Estávamos no quarto ano. Era na aula de Herbologia com o professor Neville Longbottom, junto com a Sonserina.
Lá está ele, se exibindo como sempre. Patético.
E o pior é que sempre ele parecia tirar o dia para me atormentar. E ele sabe, não sei como mais sabe, que se ofendesse meu primo Alvo, eu o defenderia. Patético de novo.
- Ei, Potter! Conseguiu não ser engolido por uma planta carnívora gigante hoje?
- Melhor ser engolido por uma planta do que ser um garoto propaganda de água oxigenada – me meti na conversa.
- Quem pediu sua opinião, Weasley?
- Não preciso que peçam, sou independente.
- Chega Rose, não vale à pena – Alvo disse.
- Srta. Weasley e Sr. Malfoy, queiram por favor prestar atenção na aula e deixar discussões para mais tarde?
- Desculpe, professor.
Esse loiro me paga. Ele sabe também, que eu odeio quando um professor ou professora me chama a atenção. Patético mais uma vez.
Foi então que eu senti: uma coisa caiu no meu olho, com certeza é terra. Idiota e patético. Eu odeio esse Malfoy.
Mais ai eu percebo. Não foi ele que me atingiu. Começou uma guerra de areia entre alguns Grifinórios e Sonserinos, partidos de uma discussão de ego. Adivinha pra quem foi à culpa e detenção?
Claro, para Rose Weasley e Scorpius Malfoy. O professor Neville sabe que essas coisas de ego geralmente desencadeiam de mim e Malfoy, pois disputamos muito o lugar de melhor aluno. Nessas oras, não adianta nem argumentar. Da última vez que fizemos isso, cumprimos um mês de detenção, coisa que era de apenas três dias. Fazer o que, nem sempre a vida é justa. Patético mais uma vez.
