scorpius, olhando para o lado e vendo o amigo com a filha de veela.


 


-Pois é, nosso amigo não é fraco. Quando ele quer, ah, ele corre atrás. Diferente de alguém que eu conheço...-disse Anne.


 


-Você mesma-disse Scorpius, olhando para Alvo do outro lado.


 


Anne seguiu o olhar de Scorpius. Ela respirou fundo ao vê-lo aos risos com a prima. Para ela, ele não tinha nem ao menos um sorriso.


 


-Fico feliz que você aceitou dançar comigo-disse Mark.


 


-Eu gosto de você, Mark. Você é engraçado! Diferente do seu amigo...-disse Dominique.


 


-O Scorpius? O que tem ele?


 


-Ele é muito irônico. Até frio, às vezes.


 


-É o jeito dele. Ele é da sonserina. Você queria que ele fosse dócil como os da Lufa lufa?-disse Mark com um sorriso irônico nos lábios.


 


-Você não é como ele.


 


-Eu posso ser muito irônico quando quero. Como posso ser dócil também-disse Mark, segurando uma mecha dos cabelos de Dominique.


 


Dominique deu um sorriso.


 


-É o namorado dela?-perguntou Taylor, curioso.


 


Francis olhou para onde o primo olhava.


 


-Não. Só é o Mark da Sonserina.


 


-Mesmo você não estudando mais aqui, você conhece os alunos!


 


-Não tem como não lembrar do Mark-disse Francis, rindo.


 


-Por que?


 


-Ah! Porque ele já deu em cima da maioria das garotas de Hogwarts, inclusive de mim. Ele tem preferência pelas mais velhas... estranho ele está com a Dominique, era para ele está com alguém do mesmo ano que ele ou mais velha que ele.


 


-Dominique é muito bonita. Qualquer garoto que a conhece, morreria de vontade para ficar com ela, não?


 


-Filha de veela-respondeu Francis.


 


-Ria, ria de mim. Que primo mau, eu tenho-disse Molly, rindo.


 


-Não acredito que você fez isso, Molly. Não mesmo. Como você compra um pinto e quer levá-lo para Hogwarts?-perguntou Alvo agora as gargalhadas.


 


-Ele é tão lindo, Alvo. Pequenininho e tão amarelinho... coisa mais fofa.


 


Alvo coçou a cabeça ainda rindo.


 


-E que eu saiba não tem nenhuma regra em Hogwarts que proíba os alunos de ter como animal de estimação, um pinto.


 


-É que eu saiba não-disse Alvo, tentando parar de rir-Mas é melhor você perguntar a tia Hermione se pode. Ela sabe todas as regras de Hogwarts decorado. Um pinto... sei não. Só você mesmo, Molly.


 


 


-Rose, você já pensou na minha proposta?


 


-A de noivarmos quando terminarmos Hogwarts?-perguntou Rose, olhando para David.


 


-Sim.


 


Rose olhou para o casal perto deles. Scorpius e Anne estavam no maior chamego. Anne tentava ajeitar a gravata de Scorpius enquanto ele tentava puxá-la para junto dele.


 


-Acho que seria o momento adequado-disse Rose, voltando a olhar o namorado-Quando estivermos estabelecidos, nos casamos...


 


-Ótimo-disse David, sorridente.


 


-Muita coisa pode vir a mudar esta noite. Ou muita coisa pode vir a acontecer. Coisas esperadas ou... não, pois a festa sempre é uma surpresa. Que comece o baile dos cinco sentidos-disse o mestre de cerimônia.


 


Tudo ficou escuro. Os pais começaram a se retirar e as outras pessoas que não acompanhariam o Baile. Ali só ficaria as mães vendo seus filhos dançarem. Os pais e os outros ficariam em uma sala ao lado enquanto durasse o Baile.


 


-Por que a Melissa pode dançar e eu não, papa?-perguntou Louis, abraçado a Gui.


 


-Porque você não tem idade suficiente. Quando você for maior, você poderá dançar. Ano que vem, quem sabe?-disse Gui, alisando os cabelos do filho.


 


-Mas a Melissa tem a mesma idade que eu!-disse Louis, indignado.


 


-É, mas aconteceu algo na vida que não acontecerá na sua-disse Gui, rindo.


 


-Por que?


 


-Porque ela é mulher, meu filho, você saberá mais tarde o que eu digo.


 


-Papa, eu quero suco de abobora.


 


-Venha, vamos beber suco de abobora-disse Gui, levando para uma das mesas que havia naquela sala.


 


 


A música começou a tocar. A música encheu o ambiente com seu ritmo doce e suave. Os pares acompanhavam a música. Cada par ao seu modo. Havia pisões nos pés dos que pouco sabiam dançar. Haviam caretas de quem pouco ou nada estavam curtindo aquele baile. Havia sorrisos de quem estava contente pela festa. Mas não havia ninguém completo...


 De repente tudo parou e ficou escuro.


 


-Boa sorte, Lily. Pode ser que você tenha mais sorte do que eu e consiga um par-disse Tiago na escuridão.


 


-Ótimo, lá vou eu ficar sobrando novamente-disse Francis.


 


Kevin e Kathleen bufaram.


 


Algumas pessoas chocaram com outras, mas teve outras que seguiram direto e foram amparadas pelas mães. Melissa, amiga de Louis foi amparada pela mãe. E Maggie também. As duas foram levadas para fora do salão. Como Ben e o outro rapaz que também sobrou.


 


(I do swear that I´ll always be there/( Juro que sempre estarei ao seu lado
I´d give anything and everything and I will always care/
Eu daria tudo,
qualquer coisa e sempre cuidarei



Ele andava sem nenhum senso de direção quando esbarrou em alguém. Ela bufou alto quando sentiu o pisão no pé. Ela respirou fundo, pegou a mão dele e colocou na cintura dela e a outra mão ela segurou.


-Você deveria ter mais cuidado quando anda-disse Dominique, irritada.


-Desculpe-disse Taylor, baixo.


Dominique vestia um longo vestido amarelo de alças finas. Tinha uma fita de seda amarrada na cintura. Seus cabelos longos caiam em graciosos cachos pelas costas chegando a cintura. Nos pés calçava sandálias de salto fino alto, douradas. Usava maquiagem leve. E um conjunto de brincos e colar de ouro branco.


Taylor vestia smocking. Usava óculos que não combinava com seu tipo de rosto. Calçava sapatos pretos.


-Não acredito! É o primo da Francis. Tantas garotas e tinha que esbarrar logo em mim!-disse Dominique, irritada.


-Aqui estava escuro e...


-Ninguém merece! Vamos ficar calados que lucraremos mais com isso!


Eles seguiam o ritmo da música.


-Ai! Cuidado! Você pisou no meu pé-disse Dominique, irritada.


-Desculpe, eu não sei dançar bem.


-Então por que está aqui dançando?-Perguntou Dominique, sarcástica.


Ele ficou calado.


-Eu já pedi desculpas-disse Taylor, tentando manter a calma.


-Desculpe se eu lhe aborreci-disse Dominique com um sorriso brincando nos lábios.


-Sabe por que estou aqui dançando?


-Para ver se consegue uma instrutora de dança de graça?


-Não. Foi para simplesmente tê-la em meus braços sem nenhum empecilho-disse Taylor, puxando Dominique para si e enroscando os dedos nos cabelos dela.


Through weakness and strength, happiness and sorrow / Através da fraqueza
e fortaleza, alegria e tristeza

for better for worse, I will love you with every beat of my heart)/
Pelo melhor ou pior,
te amarei com a força de cada batida do meu coração)



Ela detestava ficar no escuro sem saber que direção tomar, mas ela deu pequenos passos a sua frente e sentiu alguém segurar levemente sua cintura.


-Lily! Sabia que iria te encontrar!


-Hugo como você sabe que sou eu?


-Ah, Lily! Eu conheço seu perfume de longe. Floral, igual o da tia Gina.


Lilian colocou os braços em volta do pescoço de Hugo.


Lilian vestia longo vestido vermelho com metade das costas nuas. Um decote redondo realçava os seios. Os cabelos longos caiam lisos por suas costas. Nos pés calçava sandálias altas, vermelhas. Na boca, batom vermelho forte. O resto da maquiagem era leve. No pescoço usava um colar prata e nas orelhas, brincos pequenos e delicados.


Hugo usava smocking. Calçava sapatos pretos. Os cabelos estavam para trás, mas de vez em quando caiam para o lado.


-Você está com um cheiro diferente... cheiro feminino. Ah! Hugo não me diga que você escolheu jogar em outro time?!


-Priminha, você é cheia de gracinha.


Lilian riu.


-Só que eu estava com outra garota antes de dançar...


-Outra garota...


-É.


-Humm.


-Ah! Liliy. Você sabe que pode surgir várias garotas na minha vida, mas eu estou com você. Sempre!


-Eu sei, Hugo. Eu sou sua melhor amiga.


-Você sabe que é mais do que isso para mim. Você é minha melhor amiga, minha prima e-disse Hugo, puxando mais Lily de encontro a ele-a única pessoa que eu me casaria.


From this moment life has begun/ A partir deste momento a vida começa
From this moment you are the one/
A partir deste momento você será o único
Right beside you is where I belong/
Ao seu lado é onde devo estar
From this moment on/
A partir deste momento


Ela andava no meio da escuridão quando sentiu sua mão encontrar a de alguém no meio do caminho. Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ela conhecia aquele toque apesar do tempo separados.


-Fred?


Ele levou a mão desocupada para cintura dela enquanto ela levou sua mão para ombro dele.


Kathleen usava longo vestido verde água. Leve maquiagem no rosto, onde ela destacou os olhos com lápis preto. Ela usava uma pulseira dourada com um pequeno gato, prata. Em suas orelhas havia brincos de strass. Calçava sandálias altas, pratas. Os cabelos estavam presos em um coque sofisticado.


-Tantas garotas e eu tinha que dançar com você?


-Você ainda está chateado comigo depois desse tempo... ?


-Não deveria?


-Não. Já que me esqueceu e está com outra!-disse Kathleen, indignada.


-Não acredito que você que você queria que eu ficasse esperando uma pessoa que eu nem sabia se voltaria a aparecer!


-Eu não pedi isso a você, Fred.


-Não mesmo. E nem tinha esse direito. Você além de deixar seu namorado, deixou a que você dizia ser sua minha melhor amiga.


-Sua irmã é e continua sendo minha melhor amiga como a sua também. Acho que isso não mudou pelo que eu saiba.


-As coisas mudaram por aqui. Foram dois anos de ausência, mas você ainda estava aqui como sombra atrapalhando minha vida com minha irmã.


-Não culpe a mim por isso-disse Kathleen, séria.


-E a quem eu irei culpar se não a pessoa que fez minha irmã e eu distanciarmos desde que eu comecei a namorar? Ela sempre teve a esperança que você voltaria.


-E eu voltei!


-Mas como eu disse: as coisas mudaram por aqui. Eu não voltarei com você apesar de ser o que mais o que minha irmã quer, eu faço tudo por ela menos isso. A pesar de que-disse Fred, puxando Kathleen para mais perto-Você ainda usa aquele perfume que me alucina-disse ele, cheirando o pescoço dela.


From this moment I have been blessed/ A partir deste momento eu fui abençoada
I live only for your happiness/
Eu vivo somente para sua felicidade
And for your love I´d give my last breath/
E pelo seu amor eu daria meu último suspiro
From this moment on/
A partir deste momento


Ele andava devagar pela escuridão sem querer esbarrar com ninguém. Não queria dançar com ninguém. Beber uma cerveja amanteigada seria uma boa. Só que sem querer, ele sentiu alguém segurando sua mão. Parecia que a pessoa sabia que ele estava ali. E ele conhecia aquele toque. Toque de anos.


-Francis?!


-Ah, não! Tiago acho que já conversamos demais por hoje-disse Francis, sentindo a mão de Tiago na sua cintura.


-Temos que dançar. Você sabe...


Ela respirou fundo e olhou para o melhor amigo.


-Certo.


Francis vestia um longo vestido azul piscina. O decote chegava ao vale dos seios. Na parte de baixo havia várias saias de seda, fazendo o vestido ficar mais cheio e enquanto andar, o vestido “voar”, nas costas dava para ver parte de sua pele. No pescoço usava um colar prata com pingente em forma de borboleta. Nas orelhas pequenas borboletas. Calçava sandálias altas, prateada. E os cabelos longos estavam soltos até a cintura.


Tiago vestia smocking. Calçava sapatos, pretos. E os cabelos curtos, estavam para trás.


Ela sentiu os dedos dele enrolarem a ponta de seus cabelos. Como ele gostava de fazer.


-Você poderia parar com isso?


-Você nunca reclamou antes!-disse Tiago, indignado.


Uma mudança que faria era cortar o cabelo. Tiago sempre gostara do cabelo dela longo. Ela precisava fazer de tudo para que o amigo se mantivesse o mais longe possível.


-Eu sei, mas ficaremos só dançando até acabar essa música.


-Ok. Se você quer assim.


Ele olhou para o lado, ressentido. Francis pode sentir, ele apertar com mais força sua cintura. Devagar, ele subiu a mão pelas costas, pousando por trás da sua cabeça.


-Tiago, o que...


Ele puxou a cabeça dela para junto da dele. Ele encostou a testa na dela. E ela podia sentir a respiração dele em seus lábios. Era a primeira vez que eles ficavam próximos daquela maneira.


-Por favor, fica comigo?


I give my hand to you with all my heart/ Eu dou-lhe minha mão com todo meu coração
Can´t wait to live my life with you, can´t wait to start/
Não posso esperar para viver minha vida com você, não posso esperar para começá-la
You and I will never be apart/
Você e eu nunca nos separaremos
My dreams came true because of you/
Meus sonhos tornaram-se verdadeiros por causa de você


Ele andava despreocupado no meio da escuridão já pensando que iria sobrar até que esbarrou em alguém que disse:


-Nossa! Eu sei que está escuro aqui, mas cuidado, por favor.


Ele reconheceu aquela voz, mas antes de falar algo ele segurou a mão dela e devagar deslizou a mão pela cintura dela.


-Uma hora ou outra iríamos nos falar...


-Ai! Não acredito! Você é o mentiroso!


-Se você ainda pensa assim, mas eu sou o irmão gêmeo da Kathleen.


-Se Kath tivesse um irmão gêmeo ela teria me contado. Afinal, somos melhores amigas.


-A história é confusa e não serei eu que irei contar. Kathleen irá lhe contar quando achar mais apropriado. Essa não é a hora...


-Com certeza não é... Não é o momento para eu escutar bobagens de um garoto que nem conheço...


-Bobagens? Você vai ver que digo a verdade.


Roxanne deu um risinho incrédulo.


Roxanne vestia um longo vestido verde escuro. Com as mangas até o cotovelo e decote até o vale dos seios em V. Via-se um colar com pequenos fios de ouro no decote. E uma pulseira de ouro no seu pulso. A maquiagem era leve, destacando as maçãs do rosto. Os cabelos estavam com uma tiara fina. Calçava sandálias altas, douradas.


Kevin vestia smocking. Calçava sapatos, pretos. E tinha os cabelos curtos.


-Eu não só falo “bobagens” se eu disser que: desde o momento que eu te vi você não sai da minha cabeça-disse Kevin, enquanto puxava Roxanne para junto dele.


-Você quer que eu acredite?!-perguntou Roxanne, incrédula.


-Mas é a verdade-murmurou Kevin na orelha dela.


From this moment as long as I live/ A partir deste momento e enquanto eu viver
I will love you, I promise you this/
Eu vou te amar, isto eu prometo
There is nothing I wouldn´t give/
Não existe nada que eu não daria
From this moment on/
A partir deste momento


Ele tateava o ar quando bateu no rosto de alguém.


-Eu sei que está escuro aqui, mas tenha cuidado.


-Molly?


-David?


-Que bom que eu encontrei você.


Molly deu um risinho.


-Tem medo do escuro?


-Do desconhecido-disse David, segurando a mão de Molly-Com você, eu me sinto seguro-disse ele, segurando a cintura dela.


Molly vestia longo vestido cinza. De corte simples, mas bonito. Alças finas. Decote quadrado e nas costas também. Usava conjunto de brincos e colar, dourados. Nos cabelos, trança. Nos pés, sandálias altas, douradas. Maquiagem que destacava os lábios.


David usava smocking. Calçava sapatos, pretos. Cabelos de franja que quase batiam nos olhos.


-Ah, que graça. Se você não namorasse minha prima, eu diria que está me cantando.


David riu.


-Você sabe que da família de Rose, você é a que mais me dou bem. Você é uma amiga muito especial para mim.


-Eu sei, David. Você é um bom amigo para mim também.


De repente David riu.


-Que foi?


-Lembrei da história de você querer levar um pinto para Hogwarts. Você já deu um nome para ele?


-Sim, claro.


-Qual é?


-Sun. Ele me lembra o sol.


-Ele deve parecer com a dona...


-Poxa, eu estou tão amarela assim?


-Não, você não está amarela.


Molly deu um sorriso de alivio.


-Então é o que?


-Só que você é meu-disse David, puxando-a para junto dele-sol.


Molly olhou-o espantada.


You´re the reason I believe in love/ Você é a razão por eu acreditar no amor
And you´re the answer to my prayers from up above/
Você é a resposta das minhas preces
All we need is just the two of us/
Tudo que precisamos é de um ao outro
My dreams came true because of you/
Meus sonhos se tornaram realidade por sua causa


-Desculpe-disse Anne, esbarrando em alguém.


Ela escutou alguém bufar, irritado.


-Tem que ser você?


-Desculpe, grifinório-disse Anne, irônica.


Ela tentou se afastar, mas ele segurou sua mão e depois levou a outra mão até a sua cintura.


-Temos que dançar. São as regras-disse Alvo, puxando-a para ficar perto dele, mas não tocando os corpos.


-Eu sei que se você pudesse estaria a quilômetros de distância de mim. Às vezes, eu me pergunto o porquê você não gostar de mim...


-Prático. Você é sonserina.


-Só porque eu pertenço a uma casa não quer dizer que eu seja má pessoa.


-É verdade.


Anne abriu um pequeno sorriso.


Anne usava longo vestido preto que era decotado na frente até o vale dos seios e nas costas e o decote das costas iam até o final dela. A maquiagem destacava bastante os olhos com lápis e também os grandes cílios. Usava um colar em ouro branco e pequenas pedras preciosas, fazendo conjunto com os brincos. Calçava sandálias de salto alto, pretas.


Alvo usava smocking. Calçava sapatos, pretos. E os cabelos estavam assanhados como sempre igual ao do pai.


-Mas além de você pertencer a uma casa não tão confiável, eu não gosto de você.


-Eu já fiz algo contra você?


-Não precisa ter feito. Sabe aquelas pessoas que você bate o olho e pensa: melhor eu manter distância?


Anne confirmou com a cabeça.


-Sou eu com relação a você. Eu não sou obrigado a gostar de todos.


Aquelas palavras machucaram Anne como se uma clava quente transpassasse seu coração.


-Desculpe...-disse Alvo ao olhar a expressão triste de Anne.


-Não precisa pedir desculpas, grifinório. Eu sou da sonserina, esqueceu? Sonserinos não se importam com o que pensam deles-disse Anne, altiva olhando para Alvo.


-Você é muito...


-Sonserina?


-Linda-disse Alvo a puxando de encontro ao seu corpo.


From this moment as long as I live/ A partir deste momento e enquanto eu viver
I will love you, I promise you this/
Eu vou te amar, isto eu prometo


Ela parou no meio da escuridão e não sabia para que direção até que sentiu um puxão no seu vestido. E caiu nos braços de alguém.


-Nossa!


Ela escutou uma risada e ela se equilibrou.


-Pelo jeito tem que ser você-disse Mark, enquanto segurava a mão dela já que a mão dele já estava na cintura fina dela.


Lucy vestia um vestido até abaixo dos joelhos, branco. Amarrava por trás do pescoço. O cabelo estava partido de lado. No pescoço ela tinha um colar com um pequeno pingente em forma de bailarina. A maquiagem era leve, acentuando a boca rosada. Calçava sandálias de salto medianas, brancas.


Mark usava smocking, sapatos pretos e no polegar direito um anel. Os cabelos eram curtos.


Ela levantou o olhar para ele, interrogativa.


-Ah, Weasley, você sabe... você é nova demais para mim.


-É verdade... você é muito velho para mim. Por que eu ficaria com você se eu posso ficar com o Ben ? Um dos garotos mais cobiçados do colégio a pesar de estar no quarto ano. Por que eu sei que o que eu posso fazer com o Ben, eu posso fazer com um garoto mais velho. Que diferença teria, não é?


Mark tinha a boca aberta quando Lucy terminou de falar. Ele fechou a boca, balançou levemente a cabeça e perguntou:


-Você pertence a casa certa?


-É claro ou você não sabe que os Weasley pertence a Grifinória a gerações?


-Eu sei, mas você tem uma língua muito Sonserina...


-Ah! Pois é, eu tenho 14 anos, mas não sou burra. Tenho mais inteligência do que alguns alunos que estão no último ano da Sonserina...


Mark bufou. Lucy deu um riso, sarcástico.


-Sabe qual é a diferença de você ficar comigo e com um garotinho de 14 anos?


-Não-disse Lucy, simplesmente.


-Eu tenho mais experiência que ele...


-Hummm-disse Lucy, entediada.


-E você aprenderia mais comigo-disse Mark, encostando o seu corpo no dela-E você é perfeita para mim-disse ele, puxando o corpo dela com força para o dele.


There is nothing I wouldn´t give/ Não existe nada que eu não daria
From this moment/
A partir deste momento
I will love you as long as I live/Eu amarei você enquanto eu viver
From this moment on/
A partir deste momento


 


Rose começou a tatear o ar em busca do namorado.


 


Rose parou quando sentiu nos seus dedos o que parecia ser parte do peitoral de um homem. A pessoa que ela tocou, segurou-a pelos ombros.


 


-Então você é meu par-disse uma voz masculina.


 


Ela sentiu um arrepio. Ah! Não podia ser o...


 


-Malfoy?-perguntou Rose ainda na esperança que fosse outro, mas aquela voz era incofundivel.


 


-Weasley?!


 


Ela respirou fundo e disse:


 


-Sim, sou eu.


 


Scorpius deu um risinho sarcástico enquanto apertava a mão dela e a segurava delicadamente a cintura.


 


Rose vestia um longo vestido, rosa bebê. O vestido parecia de época. Simples e delicado e tinha uma fina faixa de seda abaixo dos seios, rosa mais escuro. Nos cabelos soltos, havia pequenas presilhas que brilhavam a luz. A maquiagem era leve, mas o batom era de um rosa escuro. Calçava sandálias altas, brancas. E no decote do vestido dava para ver um colar com pingente em forma de rosa em prata. Nas orelhas, os brincos em forma de rosa o mesmo do pingente.


 


Scorpius usava smocking e sapatos pretos. Tinha um colar prata com um escorpião, mas que não dava para ver por trás da camisa branca. Os cabelos caiam pela testa, assanhados.


 


-Então você veio diretamente a mim...


 


-Não foi bem assim que eu saiba, Malfoy. Aqui estava escuro...


 


-Você poderia ter batido em qualquer um...


 


-Pois é. Como você disse, eu poderia ter batido em qualquer um. E eu tive a má sorte de ser você.


 


-Assuma, Weasley. Você sempre quis dançar comigo, ficar junto de mim-disse Scorpius puxando Rose mais para perto dele.


 


Ela soltou a mão da dele e colocou as mãos nos ombros dele, tentando se afastar ao contato.


 


-Ah, por favor, Weasley. Estamos só dançando. Seu namorado não está nem preocupado com isso.


 


Rose olhou ao redor e viu David e Molly dançando como velhos amigos. Verdade, ele não parecia preocupado. Ninguém parecia se importar com quem os outros dançavam.


 


-Mas isso não quer dizer que você pode ir me pegando assim...


 


Scorpius deu um risinho sarcástico.


 


-Weasley, assuma. Você tem uma quedinha por mim. Como todas as garotas de Hogwarts.


 


-Kkkkkkk-disse Rose, fingindo um riso.- Não me faça rir, Malfoy. Pode ter certeza que eu nasci com o antitodo da picada do escorpião.


 


Ela levantou a cabeça para que pudesse o olhar nos olhos.


 


-Você não me atinge...


 


-Não mesmo?-perguntou ele, olhando-a com aqueles intensos olhos acinzentados.


Ela poderia se ver refletida naqueles olhos apesar da pouquíssima luz ao redor, mas a luz que emanavam dos olhos deles a chamavam para um lugar desconhecido. Lugar que ela tinha vontade de descobrir como era. Enquanto Rose estava perdida naquele olhar, ela não percebeu que cada vez Scorpius abaixava a cabeça em sua direção quando ela percebeu, ela virou a cabeça levemente para o lado. Aquilo só fez com que Scorpius a puxasse mais para ele.


-O que você quer?


-Você.


Rose olhou-o assustada.


***


“Ahm! Como eu tive coragem de falar isso? O que deu em mim?”, pensou Taylor.


Dominique olhava para Taylor assustada.


-Desde quando eu permiti você ter essa aproximação comigo?


-Desculpe. Não sei o que deu em mim...


-Mas eu sei, você quer se aproveitar em uma simples dança, mas comigo não-disse Dominique, irritada afastando o corpo de Taylor.-Você pode ter essa cara de santo, mas você não me engana. Só minha irmã para ser enganada por um sonso igual a você! Vai ficar calado?


-Se eu disser alguma coisa você vai deixar de ficar irritada?


 


-Duvido...


 


-Então prefiro ficar calado.


 


Dominique bufou de raiva. Taylor sabia que falar só pioraria as coisas então era melhor ficar calado até o final da dança.


 


***


 


“Casar? Por que eu pensei isso? Mas é verdade se um dia eu casasse a pessoa perfeita seria Lily, mas eu não quero casar. E nem quero tio Harry me azarando por ai. E Lily é minha prima e melhor amiga, nada de casamento, nem de noivado, nem namoro, nem beijo...”, pensou Hugo.


 


Lily sorriu, envergonhada. Hugo e ela viviam se abraçando, se beijando, mas era a primeira vez que ele a mantinha nos braços daquela maneira. Poxa, ele era forte. Hugo vendo aquele sorriso nos lábios da prima, soltou-a devagar, continuando a dançar com ela.


 


-Sabia que a qualquer momento você incorporaria o tio Rony com suas gracinhas.


 


-Por que diz isso?


 


-Você falando em casamento... Um dos solteiros mais convictos que eu conheço.


 


-Isso é verdade, eu não quero casar. Mas se eu casasse você seria uma boa opção a esposa-disse Hugo, descontraído.


 


-Por que eu?


 


-Porque você é a única mulher que me entende que dá para casar. Mas pode ficar sossegada, Lily, você vai arranjar um cara legal e que queira casar, diferente de mim-disse Hugo, pegando o queixo de Lily e depois deu um beijo na testa dela.-Eu gosto muito de você, você sabe, não sabe?


 


-Sim, eu sei-murmurou Lily, passando a mão pelo cabelo e olhando para o chão.


 


***


 


“Cara, você tem namorada!!! E está grudado a sua ex. Respira. Respira. Ela voltou, mas você não será o mesmo idiota de antes. Mas esse perfume...”, pensou Fred.


 


Ele enlaçou a mão pelo cabelo dela. Deslizou o nariz pelo pescoço dela, fazendo-a deixar a cabeça cair para trás.


 


-Você ainda gosta disso-murmurou Fred no ouvido dela.-Mas que coisa, eu faço isso agora na minha namorada entre outras coisinhas-disse ele, se afastando.


 


-Fred, eu sei que você está com raiva por eu ter acabado nosso namoro...


 


-Eu já superei. Só tenho raiva de você porque desde que eu comecei a namorar a Roxanne se afastou de mim.


 


-E você me culpa por isso...


 


-E de quem seria a culpa se não sua?


 


-Quem sabe da sua própria namorada? Ela deve ser a culpada por sua irmã não gostar dela, não?


 


-O problema é que quando eu comecei a namorar com você, a Roxanne já nos imaginou casados e ela cuidando dos sobrinhos. Ela ainda imagina que nós ficaremos juntos!


 


-Acho bom ela tirar isso da cabeça a pesar de que.- Kathleen aproximou o rosto do dele e deslizou os lábios pelo queixo dele, depositando um beijo no canto da boca dele.-Eu sei que você ainda se lembra disso.-disse ela, afastando-se.


 


***


 


“Que pergunta é essa, Tiago? Desse jeito no lugar de ter sua melhor amiga de volta, ela pensará que você quer beijá-la. E você não quer? Não! Idiota! Fique negando para si mesmo!”, pensou Tiago.


 


-Tiago, você está bem?-perguntou Francis, preocupada.


 


-Você sabe que não, Francis!


 


-Tiago, não vamos deixar de ser amigos, está bem? Eu só vou me dedicar mais a mim, só isso!


 


-A você ou a seu primo?-perguntou Tiago, irritado.


 


-O que tem o Taylor?


 


-Você me deixou de lado desde que ele chegou...


 


-Ah, por favor, você não está com ciúmes de mim com o Taylor!


 


-Não, eu não estou com ciúmes...


 


-Ah, sim. Porque isso típico de você. Que eu saiba você não é de sentir ciúmes de seus amigos.


 


-E não sou. Só estou me sentindo abandonado!


 


-Tiago, eu tenho que ficar esse tempo com Taylor para mostrar as coisas a ele. Mas ele daqui a poucos dias começará a aulas em Hogwarts...


 


-Então, você terá mais tempo para mim?-perguntou Tiago, esperançoso.


 


-Talvez.


 


Tiago colocou as mãos em cada lado do rosto de Francis.


 


-Você não entende?


 


Francis fez o mesmo com Tiago.


 


-O que você quer que eu entenda?!


 


Tiago ia tocar os lábios dela com os dele quando ele percebeu o que ia fazer. Francis não era aquelas garotas que ele costumava sair, ela era sua melhor amiga. A única mulher que sabia tudo da vida dele. Ele poderia acabar uma amizade de anos porque começou a sentir atraído pela melhor amiga. Tinha que tirá-la da cabeça, isso seria mais fácil.


 


-Que sua amizade é importante para mim-disse Tiago, afastando-se dela.


 


***


 


“Isso soou tão sincero. Não sei o que deu em mim para falar isso!”, pensou Kevin.


 


-É para eu acreditar nisso?-perguntou Roxanne, sarcástica.


 


-Você que sabe...


 


-Toda garota que você se aproxima, você diz: “desde o momento que eu te vi você não sai da minha cabeça”?


 


-Sim-mentiu Kevin.


 


-Da próxima vez minta mais convincente.


 


-Eu não estou mentindo-disse Kevin, irritado.


 


-Não mentiu quando me disse que desde quando me viu eu não saio da sua cabeça?


 


-Ah, isso-disse Kevin, aliviado.-Querida, o que custa você ficar comigo?-perguntou Kevin, puxando Roxanne de encontro a ele.


 


-Custa minha integridade. Se você fosse irmão de Kath saberia que a melhor amiga dela não fica com qualquer cara que dá uma cantada boba para ela-disse Roxanne, empurrando Kevin.


 


-Certo, santa-disse Kevin, esnobando.


 


-Ok, conquistador barato-disse Roxanne, levantando a sobrancelha.


 


***


 


“Ai, o que eu disse? Enfiar-me em um buraco seria uma boa opção agora. O que eu falo agora?”, pensou David.


 


-É verdade, Molly. Você é meu sol, você clareia meu dia quando aparece...


 


-Isso é brincadeira, não é?-perguntou Molly, segurando os ombros de David.


 


-Poxa, Molly. Eu não posso nem brincar com você. Você sabe logo que estou brincando...-disse David, aliviado.


 


-Pois é! –disse Molly, aliviada.-Você namora a Rose a mais de 1 e meio e não estragaria esse namoro dando em cima da prima dela.


 


-Claro que não! E você é uma grande amiga para mim como sempre digo.


 


-Sei.


 


-Desculpe pela brincadeira.


 


-Que nada. Se eu disser que se um dia você acabar com a Rose, eu seria a primeira da fila. O que diria?-perguntou Molly, brincando.


 


-Eu acreditaria-disse David sério olhando para Molly.


 


Ela olhou-o surpresa.


 


-Brincadeira, Molly-disse David, segurando o queixo dela.


 


Os olhos presos um no outro.


 


***


 


“Linda?! Sim, muito linda! O que estou pensando?”, pensou Alvo.


 


-Não me olhe com essa cara de assustada-disse Alvo, irritado.-Como se nunca tivesse escutado isso-disse ele, deixando-a mais livre.


 


-Não, quer dizer, sim. Eu já escutei, mas de você...


 


-Eu não gostar de você é uma coisa e você ser bonita é outra. Eu não mentiria sobre isso.


 


-Então você mentiria sobre outra coisa? Poxa, é tão bom saber que Alvo Potter é mortal-disse Anne, irônica.-Sobre o que você mentiria? Deixe-me ver... dizer que não gosta de mim, mas no fundo quer mesmo ficar comigo...


 


Alvo segurou os dois braços de Anne com força.


 


-Coloque uma coisa na sua cabeça: eu não gosto de você. Ponto final. E eu não mentiria sobre isso. Eu mentiria se eu te dissesse que estou com muita, mas muita vontade, vontade mesmo de beijá-la...


 


-Não estou a fim de beijar hoje. Quem sabe amanhã?-perguntou Anne, irônica.


 


-Nunca!-perguntou Alvo, puxando Anne novamente para ele.


 


-Nunca?-perguntou Anne, aproximando o rosto do dele.


 


Ele soltou-a de repente.


 


-Isso só aconteceria se eu não estivesse lúcido...


 


***


 


“Perfeita para mim? Perfeita para mim? De onde eu tirei isso? Pirei!”, pensou Mark.


 


-Não sei se você é perfeito para mim-disse Lucy para descontrair.


 


-Você prometeu algum suborno para o chapéu seletor? Você está mesmo na casa certa?-perguntou Mark, levantando a sobrancelha.


 


-Ele não duvidou em nenhum momento em me colocar na Grifinória se é isso que quer saber...


 


-Ah, sei! Você o confundiu?


 


Lucy deu um sorriso sem graça.


 


-Aposto que com Dominique você não conversou a bobeira de: como você vai parar na Grifinória? E por que comigo é assim?


 


-Porque não sei o que conversar com você.


 


Lucy olhou-o curiosa.


 


-Eu não sei o que conversar com uma garota de 14 anos...


 


-Esqueça a minha idade. Eu sou normal como qualquer garota que você saiu.


 


-Não mesmo.


 


-Por que não?


 


-Eu seria acusado de assedio sexual de menores.


 


-Idiota!


 


***


 


“Desde quando eu quero a Weasley? Com ela eu nem queria segurar a mão. É, mas está você aí segurando-a nos braços”, pensou Scorpius.


 


-Esqueça você nunca vai me ter-disse Rose, olhando-o firmemente.


 


-Poxa não pensei que a palavra nunca existisse no seu vocabulário.


 


-Para você sempre existirá.


 


-Poxa, Weasley. Não seja tão má comigo. Quando experimentar você vai sempre querer. Eu sou uma droga viciante-disse Scorpius,segurando os dois lados da cintura de Rose.


 


-Não, obrigada. De droga já basta te escutar...


 


-Do que você tem medo? Do seu namorado? A gente faz de um modo que ele nem vai desconfiar.


 


-Eu não trairia meu namorado. Piorou com uma espécie que nem você. Até a lula gigante seria mais aceitável.


 


-Você que está perdendo...


 


-Pelo contrário, eu estou ganhando...


 


-Quer uma prova do quanto você perde?


 


Rose levantou as sobrancelhas. Scorpius rapidamente puxou Rose para ele e deu um voluptuoso beijo por trás da orelha esquerda dela. Ela sentiu como se uma corrente elétrica percorrese seu corpo e sentiu as pernas amolecerem.


 


-Não faça mais isso-disse Rose, empurrando Scorpius.-Eu não te dou essa liberdade.


 


-Não diga que não gostou-disse Scorpius, segurando o braço de Rose.


 


-Detestei-disse Rose, olhando-o fixamente.


 


De repente a luz se acendeu. E uma voz soou:


 


-Então chega ao fim o baile dos cinco sentidos.


 


Cada pessoa foi para seu lado. Umas se juntaram aos seus grupos e outras preferiram tomar ar.


 


-Então o que vocês acharam?-perguntou Astoria, acabando com o silêncio que estava entre as mães.


 


-Acho que será complicado-disse Hermione, simplesmente.


 


-Entendo-disse Astoria.


 


-Não que tenha nada contra. Não mesmo-disse logo Hermione.


 


-Nem eu-concordou Astoria.


 


-Mas eles...


 


-Eles não irão gostar nada dessa história-completou Astoria.


 


-Não tenho nada contra quem meus filhos dançaram, quer dizer, só não conheço a que Alvo dançou. E ela não é ruiva...-disse Gina.


 


-Você não vai implicar com a garota por ela não ser ruiva, vai?-perguntou Angelina.


 


-Potters só ficam com ruivas e deve continuar assim.


 


Hermione revirou os olhos.


 


-Mas você teve sorte. O Tiago dançou com a Francis e o Hugo com a Lily. Aqueles quatro...-disse Audrey.


 


-Só preciso conhecer a garota que dançou com o Alvo-disse Gina, levantando.


 


-Para onde você vai?-perguntou Angelina.


 


-Fazer meu papel de mãe-respondeu Gina e saiu.


 


-O que vocês acharam dos pares dos filhos de vocês?-perguntou Astoria para Angelina e Audrey.


 


Audrey coçou a cabeça.


 


-Foi estranho ver Molly dançar com o namorado da prima.


 


-É, isso acontece-disse Hermione e em seguida deu um sorriso amarelo.


 


-Espero que Rose, entenda-disse Audrey, pensativa.


 


-Ela irá entender-disse Hermione.


 


-E achei o par de Lucy velho para ela-disse Audrey.


 


-O Mark?-perguntou Astoria.


 


-Você o conhece?-perguntou Audrey, curiosa.


 


-Claro. Ele é o melhor amigo de Scorpius. O conheço desde que ele tem 11 anos e passou uns dias de férias lá em casa.


 


-Hummm. E ele como é?-perguntou Audrey.


 


-Sonserino-respondeu Astoria.


 


-Ahm?!


 


-Sincero. Extrovertido. Irônico.


 


-Você parece que descreveu a Lucy. Ela é tudo isso.


 


-Ele também é...


 


 


-Angelina por que você está tão calada?


 


-Oh, Hermione. É que eu não conheço o garoto que a Roxanne dançou, mas não é isso exatamente com o que estou preocupada.


 


-Então é o que?


 


-A ex-namorada de Fred que voltou.


 


-Bem que eu sabia que eu conhecia aquela garota. Mas qual é exatamente o problema?


 


-O Fred fará de tudo que for possível para se manter distante dela. Pode ser que as coisas se compliquem...


 


-Acho melhor deixar as coisas acontecerem. E qualquer coisa você pode ter ajuda...


 


-Espero mesmo que ocorra tudo bem. Agora só preciso descobrir quem é o garoto com quem a Roxanne dançou.


 


Fleur que até aquele momento só escutara o que as outras falaram, disse:


 


-Minha Dominiquee!


 


Hermione olhou para Fleur como se ela fosse uma desconhecida. Fleur passara o tempo todo calada e só naquele momento falara o nome da filha.


 


-O que tem a Dominique?-perguntou Angelina.


 


-Acho tão emocionante, ela ter conseguido um par.


 


Audrey revirou os olhos.


 


***


 


Anne foi uma das que foi relaxar um pouco, tomando ar puro. Ela respirou fundo e levou um susto ao ouvir a voz ao seu lado.


 


-Oi, querida. Qual é o seu nome?


 


Anne olhou assustada para a pessoa ao seu lado.


 


-Querida, eu não sou nenhum bicho papão-disse Gina, sorrindo.


 


-Des... desculpe Sra. Potter é que eu estava aqui sozinha...


 


-Desculpe se a assustei.


 


-Não foi nada, Sra. Potter. Ah! Meu nome é Anne. Anne Brewster.


 


-Você é da família de Peter Brewster, o editor chefe do Profeta Diário?


 


-Sim, ele é meu pai.


 


-Humm. Você estuda em Hogwarts?


 


-Sim. Começarei o sétimo ano.


 


-De que casa você é?


 


-Sonserina.


 


-Então por isso que a vi muito próxima do Scorpius Malfoy. São namorados?


 


-Não!-disse Anne e em seguida sorriu.-Scorpius é meu melhor amigo. Como um irmão para mim, fomos criados praticamente juntos. Meu pai e o dele são melhores amigos.


 


-Sei. É, os vejo de vez em quando nas fotos da coluna social dos jornais.


 


-É...


 


As duas ficaram caladas, pensativas. De repente Gina, disse:


 


-Querida, você é muito bonita, mas...


 


“Só não fale da minha casa. Da Sonserina”, pensou Anne.


 


-Você com esse cabelo preto...-Gina fez uma careta.- Você seria mais bonita, ruiva.


 


Anne soltou uma gargalhada espontânea.


 


-Desculpe, Sra. Potter nem eu sei porquê ri dessa maneira. É que... na realidade, eu sou ruiva. Meus cabelos são claros. Estou com cabelos pretos por causa do meu trabalho. Tirei fotos para uma revista e precisei pintar o cabelo.


 


-Ah! Que bom saber que você é ruiva. Isso me deixa mais relaxada.


 


Anne não entendeu o que Gina quis dizer com aquilo, mas não perguntou.


 


-Depois nos vemos e espero que da próxima vez você esteja ruiva.


 


-Ah, certo. Foi bom vê-la, Sra. Potter.


 


-Digo o mesmo. Espero que você se dê muito bem com meu filho-disse Gina antes de entrar no salão.


 


“Mal sabe ela que Alvo não me suporta”, pensou Anne.


 


***


 


-E aí, Alvo? Você que completou 17 anos e já é maior de idade fez o que comemorar essa data especial?-perguntou Fred.


 


-Dormiu-respondeu Tiago.-Dormiu tanto que quase alagava a casa com a baba dele.


 


-Para de ser idiota-disse Alvo.


 


-É, não fale assim do Alvo. Sabemos que cada um comemora sua maior idade de um jeito. Tiago passou a noite toda fora. Eu me embriaguei, mas esta foi a única vez. Ressaca é uma das piores coisas existentes...-disse Ted.


 


-Você tem que comemorar seus 17 anos, Alvo de alguma forma-disse Hugo.


 


-Como assim?-perguntou Alvo


 


Tiago pegou dois copos da bandeja que voava por cima deles. Havia bandejas que voavam por todo o salão com comida e bebidas, além de enormes mesas. No salão haviam mesas com toalhas brancas e pequenos arranjos de flores onde pessoas conversavam. No teto havia luzes brancas que iluminavam o ambiente. Havia também um pequeno bar onde um grupo de músicos tocavam belas melodias. Tudo muito bem organizado.


 


-Ei, cara. Eu não acredito que você vai fazer isso-disse Ted, vendo Tiago colocar o conteúdo dos dois copos em um só.


 


-Bebe, maninho. Comemoração de 17 anos-disse Tiago, oferecendo o copo para Alvo.


 


-Que é isso?-perguntou Hugo.


 


-Winsky de Fogo-respondeu Fred.


 


-Vamos, irmãozinho, beba-disse Tiago, colocando o copo na mão de Alvo.


 


-Eu não vou beber isso!-disse Alvo, olhando para o copo.


 


-Não seja covarde-disse Hugo.


 


-Eu não sou covarde!-exclamou Alvo, irritado.


 


-Prove para gente que você é homem-disse Fred.


 


-Eu não preciso provar nada a vocês. Eu sei o que eu sou-disse Alvo mais irritado.


 


-Irmão, aproveite a oportunidade...-disse Tiago.


 


-Não tem nada que você queira fazer, mas só teria coragem se não fosse você?-perguntou Ted.


 


“Isso só aconteceria se eu não estivesse lúcido”, relembrou Alvo o que dissera a Anne.


 


-Não há nada que eu não tenha coragem de fazer-disse Alvo, em voz baixa. Deixou o copo na mesa perto deles e saiu.


 


-Então com quem vocês dançaram quando houve a troca de casais?-perguntou Ted.


 


-Com a Lily-respondeu Hugo, sorridente.


 


-Francis-respondeu Tiago, cabisbaixo.


 


-Pessoal, eu vou falar com a Maggie-disse Fred, querendo sair da conversa.


 


-Vou dar uma volta por aí, pessoal-disse Hugo.


 


Fred e Hugo deixaram Tiago e Ted a sós.


 


-Nem uma dancinha fez vocês voltarem as boas?-perguntou Ted.


 


-Não, pelo contrário, essa dança só fez piorar as coisas.


 


-Por que?


 


-Porque estou confuso. E ela...


 


-Ela?


 


-Está se afastando de mim. Ela pode dizer que é por causa do primo e tal, mas eu sinto que há mais do que isso.


 


-Por que acha isso?


 


-Sexto sentido. Isso é uma das coisas que me deixam confuso.


 


-E as outras?


 


-É que...


 


-Amor, dança comigo. Ainda não dançamos-disse Victorie, segurando a mão de Ted.


 


Victorie vestia um vestido até os joelhos, em tom de cenoura. Com várias pontas e alças finas. Os cabelos presos no rabo de cavalo. A maquiagem destacava os olhos e as maçãs do rosto e usava um pequeno colar em ouro branco. No dedo, havia a aliança de noivado. Calçava sandálias de salto fino, douradas.


 


Ted usava smocking e sapatos pretos. Cabelos pretos que mudavam para o loiro e o castanho. No dedo, a aliança.


 


-Pode ir-disse Tiago.


 


-Depois terminamos esta conversa-disse Ted, antes de ser puxado pela noiva.


 


Alvo vendo que os rapazes tomaram seus rumos, voltou para a mesa, olhou para os lados não viu ninguém conhecido. Alvo pegou o copo e engoliu tudo, sentiu a garganta queimar, mas era a única saída.


 


***


 


-Por que os pais não podem acompanhar o baile e saber o que aconteceu lá?-perguntou Rony.


 


-Para que pais ciumentos não ataque os pares das filhas durante a dança-respondeu Jorge.


 


-Você tem filha, esqueceu?


 


-Não, Rony, não esqueci. Mas minha filha é muito centrada nesta parte, ela não cai na lábia de qualquer cara. E acho que Rose também é inteligente para não cair.


 


-Eu concordo com o Rony-disse Percy.


 


Todos os homens olharam para ele como se ele estivesse passando mal.


 


-Que foi?-perguntou Percy.


 


-Você concordar com o Rony, isso é histórico-disse Gui.


 


-Poxa, tenho que escrever um livro sobre esse evento. Ficará marcado na história-disse Jorge.


 


-Você nem parecem que se preocupam com suas filhas!-disse Percy.


 


-Tinham caras pegando elas nesse Baile-disse Rony, exaltado.


 


-Vocês sabem o significado do baile, então relaxem-disse Gui.


 


-E você Harry por que o silêncio?-perguntou Rony.


 


-Ahm? Pensando em com quem meus filhos dançaram e se dançaram... Não seria a primeira vez que Tiago sobraria.


 


-Dessa vez Tiago não irá sobrar-disse Gui.


 


-Por que diz isso?-perguntou Harry.


 


-Acredite em mim!-disse Gui.


 


-Está bem na cara que dessa vez o Tiago não iria sobrar-disse Jorge.


 


-Por que diz isso?-perguntou Rony.


 


-Bem que dizem que a convivência você termina pegando alguma característica de seu amigo-disse Percy.


 


-Pois é, o Harry herdou a lerdidão do Rony-disse Jorge.


 


-Eu não sou lerdo-reclamaram Harry e Rony juntos.


 


-Não, só são papagaios mútuos-disse Gui, rindo.


 


Eles voltaram para o Salão principal onde os outros convidados já tinham voltado.


 


***


 


Scorpius tirou a gravata borboleta e colocou no bolso da calça. Abriu os primeiros botões da camisa branca, deixando parecer o pequeno pingente de escorpião que antes estava escondido. Parecia que depois do baile o mundo virara de cabeça para baixo. As pessoas que haviam conseguido pares pareciam que queriam se manter naquele momento distantes e sozinhas. Anne havia sumido e Mark estava encostado em uma pilastra olhando o movimento. Scorpius andou pelo corredor procurando um lugar que poderia não ser incomodado, ele encostou-se em uma parede, pensativo.


Rose olhou-se no espelho. É, parecia que ela era mesma, mesmo depois de ter dançado com Scorpius Malfoy.


 


“Garoto irritante”, pensou Rose.


 


Ela alisou os cabelos e abriu a porta do banheiro. Deu de cara com ele.


 


-Você está me seguindo?-perguntou Rose, irritada.


 


-Se manca, Weasley. Eu só quero sossego! Você que me persegue!-disse Scorpius tão irritado quanto Rose.


 


-Não precisa gritar comigo-disse Rose.


 


-Você que começou...


 


-Certo. Eu irei voltar para o salão, encontrar meu namorado e esquecer qualquer coisa que envolva sua pessoa-disse Rose, virando-se.


 


-Acho bom. Difícil é você encontrar seu namorado.


 


-Por que?-perguntou Rose, olhando para Scorpius.


 


-Querida, se eu fosse você eu revia o conceito de namorado...


 


-Por que diz isso?


 


-Porque você é cega ou o que? Seu namorado e sua prima... aquela amizade toda.


 


-Então entre você e Anne Brewster há alguma coisa?


 


-Por que quer saber entre mim e a Anne?-perguntou Scorpius, curioso.-Por que o interesse?


 


-Não quero saber sobre você e sua “melhor amiga”, Malfoy. Só fiz uma comparação. Você não acredita em amizade verdadeira entre homens e mulheres?


 


-Claro que acredito!-disse Scorpius, altivo.


 


-Então não me venha colocar coisas que não existem na minha cabeça. Meu namorado e minha prima...-disse Rose, e em seguida revirou os olhos.


 


-Se você pensa assim-disse Scorpius, reticente.


 


-Eu não penso assim. É assim!-disse Rose, mais irritada.


 


Rose nem percebeu o quanto Scorpius chegou perto enquanto discutiam.


 


-Você nem se aproxime mais-disse Rose, empurrando-o.


 


No empurrão Scorpius segurou os braços de Rose, puxando-a para ele.


 


-Largue-me-disse Rose, olhando fixamente para Scorpius.


 


-Se eu não largar?-perguntou Scorpius, aproximando o rosto do dela.


 


-Eu grito-respondeu Rose.


 


-Você não faria isso...


 


-Duvida?


 


-Sim.


 


Rose abriu a boca.


 


-Você é louca, garota-disse Scorpius, soltando Rose.


 


Rose passou a mão pelo pescoço e sentiu falta do seu colar com o pingente.


 


-Olha, o que você fez? Fez-me perder meu colar.


 


-Eu não fiz nada...


 


-Eu tenho esse colar a anos. Só uso em momentos especiais-disse Rose, ficando de quatro e procurando seu colar.


 


-Obrigado pela parte que me toca. Saber que dançar comigo é um momento especial me deixa muito lisonjeado-disse Scorpius, também ficando de quatro para ajudar Rose.


 


-Não falo de dançar com você, mas pela ocasião do baile. A última pessoa que gostaria de dançar é você-disse Rose, olhando para Scorpius.


 


-Eu ajudo você e olha como sou tratado!-disse Scorpius, indignado.


 


-Você não faz mais do que sua obrigação. Você que me fez perder meu colar.


 


-Não tenho culpa de você comprar coisas de quinta categoria que com qualquer pancadinha, quebra-disse Scorpius, displicente.


 


-Eu vou te matar, Malfoy!


 


-Mas antes disso pegue o seu colar que está perto do seu pé esquerdo-disse Scorpius, apontando para o pé de Rose.


 


Enquanto Rose se sentava no chão e pegava seu colar, Scorpius passou a mão no pescoço para ver se seu colar estava com ele, se também não tinha caído. Grande foi a surpresa de encontrar não só o pingente dele, como também o pingente de rosa junto ao dele.


 


-Aqui só está o colar. O pingente não-disse Rose, triste.


 


Scorpius rapidamente abotoou os botões, escondendo seu colar.


 


-Depois você compra outro pingente-disse Scorpius, levantando-se.


 


-Não será a mesma coisa-disse Rose, também levantando-Foi presente de meus pais. E ele tinha um encantamento...


 


-Encantamento? Qual?-perguntou Scorpius, curioso.


 


-Não sei. Minha mãe disse que na hora certa, eu descobriria, mas agora...-disse Rose, colocando o colar novamente no pescoço.


 


-Se te deixa mais feliz, eu digo: Desculpe, Weasley.


 


-Não preciso de suas desculpas, Malfoy. Só quero que você não me toque jamais!-gritou Rose e em seguida, ela saiu dali.


 


Scorpius colocou para fora o colar com os dois pingentes e ficou olhando.


 


“Por que? Por que?”, se perguntava Scorpius.


 


***


 


Anne olhou para as árvores que havia ali. Ela caminhou entre elas encontrando um banco que estava vazio. Ela tinha que tirar Alvo da cabeça. Urgente! Era um caso perdido. Alvo não ficaria com ela.


 


Ela estava absorta em pensamentos que não escutara passos e nem percebeu uma pessoa parada a sua frente.


 


-Olha! Quem eu encontro aqui! A “melhor amiga” do Malfoy!-disse Alvo com a voz trôpega.


 


Anne levantou o olhar.


 


-Não estou lhe incomodando então é melhor você me deixar sozinha aqui.


 


-Nossa! Está irritada?-perguntou Alvo, irônico.


 


-Não. Só não irei escutar o seu mal humor eterno para comigo.


 


-Ok. Eu não estou com disposição para colocar para fora meu “mal humor eterno” contra você. Só quero sentar. Não estou bem.


 


Anne que já havia percebido isso desde que ele falara a primeira palavra ficou calada, mas sentou mais no canto para Alvo sentar. Como o banco era pequeno, eles ficaram bem próximos.


 


-Você bebeu?-perguntou Anne, sentindo o cheiro de álcool em Alvo.


 


-Está tão evidente assim?


 


-Não sabia que você era de beber-disse Anne com tom de critica.


 


-Não sou. Acho que cai em uma brincadeira idiota dos meus primos-mentiu Alvo.


 


-Hummm.


 


-Não espero que você acredite.


 


-Não disse nada.


 


-Mas esse hummm...


 


-Pensei que você ficaria quieto.


 


-Não tem como com você por perto.


 


-O que quer dizer com isso?-perguntou Anne, olhando para Alvo.


 


-Você que provoca!-respondeu Alvo, olhando para Anne.


 


Eles estavam tão perto. Alvo devagar aproximou o rosto de Anne. Ela levantou-se rapidamente.


 


-Eu vou voltar-disse Anne se virando.


 


Anne sentiu uma mão no seu pulso e sua freqüência cardíaca aumentar.


 


-Ei, não adianta se fingir de ingênua que eu sei o que você quer. E hoje estou disposto a lhe dar-disse Alvo, puxando Anne de encontro a ele.


 


-Nã...-mas a voz morreu na garganta quando Alvo a beijou.


 


Anne: Sinto uma enxurrada de emoções tão intensa que me faz ficar desorientada. Ainda não acredito que Alvo Potter esteja me beijando. É, ainda não acredito! Ele me deixa sem fôlego.


Alvo: Sinto os meus lábios sobre os dela, possessivos. Mas ela parece que já está sem fôlego. Devagar me afasto.


-Nossa! Você não tem fôlego? Eu que bebi aqui-disse Alvo com um brilho diferente no olhar.


Anne tentou afastar-se, mas Alvo a manteve junto dela.


-Que tal tentarmos novamente?


-Não sei se é uma boa idéia-disse Anne, receosa.


-Assuma: você veio com esse vestido para eu poder olhar para você.


-Não tem nada demais no meu vestido-disse Anne, indignada.


-Não?-perguntou Alvo, deslizando a mão por toda a extensão da costa de Anne, e logo depois a beijou de novo.


Anne: Ele esmaga os lábios dele contra os meus, eu tento ser forte, mas eu não consigo. Eu me rendo a ele. Meus braços enlaçam o pescoço dele enquanto sinto uma das mãos dele apertando minha cintura com força, puxando-me para ele e a outra mão deslizando ávidas por minhas costas.


Alvo: Esmago meus lábios contra os lábios macios dela, eu tento não me descontrolar... mas me rendo a ela. Minhas mãos e braços criam força própria, deslizo uma mão pelas costas dela enquanto a outra eu tento mantê-la o máximo que posso junto de mim. Ela está com os braços dela no meu pescoço. Sinto-a estremecer nos meus braços.


Anne: Estremeço nos seus braços e sinto que é ali, naqueles braços que é meu lugar...


 


Música: From this moment on/Shania Twain


 


N/A (Viviane): Demorou, mas o capítulo está aqui para vocês. Espero que curtam. Espero que não demore tanto para postar novamente, mas a faculdade e o estágio ocupam grande parte do tempo, então entendam, por favor. Agora estou com folga, pois estou de férias da facul.


Cris: Obrigada pelo comentário. Os personagens estão explicados no capítulo a Árvore como pedido.


Carol Peeters: Amo sua fic-De volta para os seus braços, pena que você sumiu. Buá. Posta vai! Até eu postei. Personagens explicados no capítulo a Árvore.


Jacgil: Não sei quando você conseguirá ler este capítulo, pois está sem net. Demorou, mas está aqui (finalmente!).


Capítulo que escrevi sozinha, Lady L. sumiu.


Obrigada.


Bjs.


 

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