Descrição: Entrei na mansão fria e escura. Seguia em silêncio os passos do homem à minha frente. Eles demoraram muito tempo para confiar em mim, mas a minha referência era boa. O nome Malfoy ainda causava medo e respeito em muitos bruxos.
Andei em silêncio. Apesar da morte de Voldermort, muitos bruxos surgiram causando o terror. Mortes e torturas eram noticiadas a todo momento. Vários países da Europa estavam à caça desses grupos. Só que eles estavam bem preparados e organizados. Quando comecei a fazer parte desses novos revoltosos suecos percebi que o Lorde estava muito atrasado quanto às suas estratégias.
Era possível apenas ouvir os sons de nossos passos. Chegamos a uma grande porta de madeira. O bruxo parou e abriu a porta para que eu passasse. A Irmandade ficaria satisfeita pelo meu progresso. Não consegui comunicar nada aos meus aliados já que o pedido para visitar a mansão havia sido feito instantes antes. Estava afastado deles, por opção. Ocasionalmente, no entanto, mandava informações. Não deixei de ser quem era apenas por ter decidido agir de outra forma...
Entrei no ambiente iluminado por grandes janelas. Ainda era dia, mas dentro de algumas horas tudo ficaria escuro. Era uma sala ampla. Percebi que fiquei sozinho e comecei a estudar o ambiente. Olhei as paredes a partir da esquerda e fui ao poucos virando minha cabeça. Até que encontrei uma pessoa sentada. Estava de costas para mim e pareceu não ter percebido minha presença. Soube quem era a mulher no mesmo instante. A mulher misteriosa do “chefe”. Aproximei-me para cumprimentar e meus passos me denunciaram. Ela levantou-se virando para mim. Apesar dos cabelos lisos, loiros e compridos eu reconheci aqueles olhos castanhos. Antes que pudesse me segurar eu murmurei:
- Granger? – ela olhou-me com atenção. Estudava-me com cuidado. Não se lembrava de mim. A voz dela fez-se presente:
- Desculpe, senhor. Acho que se confundiu. Sou a senhora Johnson e não conheço nenhuma Granger.
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