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5. Descobertas de Hermione


Fic: Darkest Passion, Sexy Love


Fonte: 10 12 14 16 18 20
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 CAPÍTULO CINCO




"Acho que pensei que teria de mudar o mundo para fazê-lo me ver, para ser a única. Eu poderia ter fugido para sempre, mas quão longe eu chegaria sem lamentar seu amor?"


A noite estava fresca e uma leve brisa fazia as copas das árvores se agitarem suavemente. A escuridão também era intensa, apenas algumas poucas e fracas luzes saíam dos postes a iluminar a rua. Não havia nenhum som, exceto quando um gato passou miando para dentro de uma das casas. Havia uma comprida capa preta que se movia de acordo com o andar de seu dono e uma outra um pouco menor que fazia o mesmo. Desceram a pequena elevação da qual vinham e caminharam em silêncio até o outro lado da rua. O homem retirou a varinha das vestes e lançou-a no ar, fez alguns movimentos e murmurou algo. O portão afastou-se e a casa afundou na terra enquanto, ao fundo, outra aparecia silenciosamente. Entraram.


A sala era grande para o tamanho que a externa demonstrava. O verde dominante da decoração refletia nas chamas crepitantes da lareira e os detalhes prateados brilhavam no local pouco iluminado. O Elfo veio aos visitantes, cumprimentou-os com uma reverência e ofereceu-se para guardar as capas, ambas as vezes foi ignorado. A mulher passou empurrando o velho Elfo e sentou-se no sofá com uma expressão de tédio que só ela conseuia ter.


- Mestre... – cumprimentaram a figura que acabara de adentrar a sala com uma cobra gigante enrolada em seu pescoço.


- Quero a garota. - disse ele sem rodeios.


- Por que o senhor precisa dela?


- Ramon, querido, me lembre exatamente o ponto em que eu comecei a dar satisfações das minhas decisões a você.


- Desculpe-me, milorde. - acrescentou rapidamente.


- No entanto, eu não preciso dela. Eu quero ela.


- Milorde, - começou uma voz grave e magnética, nesse caso também com um leve tom de deboche. - Ela não serviria de nada. É uma garota como outra qualquer.


- Você está me decepcionando, minha querida. Tem passado tempo demais com ele. - apontou o homem parado ao canto da sala.


- Terei grandes problemas para convencê-la... - sua voz quase vacilou.


- Snape?


- Sim, milorde?


- Você poderia induzi-la a mim pelas aulas?


- Certo que sim. O que acha?


- Que dará trabalho e nenhum resultado. Ela é fraca! - resmungou a mulher novamente.


- Então nós a faremos forte, minha cara. - Voldemort sibilou.


[…]


Hermione estava em sua cama no dormitório. Observava o vento se intensificar lá fora. O dia estava ficando mais escuro, não tardaria para o sol sumir completamente e a noite cair. O frio se intensificava, com certeza o inverno estava a caminho e não viria fraco aquele ano. Como Hagrid dissera, o tempo estava mudando e havia sido assim da última vez também. Isso assustava Hermione. Ela estava lá tentando, mas não conseguia compreender seus sentimentos. De uma hora para a outra tudo havia virado de cabeça para baixo. De uma hora para a outra se via diante de um dilema, e isso mexia com sua vida. Não achava que era simplesmente a decisão de aceitar “dars uns beijo no Harry formalmente” ou não. Para ela, era algo que ia muito além. Que mexia até mesmo com seus pensamentos e objetivos, do passado e do futuro. Eram questões e mais questões em sua mente. 


Não era exatamente de uma hora para outra. Hermione sempre tivera muito carinho, afeição e preocupação com Harry, mas isso era normal, não era? Afinal eles eram melhores amigos! Tudo bem que até Cho Chang havia sentido ciúmes de Hermione, mas daí a haver um fundo de razão era um grande passo.


[***]


O sábado amanheceu com uma brisa fria que Gina achou que poderia atrapalhar o passeio a Hogsmeade, mas mesmo assim levantou animada. Andava se sentindo tão bem esses últimos dias! Não sabia o que era, mas sua energia andava ótima.


Colocou a calça e jaqueta jeans, calçou o tênis e fez seu rabo de cavalo. Olhou-se no espelho e encarou seu próprio olhar. Havia um certo brilho, um brilho bonito e diferente do brilho que vinha nos olhos de Gina “ultimamente”.


Desceu e encontrou Collin, Fran e Luna para irem direto a Hogsmeade, pois o sábado pedia por uma cerveja amanteigada.


***


- Anda logo, Melody! Destesto chegar atrasada.- disse Anny cansada de observar a amiga afinando um violão.


- Aparata oras!


- É impossível aparatar em Hogwarts e você sabe muito bem disso.


- Também não se pode sair dos terrenos, cabular aula, entrar em outros Salões Comunais sem convite e os garotos não podem ir aos dormitórios femininos e nós fazemos tudo isso!


- Você afina essa lá. Vamos logo.


- Tá bom, General.


Ao chegarem no vilarejo, dirigiram-se diretamente para a casa onde Anny tinha levado Gina semanas atrás. Um garoto extremamente normal - exceto por sua camiseta preta cheia de corpos mutilados, machados banhados de sangue e esqueletos tortos - as esperava lá.  


- Anny, Mel – Cumprimentou ele.


- Não me chama de Mel!


- Simpática como sempre.


- Obrigada, amor. – disse ela sarcástica.


- Thomas? - perguntou Anny.


- Virá com os outros. E a Lana também.


- A lorinha aguada que eles inventaram de por na banda. – explicou Melody revirando os olhos.


- A voz dela é linda. – O moço falou


- Eu analisarei a voz dela, Andre. Se for realmente tão linda assim não há por que discutir com a Melody. – disse Anny tranqüila.


- Oi gente! - exclamara uma garota recém-chegada ao grupo. Ela estava encaixando uma presilha de aranha na franja do cabelo roxo, que contrastava fortemente com sua blusa marrom. - Thomas não vem.


- Como assim Tuomas não vem? - perguntou Melody.


- Ele vai direto para lá. Parece que tinha que resolver um probema antes...


- Que problema? - estranhou Anny.


- E eu é que sei?


[***] 


- Harry, tá acontecendo algo que eu não sei?


Rony perguntou do nada e Harry engasgou. As pilhas de doces que estivera lutando para manter nos braços foi ao chão. Estavam na Dedosdemel.


- Não que eu saiba. - disse com um movimento de varinha parar alinhar os doces novamente.


- Você – Chomp – está – Chomp – Estranho. E a Hermione maluca –Chomp- Não que ela não fosse – Rony pegou outro doce da pequena montanha açucarada. – Mas agora está – Chomp – pior.


- Impressão sua.


- Oi gente. - viraram-se para encarar uma Luna sorridente, que estava acompanhada de Gina, Dino, Collin e Fran.


- Oi – disse Rony de má vontade.


- Olá – Harry falou tímido.


- Estamos indo ao 3 Vassouras. - anunciou Collin. - Vocês querem vir também?


- Não! - respondeu Rony.


- Pior pra você! - respondeu Gina roubando uma varinha de alcaçuz dos braços de Ron.


- Hey! - protestou o ruivo ao ver a irmã se afastar.


Gina parou do lado de fora da doceria para esperar suas amigas e namorado terminarem suas compras. Mordendo um pedaço de seu doce roubado, ela examinou a rua. Alunos da escola perambulavam para lá e para cá, e um quarteto muitíssimo esquisito fazia seu caminho entre eles. A ruiva estreitou seus olhos em direção a Anny Oleanders e sobresaltou-se quando sentiu uma mão quente penetrar o bolso frontal de seu jeans. Dino a abraçara por trás.


[…]


O pequeno grupo caminhou bastante até chegar em uma outra passagem no estilo da bruxa corcunda e saíram sob uma cama já dentro da Casa dos Gritos. Já havia duas pessoas esperando-os no local. Um rapaz de cabelos mais compridos e mais claros que os de Tuomas, mas jogados nas costas e não perfeitamente escorridos como os do outro, estava perto da cama. Ao saírem Melody jogou o rapaz na parede e sufocou-o num beijo agressivo.


- Bem, essa aqui é Lana. – André falou aproximando-se de uma bela garota.


Melody instantaneamente fechou a cara. A jovem moça tinha os olhos extremamente carregados em preto, batom vermelho-escuro, saia de tule bufante, coturno, uma blusa preta rasgada, várias pulseiras no braço e uma grande cruz Celta.


- Olá – Anny quase sorriu. Apertou a mão da garota. Melody aproximou-se da amiga e sussurou:  “Tá vendo como ela é Poser? Um puta frio e essa saia bufante, blusa rasgada de alcinha e decotada! Sem noção.” “Não implica com a garota, Melody.” - E então, tudo bem?


- Sim. Tudo bem. Nossa, você é tão linda! Onde comprou suas roupas?


- Ai me segura que eu vou matar um hoje – disse Melody afastando se para um canto e como quem diz que vai atender o celular.


- Eu mesma faço minhas roupas.


- E então, as mocinhas vão ficar discutindo moda ou vamos tocar?


- Thalles está certo. Vamos.


Anny saiu do quarto e encaminhou-se a um outro cômodo um pouco maior. Bateria, duas guitarras, baixo e um lindo piano antigo e empoeirado ocupavam a maior parte do quarto. O único objeto não musical era o sofá velho e rasgado.


- Vocês já aqueceram? – Anny perguntou sentando-se e “abrindo” o velho piano.


- Já – Thalles falou tomando sua posição em uma das guitarras enquanto Melody jogava-se no sofá.


- O que você já pegou?


- A gente já ensaiou todos os Covers e várias da banda também.


- Ok. Começa com a que você mais gosta.


- Ah, tá. Er, This is me for “forevermore”


Anny reconhecendo a canção passou a dedilhar o piano em acompanhamento da outra.


- Espera. – Parou de tocar. – Melody – chamou sem sequer olhar para trás.


- Nem vem.


- É necessário e você sabe. Como vamos ensaiar?


- Ué, mas o ensaio ainda não começou!


- Melody, você sabe muito bem que para o “teste” eu preciso de pelo menos o piano e a bateria. Eu só trabalho assim.


Melody bufou revoltada e num salto repentino levantou do sofá e caminhou em direção da bateria.


[...]


Hermione estava sozinha. Provavelmente a única na Torre da Grifinória. Preferira ficar e encarar um pouco de seus sentimentos e pensamentos a sair e fingir que estava tudo bem. Não tinha cabeça para diversão agora. A garota resolveu ir até o lago. Qualquer coisa seria melhor do que ficar naquele quarto naquele momento. Caminhava pensativa sem nem se dar conta do que acontecia em sua volta quando uma voz fria e muito conhecida a retirou de suas descobertas.


- Srta. Granger. 


- Oi... – disse distraída – Quero dizer, sim professor?


- Essa sala, por favor. – disse o professor voltando para dentro da sala.


Hermione assustou-se. Qual seria o motivo de em pleno dia de Hogsmeade, Snape a chamar em sala de aula? Seguiu-o receosa e parou encolhida em um canto enquanto Snape balançava a varinha e num movimento silencioso trancava a porta.


- O que houve, professor? Algum problema?


Foi ignorada.


Snape sentou-se à mesa do professor e levitou uma das cadeiras da sala postando-a em frente a sua. Não precisou ordenar para a menina saber que deveria acompanhá-lo. Hermione fez sua expressão mais diplomata e encarou o professor com firmeza, mas não disse nada.


O homem encarou-a de volta sem expressão.


- Eu quero sua ajuda. - disse, por fim.


E o queixo da garota caiu. Hermione poderia imaginar qualquer coisa no mundo, exceto seu professor Severo Snape pedindo sua ajuda. Não conseguia sequer falar alguma coisa. Tinha quase certeza que sua cara de espanto era tão grande que chegava a ser ridícula.


- Acredito, - e aqui sua voz adquiriu um leve tom de tédio. - Que a srta. saiba que Dumbledore tem tido sessões com Potter. – Hermione assentiu com a cabeça – Não pense que essa reunião é do mesmo tipo. São coisas completamente diferentes. - ele esperou um segundo antes de começar. - Estamos unindo forças, como bem sabe, para derrotar Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e Harry Potter é o centro dessas uniões.


- Ok. Mas onde é que eu entro nisso?


- À princípio em lugar algum. Mas teremos algum trabalho para fazer. Por enquanto é isso.


- Mas professor, eu queria saber se...


- Tenha uma boa tarde – disse Snape com um aceno de varinha e a porta abriu novamente.


Hermione saiu. Ela sabia que participaria na Guerra Bruxa, mas não que teria uma missão. E com o professor Severo Snape. Que ótimo! Mais dúvidas para sua cabeça! Onde será que Hermione entraria nessa história?


- Ah, e não comente isso com ninguém. NINGUÉM, srta. Granger.- acrescentou ele ao vê-la ir.


Não ter permissão para contar para ninguém aguçou o senso de preocupação de Hermione. Se Harry podia contar sobre Dumbledore, por que ela não iria poder contar sobre Snape? Será que Ron estava tendo reuniões secretas com algum membro da Ordem também?


[...]


- Nem pensar. – declarou Anny Oleanders.


- Mas por quê? - perguntou Andre, afoito.


- Oras, ela é apenas mais uma garota escondida debaixo de roupas e maquiagem preta dizendo ser Dark. E é esse tipo de pessoa que temos que afastar da banda.


- Mas ela canta tão bem!


- Olha, ela não tem formação e nem se preocupa em ter. Não é assim, você vem canta toca ou sei lá o que e pronto. Você tem de estudar, de se esforçar. E você viu, ela fez um ano de canto e já se acha cantora liríca. Nem pensar.


- É isso aí! Fora! - comemorou Melody.


- E se vocês querem saber, os dois têm motivos pessoais com essa garota.


- Hã? - os dois amigos exclamaram juntos.


- É isso aí. – Anny finalmente parou de andar. – Andre, tá escrito na sua cara que você está a fim dela. E Melody, é lógico que você está com ciúme do Thalles.


- Ah, claro. Ciúme daquilo! Com toda a certeza...


[...]


Hermione acordou bem disposta. Seu pequeno recolhimento havia feito-lhe bem. Estava certa do que queria, ainda um pouco nervosa e insegura, é verdade, mas havia decidido deixar-se encarar os acontecimentos uma vez na vida. Havia pensado muito sobre tudo o que estava sentindo, ainda estava confusa, mas o “pior” já havia acontecido mesmo. De nada adiantaria fugir da situação para sempre.


Levantou-se e se vestiu. Agora um friozinho na barriga começava querer dominá-la e suas dúvidas começavam querer voltar a explodir em sua mente.


-Não. – disse forte para si mesma – Preciso disso.


A morena desceu e foi esperar pelos garotos aos portões. Tão logo eles apareceram, ela olhou para Harry significativamente, enquanto Ron começava a tagarelar sobre o passeio. Foi extremamente fácil fazer Harry saber do encontro que planejara para eles através de mensagens subliminares durante o jantar no Salão Principal, por isso assim que ela terminara de comer sua sobremesa, seguiu para o dormitório masculino.


Poucos minutos depois Harry entrou desacompanhado.


- Oi – disse ele sem jeito.


- Olá.


- Passou bem o dia?


- Ah sim, foi muito bom. – Por que diabos ela estava começando a tremer na base? – E Hogsmeade?


- Também foi legal.


Um completo e agoniante silêncio se seguiu até que Hermione decidiu que não poderia agüentar mais um segundo daquilo.


- Harry


- Sim?


- Eu... eu passei esse tempo pensando. Harry, você tem certeza? Você realmente está gostando de mim? Quero dizer, você não está brincando? 


- Por quê?


- Amigos não se beijam, Harry.


- Certo. - disse ele passando a mão pelos cabelos bagunçados. - Então talvez possamos ser mais do que isso...


- Eu tenho medo.


- Medo de quê? - ele estranhou.


- As coisas podem fugir ao nosso controle.


- Mione, - ele falou tomando o rosto dela em suas mãos. - Não é como se fosse algo absurdo. Nos conhecemos há anos!


- E fomos amigos esse tempo todo... o que mudou agora?


- Nós crescemos. - ele deu de ombros.


- O que isso significa?


- Não estou dizendo para nos casarmos. - disse ele simplesmente. - Por que não simplesmente deixamos as coisas fluírem? Sem pressão... sem estragar nossa amizade... deixando acontecer. A não ser que você não esteja gostando dessa aproximação. - acrescentou rapidamente.


- Eu ainda tenho medo. - confessou mordendo o lábio.


- Você não confia em mim?


- Confio.


- Então por que esse medo todo?


- Porque eu posso te amar e você não.


Harry sentiu algo quente e ao mesmo tempo vazio tomar seu peito. Era um tipo de calor gostoso que doía estranhamente. Ele puxou delicadamente o rosto dela para ainda mais perto dele e olhou-a nos olhos profundamente.


- Eu já te amo...


- Não quis dizer como amigo...


- …Shh... Não me interrompe... Eu já te amo. E além disso, quem você amaria que não te amaria de volta?


Hermione pôde ver toda a sinceridade que jorrava daquele intenso olhar de esmeralda, e não conseguiu arrumar mais desculpas instantâneas para evitar aquilo. Não conseguiu e não quis, aliás. Não precisou fazer nada para que o moreno entreabrisse os lábios e desse fim na distância entre as bocas deles.


- Eu sinto o que estou dizendo. Eu quero ficar com você. Eu poderia sofrer tanto quanto você te amando e não sendo correspondido, e é um risco que eu estou disposto a enfrentar, é um risco que vale a pena correr. – murmurou assim que os lábios separaram-se.


- Acho que pensei que tinha que mudar o mundo pra fazer você me ver.




[...]




Após dois tempos de Feitiços, Gina conversava animada com Fran e Collin na mesa da Grifinória. O almoço estava incrivelmente mais gostoso naquele dia. Gina comentava alguma coisa engraçada sobre a aula da manhã quando avistou Anny Oleanders adentrar o local acompanhada de um amigo dela da Sonserina.


- Acho que já está na hora de começar – disse ela divertida.


- Afinal, Gina Weasley, o que é que você vai fazer? – Lauren perguntou.


- Ai gente, relaxa! Nada de especial. Só mostrar a essa garota que ela não é a única do mundo ué. Desafiá-la um pouquinho, oras. Brincar um pouquinho não faz mal pra ninguém!


- Ihh, já tou até vendo. Vai pegar no pé dela na primeira oportunidade. – disse Fran ainda em tom de brincadeira – Ai Gina, mas é a Oleanders! Ela é foda! Por que você quer mexer logo com ela?


- Justamente pra mostrar pra ela que ela não é tão foda assim!




[...]


 


- Aconteceu alguma coisa? Você não apareceu sábado e nem ontem. –Anny e Tuomas acabavam de se sentar na mesa da Sonserina.


- Nada demais. Sábado tive alguns problemas e ontem precisei sair.


- Eu posso saber que problemas foram esses? – Anny servia seu prato.


- Nada com muita importância, mas só podia ser resolvido no sábado.


- Ah, sei – disse a garota ligeiramente desconfiada.


- Srta. Oleanders.


- Me acompanhe, por favor. O diretor quer lhe ver.




Anny seguiu McGonagall até a gárgula que se afastou logo abrindo espaço para a escada. A porta estava entreaberta, Anny entrou pedindo licença.



- Oh, srta. Oleanders! Que prazer em vê-la! – Dumbledore estava ali com sua grande simpatia e seu costumeiro sorriso cordial.


- Professor. – Anny cumprimentou.


- Como foram suas férias, minha cara?


- Boas. E as suas?


- Eu infelizmente não pude tirar grandes férias, mas fui passear um pouco pela África. Fiz um Tour Trouxa maravilhoso pela Savana. Totalmente recomendável. Sente-se. – disse o diretor – Bem, srta. Oleanders, creio que a srta tenha uma excelente explicação pra as faltas nas detenções.


- Na verdade, professor, não.


- Anny, eu gosto muito de você e você sabe disso, mas eu não posso te dar qualquer assistência adicional. E você sabe que é um milagre que ainda esteja aqui. Dentro do conselho e das regras você deveria estar expulsa sem qualquer possibilidade de volta. – disse o diretor sério – Embora, eu achasse que merecia um prêmio, quase uma ordem de Merlim por isso. – disse ele sorrindo. Anny havia realmente aprontado muito com Umbridge. Seria suficiente para expulsar qualquer aluno da escola mesmo com a paciência de Dumbledore.


- Eu prometo que voltarei a freqüentar as detenções.


- Estou certo que sim. – Dumbledore fitou-a por cima dos oclinhos de meia lua. – Mas veja, tenho uma carta para você. – Dumbledore estendeu um envelope marrom. – Por acidente sua coruja veio parar aqui há alguns minutos, ou talvez seja tão inteligente que soube que estaria aqui. – Anny pôde ver o nome Noelle luma caligrafia fina e forte – Abra mais tarde. E agora me conte, alguma novidade? Como andam as coisas com a banda?



[...]


O tempo passou e Gina já estava de volta ao dormitório, mas não conseguia dormir. Revirava de um lado para outro, mas o sono não parecia querer chegar. Levantou-se com cuidado para não despertar as colegas e vestiu parte do uniforme, blusa, saia e a capa já que fazia um pouco de frio e saiu da Torre. Mas antes, é claro, ouviu fortes reclamações de uma Mulher Gorda muito sonolenta. Gina andava sem rumo, sem direção. Não tinha uma gota de sono e nada para fazer. Bem, tinha três rolos de pergaminho para entregar dali dois dias, mas não era bem isso que queria fazer. Então caminhou sem rumo até ouvir fortes passos. Virou-se assustada, mas era apenas uma morena a qual Gina sempre via. Ei, espera, era a aquela morena! Gina sorriu marota.


[...]


Já se passara pelo menos quatro horas desde que Anny havia ido conversar com Dumbledore. Eles realmente se entendiam, a garota realmente gostava de seu diretor. Mas aquela coruja que havia recebido não havia agradado-a nem um pouco. Detestava falar com Noelle na escola, detestava ter de receber e enviar cartas para ela. Estava completamente irritada por ter recebido e pelo que estava escrito que passava com o envelope nas mãos pelo corredor até que viu alguém parado ali perto, mas nem se interessou em ver quem era.


- Oleanders! – uma garota decidida a chamou. Anny virou-se.


- Olá – disse ela.


- O que leva aí? Cuidado. Sua cartinha pode rasgar.


- Melhor.


- Hum, o que foi? Ele é feio?


- Ora, ruiva, não enche.


- Que foi? Muito romântica pra você?


- Isso não é uma carta de amor, está bem? E além do mais não é da sua conta. Passar bem.


- Já sei, a srta. Rainha de Hogwarts está apaixonada e não quer que ninguém saiba! Que meigo! Será que realmente tem alguém bom o suficiente pra você, Oleanders?


- Se você quer saber, acho que não. Mas não diria isso à ninguém sabe, pode ser constrangedor e humilhante.


- Você realmente pensa que é tudo, não é?


- Enganada novamente, ruiva.


- Pára de me chamar de ruiva! Eu tenho nome!


- Humm, Julie? Rachel? Karin? Emily? – Anny fingiu-se de pensativa.


- Srta. Weasley e você sabe. Não se faça de engraçadinha.


- Tem alguém aqui se estressando? – disse Anny divertida – Ok, criança. Não precisa chorar, te chamo de srta. Weasley.


- Você se acha muito madura, não é?


- Talvez – Anny falou quase no ouvido de Gina.


- Eu não tenho medo de você, Oleanders. – Era verdade. Gina não tremia na base ou morria de medo e de inveja quando Anny chegava perto, mesmo que fosse tão perto assim.


- Nossa, quanta coragem! - debochou.


- Ah, cala a boca.


Pronto. Gina tinha perdido o foco, pois Anny Oleanders conseguia tirá-la do sério.


- Não mexa com fogo, garota – a morena deu dois passos largos e Gina recuou, mas elas ficaram muito próximas. - Ou você pode se queimar.


Anny e Gina estam muito próximas e as mensagens subliminares femininas eram evidentes. As duas sabiam que não estavam tendo uma conversa pacifíca, sentiam a respiração ligeiramente acelerada uma da outra e tinham certeza de uma coisa: As duas pareciam não poder mais suportar uma a outra, pareciam prestes a iniciar uma briga física. Era óbvio, Gina acertaria um feitiço bem no meio da testa da outra e esta responderia perfeitamente à altura... mas de repente... mas...

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Comentários: 2

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Enviado por randomfairytail em 04/10/2011

Mas a Melody é mimada mesmo, ein...

Estou ansiosa para saber sobre mais detalhes da Hermione com o Snape.

Ah... assistência adicional, é? Ai, imaginando o que ela aprontou com a Dolores... aquela idiota ¬¬'

"Não mexa com fogo, garota. Ou você pode se queimar".

Ficou realmente perfeita esta última parte. Espero que continue assim, Bells.

Nota: 1

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Enviado por randomfairytail em 04/10/2011

"A sala era grande para o tamanho que a externa demonstrava. O verde dominante da decoração refletia nas chamas crepitantes da lareira e os detalhes prateados brilhavam no local pouco iluminado. O Elfo veio aos visitantes, cumprimentou-os com uma reverência e ofereceu-se para guardar as capas, ambas as vezes foi ignorado. A mulher passou empurrando o velho Elfo e sentou-se no sofá com uma expressão de tédio que só ela conseuia ter."

Adorei essa parte da expressão de ódio. Você é maravilhosa para narrar certas coisas, e melhor ainda para outras.

Nota: 1

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