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14. O Príncipe Mestiço e a Menina


Fic: Darkest Passion, Sexy Love


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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CAPÍTULO QUATORZE





Eu tenho te observado à distância, mas a distância enxerga por trás do seu disfarce. Tudo o que quero de você é a sua dor. Eu quero te curar. Eu quero te salvar da escuridão. Dê para mim seus problemas, eu suportarei seu sofrimento. Coloque sobre mim seu fardo, eu beberei seu veneno letal. Por que eu deveria me importar se te machucarem? De algum modo importa mais para mim do que se estivessem machucando a mim. Salvar você, eu irei salvar você.”




Assim que Gina deixou a mesa da Grifinória, Hermione voltou à atenção novamente para um livro sobre Transfiguração Avançada. Mal tocava a comida e mal conseguia se concentrar na leitura. Ergueu os olhos para a mesa dos professores para, com um calafrio, constatar que Snape já havia deixado o local. Suspirando, cansada, verificou que a maioria dos estudantes já havia se retirado do Salão Principal. Oficialmente, já era “depois do jantar”.



Não tinha a menor vontade de encontrar o antigo professor de Poções novamente para aulas de duelo ou seja lá o que Snape estivesse planejando dessa vez, mas sabia que faltar não era uma opção. Além disso, por mais desgostosa que estivesse por ter aulas particulares com Severo Snape, aprender nunca era demais.



Como que para tornar seu humor ainda mais obscuro, assim que passou pelas portas do Salão Principal, praticamente tropeçou em Harry.



- Você já jantou? - perguntou ele, passando a mão pelos cabelos bagunçados. - Ah... pena, eu pensei que talvez... talvez pudéssemos comer juntos e conversar.



- Agora você quer conversar? - perguntou, claramente ofendida.



- Eu precisava ficar sozinho. - disse em tom de desculpas.



- Tudo o que eu queria era não ficar sozinha!



- Meu melhor amigo literalmente me expulsou da casa dele, Hermione!



- Ele não é só seu amigo. E eu fui expulsa também. Ele não está falando comigo também! - disparou, exasperada, deixando os livros caírem no chão.



- Me desculpe. - acrescentou Harry abaixando-se para ajudá-la.



- Escuta, Harry, - disse a garota arrumando desajeitadamente os livros em seus braços. - Não é uma boa hora.



- Você não acabou de dizer que precisava de mim?



- Exatamente, eu precisava. E você não estava lá. Nesse momento, tudo o que eu preciso é que você me deixe passar.



- O que você tem de tão importante para fazer agora de qualquer forma? - disse o garoto, irritado.
- No primeiro problema que apareceu, você me deu as costas. No primeiro! Todos os meus amigos se foram, e todos eles se foram por você. A Gina, o Rony e o meu amigo Harry também se foi. Agora você é apenas o meu ex-namorado.
- O que você está dizendo? Eu não sou seu ex nada!
- Essa não é uma decisão que cabe só a você.
- Ótimo.
A pequena discussão com Harry fora longa o suficiente para atrasar Hermione. Irritada, rumou para a sala de Feitiços ainda carregando os livros pois por conta do atrasado não poderia passar na torre da Grifinória antes. Ao chegar ao seu destino, suspirou pesadamente antes de bater na porta.
- Entre. - a voz de Snape soou tão fria quanto sempre.
- Boa noite, professor.



Snape estudou-a por um instante, possivelmente perguntando-se por que trazia consigo meia dúzia de livros grandes e desajeitados, julgando-a uma perfeita idiota.
- Aparentemente pontualidade não é uma de suas prioridades, senhorita. - começou ele. - Talvez se não estivesse preocupada em carregar uma dúzia de livros desnecessários apenas para parecer uma irritante sabe-tudo conseguisse chegar no horário.



Hermione abriu a boca para desculpar-se, mas fechou-a antes de pronunciar qualquer coisa. Não havia feito nada errado, não iria se desculpar. Além do mais, não pedira pra ter essas malditas aulas às escondidas.



- Devo me sentar? - perguntou, tentando controlar o tom.
-Não. - disse ele, seco. - Hoje vamos estudar Oclumência. Acredito que a senhorita saiba o que é Oclumência e a teoria básica, - continuou Snape como se estivesse profundamente entediado.



- Sim. Sim, senhor. - confirmou.



Apesar do intenso desconforto, Hermione não podia negar que Snape era realmente um excelente professor e, por incrível que pareça, sabia ser paciente e deixar seu sarcasmo de lado por alguns instantes, ainda que mínimos. Após mais da metade da seção, batidas na porta interromperam os exaustivos exercícios. Minerva McGonagall não pareceu notar a presença de Hermione quando o professor abriu a porta para ela. Em tom de urgência, a vice-diretora murmurou algumas palavras baixas para Snape e, antes de sair com ela, o homem avisou:
- Não se mova, não respire.
Permitindo-se, finalmente, uma quebra de tensão, Hermione sentou-se em uma das cadeiras vagas e jogou a cabeça para trás. Estava tão, tão cansada.
- Ranhoso.



O susto que levou com o sussurro foi tão grande que, imediatamente, colocou-se de pé e com varinha em mãos. Hermione sabia que não havia nada de perigoso na sala de aula, mas não conseguiu afastar o instinto de procurar pela origem do sussurro.
- Ranhoso.



E foi então que percebeu a bacia de pedra pela primeira vez. Hermione nunca tinha visto tal objeto ao vivo, mas rapidamente reconheceu a bacia como sendo uma Penseira. Ela só não sabia, no entanto, que as memórias poderiam vazar e formar sussurros do lado de fora do objeto. Espiou o conteúdo nem líquido e nem gasoso tento o cuidado de não chegar perto demais, mas foi em vão. Não tropeçara, não entrara propositalmente, nada, apenas mergulhara nas memórias de Severo Snape.
Em uma Hogwarts muito mais antiga, um casal de adolescentes contornava o lago de mãos dadas sob um gostoso sol primaveril. O menino usava uma gravata verde e prata e a garota uma dourada e vermelha. Ele tinha os olhos e cabelos num tom muito escuro e profundo, enquanto que ela possuía olhos de um verde exatamente igual o da gravata dele e cabelos de um fogo idêntico ao vermelho de sua própria gravata.

- Potter, não começa. – finalmente disse Lily, cansada.
- Eu não entendo, sabe... Como uma ruiva tão linda pode estar com um seboso como ele... - Seria por que ele é muito melhor do que você, James Potter? – ela falou – Vamos, Sevi
e.
- Ah, que bonitinho – disse o rapaz com amargura. – Então é assim que ela o chama ‘Sevie’ . Viu isso, Sirius?

- Hey Lils, - disse Sirius, descontraído. - por que você está com essa bichona?
Então Snape virou-se rapidamente, à varinha no ar, pronto para azarar os grifinórios, mas Lily entrou no meio.
- Por favor, não. - disse, calma.
- Eles merecem. - sibilou o rapaz.



- Severo, não. - insistiu.



Escondendo a frustração, Snape recuou.



- Você vai se esconder atrás de mulher, Ranhoso? - provocou Sirius. - Mas é mesmo uma bichona!



- Não responde. Por favor. - disse Lily.



- Sai de trás da minha ruiva, Snape!



Dessa vez, foi Lily quem reagiu. Virando-se com raiva, a garota exclamou:



- Você está vendo “Propriedade de Potter” na minha testa, Potter? Não, não está! Porque, na verdade, diz “Propriedade de Snape”!
- Então provem. - desafiou o grifinório. - Em um duelo.
Lily gargalhou descaradamente, mas Snape pareceu analisar a proposta.
- Quando seria?

- Você não pode estar falando sério! - protestou Lily, boquiaberta.
- Então, Ranhoso, vai aceitar?



- Severo, eles não valem à pena! - exlamou Lily. - Quebrar tantas regras! Pode ser perigoso!
- Por Merlim, mulher, não é um duelo de vida. - resmungou James.



- Cale a boca vo -



Mas Hermione não pôde assistir o resto da cena, fora puxada bruscamente de volta à realidade. Imaginando o que havia acontecido, encolheu-se e preparou-se para o que viria a seguir. Snape havia retornado.
- IGUALZINHA! IGUALZINHA! EU ACREDITEI EM VOCÊ! CHEGUEI A PENSAR QUE ERA DIFERENTE! MAS É CLARO, VOCÊ É REALMENTE A IDIOTA QUE EU SEMPRE ACHEI!



Ele parecia um louco, seus olhos saltavam à órbita e ele parecia realmente descontrolado e assustador. Snape gritava de tal forma que Hermione achou que pudesse acordar o castelo inteiro. Então, tomado de fúria, o homem bateu na penseira lançando-a no chão. Tamanha era sua violência que a bacia de pedra estilhaçou-se, como se fosse vidro.
Snape parecia realmente incontrolável, um Snape o qual não lembrava nem um pouco o frio e sarcástico Mestre de Poções. Ainda furioso, abaixou-se depressa e começou a recolher os cacos de vidro. Hermione não sabia o que fazer. O que estava ele fazendo recolhendo aqueles cacos, soltando fogo pelas ventas e berrando?
- EU ACHAVA QUE EXISTIA ALGO DE BOM EM VOCÊ! ACHEI QUE VOCÊ PUDESSE SER UMA EXCEÇÃO! MAS VEJO QUE É TÃO RUIM QUANTO EU IMAGINAVA! – ele berrava como louco. Os olhos negros, mas gentis, que Hermione notara no Snape adolescente agora possuíam um brilho de fúria, de ódio. - GAROTA ESTÚPIDA!
- Professor, sua mão! - chamou Hermione, desesperada.
- Mas eu fui idiota, não fui, Granger? Um tolo em achar que uma garotinha da sua idade poderia ser alguma coisa além de estúpida e falsa! – ele continuava a apertar os cacos na mão, o sangue escorria-lhe.
- PROFESSOR! – Hermione berrou, por fim, abaixou-se até ele, segurando-lhe a mão.
- NÃO TOQUE EM MIM, SUA MALDITA SAN...
- Não ouse! - esbravejou a garota.
Não gritara e nem se descontrolara, apenas comandara. O brilho grifinório queimando em seus olhos. Snape calou-se, sua expressão ficou indecifrável, olhava-a estranhamente, como ninguém jamais havia visto Severo Snape fazer. Era estranho, como se não tivesse entendido o que a garota havia dito.
Como Snape não parecia prestes a ter outro surto de fúria, Hermione ousou conjurar da enfermaria um vidrinho com um líquido marrom-ferrugem e gase. Limpou o ferimento e fez um curativo com faixa cirúrgica.
Em todo o processo, apenas magia foi usada e nenhum contato físico como Hermione tentara anteriormente. Ao finalizar, porém, envolveu a mão do homem com as suas duas vezes menores e mais delicadas.



Após alguns longos segundos segurando as mãos do professor, Hermione desapareceu com o material usado no curativo. Ainda trêmula, confusa e assustada, caminhou até a cadeira onde deixara sua mochila e livros, apanhou-os e foi em direção à saída. Antes de deixar a sala de feitiços, porém, puxou uma grande dose de coragem Grifinória e disse:
- Não tema a chama da vela da minha amizade, deixe-a ser a luz nesse teu mundo de escuridão.



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Comentários: 1

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Enviado por randomfairytail em 08/11/2011

... Como eu descrevo o que penso sobre isso? Melhor do que perfeito?

Nota: 5

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