Capítulo 5
Snape dormia profundamente, estava quente e confortável onde se encontrava, acordou e estranhou que ainda estivesse escuro. A anos ele acordava sempre a mesma hora, não importava que horas fosse se deitar para dormir, ele sempre se levantava as seis da manhã, e nunca precisou de um despertador.
Olhou à volta, era tudo escuro, ele estava totalmente em baixo das cobertas. - Mas que horas seriam? – Pensou. - Devia ser cedo, talvez ele devesse tentar dormir de novo... Não. Estava totalmente desperto. Desistiu e resolveu levantar.
Era estranho, quando ele tentava levantar sentia uma pressão... Parecia estar... Preso à cama? E sentia o corpo estranho... Como se ele todo inchasse. Achou que devia estar doente.
De repente tudo se iluminou, a luz da manhã entrou gloriosa em seus olhos. Fracassadamente ele tentou levantar uma das mãos para tapar os olhos, mas não conseguiu, olhou para o quarto e notou que estava dormindo no meio da cama, e que tudo parecia maior do que o normal. Por quê?
Uma risada retumbante cortou o silêncio. Era uma risada sarcástica que ele bem conhecia. Sua risada sarcástica... Bem... Só podia ser o príncipe, que possuía a voz igual a dele.
- E ai, já sacou ou eu vou ter que ter o prazer de te contar tio, ou melhor... Hoje eu sou o tio. – Disse o Príncipe atrevido.
Snape teve vontade de vomitar. – Não é possível!!! – ele pensou - Tentou se mexer novamente. ERA UM PESADELO E TINHA QUE ACORDAR!!! Tentou olhar para o próprio corpo, e com pesar constatou: Ele estava em seu pênis, ele era o príncipe.
- Não – Ele negou para si mesmo. - Ainda devia estar dormindo! - Pensou em se beliscar, então percebeu que não era sonho, quando tentou levantar o braço percebeu que ele não tinha um braço para levantar!!!
Ficou com muita raiva, sentiu-se capaz de explodir, olhou para seu rosto, este o olhava com um sorriso debochado. Era um sorriso de triunfo! Um irritante e pedante sorriso irônico! E pela primeira vez em sua vida, ele pode provar um pouquinho do veneno de suas expressões desdenhosas.
O Prince cortou novamente o silêncio e disse:
- Está por dentro cara? Já entrou de ‘cabeça’ na idéia? HaHaHa – Ele gargalhou com as próprias ironias. - Você hoje vai saber como é ser eu. Terá um maravilhoso dia de pinto! E não se preocupe, terá de mim um tratamento V.I.P.! – O Prince disse animado chutando o resto de coberta da cama e se levantando em um pulo.
Snape começou a tremer, ficou apavorado, será que ele seria para sempre um pênis? Será que teria que viver assim para sempre???
-Escute seu cretino, seja lá como você tenha feito isso, desfaça! É uma ordem! Volte para o seu lugar e me devolva meu corpo, agora! – Snape não sabia o que tinha acontecido, não entendia como eles haviam trocado de lugar, só tinha uma certeza: Tudo aquilo só podia ser obra daquele maldito cacete!!!
O príncipe começou a rir e disse: – Calma meu velho, o dia esta só começando. E para o seu governo, eu não tive nada haver com isso. Foi a lua. Hoje é o ultimo dia da lua crescente. E nesse dia maravilhoso, eu, a parte melhor de você, mandarei no jogo e você esta reduzido a minha existência secundaria. Essas são as regras do jogo!
Neste momento o Príncipe pegou a varinha de forma displicente. Severo, de sua nova posição abaixo do umbigo disse com raiva:
- Largue isso seu estúpido! Ou vai se arrepender!!!
- HaHaHa! – E quem vai me impedir? – O Prince perguntou irônico.
- Você não sabe como usar mágica! Vai fazer bobagem e vai se arrepender! – Snape respondeu odiando... odiando... Odiando à ele mesmo horas!
- Ai, ai, ai... Você está me saindo mais lerdo do que eu pensava Sev. É claro que sei magia! Esqueceu que eu sou parte de você?
- NÃO! Você é um maldito peru tagarela! Que se aproveitou do meu sono para tomar meu lugar! Mas assim que eu descobrir como você fez isso, eu vou trocar de lugar! E você pode ter certeza que quando isso acontecer você estará perdido! Eu pegarei a Granger! E você sumirá para sempre!
- Eu sei que você não tem orelhas, mas sei que você pode me ouvir Sev... Então preste atenção agora: EU NÃO FIZ NADA. FOI A LUA QUE PROPICIOU NOSSA TROCA!
Severo ficou parado e depois e uns minutos perguntou: – E isso durara quanto tempo?
- Oho pinto curioso! – disse o Prince divertido. – Eu não precisava te responder... Mas vou, só por que você é meu camarada... Bom... É uma pena, mas será apenas por hoje. No virar da noite você volta para o seu lugar. – O Prince explicou. Severo sentiu um misto de alivio e medo, pois mesmo sabendo que no dia seguinte estaria em seu posto novamente, não sabia o que o Prince poderia fazer ‘hoje’.
- Bom... Mas não vamos pensar nisso agora. – O Prince retirou Severo de suas divagações. - Temos um dia inteiro para aproveitar.... Vamos curtir – ele disse diabolicamente. Acenou com a varinha e uma musica instrumental pesada surgiu no ambiente...
Aquilo era... Será? Rock trouxa? - Snape ficou mais preocupado ainda. O que seria essa diversão que seu príncipe queria dizer? Coisa boa não podia.
- O que você pretende fazer? – Severo perguntou - Lembre-se é da minha vida que você está falando, da minha reputação!!!
O príncipe começou a rir e falou descontraído:
– Calma Seve... Eu não vou fazer nada para lhe envergonhar... Não muito – o Príncipe respondeu.
Severo sentiu um frio na espinha, isso é, se ele tivesse uma espinha. Era obvio que seja lá o que o pinto fizesse, ele ia se envergonhar.
- Olha Seve, eu só vou me divertir um pouco... Viver a vida... Fique na sua ta? – O Prince sabia que aquele dia seria sua glória, e que sua existência dependia de como agiria neste único dia do mês em que estaria no poder. Tinha que afastar aquela Grifinoriazinha do inferno para sempre! Assim, teria garantido sua existência.
- Snape sentiu algo estranho. Sabia de alguma forma que o Prince estava tramando. Teve vontade de gritar, mas se conteve e falou:
– Vamos fazer um acordo, eu não o atrapalho no seu dia e você não faz nada que eu possa me arrepender depois!
O príncipe olhou para Severo e disse safadamente:
- Como você está nervozinho... - pegou o pinto (quer dizer... o Sev! *autoras confusas* ) e começou a massageá-lo, mexer a pele, subir e descer a mão, masturbar-se...
Snape começou a sentir a sensação e ficar estranhamente feliz. Era tão bom... Queria entregar-se... Era como nas vezes que ele sucumbira à maldição impérius... mas logo que percebeu o que estava acontecendo e teve vontade de xingar, mas o Príncipe parou e falou:
– Está certo, se você ficar calado, eu coopero com sua vida.
- Severo sentiu um alivio, mas ao mesmo tempo ficou pensado se podia confiar no príncipe.
Assustaram-se. Alguém batia impiedosamente. Ambos olharam para a porta quando as batidas cruéis aumentaram desesperadas.
Snape pensou em pegar a varinha para abrir a porta, mas lembrou de sua condição e falou:
– Vamos Príncipe! Abra a porta antes que ela venha a baixo!
– Quer que eu abra assim, com você para fora? Ou você vai entrar para dentro do pijama? – Disse o Prince ordinário. Snape ficou constrangido e entrou para a calça. O príncipe abriu a porta com um aceno de varinha.
Quem entrou foi um muito afoito Dumbledore. O velho estava com um olhar apavorado e já foi logo falando – Severo! Meu irmão acabou de me mandar uma coruja me contado um detalhe que tinha se esquecido sobre sua condição, ele me avisou que nessa lua poderia acontecer de você...
- EI! Cale a boca. Não gosto dessa balburdia logo de manhã - O príncipe interrompeu mal educado. E continuou: - E me chame de Prince, velho, que eu não gosto de você! E é mais respeitoso comigo. – Ele completou com soberba.
Dumbledore esbugalhou os olhos. O que ele temia que acontecesse já tinha acontecido. O diretor parou um instante e falou:
– Seu atrevido, deixe-me falar com Severo!
O príncipe desabou a rir. – Velho tarado! Quer ter um encontro com meu bilau eim? To vendo tudo. Essa coisa de confiança subiu tua cabeça...
Dumbledore chegou a pegar a varinha (a dele! não o príncipe *autoras rindo feito loucas*) para azarar o insolente, mas desistiu pensando na integridade física de Severo, contendo o ímpeto ele falou:
– Não seja pervertido seu insolente! Eu só quero falar com Severo, ponha-o para fora.
O Príncipe riu desdenhoso e foi abrindo a calça em quanto dava uma reboladinha e assoviava uma musiquinha de striptisse. Dumbledore bufou e olhou para o teto pensado, ate aonde iria aquela palhaçada. Severo saiu murcho para fora, ele estava humilhado, ter que falar com Dumbledore na forma de pinto, ele achava, era a coisa mais degradante que já tinha passado na vida... (depois de ter os dois integrantes machos do trio ternura em suas bolas é claro).
- Severo como você está? – Disse Dumbledore consternado - Calma meu filho, isso vai durar apenas um dia...
Severo levantou aos poucos, olhou Dumbledore e falou:
– É, eu sei, esse nojento ai de cima já me contou – Dumbledore ficou morto de pena do amigo, mas não queria estar no lugar dele nem por uma viajem a fabrica de caramelos de limão.
– Prince, acho melhor você ficar nos aposentos de Severo nesse do dia, eu darei um jeito nas aulas e no resto. Tire o dia para descansar. – Dumbledore falou.
O Prince colocou as duas mãos na cintura, e pondo o pinto para frente com ar ameaçador falou:
- Nem fodendo eu fico aqui nesse quarto, eu vou aproveitar o meu tempo, DA MELHOR MANEIA POSSIVEL – frisou bem as ultimas palavras, falando-as lentamente.
Dumbledore se sentiu acuado. Fora a postura do Prince, ainda tinha a preocupação com o que ele poderia fazer...
– Prince, você não vai aprontar nada, eu não vou permitir!
- Quem é você, velho barbudo, para em impedir? Eu vou fazer o que eu quiser – O Prince falou indignado e ameaçador.
Severo ouvindo falou:
– E nosso acordo?
O Prince respondeu:
– Sim eu sei... Nada que você possa se arrepender, pode deixar, eu não vou matar ninguém, só vou me divertir.
Dumbledore pensou em perguntar mais do acordo, mas desistiu ao achar que ouviria outro comentário degradante do príncipe, e para ele já bastava. Iria deixar as coisas como estavam e ver no que ia dar. No máximo ia ter de estuporar Severo e esperar o dia passar para reanimá-lo. Saiu do quarto pisando duro e foi tomar café pensando: “Seja o que Merlin quiser”.
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Prince saiu do quarto na hora de dar a primeira aula do dia, Severo avisou a ele para não saísse do programa, que era só escrever a poção no quadro deixar todo mundo fazer a poção, e ao final, que ele só teria que pegar as amostras. Prince debochou dele dizendo que tinha vinte anos que ele ouvia-o dar aulas de poções e que sabia de cor como fazer. Severo calou-se e viu o seu pinto tomar conta da aula do primeiro ano da sonserina.
A poção que Severo tinha preparado para ser dada era a morto vivo. Mas como era de se espera, se assustou ao ver que o Príncipe estava passando uma outra. A poção que o príncipe passara e explicara, era uma que não estava no programa, uma que ele havia desenvolvido no tempo de comensal para poder facilitar suas descobertas como agente duplo. Ela se chamava ‘Vinium Veritas’, e era basicamente uma poção que transformava qualquer bebida normal, em uma bebida alcoólica fortíssima, mas sem alterar gosto. Ele usava para fazer as pessoas falarem mais do que deviam, pois como resultado do porre que ficavam seus alvos, ele podia extrair mais informações, afinal, bêbado sempre fala demais.
Severo ficou pensando no que o Prince pretendia com isso. O fim da aula chegou e o Príncipe escreveu algo no quadro que causou um tremendo alvoroço na sala. Snape ficou curioso. Não podia ser nada de bom... Mas não tinha como descobrir, e sabia que mesmo que perguntasse não seria informado.
As aulas antes do almoço foram uma tortura. O Príncipe também deu aulas para a turma do sétimo ano da Corvinal, e para o primeiro ano da Lufa-Lufa... Ao menos, as aulas dessas turmas, o Príncipe havia seguido o programa. Porém, fazia piadas, e distribuía alguns pontos para as alunas gostosas da Corvinal.
Em fim, com alívio, Severo viu a hora do almoço chegar. Aparentemente Severo julgou que tudo tinha ido mais ou menos bem. Quanto a aula da sonserina, ele pensava que de todas as poções sórdidas que o Príncipe poderia ter ensinado, essa era a menos pior, estava ate aliviado.
Ele não sabia por que estavam demorando tanto para chegar ao grande salão para o almoço. O príncipe parecia estar enrolando para chegar... Quando eles chegaram à porta do salão, Severo ouviu um burburinho vindo da mesa dos professores. Eram umas vozes arrastadas como de bêbados, e algumas exaltadas.
Ele logo percebeu o que estava acontecendo: Os Sonserinos, estimulados pelo Príncipe, tinham batizado o suco de abóbora dos professores com a poção que o Prince havia ensinado. Eles estavam todos de porre. Era o fim, os professores de Hogwarts de porre, o que as pessoas não iriam dizer? E quem ia acreditar que foi armação?
Severo se enfezou e resolveu falar:
– Príncipe, o que você acha que está fazendo? Isso vai gerar conseqüências! Você está descumprindo nosso trato!
O príncipe não se abalou e falou calmamente:
– Não estou não, você disse que ficaria quieto se eu não fizesse nada que pudesse comprometer a SUA vida, e eu não fiz. Isso aqui no máximo vai gerar uma grande ressaca nesse bando de babacas.
Snape teve vontade de socar o príncipe, se ele tivesse braços com certeza o faria, mas em sua atual situação não permitia nada mais do que reclamar. Era triste ser um pinto.
No salão principal a coisa estava fora de controle. Os alunos olhavam tudo sem entender. A confusão estava institucionalizada.
Minerva estava sentada no colo de Dumbledore, ela ria alto do professor Flitwick que dançava sobre a mesa ou som de Rúbeo Hagrid que cantava uma musica de bar inglesa.
A professora Sibila, mais bêbada do que seu Xares geralmente à deixava, gritava a todos que previa que o dia seria ótimo e que todos iriam se divertir muito! Quanto mais alto ela gritava, mas a professora Hook chorava dizendo que ninguém no mundo a entendia. A professora Sinistra acabava de deitar o rosto sobre a mesa e pegara no sono.
O Príncipe via tudo com ‘gozo’, ele tinha que se conter para não gargalhar da cara de todo mundo, era a coisa mais engraçada que ele já tinha visto.
Hermione, Ron e Harry estavam olhando para tudo sem entender, eles não podiam conceber que seus professores tivessem tomado um porre por vontade própria, isso só poderia ter sido armação de ‘alguém’, olharam para a mesa dos Sonserinos: Todos riam soltos do que estava acontecendo. O Trio soube ai, que eles deveriam ter algo haver com o acontecimento.
Hermione resolveu ver como Snape estava... Mas para sua surpresa, ele ainda não estava na mesa. Ela olhou à volta e viu o mestre entrando com um grande sorriso, gingando o corpo por baixo da capa farfalhante e estalando os dedos como se estivesse ouvindo uma musica em quanto andava. Era certo que aquele não era um comportamento normal.
Ela o havia procurado para saber se ele também estava mancomunado com o ocorrido. Observou-o chegar à mesa, e em seguida viu o homem que antes sempre austero, se dobrava de rir com alguma coisa que Sibila estava falando. Concluiu com isso, que ele também deveria estar bêbado, pois o professor nunca agiria daquela forma em sã consciência. Teve pena dos Sonserinos, pois se tinha feito algo para Snape, quando este voltasse a si, daria a eles um corretivo pior que a morte, pior ate do que a expulsão de Hogwarts.
A jovem ainda olhava para a mesa quando viu o professor Dumbledore dar um enorme beijo na boca da McGonagall. Teve uma sensação estranha, lembrou-se do selinho que trocara com o professor Snape e sentiu um arrepio, olhou para ele e notou que ele a olhava de modo estranho, como se ela fosse sua próxima presa, como se ela não perdesse por esperar. Teve vontade de correr e trancar-se na torre de Grifinoria ate o fim dos tempos, mas algo dentro dela pedia que ela esperasse para ver no que aquele olhar ia dar.
O príncipe tinha planos para Hermione, ele a olhava no salão e pensava em como resolver de vez a situação do Severo, ele tinha que afastar a menina dele de qualquer forma, ela tinha que ficar com tanto medo dele que só de vê-lo iria sair correndo, fugindo para debaixo da saia de Dumbledore, que ele sabia, não queria que a jovem se deitasse com Severo.
Ficara a semana toda pensado num plano, e agora, que ele estava no comando iria resolver tudo do seu jeito, iria asustar a garota de vez – Ele pensou malevolamente.
Resolveu prestar a atenção quando a Grifinoria saísse do almoço. Entre risos e piadas que contava aos professores que estavam bêbados à mesa, ele a observava. Viu quando ela saiu deixando os dois colegas bobocas bolando um plano para trazer os professores bêbados de volta à razão.
Seguiu-a. Percebeu que ela tomara o rumo do lago. Caminhou discretamente, tentando não ser percebido. Estava quase a alcançando. Viu quando ela parou e sentou-se em uma pedra na beiradinha do lago. Andou silenciosamente, era uma presa fácil alí sozinha na beira do lago, com todo aquele tumulto no salão principal. Ele observou quando ela largou um livro do lado e tirou os sapatos e os meiões do uniforme. Estava agora descalça com os pés na água, chutava de mancinho criando ondinhas suaves sobre a superfície.
Severo dentro da calça estava imaginando o que o príncipe estava fazendo, ele não fazia idéia do que estava por vir.
O príncipe se aproximou por traz da garota, e de uma vez passou a mão pela cintura de Hermione e a levantou nos braços.
A moça levou um susto e quando deu por si já estava virada e encarava o Prince a poucos centímetros de seu rosto.
Severo sentiu um esbarrão, parecia que um corpo havia se chocado contra do dele, mas não sabia o que estava acontecendo.
Hermione sentiu uma falta de ar... Sentir o corpo de seu professor assim tão perto, era mais estimulante que só lembrar do selinho que havia dado. Suas pernas bambearam, e ela teve que se apoiar contra o corpo do homem para não cair no chão.
O príncipe se assustou com a reação dela, achou que se tentasse pega-la de surpresa ela iria gritar e tentar se desvencilhar dele, e não se derreter toda em seus braços! Percebeu então que teria que pegar mais pesado. Começou a passar a mão pelas costas da jovem, massageando e subindo até bem próximo a nuca. Olhou para ver o resultado e ela parecia mais entregue do que nunca.
Severo sentiu algo estranho acontecendo com ele, seu corpo de pinto estava ficando inchado, ele estava tendo uma ereção, imaginou, por tanto, que o corpo que se chocou contra ele deveria ser uma mulher. Além disso, sentia calor... Um calor na alma... Algo quente e satisfatório.
Hermione achou que jamais em toda sua vida já estivera tão excitada, ela estava molhada e tonta, nunca imaginou que seu professor, o frio e distante mestre de poções, teria um mão tão devastadoramente sensual e nem que ele podia toca-la de uma forma tão avassaladora.
O príncipe não sabia o que fazer, ele não tinha previsto nada disso, de certa forma sentia-se feliz com a reação da moça, mas não era isso que pretendia. O que queria era expurgá-la, e não seduzi-la! Mas devia continuar com o plano, iria ate o fim e conseguiria assusta-la!
Enfiou o rosto no pescoço de Hermione e cheirou seus cabelos, não é que a garota tinha um cheiro gostoso? Sentiu algo morno em seu peito, e um formigamento em seu pênis, ele estava ficando excitado com tudo aquilo.
Tudo novo para ele, a sensação de se excitar por inteiro, de sentir-se arrepiado da ponta dos dedos dos pés até a nuca, de desejar um contato maior que entrar apenas dentro de uma mulher. Ele queria tocá-la, ele tentou se conter, mas começou a beijar a pele do pescoço da moça, ele provou-a, chupou-a, e a beijou.
Hermione jogou a cabeça para traz, oferecendo o pescoço para dar mais espaço a exploração do príncipe.
As mãos do homem começaram a buscar os seios da jovem, ele os tocou e apertou, experimentando os mamilos dela rijos em suas palmas. Sentiu os quadris dela se movimentarem de encontro a ele, forçando-se e esfregando-se contra seu pênis, que já estava completamente duro.
Snape, em sua posição, sentia-se maravilhado... Era uma sensação deliciosa... Mas de certa forma, temia pelo que estava por vir... Sentia que conhecia, mesmo sem podido ver, quem era a mulher que estava com o Prince, que conhecia o cheiro e o calor do corpo que se esfregava despudoradamente contra ele (uma grande e perceptível ereção). Mas não. Não podia ser. Ele recusava-se a acreditar que fosse ‘ELA’.
Hermione sentia o prazer verter, e o sentir-lo duro contra o meio de suas pernas ela resfolegou e falou em um suspiro:
– Professor Snape!
Dentro da calça, Severo reconheceu a voz, o Príncipe estava agarrando a ‘sua’ Hermione! Ele sentiu algo entranho. Algo que ele nunca tinha sentido antes em toda sua vida. Era uma raiva, uma gana de morte. Sentia como se algo que fosse dele estivesse sendo retirado de sua vida. Hermione era para ele e não para o príncipe! Quem deveria estar abraçando-a era ele, por um instante parou e pensou no que era aquilo que estava sentindo, mas a raiva era tanta que não podia raciocinar direito.
Hermione segurou o rosto do professor em suas mãos, fixou os olhos nos dele e o beijou. Não um selinho, mas um beijo quente e profundo. O príncipe nunca tinha beijado uma mulher, ele se assustou um pouco quando sentiu a língua da jovem tentando invadir sua boca. Ele correspondeu ao beijo, passou os braços com mais força em volta da moça. Seus lábios se entrelaçaram, um calor intenso tomou conta de seu corpo todo.
Severo sentiu a mudança do clima e ficou mais furioso, ele não sabia de onde vinha tanta raiva, mas ao mesmo tempo sentia a necessidade maravilhosa de que o maldito Prince continuasse. Queria... Queria... Merlin... Queria estar dentro de Hermione!
Príncipe começou a ficar com medo, ele pensado que assustaria a garota sendo tão abusado, mas pelo visto ela não se assustava fácil. Ele achou que se tentasse seduzi-la ela iria fugir dele, mas pelo contraria ela o estava devorando! Seu coração disparou, ele não tinha intenção de levá-la para a cama. Na verdade, era exatamente isso que ele queria evitar que Severo fizesse. Resolveu que tinha que sair dali antes que ele mesmo se condenasse. Tinha que dar o fora nela, falar algo sujo para ofendê-la e afasta-la! Ele precisava de um tapa na cara urgente! Preparou-se e soltou a perola:
- Você é uma putinha mesmo, uma cadela no cio, foi só eu encoxar que você se abriu toda para mim. – Pronto, ele tinha dito, agora ela iria se afastar dele de vez!
Severo, dentro da calça, sentiu um ímpeto de gritar e contar de uma vez tudo que estava acontecendo para Hermione. Quem sabe ela se apiedasse dele e cooperasse se entregando por uma vez a ele. Mas o que ele não suportaria era vê-la magoada por aquele Prince do inferno! Mas antes que pudesse tomar coragem para falar, um gemido foi ouvido:
- Uhhhmmm - Hermione ouviu tudo que lhe foi dito e sentiu um arrepio de tesão percorrer seu corpo, ela estava gostando daquele tratamento informal, nunca imaginara que palavrões poderiam excita-la, mas estava vendo que eles tinham efeitos poderosos sobre sua libido. Levantou a mão como se fosse dar um tapa no professor. O príncipe comemorou a possibilidade, no entanto, ao invés de socá-lo ela passou os dedos sobre os lábios dele, penetrando a ponta do indicador, e depois levou aos seus próprios chupando o dedo numa cena que fez o príncipe sentir arrepios por todo o corpo.
Não era possível! Mas que garota atirada! Ele finalmente se deu por vencido. Afastou-se dela, e sem a menor explicação, deu meia vota e saiu correndo feito diabo que foge da cruz.
Hermione olhou abobalhada o homem de negro correndo para longe dela como se sua vida dependesse daquilo. Supôs que o mestre fugira, pois ela era uma aluna, e ele um professor... E que, portanto, já haviam ido longe de mais.
O Príncipe alcançou afoito as portas de entrada do castelo, e correu para as masmorras, para seu quarto. Chegando, foi para o banheiro e com um feitiço encheu a banheira de água e gelo. Aquele negócio de ter corpo era muito complicado! Era muito mais fácil ser um pinto.
Severo não sabia bem o que tinha acontecido, mas, ao sentir a água gelada retraindo-o, ele teve certeza de que o plano de seu príncipe havia dado errado. Em seu intimo sentiu um misto de raiva e vitória, pois a reação de Hermione foi reveladora para ele. Agora ele sabia que ela seria sua, com príncipe atrapalhando ou não ela estaria na sua cama brevemente.
Ele ainda não sabia o que lhe causara tanta raiva no momento que o príncipe estava tocando a garota. Ele teria muito o que pensar até entender tudo, mas não naquele momento. Afinal, ainda teria uma existência como peru até a meia noite. E até lá, o príncipe poderia aprontar muito mais.
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(Sabrina) – E ai Sophy? Que achou do capítulo?
(Sophia) - Pfffffff! *tentando segurar a risada* HAHahahahahaha! Vcs são doidas!
(Samanta)- Kara, eu não conseguia parar de rir! Serião. Nem consegui por muita coisa no meio... Já tava super dupper chocante quando vc me mandou!!! Maior engraçado! E aqueles professores bêbados? Auhauhauh Bem a cara do Hagrid ficar entoando canções de bar!Auhauhauha.
(Sabrina)- E você Sperrow? O que achou? Foi assim que você imaginou quando me deu a idéia da troca de papéis entre o Sev e o Peru???
(Sperrow)- Na verdade eu havia imaginado algo mais devasso... Mas tah bom assim *torcendo o nariz* .
(Sabrina)- Affe... Tah bom então...*carinha triste*
(Samanta)- Oxi! Eu achei que a Sabry pegou pesado... Principalmente com o beijo da Minerva e do Dumbledore! XD
(Sperrow)- Podia ser pior...*olhar maligno*
(Sabrina)- Ah é? Então espera só! Ainda tem muita coisa pra acontecer até a noite! Vai esperando! Ehehehehehe
(Samanta)- Affe... *com medo* Se isso foi só a entrada, eu nem quero saber como vai ser o prato principal!
(Sophia)- Isso quer dizer que vocês ainda vão complicar um ‘pouco’ mais a vida do Sevye?
(Sabrina)- Claaaaro! Achou que ficaria só nisso é?
(Sophia)- Hmnnn... Desde que o Sevye se de bem no final...*olhar sacana*
(Sabrina)- Não se preocupa. Essa fic já tah toda planejada. E venhamos e convenhamos. Todas nos somos fãs do Sevuxo, nunca que colocaríamos ele numa furada...*cara de quem não pensou no duplo sentido*
(TODOS RINDO A DOIDADO) – TCHAUUUUUU!
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